Sabe o que faz o trekking, a escala e o carnaval ficarem ainda melhor? Uma boa trilha sonora! Nós escolhemos uma playlist super especial, que vai te dar um gás extra para as aventuras e todos os desafios do feriado. Pegue a mochila e aumente o som! 😉
Se ganhássemos uma moeda a cada vez que nos perguntam as diferenças entre Thermoball e Pluma de Ganso, estaríamos escrevendo este post diretamente de um iglu de vidro na Islândia, de cara com as auroras boreais do país gelado. Sério, diariamente aventureiros nos enviam suas dúvidas e pensamos que já passou da hora de escrever sobre esses dois materiais que são responsáveis pelo isolamento térmico e pelo conforto de suas expedições.
Para uma contextualização rápida, Thermoball é uma tecnologia de aquecimento sintético que equivale ao aquecimento de plumas de ganso 600 fill down. É claro que essa comparação é aplicada apenas a situações em que ambos os isolamentos térmicos são usados na mesma quantidade. Para entender melhor o que isso significa, temos que explicar como as plumas de ganso são classificadas. Os números disponíveis nas mangas de jaquetas em pluma são relativos à densidade deste material e à sua qualidade. Quanto maior o número, mais leves são as plumas e melhor é a capacidade de armazenar ar, o que, consequentemente, significa maior isolamento. Desta forma, quanto mais alto for o número, melhor é a qualidade das plumas usadas em seu preenchimento. Se fôssemos comparar Thermoball e Plumas apenas baseado no número, aí sim, a equivalência dos 600 fill down seria aplicada. No entanto, para determinar o potencial térmico de uma jaqueta outros fatores precisam ser levados em consideração. A quantidade de plumas ou material sintético usado no preenchimento, o tipo de tecido que envolve a jaqueta, entre outas coisas. Mas, vamos continuar em nosso comparativo.
Para climas oscilantes
Apesar das duas possuírem revestimento em DWR, um produto que garante certa resistência à água, elas não são impermeáveis. Os dois modelos, porém, te mantém protegido de garoas finas e pequenas quantidades de neve, mas para climas oscilantes ou chuvosos, é sempre indicado uma camada de impermeável acima do aquecimento escolhido. Porém, se o destino conta com água ou chuva, a indicação, neste caso, é a Thermoball, isso porque o isolamento mantém boa parte de suas propriedades de aquecimento, enquanto as plumas, quando molhadas, vão fazer você sentir um baita frio.
Thermoball x Pluma
Matéria-Prima
Um dos pontos mais debatidos sobre o material de aquecimento, é sua origem animal. Enquanto a Thermoball é um isolamento sintético de fibras (ou seja, não possui nenhuma origem animal), as plumas são provenientes dos gansos. Mas calma! Nenhum animal é maltratado durante este procedimento – nós garantimos! Existe um método de em que aproveitamos as trocas naturais das plumas dos animais. Nós explicamos isso certinho neste link aqui. Existe, inclusive, uma certificação internacional – extremamente rigorosa – chamada R.D.S. que inspeciona os cuidados que essas fazendas possuem durante todo o processo – e a The North Face possui essa certificação.
Ocasião de Uso
Resumindo – e finalizando -, a Thermoball pode ser usada em dias frios, tanto em cidades que nevam, na montanha, como nos dias frios de São Paulo, por exemplo. As plumas são excelentes isolantes térmicos e por possuírem vários níveis de densidade e capacidade térmica, podem ser usadas até mesmo em locais com climas extremos. Independente de qual seja a escolha, lembre-se que o segredo para ficar sempre aquecido, mesmo quando o frio for severo, é sempre usar camadas de proteção. Clique aqui para entender melhor como escolher as camadas de aquecimento de um jeito simples e eficiente.
E aí? Conseguiu identificar qual atende melhor às suas necessidades?
Localizada na fronteira entre os estados de Nevada e Califórnia, Heavenly é uma das diversas estações de ski que ficam às margens do Lake Tahoe. O destino, que é considerado um dos mais românticos do planeta, tem seu cenário composto por águas límpidas e montanhas cobertas de árvores como principal atrativo. Se você procurava por um lugar que fosse o pano de fundo perfeito para sua viagem a dois, Heavenly é a escolha perfeita. Mas não se deixe enganar: o lugar oferece muito mais do que uma viagem romântica.
Além de ser um ótimo lugar para aproveitar as temperaturas, que vão de -4ºC a 4ºC entre dezembro e março, Heavenly também é um destino e tanto para os esquiadores e para quem procura por baladas e cassinos. Por estar situada em dois estados e com legislações distintas, Heavenly é praticamente um lugar “dois em um”. O lado da Califórnia tem foco nas atividades diurnas e, durante a noite, oferece programas mais lights, como pubs e restaurantes (são mais de 100 opções!) que fecham cedo, afinal, o dia começa cedo para quem tem o esqui e snowboard como foco. Este lado tem um visual mais bucólico, com vilarejos e residências construídas com pedra e madeira, o que reforça a característica romântica do destino.
Já o lado de Nevada tem a programação noturna como principal característica. Cassinos e baladas 24hrs são os principais programas oferecidos aos turistas que escolhem o lado da badalação como destino. A arquitetura também muda: o cenário romântico e rústico dá lugar a grandes construções, como prédios e cassinos. É a opção perfeita para uma viagem com amigos.
Quer colocar Heavenly na sua lista de próximas viagens? Então conte com o pessoal do Point da Neve para organizar sua viagem e com a The North Face, para não passar frio. 😉
Com um passo após o outro é possível ir longe! É preciso ter paciência, pois o caminho é longo. É preciso ter resistência, pois o caminho exige. É preciso ser sincero com você mesmo, pois o caminho é verdadeiro! A cada dia uma nova sensação, a cada dia uma nova experiência!
Essa semana fui tomada de um sentimento que atraia a minha consciência a permanecer em estado introspectivo, sabia que havia muita coisa diferente, mas não conseguia identificar o quê. O cenário foi propício, pois estávamos cruzando a Galícia, uma região de camponeses e florestas, uma paisagem paradisíaca, a terra mágica!
No primeiro dia em Galícia, consegui realizar um desejo que buscava durante todo caminho: ver uma cegonha! Nunca havia visto um pássaro desses e, durante o caminho de Santiago, pude ver seus ninhos. Mas como são aves migratórias, já tinham mudado para uma região mais quente, fugindo do inverno.
Assim, caminhando diariamente por um mês, com uma média de 30 a 40 km por dia, já cansada e exausta, pensando em minha casa, minha cama, meu banheiro e morrendo de saudades do Muffin, nosso cachorro, de repente visualizei um totem que marcava a trilha e a distância do caminho, apontando que faltavam apenas 10 km para chegar em Santiago de Compostela! Mesmo sabendo que eu iria além de Santiago, fui tomada por um duelo de sentimentos que mal podia identificar. Fazia 30 dias que caminhava em direção a Santiago, e agora faltavam apenas 10 km J. Ao mesmo tempo em que queria correr, meu corpo pedia para andar devagar. Sentia uma euforia e uma serenidade, vontade de gritar, mas também ouvir o silêncio, pular, abraçar e falar com a minha mãe!
E foi nesse duelo que cheguei a Santiago de Compostela, lugar que para muitos é o fim, mas para nós apenas mais uma passagem.
Agora nos resta apenas mais uma semana de percurso. Estamos na reta final! Hora de nos mantermos persistentes e na contagem regressiva. Em 4 dias chegaremos a Finisterra!
Ânimo!
–
A #SuaAventura é uma série que convida aventureiros a compartilharem, com a gente, suas últimas expedições. Quer contar a sua aventura pra gente? Então mande um email para social@thenorthface.com.br ?
Buen Camiño. Essa frase soa como um mantra dito por todas as pessoas que cruzam a nossa caminhada e que, com o coração cheio de alegria, nos desejam um bom caminho! Naturalmente, ao ouvir esse dizer, nos motivamos a dar mais um passo, mesmo quando estamos exaustos, já no fim do dia!
Foi assim, passo a passo, que chegamos a Puente La Reina, uma cidade da província e comunidade autônoma de Navarra com apenas 2.300 habitantes e onde convergem as duas rotas principais do Caminho Francês de Santiago de Compostela (dos que veem desde St. Jean – ou desde Roncesvalles – e daqueles que vêm desde Jaca/Somport, unificando o caminho Navarro e o Aragonês). O traçado da cidade foi se desenvolvendo em função do Caminho, já que as construções foram erguidas ao longo das rotas seguidas pelos peregrinos. A cidade recebe o nome de Puente la Reina por causa da ponte românica construída sobre o rio Arga a pedido da rainha Doña Mayor, esposa do rei Sancho El Mayor. A ponte, localizada na saída da cidade e passagem obrigatória dos peregrinos, que até hoje mantém a tradição de atravessá-la descalços, possui 110 metros de comprimento, sete arcos e cinco pilares, que antigamente guardavam imagens de santos de devoção popular. Um lugar ideal para um ásana, não acham?
Após cruzar a ponte, concluímos nossa primeira etapa (o caminho Aragonês) e logo demos início ao caminho Francês! Teoricamente era um caminho mais fácil, pois a cada 5 km, em média, encontrávamos um povoado (e conseguíamos parar tomar um café). Porém, o tempo mudou, o céu azul que nos acompanhava pelo caminho Aragonês foi tomado por uma nebulosa cinzenta que nos permitia ver apenas dez metros à frente e tivemos uma dura semana.
Enfrentamos chuva forte por dois dias de Estella até Navarrete e, além da chuva, fazia muito frio, o que nos colocou em hipótese de hipotermia. Caminhamos de Viana até Logroño com medo de congelarmos, mas foi em Logroño que me bateu a capacidade de Íshwara Pranidhana (auto entrega). Não podia mais resistir à situação, então me entreguei de corpo e alma à chuva, ao vento e ao caminho. Senti que naquele momento não havia mais o que fazer, apenas caminhar até Navarrete!
Ao sentir que me entregava àquele momento, o sorriso surgiu em meus lábios e o que eu mais temia passou a ser meu prazer e motivação. Passei a curtir e desfrutar do ambiente. Passávamos por um lindo parque, um belo rio de águas verdes, onde me dei conta que naquelas condições naturais, o ser humano parecia não poder estar presente.
Naquelas condições extremas, senti que éramos apenas eu, Vagner e a fauna local do parque, que nos saudava com os sons dos patos na água, esquilos correndo em busca de abrigo ou apenas brincando na chuva, além de outras aves que pareciam nos mostrar o caminho! E fomos assim, até chegar ao albergue, em Navarrete, onde pude secar as roupas e tomar um banho quente!
A chuva foi só uma prévia do que estava por vir! Em dois dias estávamos caminhando 43km em baixo de neve. Acordamos às seis da manhã e começamos nossa rota meia hora depois. Assim seguimos por doze horas a fio de dura caminhada! O dia totalmente nublado, frio e com neve até nossas canelas. Pra mim foi incrível. Era a primeira vez que sentia a neve em meu corpo. Parecia uma criança em um parque de diversão e caminhei com toda motivação em meu coração até me cansar e, quando cansei, respirei fundo e fui até o fim!
Quando já não podíamos mais, eu e o Vagner passamos a vocalizar o mantra OM (conhecido como o som do universo) e coincidentemente algo incrível aconteceu. Nos últimos minutos do dia (frio, cinza e com nevasca) o sol brilhou no céu e deu espaço a um sorriso em nossos lábios!
Concluímos nossa segunda semana pelo Caminho de Santiago. Já percorremos 500 km e estamos na metade do caminho!
A sensação é viver exatamente um dia após o outro, um passo após o outro, e entre altos e baixos caminhamos juntos em direção ao oeste!
Que cada palavra dita inspire você a despertar o desejo por aventuras, a vontade de descobrir até onde consegue ir!
–
A #SuaAventura é uma série que convida aventureiros a compartilharem, com a gente, suas últimas expedições. Quer contar a sua aventura pra gente? Então mande um email para social@thenorthface.com.br ?
Tentamos não começar esse post com uma frase batida, mas não teve como: filho de peixe, peixinho é. Neste caso, filha de Gustavo Ziller, apaixonada por escalada e por aventura é. Iara Ziller tem 13 anos e uma rotina de estudos e vida social como qualquer adolescente, mas com uma diferença da maioria dos jovens: seus dias são divididos, também, com a escalada. Com duas medalhas de dois importantes campeonatos disputados, Iara se vê a cada dia mais apaixonada pela modalidade e é um dos nomes para a gente acompanhar e ficar de olho. Para inspirar os aventureiros mais novos, batemos um papo com a aventureira que contou um pouquinho da sua rotina e de como tudo começou. Confira! 🙂
CÓDIGO UNLOCK GAME –> GUZDLL202
Quando foi que você começou a se interessar pela escalada?
Meu interesse pela escalada sempre existiu. Apesar de não praticar o esporte no começo, sempre pesquisei sobre e admirei as pessoas que escalavam. Quando eu assistia vídeos e olhava fotos de pessoas no alto de pedras com aquela paisagem maravilhosa, apesar de nem escalar ainda, eu já sentia a adrenalina deles. Até o dia em que minha prima me levou pela primeira vez pra escalar. Me lembro direitinho: estava na casa dela escalando portas e paredes até que ela disse que me levaria para escalar de verdade. Não acreditei! Assim que entrei na Rokaz (a academia de escalada onde treino) e vi aquelas paredes enormes, cordas penduradas e colchões espalhados por debaixo de todos os lugares, me senti em outro mundo. Nesse dia eu percebi que essa minha admiração nunca acabaria.
Quando foi que você se descobriu realmente apaixonada pela modalidade?
Meu primeiro dia de escalada me marcou. Nunca vou esquecer, subindo nas paredes e as dores no corpo do dia seguinte. Mas a ficha realmente caiu quando fui minha primeira vez na pedra. Escutar os passarinhos gorjeando e a vista de quando você chega no alto da pedra é algo que me deixou maravilhada.
Você teve medo na sua primeira escalada? Como foi?
Minha primeira tentativa não foi muito como esperava. Em minha mente era muito fácil, igual a subir uma escada, até segurar em uma agarra e nem conseguir levantar. Olhar para o chão apenas dois metros acima dele já me apavorou. Fiquei parada lá em cima criando coragem e tentando me convencer de que quando soltasse da parede a corda me impediria de cair no chão. Depois de um tempo, acabei me acostumando com a ideia de me soltar da parede, mas de qualquer forma, preciso admitir que no Boulder não consigo pular. Todos me falam que não há menor problema pois têm colchões, mas do mesmo jeito continuo descendo da parede para não ter que pular.
Com você concilia seus treinos com seus estudos?
A escalada não me atrapalha e nem me impede de fazer nada, nem mesmo estudar. Eu sempre procuro escalar de noite e três vezes por semana. Meu horário de aula é na parte da manhã, então, minha rotina é simples. Nas segundas, quartas e sextas feiras vou a aula, volto para casa faço minhas lições e depois fico com o tempo livre, quanto anoitece vou para Rokaz e passo mais duas horas escalando, volto pra casa tomo meu banho e vou dormir. Nas terças e quintas feiras tenho aula até mais tarde, então chego em casa bem cansada, assim que chego faço minhas coisas e quando está quase anoitecendo estudo. Dessa forma consigo conciliar meus estudos e a escalada de forma tranquila e saudável.
–
Além do bate-papo, pedimos para a Iara uma indicação de playlist para dar aquele gás em seu treino. Quer saber o que a escaladora escuta? Então aumenta o volume e solta o play!
E para acompanhar os próximos treinos da Iaiá, é só segui-la no Instagram @iara.ziller 😉
Considerado o paraíso dos amantes de esportes outdoor, Whistler está localizado nas montanhas costeiras do Canadá e a apenas duas horas (de carro) de Vancouver. Com um cenário incrível, composto por montanhas, vilarejos e estações de esqui, o destino é ideal para quem quer aventura, já que ele oferece diferentes opções de atividades para quem quer mais movimento em suas férias.
A temperatura média, de dezembro a março, é de -3ºC a 3º C, o que é ideal quando falamos sobre a maior área esquiável da América do Norte. Para os amantes dos esportes de inverno, conhecer as montanhas Whistler e Blackcomb é essencial, já que elas são interligadas pelo famoso teleférico Peak 2 Peak, detentor de recordes como “o teleférico mais longo do mundo (sem suporte!)” e o mais alto, com mais de 436 metros da superfície.
Mais que um centro de esqui
Coração do resort, a Whistler Village é perfeita para quem quer mais que uma “cidade de esqui”. De um lado, você encontra uma pitoresca vila montanhosa e, do outro, a Meca cultural internacional dos esportes de neve. Na baixa temporada, a cidade agrega cerca de 10 mil habitantes, porém, na alta temporada, o número aumenta exponencialmente, afinal, é preciso um time de peso para atender cerca de 2 milhões de turistas que visitam o vilarejo anualmente.
Além disso, a cidade possui uma ótima estrutura de hotéis, restaurantes (de todos os estilos e para todos os orçamentos), bares, casas noturnas e uma excelente escola de neve para crianças, ou seja, Whistler é um destino super democrático e oferece uma viagem incrível tanto para a família que quer curtir o inverno do hemisfério norte, quanto para o grupo de amigos que procura por diversão e boas baladas.
PARA CURTIR COM A FAMÍLIA:
Que tal curtir um show de acrobacia, malabarismo com fogo, dança e, é claro, muito esqui e snowboard? O Fire & Ice Show rola todos os domingos, durante à noite, e é um evento imperdível para a família.
PARA BADALAR:
Que tal curtir uma balada “ao pé” da montanha? O “Merlins Bar” é uma ótima opção para quem quer festa, mas sem dispensar drinks incríveis e hambúrgueres deliciosos. Além do ambiente ser bem legal, sempre rola música ao vivo, o que é perfeito para quem quer (ainda mais) animação na viagem.
PARA COMER:
Com uma decoração mais simples e rústica, mas com pratos que vão te conquistar, o Splitz Grill é uma ótima opção para quem quer comer bem e sem gastar muito. O filé grelhado com queijo e salada e o hambúrguer vegetariano são os destaques da casa.
O segundo destino do nosso Fantástico Guia da Neve, produzido em parceria com a galera do Point da Neve, fica no coração dos Alpes. Valmorel é um vilarejo encantador, localizado no “Grand Domaine”, região entre França, Itália e Suíça. Entre 1250 a 2.550 metros de altitude, as pistas possuem mais de 150 km de extensão e estão equipadas com 315 parques de neve, 85 pistas de esqui, dentre elas 8 pretas e double-blacks, 17 vermelhas, 22 verdes, 38 azuis e inúmeras paisagens maravilhosas entre uma montanha e outra.
O vilarejo e as pistas se abrem em dezembro e, até março, a temperatura varia entre -5°C a 4°C. Para quem adora uma aventura, é possível chegar e sair esquiando do hotel, que oferece mais de trinta atividades diferentes, tornando-o ideal para viagens em família. Além disso, Valmorel é um vilarejo charmoso, que conta com um Village Club Med, onde existem monitores para cuidar de crianças a partir de 4 meses, até adolescentes de 17 anos.
Para quem quer ir além do après-ski, a pequena cidade de Moutiers, que serve como acesso para quem vai de TGV (trem rápido que sai de Paris), também oferece diversas atrações, como restaurantes, bistrôs, lojinhas de souvenires e danceterias.
ANOTAÍ: Distância das principais cidades até Valmorel:
Chamberry, França: 86 km
Lyons, França: 192 km
Paris, França: 656km
Genebra, Suíça: 172 km
ONDE COMER
Le Petit Prince:é o final perfeito para um dia de muito esqui! O restaurante é aconchegante e serve fondue!
La Tabledu Berger: típico restaurante francês, perfeito para ir a dois com a família. Experimente a sopa francesa de cebola e o Raclette.
Bora fazer as malas? 😉
O caminho de Santiago de Compostela tem atraído cada vez mais pessoas que buscam um momento diferente na vida! Alguns vão para o caminho atrás de aventura, muitos pela religião, outros pela história e diversas pessoas para um encontro íntimo e profundo consigo mesmas, momento para autoconhecimento!
Não sei bem o porquê, mas sei que estou aqui, caminhando rumo a Finisterra (o fim da terra). Há muitos e muitos anos os peregrinos diziam “estou indo para o oeste“, os celtas percorriam quilômetros para chegar onde acreditavam ser o fim do Mundo! E agora, após milhares de pessoas cruzarem essa estrada, chegou minha vez de deixar a minha pegada pelo Caminho.
Existem diversas formas de fazer o caminho: a pé, de bicicleta e a cavalo são as mais realizadas, sendo a pé o mais comum. E existem diversas rotas que levam a Santiago de Compostela. O Caminho Francês é o mais tradicional. Eu e meu parceiro Vagner Levy escolhemos o Caminho Aragonês, que cruza os Pirineus da França a Espanha, por 165km, até encontrar o Caminho Francês, no município espanhol de Puente la Reina, por onde seguiremos. Mas vamos para além de Santiago de Compostela, vamos para o fim da terra, Finisterra!!!
Entramos no Caminho por Somport (uma linda cidade na França, que divide os Pirineus com a Espanha). Em Somport podíamos ver a neve muito de perto, mas mesmo assim fazia uma dia lindo de sol e céu azul (um motorista do ônibus que faz diariamente esse percurso comentou que nunca viu um dia tão lindo!). Ficamos animados ao percorrer a região dos Pirineus. Meus pensamentos eram tomados por uma motivação interna “é necessário manter o entusiasmo do primeiro até o último dia“, enquanto Vagner, já experiente no caminho pensava o quão intenso será o sofrimento inicial que nos fortalecerá para o caminho!
Pois bem, não fui muito longe com meu pensamento positivo. Em pouco menos de 10 km para chegar a Jaca, cidade onde dormiríamos, meu corpo já estava arrebatado pela dor, minha mente tomada pelo sofrimento e minhas pernas negando-se a dar qualquer passo que fosse! Foi quando me dei conta que eu sou uma Yoginí (praticante e adepta a filosofia Hindu – Yoga). Lembrei-me que muitas vezes chego a esse estado executando ásanas (posições do Yoga que usamos para educar o corpo) e quando o corpo já não responde mais aos desejos mentais, usamos exercícios para ativar o campo energético e colocamos em prática Tapas (conceito ético do Yoga que diz que o Yogi deve exercer o esforço sobre si mesmo/ auto superação). Foi então que comecei a executar dois exercícios: o Ujjaí Pranayama (exercício respiratório do yoga) e Uddhyana Bandha (estímulo muscular que ativa o plexo solar). Devo ter feito isso durante cinco minutos e quando percebi já estava no sprint final, chegando no albergue.
Percorremos 32 km descendo um pouco mais de 1000metros de altimetria e tudo que eu queria era deitar e dormir por uma semana! Impossível, óbvio, tinha mais de 900 km a serem percorridos com data de retorno marcada! Acordamos em nosso 2º dia de caminhada e lá fomos nós, diretamente para os correios despachar o máximo de bagagem possível. Conseguimos eliminar quase 6 kg para a nossa felicidade e aprendemos a lição que deixamos como dica principal: leve somente o necessário, somente o necessário!
Já estava totalmente desanimada e arrependida pela ideia de fazer o caminho de Santiago (porque a minha mãe me deixou fazer isso? Rs) O dia estava lindo, mas minhas pernas extremamente cansadas, mal conseguia ficar em pé… Sabia que precisava de um descanso com urgência! Após duas horas de caminhada, resolvi parar e fazer o que um Yogin sabe fazer de melhor para descansar as pernas: ficar de ponta cabeça (usamos a invertida no Yoga para aumentar a oxigenação nos órgãos principais e estimular o despertamento da nossa energia vital, a Kundaliní).
Após a invertida estava pronta para continuar o caminho! Mesmo assim não foi fácil. Passei o dia em um diálogo interno: estava vivenciando Tapas (o esforço sobre si) ou infringindo o ahimsa (a não violência)? A verdade é que é difícil saber decidir entre os dois quando estamos em atividades extremas. Mas meu lema é: se consigo sorrir, logo não há ahimsa! O dia foi surpreendente. Conhecemos o Vale dos Totens e chegamos a Arres, um vilarejo com um albergue para peregrinos que parecia uma casa mágica. Já pela noite me sentia curada, como se a energia do lugar tivesse limpando toda minha dor e sofrimento!
Acordamos felizes e animados para continuar o caminho e fomos em frente até Huesca, uma cidade desabitada devido a uma mudança de represa que estão fazendo por aqui. Chegando lá não tivemos muita opção, pois não havia um lugar para dormir muito menos comer. Pegamos um táxi (pois também nessa região não passa ônibus) e fomos para Sanguesa, onde jantei pela primeira vez comida e não apenas batatas, coisas que acontecem com um vegetariano na terra do Jamón!!!
Despeço-me por aqui, agradecendo a sua disposição em dividir comigo essa etapa da viagem! Um forte abraço e Ultreya*!
*Assim como buen camino, uma das muitas expressões usadas pelos peregrinos quando se cumprimentam pelo Caminho. Quer dizer avante, seguir em frente com coragem e entusiasmo.
–
A #SuaAventura é uma série que convida aventureiros a compartilharem, com a gente, suas últimas expedições. Quer contar a sua aventura pra gente? Então mande um email para social@thenorthface.com.br 😉
Val Thorens é uma das três estações do “Domaine des Trois Vallées”, na França, e é conhecida por ser a estação mais alta da Europa. Fica a 2.300 metros de altitude e, por isso, pode garantir o período de neve por mais tempo. Enquanto as outras estações da Europa encerram suas atividades entre março e abril, Val Thorens se estende até o mês de maio.
Eleita uma das melhores estações de esqui do mundo pelo World Travel Awards, por dois anos consecutivos (2013 e 2014), Val Thorens tem o maior tobogã da França, com 6 km de extensão e uma das maiores pistas do mundo. São 300 quilômetros, que se dividem entre pistas pretas, vermelhas, azuis e verdes (há mapas com localização, telefone de socorro e horários de funcionamento na oficina de turismo). E a variedade é tão grande que é possível esquiar ao sol, durante todo o dia. Irado, né? 🙂
A temperatura média de dezembro a março é de -3ºC a 4ºC. O frio é rigoroso, mas Val Thorens é famosa por ter um dos melhores après-ski da Europa e, principalmente, pela vida noturna agitada e festiva. É o destino perfeito para visitar e explorar com os amigos!
E o mais legal? Você pode chegar e sair esquiando!
Para a sua viagem ser perfeita, você pode contar com o Point da Neve, que pode ajudar você a chegar ao après-ski do Club Med. Para não passar frio e aproveitar as atividades, você pode contar com a gente e com a nossa seleção especial para esqui.
Depois do sucesso do nosso Guia da Neve, com países do Hemisfério Sul, hoje estreamos um guia para quem quer curtir o Natal com neve e muito frio. Sim, senhoras e senhores, trouxemos uma nova edição do Fantástico Guia da Neve! Mais uma vez contamos com a colaboração da galera do Point da Neve, que nos sugeriu lugares incríveis para quem quer curtir o fim de ano com esqui, snowboard e cenários incríveis. Se você já se inscreveu em nossa newsletter, provavelmente recebeu o primeiro capítulo da série, com dicas de destino, hospedagem, programas e, é claro, roupas para se manter aquecido e confortável independente da temperatura. Se ainda não se inscreveu, cadastre-se em nosso site e não perca mais nenhum conteúdo ou promoção exclusiva. Quem avisa, amigo é, né? 😉
Ficou animado e já quer fazer as malas? Então saca só os destinos que separamos para você!
Whistler
Considerado o paraíso dos amantes de esportes outdoor, Whistler está localizado nas montanhas costeiras do Canadá e a apenas duas horas (de carro) de Vancouver. Com um cenário incrível, composto por montanhas, vilarejos e estações de esqui, o destino é ideal para quem quer aventura, já que ele oferece diferentes opções de atividades para quem quer mais movimento em suas férias.
Valmorel
No coração dos Alpes, Valmorel é um vilarejo encantador, localizado no “Grand Domaine”, região entre França, Itália e Suíça. Entre 1.300 e 2.550 metros de altitude, as pistas possuem mais de 165 km de extensão e estão equipadas com 50 teleféricos, 315 parques de neve, 167 pistas de esqui, dentre elas 16 pretas & double-blacks, 32 vermelhas, 44 verdes, 75 azuis e inúmeras paisagens maravilhosas entre uma montanha e outra.
Aspen
Imagine um pequeno e antigo vilarejo ao pé de uma grande montanha. Agora, imagine um cenário que contemple uma charmosa mistura de construções do século XIX e o melhor da arquitetura contemporânea. Imaginou? Agora adicione boutiques e lojas de decoração lindíssimas, restaurantes estrelados, mansões de famosos espalhadas pelas estradinhas da região e coloque aquela atmosfera de lugares pequenos e aconchegantes. Pronto? Pois então, assim é Aspen!
Val Thorens
Val Thorens é uma das três estações do “Domainedes Trois Vallées”, na França, e é conhecida por ser a estação mais alta da Europa. Fica a 2.300 metros de altitude e, por isso, pode garantir o período de neve por mais tempo. Enquanto as outras estações da Europa encerram suas atividades entre março e abril, Val Thorens se estende até o mês de maio.
Heavenly
Localizada na fronteira entre os estados de Nevada e Califórnia, Heavenly é uma das diversas estações de ski que ficam às margens do Lake Tahoe. O destino, que é considerado um dos mais românticos do planeta, tem seu cenário composto por águas límpidas e montanhas cobertas de árvores como principal atrativo. Se você procurava por um lugar que fosse o pano de fundo perfeito para sua viagem a dois, Heavenly é a escolha perfeita. Mas não se deixe enganar: o lugar oferece muito mais do que uma viagem romântica.
Já conhece algum dos destinos? Quer nos dar alguma dica? Então conte pra gente! 🙂
As duas são best-sellers, impermeáveis, respiráveis, resistentes e indispensáveis na vida de qualquer aventureiro, mas apesar de semelhantes, a Resolve e a Venture têm suas diferenças – e elas podem ser fundamentais na hora de escolher a jaqueta perfeita. Pensando nisso, hoje trouxemos um post para te mostrar as características de cada uma e, principalmente, te ajudar a descobrir qual das duas é melhor para sua aventura ou viagem.
Impermeabilidade
As duas jaquetas possuem a tecnologia DryVent, que já explicamos o que é neste post aqui. Essa tecnologia assegura que a peça seja impermeável e corta-vento e é produzida com tecido respirável. Além disso, toda peça The North Face que tiver a tecnologia, foi confeccionada por profissionais que vivenciaram experiências de chuva e tempo instável, para atestar que seu desempenho seja ainda mais efetivo. Tanto a Venture como a Resolve possuem a tecnologia, porém, a Resolve tem interior telado (mesh) e forrado em fleece no pescoço, enquanto a Venture possui uma camada um pouquinho mais resistente.
Ajustes
As duas jaquetas possuem ajustes de cintura, porém, enquanto a Resolve tem dois ajustes de capuz, elásticos no punho e capuz guardável, a Venture possui três ajustes de capuz, velcro nos punhos e, ainda, abertura para ventilação na região das axilas. Ou seja, a Resolve oferece os ajustes essenciais de uma jaqueta impermeável, com o diferencial que o capuz é guardável, o que torna o modelo mais versátil.
Resolve
A Venture, porém, possui ajustes mais técnicos e específicos, como as três opções para o capuz, por exemplo. Os ajustes no capuz evitam a perda da visibilidade quando se está em movimento, o velcro nos punhos prendem a jaqueta com mais firmeza e as aberturas de ventilação resfriam seu corpo enquanto te protege da chuva.
Venture
Ocasião de uso
Se você procura uma jaqueta para todos os dias (trabalho, faculdade etc), e que também possa te acompanhar em algumas aventuras menos extremas, a Resolve é para você. Além disso, ela tem um design mais urbano e funciona perfeitamente com um look despojado. Pode apostar sem medo com sua mochila ou com uma camiseta mais casual.
A Venture, no entanto, é uma jaqueta para todas as aventuras. Ela foi desenvolvida para te acompanhar desde uma corrida depois do trabalho, até um trekking intenso na montanha, por isso, possui características mais técnicas – principalmente quando falamos dos ajustes.
E aí? Qual das duas é ideal para você?