Você sempre teve vontade de fazer um safari para ver de perto a vida selvagem e as belezas intocadas do continente africano? O casal brasileiro João Paulo de Oliveira e Samantha Grahl já fizeram um desses, mas agora se preparam para uma aventura ainda mais intensa: uma imersão aos parques nacionais de Botswana. Eles compartilharam conosco os preparativos para a viagem e nós trazemos para vocês!

Fiquem ligados no relato deles:

“Nós moramos em Porto Alegre e somos um casal apaixonado pela vida selvagem, animais, natureza, lugares pouco habitados e novas experiências de turismo e culinária. Eu sou fotógrafo amador de vida selvagem e a Samantha é apaixonada por culinária local e culturas diferentes. Há 1 ano, durante nossa lua de mel estivemos na África do Sul, ficamos na região do Kruger Park por 3 noites onde tivemos a oportunidade de realizarmos alguns Safaris, sem dúvida foi uma experiência incrível, porém curta e que nos deixou com um gostinho de quero mais…durante nosso Safari na África do Sul conhecemos um casal da Suíça que já tinha uma certa experiência nesse tipo de viagem e eles nos recomendaram conhecer Botswana.

Assim que voltamos da nossa lua de mel já começamos a pesquisar a respeito…e descobri que Botswana é ainda mais selvagem do que a África do Sul, com uma variedade muito maior de animais e experiências diferentes.

Botswana é um país relativamente novo, que tem apenas 50 anos da sua independência e 40% do seu território é ocupado por parques nacionais, onde a vida selvagem predomina. Estamos falando em mais de 350 espécies de pássaros, vários tipos de animais, tribos locais e diferentes tipos de vegetações.

Após algumas pesquisas, decidimos fechar um roteiro com vários dias em Botswana, mas dessa vez a gente quer algo mais selvagem, algo que realmente nos faça viver a experiência na Savana.

Decidimos por um pacote de 13 dias, sendo 9 deles dedicados a um safari muito diferente…um “Mobile Safari” onde ficaremos hospedados em tendas que serão montadas durante nossa travessia por Botswana. Partiremos de Kasane até Maun, onde atravessaremos o Parque Nacional Chobe, Delta do Okavango e outras regiões ricas em natureza e animais. Não teremos lodges luxuosos para descansar, nem banheiro com jacuzzi. Energia elétrica será um luxo. Vamos realizar esse Safari com o pessoal da Letaka, empresa dos irmãos Reed que possuem um programa na National Geographic chamado Safari Brothers.

Após 9 dias de aventura iremos para uma região de deserto chamada Makgadikgadi onde ficaremos por mais 2 noites.

Sem dúvida será uma experiência incrível onde eu farei toda cobertura fotográfica da vida selvagem, da cultura local, tribos e claro de toda paisagem que faz de Botswana um lugar incrível. Minha esposa será a responsável por filmar toda essa aventura e relatar as experiências gastronômicas e de hospedagem da região.

Não deixe de nos acompanhar nessa aventura Africana cheia de emoção e novas experiências. Você poderá acompanhar tudo através do @smgrahl, @jpofotografia e @focoviagem.”

A escalada é um esporte que proporciona diversos benefícios físicos e mentais e é considerada uma atividade física bastante completa e indicada para pessoas de todas as idades. No Brasil, a escalada começou a ter visibilidade em torno de 1910, com o registro de um grupo de aventureiros que escalou o Dedo de Deus, na Serra dos Órgãos (RJ). Desde então, a modalidade se popularizou, mais brasileiros passaram a praticar e a se destacar no cenário nacional e internacional e a escalada, inclusive, se tornou um esporte olímpico.

Nós separamos alguns benefícios proporcionados pela escalada, que podem lhe incentivar a iniciar na modalidade ou a se dedicar ainda mais aos treinos, para alcançar conquistas ainda mais altas.

  1. Perda de Peso

Muitas pessoas buscam um esporte para perder peso. Se este é o seu caso, a escalada é uma ótima opção. Em média, 30 minutos desta atividade podem resultar na queima de até 475 kcal.

  1. Combate o estresse

O esporte, por si só, já ajuda a combater o estresse, mesmo quando é praticado em ambiente fechado. A escalada tem o diferencial de poder ser praticada em uma sala ou na natureza, o que potencializa ainda mais essa capacidade de combater o estresse e proporcionar bem-estar mental.

  1. Fortalecimento muscular

A escalada é um esporte muito completo e que trabalha praticamente o corpo todo. O esforço necessário para elevar o corpo por uma parede faz com que a potência e a resistência muscular aumentem, assim como a flexibilidade do corpo.

  1. Melhora a concentração e a coordenação motora

Escalar exige atenção e foco. Seja na parede ou na rocha, é preciso estar com a cabeça 100% direcionada à próxima agarra. Concentração, coordenação motora e controle do próprio corpo são itens treinados e colocados à prova o tempo todo na escalada.

  1. Combate o medo

Escalar é sinônimo de superação. Ao subir uma rocha ou mesmo uma parede, você lida com situações adversas, receios e medos e, para chegar ao cume, é preciso vencer tudo isso.

“Montanhismo de altitude é uma obra prima da psicologia. Estando em montanhas você consegue ver coisas em você mesmo que não enxergou antes.”

É, às vezes sou sincero demais e falo as coisas do jeito que elas são, sem mastigar muito a forma que digo tudo. Mas, não é hoje que vou mudar isso. Aqui vão algumas verdades e tudo o que deve fazer e não fazer antes de querer aventurar-se em grandes altitudes e sentir-se uma criança novamente pensando “Por que não fiz isso antes?”

Muitas vezes me perguntam como é que eu treino para fazer tanta coisa? Resposta: Escalo montanhas. E o que eu faço quando estou na cidade? Resposta: bebo cerveja, relaxo e escrevo artigos sobre como treinar (rsrsrs).

Montanhismo de altitude é uma obra prima da psicologia. Estando em montanhas você consegue ver coisas em você mesmo que não enxergou antes. Você pode se internar no seu próprio pensamento por horas ou dias e enxergar o seu “eu interior” se é que existe um. Longe de escrever uma guia de autoajuda, quero dizer que trata-se de um esporte que exige muito do seu psicológico e, se há algo que deve estar em ordem antes de você tentar uma montanha, é a sua própria cabeça!

Foto: Maximo Kausch
Foto: Gabriel Tarso

Sou guia de montanha há muitos anos e vejo muitos dos meus clientes reclamando que não têm tempo para treinar. O que acaba acontecendo 80% das vezes é o seguinte:

1 – “Não tenho tempo de treinar agora, vou trabalhar mais agora para espremer mais uns dias de férias pagas e usar elas na expedição do Maximo“.

2 – Você lê várias mensagens dos outros membros da expedição dizendo que estão treinando há x meses e bate aquele desespero.

3 – Você contrata um personal trainer e quer recuperar o tempo perdido. Você conta que vai escalar o Aconcágua (por exemplo) e ele recomenda uma série de exercícios de cardio, repetições com peso e após 2 semanas você acha que pode escalar o K2 de costas.

Lamento dizer, mas você foi enganado(a)! Apesar de achar interessante e querer ajudar, seu personal provavelmente não sabe nada sobre grandes altitudes. Já ouvi pelo menos uma dúzia de vezes “Olá Maximo, desculpe, não poderei ir na expedição pois tive uma lesão no meu pé”. É comum que no desespero de correr atrás do tempo perdido, as pessoas tenham algum tipo de lesão.

As lesões causadas por treinamento repentino e/ou excesso de treinamento são sempre as piores e farão não só com que você não consiga ir à expedição mas também com que tenha dificuldades para ir à praia. A recuperação dessas lesões demora meses ou mesmo anos e nunca volta a ser o que era. Você ficará mais gordo ainda, terá gasto um montão de dinheiro, vai ficar insuportável, porque não pode ir na expedição que tanto queria, e sua namorada(o) ou esposa(o) vai largar você…

Lesões em tendões, juntas ou ligamentos são as piores. O mais comum é alguém ter uma fascite plantar, uma lesão nos ligamentos do joelho ou mesmo tornozelo. Confie em mim, treine da forma certa e não exagere. Lembre-se que a parte física abrange somente o 30% do seu sucesso, sim isso mesmo 30%. Relaxe, tome cerveja (não muita) e tenha bom senso.

Foto: Maximo Kausch
Foto: Gabriel Tarso

Antes de se preocupar com a parte física tenha o seguinte em mente:

  1. Você não vai escalar um cume, você vai escalar uma montanha

Não, repito, não foque no cume. Você vai para a montanha para se divertir. O cume é uma pequena porção da montanha de apenas alguns metros é feia, tem neve, ventos, faz muito frio, não é nada confortável lá em cima, você vai passar só alguns minutos lá. A maior parte do tempo, 99% da expedição, você passa no resto da montanha.

Escalo há muitos anos, só faço isso. Posso me dar ao luxo de observar as pessoas nos momentos mais inoportunos, quando eles estão mais vulneráveis. Aprendi que os que vão para a montanha focando no cume e só no cume acabam se dando muito mal. É natural que se você se preocupa com o quão complexa uma expedição realmente é, sua cabeça estará cheia e você não vai poder curtir o momento. Suas chances na verdade serão MENORES do que alguém que está curtindo cada momento da expedição. Esqueça do cume, ele será um bônus se você fez todo o seu dever de casa.

  1. Não planeje demais, nem tudo estará ao seu controle

Costumo ver pessoas planejando as viagens e agendando um hotel para daqui 3 meses e querendo ver fotos do quarto e perguntando se tem WiFi. Quando a viagem acontece e a pessoa descobre que a estrada está fechada porque teve uma enchente, ela fica tão nervosa que volta para casa…

Montanhas têm centenas de variáveis que fazem com que tudo mude. Informe-se, mas não tente planejar muito. Tenha em mente que nesses ambiente tudo pode mudar em questão de minutos! Estando aberto a mudanças você não ficará tão preocupado e poderá se dar ao luxo de relaxar mesmo em momentos ruins. Suas chances serão maiores ainda! Essa, exatamente essa, é a essência do nosso esporte e o que nos faz crescer muito como pessoas.

  1. Você é maratonista ou corredor de montanha? Cuidado!

Se você já pratica algum desses esportes de alta performance você terá mais dificuldades de se adaptar nas montanhas. Não acredita em mim? Explico fisiologicamente o porquê!

Durante minhas expedições, quando acabamos de chegar na altitude, costumo checar os sinais vitais e ver o estado geral de saúde dos meus clientes. De vez em quando aparece aquele cliente que tem o pulso de descanso ao redor dos 40 batimentos por minuto (o normal é ao redor dos 70). Penso comigo mesmo “F**deu”

Na verdade é ótimo que alguém tenha um pulso tão baixo, isso quer dizer que caloricamente falando não vai custar nada para essa pessoa se adaptar à grande exigência cardíaca que está por vir. Sim, seria ótimo se eles me escutassem e não saíssem correndo na frente! Só que devido ao fato de se tratar de atletas de tão alta performance a paciência não é uma virtude que eles estão acostumados. Tendo um estado de saúde tão bom, os sintomas nos primeiros dias são inexistentes ou demoram para aparecer. O corpo de um atleta desses compensa a hipóxia (baixo O2) por outros mecanismos e só dá sinais quando a coisa já está feia.

Fora isso, o coração de um atleta é fisicamente maior e mais forte do que um coração normal, o que causa uma pressão alveolar maior. Estas pequenas estruturas no pulmão (alvéolos) que são responsáveis por entregar oxigênio ao sangue, são revestidas por pequenos capilares. Quando a adaptação à altitude está sendo mal feita, esses capilares vazam plasma sanguíneo no tecido e isso gera um processo chamado edema pulmonar que pode aparecer no segundo ou terceiro dia na altitude e é MORTAL. Portanto, pessoas com corações mais fortes são mais suscetíveis à desenvolver um edema pulmonar.

Atletas de alta performance devem se adaptar nas grandes altitudes como qualquer outra pessoa e, se isso for feito, aí sim a resposta do corpo de um atleta NO FINAL da expedição é superior à de uma pessoa normal. Essa aclimatação em altitudes é bem chata e demorada, mas deve ser feita. Resume-se a 2 palavras: paciência e água.

Portanto, se você for atleta de alta performance, tenha muita disciplina e aprenda a relaxar e tomar cerveja. Escute seu guia e não saia correndo na frente como está acostumado(a). Saiba que o seu treinamento só vai ajudar no final da expedição.

Foto: Maximo Kausch
Foto: Gabriel Tarso

Sabendo de tudo isso, vamos ao treinamento físico:

  1. O melhor treinamento para fazer montanhas é fazer montanhas

Você deve estar pensando: “Claro, para você é muito fácil falar isso, pois passa 8 meses por ano na montanha”. Sim, concordo que para os que vivem na complexidade de uma cidade e nos empregos cada vez mais exigentes com cada vez menos férias, não há quase nada de tempo para você treinar, muito menos em montanhas que são longe das cidades.

Porém quero deixar claro que o melhor treinamento físico que você pode fazer é subir montanhas menores aqui mesmo no Brasil, de 3 a 4 vezes por semana. O ideal é fazer isso com peso mas sem exagerar. Leve no máximo 5 a 8 kg dependendo do seu peso. O que recomendo é levar algumas garrafas pet cheias de água e ir tomando elas no caminho.

E por quê não posso fazer isso numa academia? Resposta: quando você vai numa academia e corre 10 km na numa esteira por 1 hora e pouco e faz bike por outra hora, você treinou apenas 2 horas. Expedições à alta montanha exigem que você passe de 4 a 10 horas fazendo exercícios com uma exigência cardíaca e pulmonar que pode ser o dobro ou o triplo do que se você estivesse fazendo a mesma atividade em altitudes normais. Numa trilha de montanha você estará fazendo um exercício de várias horas e acostumando a levar uma mochila. Além disso a movimentação e exercícios que você estará fazendo serão similares àqueles que você precisará na montanha.

  1. Tudo o que não seja novo para você na montanha só irá ajudar

Quero dizer que: se você nunca carregou uma mochila, nunca passou frio, nunca dormiu numa barraca ou foi “ao banheiro” no mato, você vai ter que aprender tudo isso. Quanto menos coisas novas você tiver que aprender, menos preocupações você terá e mais fácil será. Em resumo, vá para a montanha!

Há literalmente centenas de roteiros ótimos mesmo no sudeste do Brasil que ajudarão muito no seu treinamento: Parque Nacional do Itatiaia, Serra Fina e Serra dos Órgãos são apenas alguns exemplos que você pode conhecer e treinar. O Brasil é maravilhoso e cheio de montanhas!

Serra Fina - Foto: Wilson Neves de Miranda/Flickr - Creative Commons
Serra Fina – Foto: Wilson Neves de Miranda/Flickr – Creative Commons
  1. Não tenho tempo de treinar em montanhas, só posso fazer academia

Ok, tudo bem, vamos por partes. Primeiramente saiba que não será fácil e você vai precisar de mais tempo para se aclimatar numa montanha. Segundo: como já falei antes, cuidado com as lesões. Terceiro: cuidado com as lesões!

Sobre a musculatura: Para treinar numa academia você não deve ficar bombado(a). Músculos consomem mais oxigênio e isso é algo que você não tem sobrando na montanha. Montanhismo de altitude é um esporte muito ingrato. Imagine que na altitude a moeda local sejam as calorias: para o corpo é muito caro fazer processos complexos como quebrar gordura. É muito mais barato para o corpo consumir a sua musculatura. Portanto se você está fazendo academia e ainda tem uma barriguinha e quer perder ela na montanha, saiba que você só vai perder seus músculos e sua barriguinha ainda estará lá na volta. Caso trate-se de uma expedição longa, recomendo ganhar musculatura em lugares do corpo que não serão exigidos como a parte superior das costas.

Cardiovascular: Este será seu foco. Você precisa basicamente estar acostumado à grande exigência cardíaca que terá na montanha. O ideal é começar com um treinamento básico nos primeiros meses para fortalecer ligamentos e, aos poucos, ir aumentando as horas de treino. O treinamento deve ser longo e sem muita exigência. Esteiras que podem ser inclinadas são as preferidas.

Descanso: Descansar é uma parte essencial do treinamento. Tanto para os que treinam na montanha como para os que treinam na academia, os que treinam nos dois lugares ou para os que não treinam, como eu, o descanso é a parte essencial do treinamento. Você PRECISA descansar, não é uma escolha!

O Caminho de Santiago Compostela é um dos destinos mais buscados por trilheiros no mundo inteiro. O fisioterapeuta brasileiro Marcelo Furlan é um dos aventureiros que decidiu pegar uma mochila e viajar a pé e sozinho por este caminho.

O resultado da experiência ele contou pra gente:

“Eu tenho 33 anos, natural de São Paulo, fisioterapeuta e administrador. Em Abril de 2016 decidi sair do meu trabalho e tirar aquele famoso “aninho sabático”. Fui morar em Gold Coast, Austrália a fim de aprimorar o Inglês. Depois de sete meses em território australiano e algumas viagens pela região, mudei de ares e fui para Londres, onde iniciei meu planejamento para minha caminhada.

Lá comprei tudo o que eu precisava, incluindo muitos itens da The North Face, e peguei as informações que julguei necessárias para o caminho.

Foto: Marcelo Furlan/Arquivo Pessoal
Foto: Marcelo Furlan/Arquivo Pessoal

Dentro do meu planejamento, decidi sair de Paris no dia 26/03/2017, tendo como ponto de partida a Catedral de Notre Dame. Para se ter uma ideia, na França existem 4 principais caminhos que, teoricamente, levam a Santiago. O que eu escolhi, a via Turonesis, é o mais longo e o menos frequentado.

Foto: Marcelo Furlan/Arquivo Pessoal
Foto: Marcelo Furlan/Arquivo Pessoal

Até Saint Jean Pied du Port, última cidade na França antes de entrar na Espanha e porta de entrada para a maioria dos peregrinos, foram 30 dias de uma jornada solitária, aproximadamente 1.000km percorridos e incontáveis vilas e cidades.

Foto: Marcelo Furlan/Arquivo Pessoal
Foto: Marcelo Furlan/Arquivo Pessoal

A partir desse ponto, a viagem muda da água para o vinho. Você começa a encontrar peregrinos de todas as partes do planeta e, claro, o cenário muda e a altimetria do percurso passa a sofrer diversas variações, o que torna a caminhada mais cansativa e ao mesmo tempo mais prazerosa.

Para chegar até Santiago de Compostela, foram mais 800km durante 30 dias! Mas a minha caminhada não parou por aí. Após chegar em Santiago, continuei a caminhar por mais quatro dias, passando por Finisterra e encerrando a jornada em Muxia, final da rota ponto mais ocidental da Europa. Ao todo foram quase 2.000km, durante 64 dias, e claro, muitas amizades, reflexões, bolhas e histórias na bagagem.”

 

O Parque Nacional de Aparados da Serra é um destino maravilhoso para quem procura aventura e paisagens de tirar o fôlego na região sul do país. Localizada na fronteira entre Santa Catarina e Rio Grande do Sul, a reserva conta com uma área de mais de 30 mil hectares de vegetação nativa totalmente preservada.

Foto: Douglas Scortegagna/Flickr - Creative Commons
Foto: Douglas Scortegagna/Flickr – Creative Commons

O maior destaque do Parque é o Cânion Itaimbezinho. Os paredões verticais chegam a 700 metros de altura, com uma fenda bem estreita, que formam um dos maiores cânions de toda a América.

Foto: Douglas Pfeiffer Cardoso/ Flickr - Creative Commons
Foto: Douglas Pfeiffer Cardoso/ Flickr – Creative Commons

Aparados da Serra é um local indicado para os aventureiros de todos os níveis. A reserva conta com três trilhas oficiais e com diferentes dificuldades. A mais curta é a Trilha do Vértice, acessível pela entrada por Cambará do Sul (RS) e com apenas 1 hora de duração. A Trilha do Cotovelo, já é um pouco mais longa. Ela começa no mesmo lugar, mas tem três horas de duração.

Foto: Mariano Mantel/Flickr - Creative Commons
Foto: Mariano Mantel/Flickr – Creative Commons

A terceira trilha e mais difícil é a do Rio do Boi. São seis horas de percurso, mas com a recompensa de poder acessar o interior do Cânion de Itaimbezinho. Para este roteiro é preciso acessar o parque pela cidade de Praia Grande, em Santa Catarina.

Além da exuberante paisagem natural, repleta de vegetação nativa da Mata Atlântica, da Floresta de Araucária, rios, cachoeiras e penhascos, os visitantes ainda podem avistar animais nativos e acessar uma área de exposição.

Foto: Douglas Pfeiffer Cardoso/Flickr - Creative Commons
Foto: Douglas Pfeiffer Cardoso/Flickr – Creative Commons

Serviço:

O Parque está aberto durante todo o ano, de terça a domingo. O valor do ingresso é de R$ 17,00 por pessoa. Brasileiros têm 50% desconto, pagando R$ 8,00 por visitante. Visitantes menores de 12 anos e maiores de 60 anos são isentos de ingresso.

Não é permitido entrar com animais ou fazer churrascos e fogueiras no parque.

Clique aqui para mais informações.

 

 

 

 

Por mais estranho que possa parecer, usar os equipamentos pode aumentar sua vida útil! Confira as dicas do Maximo Kausch 😉

Todos os equipamentos técnicos têm uma vida útil, por melhores que sejam. Portanto, não espere que o seu equipamento dure para sempre! Já ouvi histórias de pessoas que compraram um equipamento há alguns anos, tiveram que parar de praticar montanhismo porque vieram os filhos, e depois que a criançada cresceu o suficiente, ele ou ela decidiram pôr a mão na massa com aquele velho equipamento que estava guardado. Mas logo após o primeiro uso… o equipamento rasgou!

A durabilidade dos equipamentos, em geral, depende principalmente de 3 fatores:

  1. Quando ele foi fabricado
  2. O uso que você está dando
  3. Se o produto esteve em contato com agentes desgastantes como produtos químicos, raios UV ou umidade durante o armazenamento.

No meu caso, eu praticamente vivo dentro barracas, durmo o ano todo dentro de sacos de dormir e passo o dia vestindo jaquetas e botas. Meus equipamentos, portanto, têm uma vida útil BEM mais baixa do que os de quem usa com menor frequência. Só para dar alguns exemplos do meu uso anual de equipamentos:

– Minhas botas de trekking duram até 4 meses. Isso falando das melhores marcas!

– Minhas barracas duram, em média, 6 meses pois são expostas a condições extremas constantemente.

– Minhas roupas são trocadas 2 ou 3 vezes por ano. O constante desgaste e abrasão do gelo ou de galhos na mata acaba com a roupa técnica!

– Minhas mochilas duram em média 10 meses. Sempre tenho uma nas costas e estou com elas constantemente carregadas!

Foto: Jimmy Chin
Foto: Jimmy Chin

O que acontece com os equipamentos não utilizados?  

Jaquetas Impermeáveis – começam a perder o tratamento após 3 ou 4 anos se você não der uso algum. O tratamento aplicado sobre o nylon para que ele se torne impermeável acaba se desgastando se ficar parado.

Barracas – perdem seu tratamento impermeabilizante após 7 ou 8 anos estocadas. Em alguns casos as costuras termo-seladas começam a destacar a cola e aparentam estar “quebrando”.

Botas de trekking – quando ficam guardadas por mais de 2 anos sem uso, geralmente começam a se desfazer, iniciando pela cola da sola.

Mochilas – são os equipamentos que mais duram se você não deu uso nenhum. No entanto guardar a mochila que recebeu uso apenas 1 ou 2 vezes pode acarretar na decomposição do tecido devido aos fungos. Em alguns casos há mochilas que nunca foram usadas e apresentam fungos, pois foram guardadas em locais úmidos.

Conclusão

A dica aqui é: use o seu equipamento, ele não dura para sempre!  

Quem disse que snowboard e praia não combinam?

Brasileiro é conhecido mundialmente por sempre conseguir “dar um jeitinho” em tudo. Para nós, não existe problema sem solução! Foi em uma situação dessas que o Sandboard ficou famoso por aqui. O esporte, que é praticado em dunas de areia, surgiu como uma alternativa para os dias em que o mar não estava bom para o Surf, mas também como uma opção para quem quer sentir a emoção de descer a “montanha”, mas não tem neve.

Nós recebemos esta sugestão de esporte do Clenilson Silva, um dos atletas da modalidade e nosso seguidor no Facebook, e resolvemos ir procurar um pouco mais de informações sobre o Sandboard, uma versão totalmente tropical para o nosso querido Snowboard.

O Sandboard, com suas diferentes categorias, lembra diversos outros esportes. A prancha oficial, por exemplo, é muito semelhante à do Snowboard, assim como a técnica da descida da duna, que é muito parecida com o ato de descer na neve. Além disso, três categorias do Sandboard são praticamente iguais às do Snowboard.

Foto: Clenilson Silva/Arquivo Pessoal
Foto: Clenilson Silva/Arquivo Pessoal

A BigAir, por exemplo, é uma modalidade em que os atletas descem as dunas até uma rampa para realizar saltos com manobras. Já a categoria Boardercross é uma corrida em que quatro atletas disputam em um percurso com obstáculos com rampas e curvas. A última modalidade praticamente igual à do Snowboard é o Slalom, em que os praticantes descem a duna em velocidade, seguindo um percurso com bandeirinhas que precisam ser contornadas. O Sandboard ainda tem uma quarta modalidade, mas essa é muito semelhante ao skate street, em que o percurso conta com rampas e até corrimões.

Foto: Clenilson Silva/Arquivo Pessoal
Foto: Clenilson Silva/Arquivo Pessoal

No Brasil, este esporte começou a ser praticado e a ficar famoso nas praias de Florianópolis. Com o tempo, se espalhou por outros estados e hoje está concentrado, principalmente, no nordeste, com destaque para o Ceará, onde estão alguns dos principais atletas brasileiros estão.

 

Neste final de semana a cidade de São Paulo vai receber a sétima edição do Rocky Spirit, o maior festival de cinema outdoor em todo o Brasil. As sessões acontecem no sábado e domingo (dias 12 e 13 de agosto), a partir das 17h, no Parque Villa-Lobos.

A programação inclui filmes nacionais e internacionais que valorizam a temática ambiental, os esportes e a aventura, sempre com o intuito de mostrar histórias inspiradoras e promover as atividades outdoor. O próprio fato de ser uma sala gigante de cinema ao ar livre já é um incentivo para tirar as pessoas das quatro paredes e levá-las a curtir o que a cidade pode oferecer.

Durante os dois dias de evento serão transmitidos 30 filmes com temáticas que vão desde o surf, com a história de Ali, um refugiado sírio que encontrou um novo sonho no mar, até o topo do mundo, com histórias que se passam em montanhas na Groenlândia e até no Everest.

Foto: Divulgação
Foto: Divulgação

O festival é totalmente aberto e gratuito. A programação começa às 17h no sábado e também no domingo. Antes dos filmes, os visitantes ainda podem curtir dois shows especiais que fazem a abertura do Rocky Spirit.

Clique aqui para ver a programação completa.

 

Sabe aquela velha discussão sobre o que é uma família tradicional? Para nós a resposta é muito simples: uma família tradicional é aquela movida por aventuras e ponto. Há um tempo nós apresentamos uma dessas famílias, a da Milka. Lembram daquela cachorrinha apaixonada por um graveto e pelas corridas de montanha, mascotinha da Ju Salviano? (Clique aqui para relembrar) Foi através dessa história que nós conhecemos outra família tradicional formada por Eugênia Del Vigna, Leonardo Maciel e Emília (a doguinha). Os três moram no Rio de Janeiro e são loucos pelas corridas de montanha e pela vida ao ar livre.

O nosso primeiro contato com a Emília, uma cachorrinha da raça Vizsla, foi através do seu Instagram (@vizslarunner – que, aliás, é um sucesso!). Lá na rede social nós conseguimos o contato dos seus humanos que, prontamente, toparam nos ceder uma entrevista, falando um pouquinho mais sobre essa história.

Foto: Arquivo Pessoal
Foto: Arquivo Pessoal

Tudo começou antes mesmo que a Eugênia e o Leonardo se conhecessem. Os dois já eram corredores de montanha. Inclusive, o Leo é primo da Fernanda Maciel, atleta global The North Face, e, mesmo sendo amador, tem uma “baita performance”, como conta a esposa. Os dois já correram provas em diversos lugares do mundo. Para ter uma noção da importância que o esporte tem na vida dessa família, o casal aproveitou a própria lua-de-mel para correr juntos a The North Face Lavaredo Ultra Trail e essa foi apenas uma das aventuras deles juntos.

A Eugênia sempre teve cachorros e, quando foi morar com o Leo, esse foi um de seus pedidos. Os dois pesquisaram muito e estudaram diferentes raças, até encontrarem uma que se adequasse à rotina deles e ao estilo de vida do casal, que está totalmente ligado às aventuras. “Queríamos uma raça que fosse bastante ativa, que gostasse e pudesse correr por mais tempo, além de ter um bom temperamento, sociável e que não fosse agressivo. Passamos a ler diversos artigos, reportagens e depoimentos de donos de Vizslas, muitos deles também atletas que viam nesta raça um ótimo companheiro. Fora do Brasil, encontramos diversos corredores e ciclistas de mountain bike que possuem a raça e treinam com seus Vizslas”, explicou Eugênia.

Foto: Arquivo Pessoal
Foto: Arquivo Pessoal

Eles encontraram um canil no Rio de Janeiro especializado na raça, acompanharam duas ninhadas e só então adotaram a Emília, que há três anos é a companheira inseparável do casal. A “mamãe” explica como é essa rotina: “Ela treina corrida conosco alguns dias de manhã, na orla da praia, durante a semana, por cerca de 40 minutos a uma hora. É um sucesso no nosso grupo de corrida! Nos fins de semana, quando fazemos trilhas que aceitam cachorros, levamos ela junto. Ela consegue nos acompanhar por diversas horas”. Para garantir que a Emília tenha tudo o que precisa para aguentar as horas de exercício na montanha, ela tem a sua própria mochila de hidratação, onde leva sua água e comida, além de saquinhos de lixo.

Foto: Arquivo Pessoal
Foto: Arquivo Pessoal

O currículo da Emília faz inveja a muitos corredores. Ela, junto com os seus humanos, já subiu a Pedra da Gávea, algumas montanhas na região de Itaipava, Costa Verde e muito mais. Como uma boa aventureira que se preze, a Emília também gosta de um bom mergulho, como garante Eugênia: “Ela adora nadar – consegue ficar na piscina ou mar por cerca de duas horas, e somos sempre obrigados a retirá-la a força!”

Foto: Arquivo Pessoal
Foto: Arquivo Pessoal

Engana-se quem pensa que a Emília só acompanha os passeios legais, afinal, vida de corredor é coisa séria e exige muito preparo e dedicação. Ela é presença constante nos treinos, ajuda a dar um gás extra na hora que os humanos precisam de um incentivo e é a companheira preferida da Eugênia: “Quando eu faço treinos de tiro, ela é minha parceira favorita! Me puxa e me faz ir além do meu limite, correr com ela é um treino e tanto!!!”

Foto: Arquivo Pessoal
Foto: Arquivo Pessoal

Os Vizslas são cães muito ativos e que precisam estar sempre em movimento. Com uma rotina cheia como é a da Emília, a família pode morar em um apartamento, que, mesmo assim, ela não fica entediada. “[A Emília] É um cão extremamente sociável e amável, e se dá bem com todas as outras raças e com pessoas, inclusive crianças. Podemos passear e frequentar diversos lugares, sem receio da Emília estranhar ou assustar ninguém”, explica Eugênia. Outro ponto muito positivo e que permite que essa doguinha os acompanhe em todas as aventuras é a sua obediência. Além de ser muito alegre e dócil, ela responde bem aos comandos, o que dá segurança de que ela não causará nenhum dano a outro ser humano ou ao próprio meio ambiente durante os passeios e aventuras.

Foto: Arquivo Pessoal
Foto: Arquivo Pessoal

Um cachorro pode fazer uma diferença enorme na vida de uma família, ainda mais se ele for do time dos aventureiros. Eugênia dá a dica: “A rotina com um Vizsla tem que ser bastante animada e cheia de atividades! E isso acaba nos fazendo sair mais de casa, aproveitar a vida ao ar livre, nem que seja numa caminhada leve na praia. Sem dúvida, a Emília é uma super companheira de aventuras e é uma sorte tremenda ter uma cachorrinha tão bacana. Esperamos que mais donos se inspirem a fazer atividades legais com seus cachorros e a curtir os lugares lindos que toda cidade tem a oferecer!”

Foto: Arquivo Pessoal
Foto: Arquivo Pessoal

O Espírito Santo é recheado de riquezas naturais. Além de um litoral lindo, o estado tem uma serra cheia de reservas florestais de Mata Atlântica e repleta de boas opções para os aventureiros de plantão. É de lá que vem a nossa dica de destino de hoje na série #BonitoPorNatureza: Pedra Azul.

A Reserva Florestal de Pedra Azul está localizada no município de Domingos Martins e abriga atrações para os mais diversos gostos. O maior destaque é a pedra que dá nome ao local. A Pedra Azul alcança 1.822 metros de altitude, mas altura não é exatamente o seu diferencial. A maior curiosidade fica por conta da sua cor, que pode variar até 36 vezes ao dia, dependendo da incidência solar. Em alguns momentos ela ganha tons de azul, verde e até amarelo, fato que a torna mais especial e única.

O Parque Estadual da Pedra Azul oferece aos visitantes dois tipos de trilhas. A trilha base tem nível fácil e é autoguiada, sendo assim, não é necessário acompanhamento ou agendamento prévio. Os visitantes precisam, apenas, assinar um termo de responsabilidade. Já para trilha completa, que tem nível médio/difícil, é preciso agendar e contar com o acompanhamento de um dos guias locais. Apesar de ter um percurso de apenas três quilômetros, a maior dificuldade está no trecho de escalada de 97 metros, que dá acesso às piscinas naturais escavadas na rocha. Ainda assim, não é necessário ter muita experiência e o passeio é aberto também para crianças com 10 anos ou mais.

Foto: Rodrigo Faustini/Flickr - Creative Commons
Foto: Rodrigo Faustini/Flickr – Creative Commons

A região de Domingos Martins ainda conta com boa estrutura turística, que inclui pousadas, opções de passeios em quadriciclos, locação de bicicletas, cavalgada, arvorismo, tirolesa, cervejarias e muito mais.

Serviço:

O Parque Estadual de Pedra Azul está localizado na Rota do Lagarto, Km 2, Pedra Azul, Domingos Martins, Espírito Santo.

Horários de funcionamento: Terça a Domingo, das 8h às 17h.

Agendamentos para visitas guiadas: Centro de Apoio para Visitantes – (27) 3248-1156 e/ou pepaz@iema.es.gov.br.

Eu separei uma lista de aplicativos que normalmente uso no meu dia a dia nas montanhas de altitude. É muito importante lembrar que, enquanto você estiver na montanha, deveria deixar seu aparelho em modo avião para economizar bateria. No entanto, mesmo nestas circunstâncias, eu recomendo que você deixe o GPS ligado. Para isso, basta ligar a Localização.

Acredite, o seu aparelho celular pode salvar a sua vida se você tiver as ferramentas certas e ter feito o seu dever de casa. Até alguns anos atrás, você precisava de um aparelho para cada coisa. Hoje em dia a nossa realidade é outra completamente diferente. Não é mais necessário você ter um aparelho de GPS pesado movido a pilhas que só ajuda você com a navegação.

Piedra Ibañes 3800m –
Foto: Maximo Kausch

A sacada dos aplicativos outdoor para celular é ter opções que funcionam sem conexão e que ajudem você a sair de roubadas, sejam problemas médicos, você se perder, navegação ou mesmo se virar com o idioma quando você está numa montanha na Rússia, por exemplo!

A maioria deles tem uma versão IOS e Android. Nesta lista mostro as versões Android:

Aplicativo SPOT – Funciona em conjunto com o localizador GEN3 que é hoje o mais acessível do Brasil e permite, além de pedir resgate, que as pessoas sigam sua localização em qualquer parte do mundo. Com o aplicativo você pode seguir uma unidade específica e ver os mapas com grande precisão. O localizador é leve, funciona com pilhas e tem preço acessível no Brasil.

Aplicativo SPOT

WebMD – Este aplicativo, que requer um pré-download, esclarece centenas de procedimentos médicos de básicos à avançados. Você pode tentar definir um problema médico através de sintomas, saber sobre drogas, seus efeitos colaterais, interações etc. Apesar de eu reforçar que um aplicativo jamais poderá substituir um profissional da medicina, esta ferramenta serve para situações em que você não tem ajuda. É recomendável você estudá-lo previamente.

WebMD2

Offline Maps – Este aplicativo maravilhoso requer que você pré-carregue mapas de regiões específicas. Enquanto você estiver na montanha poderá visualizar a sua posição no mapa e estudar curvas de nível de montanhas, além de nomes de cumes, refúgios e rios.

Offline Maps

Altitude Offline – Altímetros normalmente precisam de um barômetro que analisa a pressão local para saber a altitude. Este aplicativo, no entanto, usa o GPS do celular para descobrir as suas coordenadas e a altitude. Como o sistema GPS usa vários satélites de órbita baixa para triangular a sua posição, quanto mais céu você estiver visualizando, maior será a precisão do aplicativo.

Altitude offline

iHealth – Este aplicativo permite a você parear aparelhos médicos como oxímetros (mede a saturação de oxigênio do seu sangue) ou mesmo um tensiômetro para medir a pressão sanguínea. Nas minhas expedições eu uso para medir, gravar e visualizar os sinais vitais dos meus clientes diariamente. Existem alguns aplicativos que permitem a medição da saturação sanguínea usando a câmera do celular. No entanto a precisão não é muito boa, por isso citei o iHealth.

iHealth

Wikiloc – Após trabalhar com o programa de computador por anos, descobri recentemente que eles também têm um aplicativo. Wikiloc é hoje a maior plataforma de compartilhamento de GPS do mundo! Com o aplicativo você consegue não só compartilhar uma rota que fez, mas também seguir em tempo real a rota que alguém já fez com mapas precisos de fundo!

Wikiloc

Skyview Free – Com este aplicativo você consegue saber o nome de cada estrela no céu, saber para qual constelação elas pertencem ou mesmo saber que horas cada estrela estará no céu. Uma das primeiras coisas que notamos quando vamos para as montanhas é o céu limpo à noite. Muitas perguntas aparecem neste momento. Bom, aqui está a solução.

Skyview free

OpenSignal – Para situações em que você está procurando sinal de Telefone, 3G, 4G ou está tentando descobrir qual é o lugar com o sinal mais forte, este aplicativo é uma mão na roda. Hoje em dia encontro cada vez mais montanhas que têm sinal de telefone, por exemplo Aconcágua, Kilimanjaro, Elbrus, Everest ou Mont Blanc, todos têm sinal de telefone. Com o OpenSignal você consegue saber quais são as redes disponíveis em cada lugar, mesmo antes de ir lá. Seria interessante você pré-carregar o lugar que você vai com antecedência.

OpenSignal

Google Earth – Acredite se quiser, o Google Earth permite você ver qualquer montanha na Terra em 3D! Como esperado, ele requer que você abra a montanha em questão primeiro para que a informação fique salva no seu celular. Quando você estiver na montanha, o GPS vai posicionar você num ponto azul que vai lhe permitir navegar facilmente em tempo real.

Google Earth

Google Translator – Este aplicativo chegou ao ponto de permitir que você aponte a câmera para um cartaz qualquer em um idioma que você não entenda e ele mostre na hora o que está escrito em português ou inglês! Você precisa ativar a opção de câmera e baixar o pacote de cada idioma. É uma “mão na roda” para quando você encontra um cartaz escrito “Uso de força letal será usado a partir deste ponto”, escrito em russo. Acredite, este aplicativo salvará sua vida!

Google translator

100% do lucro obtido com esta expedição será doado ao projeto Dharma Piauí, cujo intuito é levar serviços de saúde aos moradores do sertão piauiense.

O Monte Roraima é um dos destinos mais buscados pelos aventureiros brasileiros. Localizada na tríplice fronteira, onde Brasil, Venezuela e Guiana se encontram, a montanha reserva desafios, belas paisagens e muita história. Este será o roteiro do próximo Trekking Solidário do Instituto Dharma, com o apoio da agência Gente de Montanha.

De acordo com os idealizadores do projeto, que conta com a participação de Karina Oliani e Maximo Kausch, 100% do lucro obtido com esta expedição será doado ao projeto Dharma Piauí, cujo intuito é levar serviços de saúde aos moradores do sertão piauiense.

O Trekking Solidário acontece a partir do dia 15 de outubro e está com inscrições abertas. O roteiro conta com uma aventura de 8 dias e sete noites. Ele começa na capital de Roraima, Boa Vista, e inclui todos os custos com deslocamentos até a cidade de Santa Elena, guias, alimentação durante o trekking e barracas.

Além de colaborar com uma boa causa e desfrutar da aventura por um dos lugares mais bonitos e únicos do Brasil, os participantes ainda terão a oportunidade de trocar experiências com Karina e Maximo, dois montanhistas com uma bagagem que inclui exploração aos lugares mais desafiadores do planeta.

Clique aqui para saber mais detalhes e se inscrever nesta expedição.