Destinos

Caminhar por trilhas que cortam o Himalaia, acordar tendo como primeira vista do dia as montanhas mais altas do mundo e mergulhar de cabeça em uma cultura incrível são apenas alguns dos atrativos que levam turistas do mundo inteiro ao trekking do Acampamento Base do Everest, o mais alto do mundo. Toda essa experiência é algo único, cuja energia só é possível sentir estando lá.

Foto: Mariana Britto/Arquivo Pessoal

As aventuras já começam antes mesmo da trilha. O aeroporto de Lukla é o principal acesso a quem vai fazer o trekking no Nepal. Sua pista curta, na encosta da montanha tornam os voo muito técnicos e perigosos. Para começar a caminhada é preciso primeiro sentir a emoção do pouso. A partir daí, o trekking começa.

Foto: Mariana Britto/Arquivo Pessoal

Apesar de nãos er considerado um roteiro técnico, o trekking que leva ao Base Camp do Everest não é fácil. Muito pelo contrário, como a caminhada começa a 2.840 metros de altitude, os aventureiros estão constantemente lidando com um cansaço extra provocado pelo ar rarefeito.

O ganho de altitude varia de acordo com o roteiro, já que existe mais de uma trilha para chegar aos pés do Everest. Mas, em geral, os trekkers ganham quase mil metros de altitude em cada dia de caminhada, com paradas pensadas especificamente para que o corpo se adapte gradativamente à altitude, até chegar no ponto mais alto do roteiro, em Kala Patar, com 5.545 metros acima do nível do mar.

Foto: Mariana Britto/Arquivo Pessoal

Diferente de outros trekkings pelo mundo, no Base Camp do Everest o trajeto é feito normalmente com pernoites nos lodges e não em barracas. Além disso, é muito comum contar com o auxilio de carregadores, sejam eles sherpas ou os yaques, animais usados para levar cargas no Nepal. Esses dois fatores permitem aos aventureiros uma experiência única com a comunidade local. Estar o tempo todo em contato com essas pessoas possibilita muitos aprendizados e trocas com uma cultura única e muito bem preservada.

Foto: Mariana Britto/Arquivo Pessoal

É possível fazer esse trekking durante quase todo o ano, mas a alta temporada acontece durante a primavera e o outono, ou seja, de março a junho e de setembro a novembro. A estação menos recomendada para essa viagem é durante o verão, por conta da grande quantidade de chuva e neve. O roteiro leva, em média, 18 dias, mas esse período pode variar muito de acordo com o trajeto escolhido e o ritmo de cada trekker.


Escrito por

Thaís Teisen

Jornalista, formada pela FIAM-FAAM, com especialização em Mídias Digitais pela Universidade Metodista de São Paulo. É apaixonada por esportes, natureza, música e faz parte do time The North Face de Conteúdo Digital.