Destinos Inspiração

Dois brasileiros. Ele é oceanógrafo e ela bióloga. Ambos são apaixonados pelo meio ambiente, por aventuras e por culturas. É assim, que começa a história de Augusto Kern e Laíza Manfroi. Recentemente esse casal mergulhou de cabeça em uma viagem pela cultura Inca. Os dois fizeram as malas e percorreram sozinhos, sem nenhum guia, a trilha Salkantay. O roteiro foi bastante tradicional e cheio de desafios e superação.

Todos os detalhes foram narrados por Augusto em um relato extremamente intenso e interessante. Confira a história na íntegra:

Por Augusto Kern – A estrada parecia que não ia aguentar o peso da nossa van, e a qualquer momento poderíamos despencar desfiladeiro abaixo. Curvas fechadas, caminho estreito e uma garoa fina e gelada. Chegamos assim ao ponto inicial do que seriam 5 dias de caminhada por entre vales e montanhas, 80 km de subidas e descidas, literalmente de altos e baixos. Cinco dias que jamais sairão da nossa cabeça. Salkantay, aí vamos nós!

Ainda era de manhã quando, no fim da estrada, depois de uma curva fechada, avistamos Soraypampa, perdida entre as montanhas no departamento de Cusco. Não passava de algumas habitações familiares e, na grande maioria, de pequenos quartos destinados aos turistas que chegam até ali para ver a famosa Laguna Humantay. Também tínhamos como objetivo secundário ver essa laguna, mas nosso principal objetivo, e que não conseguíamos tirar da cabeça, era Machu Picchu, e ali, no meio de toda aquela lama, começava a se concretizar nosso sonho. Após uma breve olhada ao redor para reconhecimento do terreno, vimos uma pequena peregrinação de turistas, montanha acima rumo à laguna. Em poucos minutos que se passaram, já estávamos compondo esse pequeno fluxo. Neste primeiro dia, o único objetivo viável era conhecer a laguna, já que o transporte chegara demasiado tarde para prosseguir até o próximo acampamento, que ficava a 12h de caminhada de Soraypama.

A subida, que parecia fácil, se mostrou bem mais delicada devido ao ganho de altitude com cada passada que dávamos. Nossos bastões novos de caminhada começaram a se pagar nesse momento, aliviando o esforço excessivo sobre nossos joelhos e nos ajudando a permanecer em pé, quando derrapávamos na lama. Mas valeu o esforço, após duas horas chegamos à tão famosa laguna, estávamos próximos dos 4 mil metros de altitude, e o ar já estava rarefeito. O pior de tudo é que a imagem daquela bela lagoa verde é de tirar o fôlego, foi por pouco que não desmaiei. Resumindo em uma palavra a bela paisagem que avistávamos, eu diria paz. Aquele verde tranquilizador mesclado com o branco topo nevado dos cerros ao redor criavam uma harmonia em que falar era desnecessário e contemplar era o único ato viável para aquele momento.

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Laguna Humantay, a aproximadamente 4.280 msnm. – Foto: Arquivo Pessoal

Mas, nada perdura tanto que não muda. Chegara a hora de descer, lá em baixo a realidade de uma aventura a ser superada nos aguardava. Armar a barraca, preparar a refeição, definir a hora e a estratégia do dia seguinte… Isso tudo nos excitava, e estava na hora de mergulhar de vez na realização do objetivo, superar a trilha e chegar a Machu Picchu, de preferência, sãos e salvos.

Armamos nossa barraca dentro de uma pequena choupana de palha, a fim de evitar que a chuva nos interrompesse a noite, que deveria ser de descanso para recarregar as energias para o dia seguinte.

O dia começou cedo para nós, mais precisamente as 4 a.m., saímos do que parecia ser o calor da nossa barraca para o gélido frio das montanhas. Escuridão total de uma madrugada sem lua e sem estrelas. Uma leve garoa dificultava muito o surgimento da nossa coragem para encarar o famoso segundo dia do trekking Salkantay, 20 km divididos em uma subida íngreme até o topo da montanha e uma descida para as densas florestas do vale sagrado dos Incas.

Desmontamos a barraca e iniciávamos o delicado processo de guardá-la dentro de sua bolsa, quando tivemos, digo por mim, o maior susto de todos os tempos. Um grito de gato nervoso veio do breu total da escuridão, muito próximo de onde estávamos. Notamos, no exato momento, que não se tratava de um simples gato doméstico, devido ao timbre potente que interrompera o silêncio da madrugada. Foi tudo muito rápido: O grito do gato, o pulo de susto, e uma reação muito inusitada…Saltando para fora da nossa pequena choupana, levantando os braços para o céu para parecer maior, soltei um grito a todo pulmão, parecendo, ou talvez até sendo, mais selvagem que qualquer animal que possivelmente ali estava. Foi puro instinto, medo de ser café da manhã, medo de ver minha companheira sendo agredida, mas também, foi uma das cenas mais cômicas da viagem, pois, passado o susto e nenhuma resposta recebida, não havia outra reação se não cair na risada. Havia outros campistas ainda recolhidos em suas barracas que sequer soaram algum tipo de riso, aposto que tiveram seus pelos arrepiados depois de dois gritos tão violentos do lado de fora de suas frágeis barracas. Até porque, em nossa opinião, eles tardaram muito em levantar. Ao ligar as lanternas e fazer uma varredura pelo local, nada avistamos. Jamais saberemos o que foi aquilo, se foi de fato um Puma, alguém querendo rir da nossa cara, ou até mesmo, um baita gato. O fato é que o susto foi o maior já passado, e a reação, o maior mico de todos.

Café da manha tomado, higiene pessoal feita, era hora de partir. Praticamente atolados na lama, começamos o dia mais desafiador do trekking e, assim que os raios de sol foram iluminando nosso desafio, notamos quão bela seria a nossa paisagem ao longo daquele dia. Vegetação, água, neve… Tudo ao alcance das nossas vistas.

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Trilha Salkantay. Vista incrível logo no início da caminhada. – Foto: Arquivo Pessoal

Começou com uma leve subida, depois a inclinação foi ganhando cada vez mais ângulo, até que se tornou uma íngreme subida montanha acima. A folha de coca se tornou nossa aliada nessa batalha, nada como usar da sabedoria local para contornar problemas locais e, na nossa situação, nosso maior problema era o ganho de altitude e a falta de oxigênio. Outro fator que nos fez penar foi o peso das nossas mochilas, como estávamos recém começando nossa aventura, tínhamos carga máxima em nossas costas, muita comida para suprir nossas demandas calóricas.

Chega um momento que sua mente silencia. Saber do desafio que vem pela frente e da incapacidade de ir mais veloz, faz com que você se conforme com a condição em que se encontra. Cansaço físico, frio, calor, dor no corpo… Isso tudo te leva a um estágio onde a mente silencia, e você simplesmente segue em frente. E assim vai subindo, 4100… 4200…4300 metros, até que, do nada, você olha pra frente e vê o outro lado da montanha. Após aproximadamente 6 horas de subida, chegamos ao topo.

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Suyroqocha, a apenas 1km de Abra Salkantay. – Foto: Arquivo Pessoal

Sentimos um alívio de ter chegado ao topo, sinal que metade do caminho já foi superado. Mas, ainda havia muito o que caminhar e há muitos que dizem que descer é pior do que subir. Realmente descer com muito peso nas costas causa muito impacto, principalmente nos joelhos, então, descer com calma e cautela é de suma importância.

Fomos surpreendidos por uma garoa fina e constante logo no início da descida. Pra completar o cardápio, um forte nevoeiro tapou completamente as nossas vistas, impossibilitando a visualização do que estava a pouco mais de 4 metros de nós. Andávamos procurando as pegadas da turma que nos ultrapassara lá no inicio da subida e assim, fomos conhecendo a pegada de cada um e a forma do solado de suas botas. Como a trilha se abriu em campo aberto, e o nevoeiro nos cegara a visão, achar o caminho certo dependia das pegadas dos nossos companheiros de trilha.

Com a descida e a diminuição da altitude, o nevoeiro foi se dispersando e, ao longe, encravado no meio do vale, vimos o reflexo das telhas de metal. Que alegria ver nosso próximo ponto de parada, porém, algo não estava certo, era cedo demais para chegar, sendo que o esperado eram 12 horas de caminhada. Mas pouco importa as horas, o que avistávamos era real e em breve estaríamos comendo e descansando em nossa barraca, seca e quentinha. Caminhar com a vista do nosso próximo camping se tornou uma tortura mental, pois caminhávamos minutos intermináveis e, aparentemente, não conseguíamos nos aproximar do alojamento. Enfim estávamos próximos, corpo molhado, vento cortante, frio intenso, dores musculares em todo o corpo, sem contar as bolhas nos pés que nos torturavam a cada nova passada. Chegamos nos arrastando por entre as precárias construções de compensado e telhas de lata, estranhando não ter havido recepção por parte de algum nativo. Quem veio nos receber foi Vital, guia do grupo de europeus que nos deixavam suas pegadas como guias. Vital nos parabenizou por termos chegado até ali, porém nos avisou que não poderíamos dormir devido ao frio intenso e as condições péssimas do tempo, e que deveríamos continuar por mais 3 horas morro abaixo, até o próximo acampamento. Bem que suspeitávamos, estava bom demais para ser verdade, chegar assim, com algumas horas de antecedência. Éramos, além dos cavalos e burros, os únicos que carregavam tanto peso nas costas. O cansaço era visível e nossa moral estava baixa. Não falamos nada sobre seguir, simplesmente nos sentamos e decidimos almoçar, pelo menos estaríamos aliviando um pouco da nossa carga. 

Tive que apelar para um relaxante muscular, pois meu corpo estava rígido devido ao esforço excessivo e o frio que fazia. Preparamos, após a refeição, um forte chá de coca, com a esperança de elevar nossa moral. Após uma hora de repouso, a notícia dada por Vital já tinha sido digerida e nos conformamos em continuar. Com a barriga cheia, o efeito do remédio e a dose de coca, nossas forças estavam de volta. Guardamos nossa bagunça e seguimos viagem, por sorte a chuva tinha parado. Dali em diante, o caminho melhorou e se tornou mais tranquila a caminhada. Conforme seguíamos baixando de altitude, muitas coisas foram mudando, principalmente a vegetação, agora era possível observar densos bosques de florestas e muitas cachoeiras cortando as montanhas ao meio.

Foram 3 horas gostosas de caminhar por entre a selva peruana. No caminho, encontrávamos pequenas habitações arcaicas, onde seus moradores sequer falavam espanhol, apenas o Quechua, dialeto da antiga civilização Inca.

Começamos a observar ao longo da trilha diversos pontos de desmoronamento, nada demais, mas nos deixou preocupado caso a chuva persistisse nos próximos dias, por certo haveria mais trechos desmoronando.

Após precisamente 3 horas de descida, chegamos ao acampamento. Nesse sim era viável armar a barraca e passar a noite. De fato o que Vital nos falou era verdade, já não fazia tanto frio e o vento não passava de uma agradável brisa. E o melhor de tudo, havia chuveiro quente disponível para um relaxante e merecido banho. Escolhemos o local onde instalaríamos nossa barraca, tiramos as pesadas mochilas de nossas costas e comemoramos o fim do que seria o dia mais difícil da jornada até Machu Picchu, isso porque mal sabíamos o que nos aguardava no dia seguinte.

Dessa vez não acordamos tão cedo como na véspera, pois não havia a necessidade já que a distância a percorrer no dia de hoje seria bem menor. A chuva voltou e permaneceu a noite inteira, porém, aparentava ter parado nessa manhã. Ao abrir a porta de nossa barraca, a primeira vista que tivemos foi bem macabra, avistamos em tempo real um desmoronamento de rochas da montanha em nossa frente, do outro lado do rio, e por onde deveríamos passar logo mais. Após essa demonstração de perigo, percebemos o quão cauteloso teríamos que ser nesse dia. Desmontamos tudo, tomamos nosso belo café da manhã com ovos, chá de coca e biscoitos, colocamos nossas mochilas e partimos. Em menos de 15 minutos já havíamos atravessado o rio e descíamos por uma pequena estrada na encosta de uma montanha. Ao longo do caminho muitas rochas obstruíam a estrada, impedindo o trânsito de pequenos veículos que conseguiam chegar até aquele isolado vilarejo. Continuamos descendo a montanha e chegamos até um rio de maior volume que dividia o vale em dois. O barulho desse rio causava desconforto, pois, devido ao seu volume alto pela incessante chuva, gigantescas rochas eram arrastadas por ele, causando um ruído nauseante. Assim como a água corre para um nível mais abaixo, o mesmo estava acontecendo com as encostas das montanhas, a cada 200 metros havia um desmoronamento. Estávamos encurralados naquele momento, voltar não era uma opção, e seguir em frente estava perigoso demais. A estrada havia sumido, e no lugar dela uma enorme pilha de rochas ocupara o seu lugar. Lascas de pedras, do tamanho de uma melancia, volta e meia rolavam morro abaixo, passando diante dos nossos olhos, mostrando pra nós o quão instável aquele lugar estava. Decidimos cruzar o mais rápido possível, assim que desse uma pequena pausa no desmoronamento. Olhamos para cima e 1… 2… 3… vamos! Passamos o mais rápido possível que nossas pernas conseguiram com todo o peso de nossas mochilas. Quando chegamos do outro lado, diversas pedras vieram abaixo. Foi por questão de segundos que não nos pegou, e seguimos em frente sem pensar no que poderia ter acontecido, foi melhor assim.

Esperávamos que o pior já tivesse passado e nos decepcionamos na próxima curva, quando avistamos nosso próximo desafio. Dessa vez não era uma pilha de pedras que obstruía a estrada, e sim uma cachoeira que levou rochas e estrada montanha abaixo. Dessa vez estávamos de fato em apuros. Voltar… Definitivamente não era mais uma opção, seguir em frente dependia da engenhosidade de dois guias que estavam no local planejando alguma maneira de cruzar aquele obstáculo. Por sorte, havia duas longas tábuas de madeira que, com o auxílio de algumas pedras, serviram como uma espécie de ponte improvisada. Seria elogio demais chamar aquilo de ponte, mas foi o que possibilitou a nossa travessia para poder seguir em frente. Cair não passou por nossas cabeças, somente a idéia de que iríamos conseguir e que nada nos impediria de seguir em frente, e com toda a cautela, passo a passo, cruzamos a cachoeira e pisamos novamente em terra firme, ou não tão firme assim. Até mesmo os guias que estavam com um pequeno grupo de turistas estavam incrédulos com o que estava acontecendo. Alertaram-nos para ter atenção com barulhos de rochas caindo e ter atenção redobrada com desmoronamentos. Seguimos em frente.

Depois de tanto descer, o relevo ficou menos íngreme e assim tudo se acalmou. Chegamos até um pequeno vilarejo onde um pequeno ônibus esperava o grupo de turistas para levá-los até o próximo acampamento, pois após todos os contratempos do caminho, o tempo ficou curto para caminhar até lá. Conversamos um pouco e conseguimos uma carona nesse mesmo ônibus. Engana-se quem pensa que daí em diante foi fácil. Por várias vezes o motorista teve que mandar todos os passageiros descerem, pois a frente havia um obstáculo perigoso demais para se cruzar.

Passamos por uma ponte caminhando enquanto nosso motorista vencia mais um obstáculo. – Foto: Arquivo Pessoal

Finalmente uma rua pavimentada surgiu em nosso caminho. Tivemos o conforto de saber que havíamos ultrapassado todos os desafios impostos pelo caminho, e que, dali em frente, estávamos livre para seguir sãos e salvos. Chegamos ao vilarejo de Santa Teresa, onde passaríamos a noite, acampados. A boa notícia é que, em sua periferia, há piscinas naturais com águas quentinhas, ideal para relaxar após um dia intenso de caminhadas e fortes emoções.

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Descanso merecido nas águas termais de Santa Teresa. – Foto: Arquivo Pessoal

No outro dia bem cedo, a mesma rotina. Desarma barraca, guarda tudo, faz o café da manhã e parte. Este seria o dia em que chegaríamos até a hidrelétrica, aos pés da montanha de Machu Picchu, e dali seguiríamos pelo trilho do trem até a cidadezinha de Águas Calientes. O caminho não apresentava nenhum desafio ao caminhante, porém, o cansaço acumulado dos últimos dias tornou nosso deslocamento muito vagaroso, a todo o momento fazíamos uma pausa para repor nossas energias. Com a ajuda do açúcar e de sua energia instantânea, chegamos até a hidrelétrica, de onde partiam os trens com destino as ruínas. Ainda não tinha nos caído a ficha do quão perto estávamos do nosso objetivo. Descansamos mais um pouco e partimos, guiados agora pelos trilhos do trem.

Agora começamos a subir também, cada passo que dávamos era graças a um esforço surreal de nosso corpo. O caminho não era nada difícil, mas no quarto dia de caminhada era de se esperar a exaustão do corpo, dores diversas e bolhas gigantescas nos pés. A caminhada que seria feita em duas horas e meia em condições normais, foi realizada em quase 4 horas devido as nossas condições. Com muita raça, chegamos até a cidade, que por sinal era muito bonita. Pegamos um belo quarto de hotel, com chuveiro a gás, TV a cabo e camas confortáveis, onde simplesmente desmaiamos.

Finalmente chegou o dia. O dia em que iríamos conhecer Machu Picchu, e por motivos óbvios, o último dia de caminhada. Acordamos bem cedinho, já que o parque abriria as 6 a.m. e até lá havia uma subida de pouco mais de 1h. Agora, sem o peso das nossas mochilas, que ficaram no hotel, nos pusemos a caminhar novamente, empolgados pelo que nos esperava no topo da montanha. Devido ao ganho de altitude e a umidade do clima, a subida ganhou um grau a mais de dificuldade, entretanto, depois de tudo o que passamos para chegar até ali, não haveria dificuldade que não seria superada com elegância. Seguimos morro acima trabalhando com nossa ansiedade. A cada passo, escutávamos mais próximo o barulho da atividade humana. O coração saltava pela boca, ali diante dos nossos olhos esta a portaria, que nos transportaria para dentro das famosas ruínas Incas. Finalmente chegamos ao nosso objetivo. Superamos todos os desafios que essa aventura nos trouxe, desde um quase ataque de puma até a fúria da natureza na força de suas águas. Ao mesmo tempo, fomos privilegiados por belezas naturais, que só quem se dispõe a superar tantos desafios pode contemplar. Descobrimos que nossos limites estão bem além do que imaginávamos, que nos tornamos mais fortes e unidos nas dificuldades, e que, com a dor e o esgotamento físico, nossa mente se torna nosso melhor aliado para seguirmos em frente. Após o Salkantay, me sinto mais vivo, mais forte, mais humano, mais Inca.

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Machu Picchu, umas das sete maravilhas do mundo, diante de nossos olhos. – Foto: Arquivo Pessoal

 


Escrito por

Thaís Teisen

Jornalista, formada pela FIAM-FAAM, com especialização em Mídias Digitais pela Universidade Metodista de São Paulo. É apaixonada por esportes, natureza, música e faz parte do time The North Face de Conteúdo Digital.