A Aurora Boreal é um dos fenômenos da natureza mais impressionantes e bonitos que existem. Muitos brasileiros sonham em ver este espetáculo de luzes ao vivo, mas não sabem muito bem como estar no lugar certo e na hora certa. Por isso, nós fomos atrás de alguém que entende muito do assunto: Marco Aurélio Brotto.

Marco é um dos brasileiros com maior bagagem e experiência quando o assunto é aurora boreal. Após muitas caçadas próprias, ele decidiu se tornar um coach de viagens de aventuras para poder levar outros caçadores ao locais mais extremos do planeta para também viverem este espetáculo.

Confira a entrevista que ele concedeu a nós:

TNF: Como surgiu o seu interesse pela Aurora Boreal?

Marco Brotto: O meu interesse surgiu quando, em uma das minhas viagens, eu e alguns amigos passeávamos numa noite no Death Valley (Estados Unidos). Nós conversávamos justamente sobre a beleza do céu naquele instante. Foi quando um dos meus amigos comentou sobre as luzes verdes que aconteciam no polo norte. Eram as auroras boreais.

Em 2006, [eu estava] em um calor de 50ºC. Decidi, então, ir até o Canadá, com temperatura de -46ºC. Inclusive, esta foi a menor temperatura que já enfrentei.

TNF: Como foi o processo até que você decidisse “trabalhar em função” da Aurora Boreal?

Marco Brotto: Foi uma longa história que tentarei resumir. Primeiro, porque somente em 2011 eu vi a aurora boreal pela primeira vez. Ademais, as pessoas não entendiam o que era aquele fenômeno. Então, passo a passo o assunto foi sendo compartilhado. Liderei algumas expedições até que, no início de 2016, surgiu uma grande parceria com a OneLapse Expedições, que me possibilitou a tranquilidade de trabalhar com excelente estrutura e a segurança durante as viagens, que sempre foi uma preocupação e prioridade para mim.
Foi a partir daí que tive condições de possibilitar às pessoas a realização de um sonho da forma que eu sempre quis. O sonho de sentir a Dama do Norte com as condições que eu considero as melhores e, cada vez mais, tentando melhorar. Agora também com a Boom!Viagens temos um projeto lindo para levar seletos grupos de brasileiros para os países do círculo polar ártico, com foco em conhecer mais de perto a cultura, a natureza e outras experiências que tais destinos nos proporcionam e que vão muito além da aurora boreal. Recentemente, por exemplo, voltei com o nosso primeiro grupo da Groenlândia e foi uma viagem inesquecível.

TNF: Qual foi o seu sentimento ao ver este fenômeno pessoalmente pela primeira vez?

Marco Brotto: Medo, a primeira vez foi medo. Mas, isso foi somente por alguns instantes. Depois me rendi e, desde então, o sentimento é de pura contemplação. A cada expedição eu fico mais deslumbrado e emocionado.

TNF: É sempre igual ou em cada ocasião a Aurora Boreal é ou, pelo menos, parece ser diferente?

Marco Brotto: Cada momento é único. Quando falamos às pessoas que a aurora boreal vai dançar no céu elas não acreditam até verem. Até sentirem que cada momento é único. Acredite, é algo que marca a vida da gente!

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TNF: Como foi o processo de aprendizado e vivência até que você se tornasse um expert em Aurora Boreal?

Marco Brotto: Foi uma delícia e de certa forma impressionante. Eu me interessei tanto pelo assunto que comecei a pesquisar os sites científicos, acompanhar os gráficos de atividade solar, conversar com físicos, astrofísicos e outras pessoas no mundo que gostavam do assunto. Eu passava noites acompanhando os gráficos e, no dia seguinte, vendo as fotos postadas. Com isso fui aprendendo à distância sobre o fenômeno. Fazia mapas e seguia remotamente. Depois, com as viagens, fui colocando em prática e desenvolvi uma sistemática bem interessante. Desde a primeira pesquisa até momentos antes da visualização, uso mais de 30 gráficos e centenas de dados. É muito legal.

 TNF: Em seu site você diz que depois de a primeira vez que conseguiu ver a Aurora Boreal nunca mais perdeu o fenômeno em uma tentativa. Qual é o segredo para este sucesso?

Marco Brotto: Primeiro sorte, você precisa ter sorte. Depois, ajudar a sorte. Eu poderia falar sobre estudo, determinação ou foco, Protocolos e regras, mas acredito que a expressão que melhor responde à esta pergunta é o amor por aquilo que se faz. Quando eu estou fazendo isso, o meu sangue corre suave. O coração, por sua vez, bate muito acelerado. É como o alpinista quando chega ao cume da montanha, corredor na linha de chegada, o surfista quando está no tubo. Enfim, cada um de nós tem motivo, uma razão para se arrepiar, para se emocionar.

TNF: Como você planeja uma expedição? Como saber os dias e locais exatos que o fenômeno acontecerá?

Marco Brotto: É bastante interessante, pois as informações iniciais estão disponíveis a qualquer internauta. Mas, o mais importante é saber ler essas informações e, principalmente, o que fazer com elas. Basicamente, precisamos de escuridão, atividade solar, vento solar, densidade do plasma, campo magnético favoráveis e céu limpo. Por meio de consultas ao site da NASA, bem como de universidades e órgãos que se dedicam ao estudo do sol, é possível ter uma relativa assertividade. As informações mudam a cada minuto, temos mesmo assim a chance da atividade chegar estéril, o que faz com que esteja “vazia”, ou seja, sem aurora boreal.

A caçada à aurora está sujeita às interferências da natureza, como ocorre com qualquer atividade esportiva ou de aventura; nunca temos 100% certeza do local e hora. Isso dá mais emoção, mas nada acontece se não tivermos uma estrutura adequada por trás. Trabalhamos com transporte privativo a disposição e motoristas locais com grande conhecimento da região e já adaptados as nossas necessidades. Então nós temos tudo o que precisamos para maximizar as chances de sucesso, enquanto tours tradicionais levam os turistas para saídas com horário e locais fixos, o que minimiza as chances. É uma pena, pois vemos diariamente relatos de brasileiros que viajaram em busca da aurora e acabaram retornando sem terem conseguido ou experiências frustrantes.

TNF: Qual foi a Aurora mais marcante para você?

Marco Brotto: A primeira tem sabor especial e a última de saudades.

TNF: Qual é o seu destino preferido para ver a Aurora Boreal?

Marco Brotto: Cada um dos locais tem suas características próprias, sendo que o momento conta muito. Mas, guardo lindas recordações de todos os locais que já levei os aventureiros.

TNF: Tem algum lugar que você gostaria de ir para ver o fenômeno e ainda não foi?

Marco Brotto: A estação espacial internacional conta? rsrsrsr. Brincadeiras à parte, eu quero começar a explorar mais a região do leste russo e o chamado “true north” que é a parte setentrional do Canadá.

TNF: você nunca estudou fotografia, apesar de ser um super-especialista em fotos da Aurora Boreal e já ter tido muitos materiais veiculados em grandes jornais e exposições. Como você começou nesta área?

Marco Brotto: Eu sou um cara sortudo, porque tive oportunidade de conhecer vários fotógrafos incríveis que viajam comigo, acabei aprendo muito com eles. Mas, estou longe de ser um super especialista. Embora, eu acredite que tenho incríveis fotos de aurora boreal. Inclusive, meu livro sairá em breve com uma coletânea de 200 fotos das quase 40 expedições.

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TNF: Como é uma caçada à Aurora Boreal?

Marco Brotto: Não tem explicação. É uma emoção sem igual.

TNF: Qual é a parte mais difícil desta caçada?

Marco Brotto: Para mim são os momentos em que preciso decidir os horários e destinos, como por exemplo, qual a estrada devo pegar. Saber se a decisão tomada foi a correta, gera uma ansiedade que dura até o momento em que o grupo de viajantes vê pela primeira vez a aurora boreal. Só sossego quando tenho a confirmação de que cada um deles já viu a aurora a olho nu, que já se emocionaram com ela. Enfim, é uma grande responsabilidade realizar o sonho de outra pessoa.

TNF: É necessário algum preparo prévio ou habilidade específica para alguém que quer participar de uma expedição?

Marco Brotto: Não. Você somente precisa saber que as regras devem ser seguidas para a segurança de todos. É importante ressaltar que, em qualquer atividade de exploração, aventura e turismo as regras de segurança deverão ser seguidas. Saber qual equipamento, roupas, conhecer e seguir as regras.

TNF: O que não pode faltar na mala em uma viagem em busca da Aurora Boreal?

Marco Brotto: Se você for fotografar, um tripé por menor que seja. Se for na questão de roupas é ultra importante a proteção para mãos, pés e pescoço. Os aventureiros pensam que só é importante um casaco, segunda pele etc. Porém luvas, meias, gorros e peças menores também são de vital importância. E, finalizando, não é de se levar na mala: Não deixe faltar o coração aberto para que toda a magnitude dessa experiência exploda dentro de você.

Quer saber mais? Acesse o site www.auroraboreal.blog.br e siga o Marco Brotto no Facebook.

A escalada é um esporte bastante completo e que trabalha praticamente o corpo todo. Por isso, estar bem preparado fisicamente pode fazer uma diferença enorme na hora de ir praticar no ginásio ou na rocha. Como nem todo o ganho corporal é obtido apenas durante a prática do esporte em si, nós separamos alguns exercícios simples, que podem ser feitos em qualquer lugar, mas que dão um resultado enorme no aumento da força para que o seu desempenho na escalada seja ainda melhor.

  1. “Levantamento de cadeira”

Este é um exercício muito simples, que pode ser feito em qualquer lugar, focado no fortalecimento do antebraço. Para realiza-lo, você deve deitar no chão ou em uma superfície rígida, com o peito para baixo. Fique em frente à cadeira e segure as duas pernas da frente da cadeira com as mãos. Mantenha os cotovelos apoiados no chão e levante a cadeira apenas com a força concentrada nos punhos e antebraço.

Este exercício pode ser feito em duas variações: 3 séries com repetições de 10-15 levantamentos ou 3 séries de isometria, em que a cadeira é erguida apenas uma vez e mantida em suspensão até a exaustão.

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  1. Abdominal prancha com apoio nos dedos

Este exercício é bastante completo e trabalha o corpo todo, com ênfase mais em abdômen, antebraço e também os dedos. Ele é muito simples de ser feito, basta adaptar o abdominal prancha para uma versão com o apoio feito com os braços totalmente esticados e usando apenas os dedos para contato com o chão, ao invés de usar toda a palma da mão.

Este exercício também pode ser feito em 3 séries, com isometria de, pelo menos, 45 segundos, tendo descansos curtos, no máximo 30 segundos.

  1. Elástico nas mãos

Este é um exercício extremamente simples e que pode ser feito, realmente, em qualquer lugar. Basta usar um elástico ou uma liga para prender os dedos e gerar uma força inversa no momento em que você abre e fecha a mão. Esta prática pode ser realizada até mesmo no escritório, enquanto você trabalha, alternando as mãos. O exercício com elástico ajuda a reforçar os tendões e a alongar os músculos extensores das mãos.

  1. Tríceps banco

Os braços são muito exigidos durante a escalada, por isso, todos os músculos merecem atenção. Treinar o tríceps é bem simples. Este exercício pode ser feito com uma cadeira ou qualquer outro apoio. Para isso, fique de costas para a cadeira/banco, mantenha as pernas esticadas e apoie as mãos atrás, de forma a elevar e descer o corpo. Conforme o exercício for ficando fácil, você pode aumentar a dificuldade acrescentando pesos, apoiados nas pernas.

Faça 3 séries com 10-15 repetições e um intervalo de descanso curto, de 45 a 60 segundos.

 

 

No último domingo (22), a escaladora austríaca Angela Eiter realizou um feito histórico ao ser a primeira mulher do mundo a encadernar uma via de dificuldade 9b (francês), o equivalente ao 12b brasileiro. A via conquistada foi “La Planta de Shiva”, em Villanueva del Rosario, na Espanha.

O anúncio foi feito pela própria atleta em suas redes sociais. Na ocasião, ela descreveu a subida como a realização de um sonho: “Um dos dias mais memoráveis da minha vida. Planta de Shiva 9b. Eu ainda não consigo acreditar. Um sonho que virou realidade”, escreveu a atleta.

One of the most memorable days of my life. Planta de Shiva 9b ✅ … I still can’t believe it. A dream came true! ????? #verleihtflügel #jedentagtirol @team_edelrid @lasportivagram #9b ? Redbull Contentpool/ E.Holzknecht

Uma publicação compartilhada por Angy Eiter (@angyeiter) em

Em outro post, Angela agradeceu por todas as mensagens recebidas e explicou como foi a preparação para a conquista. Segundo ela, o resultado foi fruto de muito trabalho desde 2015, com várias visitas e tentativas à Planta de Shiva. Inicialmente ela achava que não conseguiria realizar a via, então focou em outro caminho. Mas, após muito treino físico e de movimentos específicos, ela se sentiu confortável para tentar a 9b e deu certo.

Este não é o primeiro resultado expressivo de Angela. A escaladora já ganhou a Copa do Mundo de Escalada em três ocasiões e foi 4 vezes campeã mundial na categoria de vias guiadas.

 

O Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros,  na região do Alto do Paraíso, em Goiás, é uma reserva natural muito importante, além de um famoso destino para quem busca áreas para praticar o turismo de aventura. No entanto, desde a última semana o parque está fechado para visitação em consequência de um incêndio que já consumiu 31 mil hectares de floresta.

De acordo com as organizações locais, que trabalham no combate às chamas, o fogo teve início na última quarta-feira (18) e se espalhou rapidamente. Apesar dos esforços de 150 homens do Corpo de Bombeiros local e brigadistas do Instituto Chico Mentes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), o incêndio segue sem controle.

Foto: Reprodução/Facebook
Foto: Reprodução/Facebook

As equipes de apoio contam com ações terrestres e um helicóptero e aviões-tanque, que despejam água sobre a floresta. Além dos brigadistas oficiais, voluntários locais têm colaborado no combate às chamas e mobilizado as comunidades para atuarem, seja na ação direta na floresta ou doando recursos e alimentos para quem está trabalhando na missão.

Segundo os especialistas, ainda não se sabe o que originou o incêndio, mas eles informam que a maior parte das queimadas nestas áreas começa devido à ação humana e acaba ganhando proporção em consequência dos fortes ventos e do tempo seco, que espalham as chamas rapidamente, deixando-as fora de controle.

A página “Rede Contra Fogo – Chapada dos Veadeiros” tem usado o Facebook para passar informações sobre a região em tempo real, mobilizar a comunidade e buscar novos voluntários e parceiros dispostos a trabalhar na contenção do fogo e preservação da Chapada.

Foto: Reprodução/Facebook
Foto: Reprodução/Facebook
Foto: Reprodução/Facebook
Foto: Reprodução/Facebook

Trekking e hiking são dois termos muito usados por aventureiros no mundo inteiro. Mas nem sempre a diferença entre as duas atividades é clara a todos os exploradores. Apesar de terem como base o mesmo princípio, a caminhada na natureza, as duas práticas também tem características próprias bem definidas.

No Brasil o termo mais comum é o trekking. É bastante normal que as pessoas chamem qualquer trilha de trekking. Para que essa prática seja realmente condizente com a programação, é preciso que a aventura seja de longa duração. Em geral, os trekkings duram mais de um dia e é preciso passar a noite em meio à natureza, seja em alojamentos preparados no meio da rota ou em barracas.

O hiking é mais acessível, rápido e não dura mais de um dia. Para exemplificar de forma simples, ele pode ser considerado um bate e volta na trilha. Não é necessário carregar apetrechos de acampamento ou grandes mochilas. Este tipo de aventura é ideal para quem quer aproveitar um dia longe da cidade ou até explorar as trilhas em parques nas regiões metropolitanas.

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Trekking em Chamonix, França. -Foto: Tim Kemple.

A Aurora Boreal é um dos fenômenos mais impressionantes e bonitos que podem ser observados na natureza. Se este espetáculo já é maravilhoso quando visto de terra firme, imagine só como deve ser admirar as luzes estando no espaço?

A Agência Espacial Norte-Americana (NASA) fez um timelapse que permite que esta visão seja contemplada e acessível a todos nós. Eles também explicam o que acontece para que esses fenômenos existam. A Aurora Boreal e a Aurora Austral ocorrem quando os elétrons e prótons carregados eletricamente no campo magnético da Terra colidem com átomos neutros na parte superior atmosfera.

Foto: Divulgação/NASA
Foto: Divulgação/NASA

A reação é tão complexa quanto a beleza do resultado.

Confira essa maravilha no vídeo abaixo:

Você sabia que não é preciso ser “gente grande” para correr uma prova de montanha? Muitas corridas pensadas para adultos também têm uma versão kids, com diferentes distâncias e destinadas às crianças de diversas idades.

O circuito XTerra, por exemplo, é um dos mais famosos do Brasil. Com provas em várias cidades durante o ano, ela tem mini competições pensadas cuidadosamente para que as crianças também sintam a emoção de participar de uma disputa, de praticar uma atividade física e o melhor: de estar em contato com a natureza.

Enquanto os adultos correm, nadam ou pedalam por grandes distâncias, os pequenos podem participar de corridas que vão desde os 50 metros até 1km. O único pré-requisito para correr o XTerra kids, no fim das contas, é saber andar. Crianças a partir de 1 ano já podem correr. Até os 4 anos elas podem fazer o percurso acompanhadas dos pais. Depois desta idade, os adultos ficam apenas torcendo do lado de fora da pista.

Foto: Divulgação/XTerra
Foto: Divulgação/XTerra

As versões infantis em provas de adulto são excelentes para iniciar e colocar as crianças em contato com o esporte, mas também são um jeito bem bacana de envolver toda a família em uma atividade saudável e agradável.

No último sábado, a Maria, filha da campeã em trail run Rosalia Camargo, correu o seu primeiro XTerra. Com apenas 2 anos e 3 meses, ela participou da prova de 50 metros, faturou a sua medalha e encheu a mamãe de orgulho.

Foto: Divulgação/XTerra
Foto: Divulgação/XTerra

 

O último final de semana foi cheio de corridas e comemorações. No litoral paulista, o nosso parceiro José Virgínio, correu o 7º Desafio 28 Praias – Costa Norte. Ele correu os 21 km e faturou o bronze, com o tempo de 1h43. Já no XTerra Tiradentes, em Minas Gerais, o que não faltou foi chuva e lama. Mesmo assim, a nossa atleta Rosalia Camargo foi lá e fez bonito, levando o ouro pra casa e ainda diminuindo expressivamente o seu tempo na prova dos 50 km.

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Em meio aos desafios do clima, os equipamentos apropriados fizeram uma diferença enorme para que Rosalia alcançasse este resultado. Ela mesma fez um relato da prova, explicando quais roupas e equipamentos usou nesta prova:

“Uma das coisas encantadoras no trail run é o contato com a natureza, a influência do clima nas condições do percurso. Por isso, é essencial um monitoramento das previsões meteorológicas para a escolha do equipamento de prova, pois uma escolha errada pode prejudicar todo o treinamento! Quando vi que ia chover no Xterra de Tiradentes, separei meu tênis e minha roupa com muito carinho… me preparando para uma aventura através da Serra de São José!

Escolhi a linha Better Than Naked, pois a camiseta não acumula água e não pesa sobre o corpo, me deixando com uma sensação leve, mesmo debaixo de uma chuvarada torrencial! Foram 50 km… muito tempo correndo e qualquer desconforto pode ser insuportável!

Outro ponto importante foi o tênis. Optei pelo Ultra Trail da The North Face, que também é um tênis que absorve pouca água. Ele tem a vantagem de ter as “garrinhas” no solado com aderência para conseguir correr na lama. Ele também fica leve, sem atrapalhar a performance.

Enfim… foi um sucesso! Não só fui a primeira mulher a cruzar a linha de chegada, como corri muito confortável, baixando meu tempo em aproximadamente 30 minutos!! É uma alegria pra mim ser parte do time de atletas da The North face Brasil e ter acesso a todos esses produtos maravilhosos desenvolvidos especialmente para nós!”

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Nos passos da mãe

Depois de ter comemorado o primeiro lugar no XTerra Tiradentes, Rosalia ainda teve mais uma alegria no dia: ver a filhota, Maria, correndo a sua primeira prova! No auge de seus 2 anos e 3 meses, a pequena completou todo o percurso infantil de 50 metros com um sorriso no rosto, enquanto a mãe acompanhava cheia de orgulho:

“Eu fiquei muito orgulhosa em vê-la vibrando com a corrida. Eu amo correr, mas vê-la ali, alegre com o esporte, me deixou com lágrimas nos olhos! Nós largamos juntas, mas logo ela quis ir sozinha e, muito decidida, disparou rápido! Foi rápido demais, mas ela curtiu muito quando chegou e foi recebida com uma medalha, uma maçã e um copo de água!”

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Se tem uma coisa que todo amante da natureza valoriza é uma noite com céu estrelado. Melhor que isso é só conseguir registrar este momento para a eternidade. Por isso, nós separamos cinco dicas para que você consiga usar seus equipamentos para fotografar à noite com muito mais qualidade.

  1. As ferramentas

Câmera: Tenha uma câmera, pelo menos, DSLR. Para conseguir registrar com precisão as luzes noturnas, é preciso conseguir fotografar de forma totalmente manual.

Tripé: Um simples movimento na câmera, mesmo que mínimo, pode arruinar o seu clique. Então, tenha sempre um tripé por perto. Não é necessário uma super estrutura, um mini-tripé de mesa já dá conta do recado.

Lanterna: As melhores fotos noturnas são feitas quando existe a menor intervenção possível de luzes externas. Então, se você estará em meio à escuridão, precisará de uma lanterna para enxergar os botões e saber exatamente o que fazer na hora de configurar a câmera.

  1. Fotografe no modo manual

O grande segredo da fotografia é conseguir entender a relação entre: obturador, diafragma e ISO. Esses três itens significam: tempo de exposição, abertura da lente e luminosidade. Para fotografar à noite é essencial equilibrar esses três pontos. Se deixamos o obturador bem fechado, menos luz entrará na câmera, portanto é necessário deixar as lentes abertas por mais tempo.

Fique tranquilo e faça testes. Não tenha medo de errar na combinação. Chegar ao ajuste perfeito em fotos noturnas é algo que demanda paciência e muitos testes. Experimente combinações diferentes na abertura e no tempo e, se necessário, compense a luminosidade no ISO.

  1. Faça o foco manual

Você não vai querer que a sua câmera escolha o foto de sua fotografia noturna. Por isso, use sempre o foco manual. Assim você escolherá exatamente aqui que quer registrar.

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  1. Faça o reconhecimento do local

Antes de decidir fazer uma foto noturna em um lugar especial, faça o reconhecimento da área durante o dia. Assim, será possível saber exatamente onde se posicionar para fazer os melhores registros e ainda evitar acidentes com os equipamentos durante a noite.

  1. Use o timer

O timer não é útil apenas para programar a câmera para fotos em grupo. Ele também é uma ferramenta importante para as fotos noturnas. Como nós já falamos, qualquer movimento, mesmo que mínimo, como o respirar, pode comprometer totalmente a qualidade da sua fotografia. Portanto, após fazer todos os ajustes na câmera e escolher o foco, programe a máquina para disparar através do timer. Assim, você não precisará apertar o botão e correr o risco de balançar a câmera e colocar todo o seu esforço a perder.

Não desista

Acima de tudo, não desista. Aprender a fazer lindas fotos noturnas pode levar um tempo e você vai errar muito antes de chegar à perfeição. Isso é totalmente normal e acontece com quase todas as pessoas. Depois que você pegar o jeito, perceberá o quão prazeroso será poder registrar uma noite incrível.

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Acampamento em Utah (EUA). – Foto: Tim Kemple

O esporte tem um poder enorme para transformar sociedades, unir pessoas e quebrar as mais diversas barreiras. É justamente isso que o We Rock, um projeto esportivo inclusivo está fazendo em Florianópolis (SC). A iniciativa, organizada pela escaladora e psicóloga, Ruthie Gomes, tem permitido que pessoas com deficiência possam praticar a escalada e sentir realmente na pele todos os benefícios e emoções que este esporte proporciona.

A inspiração para o projeto veio de suas próprias experiências pessoais e da necessidade em poder aproveitar a escalada também com os amigos com necessidades especiais. “O We Rock surgiu no início desse ano, e seu surgimento tem muito a ver com as minhas experiências de vida. A primeira delas por ser Psicóloga, escaladora, e trabalhar na área de Direitos Humanos e políticas públicas para pessoas com deficiência. Estas experiências me permitem ter um olhar mais sensível sobre as barreiras sociais que impedem a participação destas pessoas em nossa sociedade e me fazem ter o compromisso ético de oferecer possibilidades de superá-las. A segunda delas é por ter diversos amigos com deficiência que me pedem com frequência para escalar e eu nunca pude levá-los por não ter capacitação e os equipamentos necessários para isso”, explicou Ruthie.

Foto: Divulgação
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O projeto começou em Floripa em um modelo inspirado numa ação já existente nos EUA, o Paradox que, inclusive, tem apoio da The North Face local. Aqui no Brasil, a iniciativa conta com o apoio da academia de escalada By Wall, que disponibiliza o ginásio para os treinos e eventos, e também pela Marumby Montanhismo. Apesar de ter começado localmente, a expectativa é de que ele seja replicado em todo o país.

Foto: Divulgação
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Através de iniciativas como o We Rock, a escalada pode se tornar acessível a todas as pessoas. No primeiro evento do projeto, a maior parte dos participantes eram deficientes visuais, que pela primeira vez puderam sentir a emoção de subir uma parede de escalada indoor. Mas, eles não vão ficar apenas no ginásio, não. Em outubro, com apoio da ACEM – Associação Catarinense de Escalada e Montanhismo, vai rolar um We Rock na Pedreira do Abraão, em Floripa. Segundo Ruthie, com a implantação do projeto e apoio da ACEM, todos os eventos de escalada realizados na região estão começando a ser acessíveis a todos e isso pode ajudar a transformar muitas vidas. “Acredito que a escalada pode ser uma atividade transformadora na vida dos  que  têm a oportunidade de praticá-la. Ela oferece planejamento contínuo, criatividade, foco, resolução de problemas, gerenciamento de risco, e comunicação, desenvolvendo percepções e aprendizados: todos aspectos que podem ser facilmente deslocados para a vida cotidiana. A escalada também envolve beleza natural, instinto, fluidez, foco e descoberta. Escaladores com ou sem deficiência, de forma similar, vem aprendendo a ter realizações inesperadas sobre a vida, ambições, medos, prioridades e muito mais.”

Foto: Divulgação
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De Florianópolis para o mundo

A ideia é que o We Rock não fique limitado à Santa Catarina. “O projeto objetiva levar esta sensibilidade e acessibilidade a todos os ginásios de escaladas indoor do Brasil que tenham uma estrutura mínima de acessibilidade, como uma parede vertical com top rope. Assim como uma pessoa sem deficiência que deseja escalar pela primeira vez pode ir a qualquer ginásio e será recebida e instruída por uma equipe, uma pessoa com deficiência tem o mesmo desejo e direito”, esclarece a idealizadora do projeto.

Foto: Divulgação
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Ruthie ainda explicou que, para que isso aconteça, o We Rock pretende levar um curso técnico específico para pessoas com deficiência e também equipamento adaptados aos principais ginásios de escalada do Brasil, para que o esporte seja realmente acessível a todos. “O projeto é aberto para todos os tipos de deficiência. Mais do que isso, eu diria, é aberto para diversidade humana. Os espaços precisam estar preparados para lidar com todos os seres humanos, sem distinção. O mundo está cheio de pessoas incríveis que ainda não sabem das suas incríveis capacidades. Oferecer possibilidades é transformar vidas.”

Quando perguntamos quais são os sonhos de Ruthie para o projeto, ela foi direta: “O projeto precisa de apoio de escaladores que queiram transformar sua escalada local. Precisamos que estas pessoas incentivem e deem continuidade ao projeto nas localidades que forem implantadas. Eu desejo que através do We Rock o universo da escalada possa olhar para as pessoas com deficiência como seres humanos, como vidas que merecem ser vividas e também oferecer possibilidades para essas pessoas, para que elas acreditem que tudo é possível!”

A escalada, assim como qualquer outro esporte, exige prática e treino para que seja possível chegar cada vez mais próximo da perfeição. No entanto, além da vivência e das técnicas ali na parede, existem alguns hábitos que podem ajudar a melhorar a performance e a aumentar a sua confiança, para que você consiga ir ainda mais alto e por vias mais desafiadoras.

  1. Acredite no processo

Não é de um dia para o outro que as pessoas conseguem atingir seus objetivos ou o alto desempenho no esporte, isso em qualquer modalidade. Quando se trata da escalada, a postura e pensamento enquanto você está no chão, olhando para o alto e para o tamanho do seu desafio é determinante para a sua evolução. Não desanime após a primeira tentativa. Confie de que na próxima subida você vai fazer melhor, vai ir ainda mais alto.

Os atletas de alto desempenho não ficam pensando no problema ou no tamanho do desafio. Eles simplesmente acreditam que é possível chegar lá e vão. Essa confiança em sua própria capacidade é o que os faz ir ainda mais longe. Tente pensar assim em seus próximos desafios, seja na escala ou em qualquer outra situação da vida, e suas paredes vão ficar menores.

  1. Durma bastante

O sono é essencial para a recuperação, tanto muscular, como mental. Portanto, respeite o seu corpo e dê a ele boas horas de descanso. O ideal é ter de oito a dez horas de sono por dia, principalmente durante o período próximo às competições ou quando os treinos estão mais intensos. Este detalhe vai deixar todo o seu organismo funcionando melhor, sem que seja necessário o uso de cafeína ou outros suplementos para se manter acordado e atento ao treino.

  1. Faça algo para evoluir todos os dias

A evolução vem sempre acompanhada da consistência. Mais importante do que treinar forte é você ter uma rotina de treinos. Criando o hábito de praticar regularmente, você pode testar novas coisas todos os dias. Tente uma via diferente, faça um exercício de fortalecimento específico ou, simplesmente, trabalhe o seu psicológico de forma diferente para os desafios. Com o tempo, você ganhará mais habilidade, técnica e muita confiança.

  1. Escolha o parceiro certo

Este é um conselho para a vida. Escolha estar perto de pessoas que vão te ajudar a evoluir. O parceiro certo na escalada não é necessariamente o melhor escalador que você conhece, mas, sim, alguém que vai te incentivar, te apoiar e, se der sorte, ainda vai te dar umas dicas para evoluir tecnicamente. O mais importante é que o seu parceiro seja alguém em quem você possa confiar e com quem você possa contar sempre.

  1. Foque em qualidade, não em quantidade

Um treino de uma hora muito bem feito, pode ser mais eficiente do que horas de um treino “meia boca”. Mantenha o seu foco na qualidade, seja nos treinamentos diários ou na escolha do seu próximo desafio. Se preparar para uma via mais difícil e conseguir finalizá-la com sucesso vai lhe proporcionar muito mais confiança para evoluir do que subir muitas vias fáceis.  Portanto, esqueça os números. Foque em qualidade, não em quantidade.

  1. Registre os seus resultados

Anotar os seus feitos e conquistas é essencial para que você consiga mensurar a sua evolução. Por isso, registre os seus resultados. Anote os horários de sono, os resultados dos treinos, as escaladas da semana e o que mais julgar necessário de acordo com os seus objetivos. Também é legal fazer uma lista com os próximos desafios. A visualização vai te ajudar a criar metas e estabelecer rotinas para que os sonhos se tornem realidade.

  1. Estude sempre

O conhecimento e a confiança andam lado a lado. Quando mais você aprende sobre um assunto, mais domínio você tem sobre. Assim fica muito mais fácil saber como aplicar a teoria às suas necessidades práticas. Além disso, quanto mais informações você adquire, mais possibilidades para evoluir você tem.

São Paulo não é só asfalto, não! A maior metrópole do Brasil também tem muitas opções para quem quer curtir a natureza, sem ter que ir muito longe. Por isso, nós separamos a dica de 4 cachoeiras próximas a São Paulo que são ótimas opções para quem quer curtir o calor e dar uma desligada da correria da cidade grande.

  1. Cachoeira da Usina

Localizada no extremo sul da capital, na região de Parelheiros, esta é uma das cachoeiras mais bonitas de São Paulo. Para chegar até a água, no entanto, é preciso encarar uma trilha de 9km. Mas, não desanime, porque este roteiro, que inclui passagem pelos trilhos do trem, muitas árvores e pequenas piscinas naturais é um espetáculo à parte.

  1. Cachoeira dos Grampos

Esta cachoeira também é conhecida como cachoeira do Rio Vermelho. Ela está localizada em Paranapiacaba, a pouco mais de 50 km do centro da cidade de São Paulo, e tem mais de 60 metros de altura. A vantagem deste destino é que a trilha que leva até a cachoeira dos Grampos é a mesma que leva à cachoeira da Fumaça. Portanto, são, pelo menos, duas opções de aventura em uma só.

  1. Cachoeira do Engordador

Esta cachoeira tem uma queda pequena, são apenas cinco metros de altura, mas o diferencial da Cachoeira do Engordados é a sua proximidade com a área metropolitana e a facilidade de acesso. Ela está localizada na Zona Norte de São Paulo, dentro do Parque Nacional da Cantareira. O acesso a ela depende de uma trilha leve de 3km.

  1. Cachoeira do Funil

Esta cachoeira está fora da capital, mas ainda assim é bem próxima à área metropolitana. Localizada entre o município de Embu-Guaçu e Itanhaém, para chegar até ela é preciso encarar uma trilha longa, de três horas, cujo acesso é feito pelo KM 58 da Rodovia José Simões Louro Junior – SP 214. Como o caminho é cheio de bifurcações, o ideal é ir acompanhado de um guia.