Esta é Milena, tanatopraxista, do interior de São Paulo. Ela enfrentará no mês de setembro um grande desafio: iniciará uma caminhada que vai do Ushuaia, na Argentina, até a Capital da Guiana Francesa, Caiena. Serão aproximadamente 16.000 km caminhando a pé pelos 12 países da América do Sul mais a Guiana Francesa, o destino final. Serão aproximadamente 20 meses de caminhada.
Quando Milena comenta sobre o desafio, as pessoas se espantam. Dizem que ela está se arriscando demais, que é muito perigoso e que, pelo fato de ser mulher, acaba sendo um alvo vulnerável. Mas, ela acredita em si e na bondade das pessoas. Por isso, os comentários não tão animadores acabam servindo de combustível para seguir em frente.
A tanatopraxista tem como objetivo nessa aventura descobrir a si mesma, aproximar pessoas, vivenciar novas culturas e diferenças. Milena ainda acredita que será uma viagem por lugares onde poucos foram, o que torna a experiência uma enorme possibilidade para dar voz àqueles cujas histórias e modos de vida raramente chegam aos meios tradicionais de comunicação.
Acompanhem toda a preparação de Milena para a viagem em @omundoemmeuspes!
Você também tem uma grande aventura para compartilhar? Escreva pra gente 😉
As corridas em trilhas são uma das melhores formas de conhecer lugares maravilhosos e realmente vivenciar uma imersão total na natureza. A Corrida de Trilha – Serra da Bodoquena vai permitir isso em uma das regiões mais lindas do Brasil: o Pantanal Sul-mato-grossense.
A prova, que acontece pela primeira vez neste ano, será realizada em 27 de setembro, na região da Serra da Bodoquena, que envolve o Refúgio Canaã e a Cara da Onça. O percurso é recheado de desafios e de grande diversidade em obstáculos, com subidas em morros, passagem por rios e cachoeiras de águas cristalinas, trechos de trilha e pedras.
Foto: Marcelo Sinoca/Arquivo Pessoal
Como um dos intuitos da Corrida de Trilha Serra da Bodoquena é valorizar a riqueza natural local, promovendo o turismo ecológico e as comunidades da região, a prova terá diferentes níveis de dificuldade. A maior distância será a meia-maratona (21km), em um percurso cuja elevação máxima chega a 470 metros. Na sequência, vem a prova de 12 km, com altimetria de 336 metros e, por fim, uma caminhada ecológica de 6 km.
Para garantir que a corrida tenha tudo o que uma boa prova de trilha precisa para ser agradável, a equipe responsável pela organização tem um nome de peso: Marcelo Sinoca. O ultramaratonista, atleta parceiro The North Face, foi convidado para ser o padrinho da Corrida de Trilha Serra da Bodoquena. No último final de semana ele mesmo foi até o Mato Grosso do Sul para conferir todos os detalhes do percurso e, ele garante que o circuito está maravilhoso, cheio de lindas paisagens e muito desafio.
Foto: Marcelo Sinoca/Arquivo Pessoal
A expectativa da organização é que a corrida vá além do esporte, contribuindo para a criação de um legado e valorizando todo o potencial que a região tem para a preservação ambiental e o turismo ecológico e de aventura.
O que levar em uma corrida de trilha?
– Tênis para trail running: Uma corrida na montanha exige um tênis específico para isso. Os solados usados no asfalto não são indicados para este tipo de prova e podem ser perigosos para os participantes. O ideal é ter um tênis para trilhas, que tenha cravos maiores na sola. Isso aumenta a tração ao solo, garante mais estabilidade e conforto durante todo percurso. Nossa dia é o Ultra Endurance GTX. Um modelo pensado para corridas técnicas e desafiadoras, com muita tecnologia de estabilidade e proteção e membrana impermeável Gore-Tex, que protege da água ao mesmo tempo em que deixa o pé respirar.
Foto: Marcelo Sinoca/Arquivo Pessoal
– Evite meias de algodão e com cano curto. O melhor é optar por meias de compressão com cano alto ou meio cano. Elas ajudam a melhora a circulação e evitam que o suor permaneça no tecido, deixando o pé úmido e mais propício a formação de bolhas.
– Leve um cinto ou mochila de hidratação. Diferente das provas de rua, as corridas de montanha não possuem tantas paradas para hidratação. Por isso, tenha sempre a sua própria garrafa em mãos.
– Dê preferência às roupas com Fator de Proteção Ultravioleta (FPU), para manter a pele sempre protegida dos raios solares. As camisetas da linha Ambition são excelentes opções.
– Não se esqueça de passar protetor solar e repelente. Esses detalhes simples fazem toda a diferença na trilha!
Clique aqui para ver mais informações e se inscrever para participar da Corrida de Trilha Serra da Bodoquena.
Nem só de destinos de aventura vive a série #BonitoPorNatureza. Além de termos uma riqueza natural enorme, o Brasil está cheio de roteiros que mesclam paisagens maravilhosas a tesouros culturais. O estado de Minas Gerais, com suas cidades históricas, é um grande exemplo disso. E é de lá que vêm as nossas 4 dicas de viagem de hoje:
Sabará
A pequena cidade de Sabará está localizada na grande Belo Horizonte, um ponto positivo para quem busca facilidade no acesso. Historicamente o município ficou famoso pela grande quantidade de ouro encontrada ali. Até mesmo o seu nome tem relação ao metal precioso, já que Sabará é uma abreviação em Tupi para uma palavra que significa “grandes olhos brilhantes”. Ainda hoje a cidade tem forte relação com este seu histórico. Por lá estão espalhados antigos casarões, o Museu do Ouro, igrejas e vilas que reservam todo o charme colonial.
Serro
Esta cidade é a junção perfeita entre natureza e patrimônios históricos. Localizada em uma região de montanhas, ela é cercada por cachoeiras, morros e rios, fatores que a tornam uma excelente opção para quem busca o turismo cultural e também ecológico. Outro atrativo que leva muitos visitantes à cidade é o famoso queijo local, famoso nacionalmente como Queijo do Serro, uma variante do tradicional queijo mineiro.
É uma das maiores cidades do período setencista nacional. Historicamente São João del Rei já foi palco de conflitos famosos, como a Guerra dos Emboabas, e é um dos principais memoriais ao ex-presidente Tancredo Neves. Além de toda a parte histórica, a cidade tem uma riqueza arquitetônica extremamente vasta, com construções inspiradas a diversos movimentos e períodos além do barroco.
Tiradentes
Esta cidade é tão charmosa e bem preservada, que já até foi palco para a gravação de novelas globais. Apesar de ser carregada de história, os turistas que conhecem Tiradentes contam com uma programação cheia de festivais e eventos culturais e muitas opções gastronômicas. Outra coisa legal é que é possível ir de São João del Rey para Tiradentes em uma tradicional Maria Fumaça.
Foto: Wagner Tamanaha/Flickr – Creative Commons
Se você pretende subir montanhas de altitude mas nunca praticou esportes outdoor, aqui vão algumas dicas para você:
1 – COMECE PELO COMEÇO!
Montanhas como Aconcágua ou Kilimanjaro não são bons lugares para você ter o seu primeiro contato com altitudes. Sempre escolha montanhas menores das que você vai escalar.
2 – CONHEÇA O BRASIL!
Se você acha que o Brasil não tem montanhas, você está errado! O Brasil é repleto de montanhas, inclusive várias difíceis. Nossas montanhas no entanto não têm neve, porém são mais acessíveis e mais baratas. Praticar montanhismo no Brasil lhe dará uma bela perspectiva do que você vai enfrentar e vai esclarecer muitas dúvidas. O ideal é você realizar travessias como Petrópolis-Teresópolis (RJ) ou a Serra Fina (MG), que forçam você fazer o percurso até o fim. Ou seja, se você chegou na metade e cansou, não tem jeito, a saída mais fácil é continuar. Isso é um ótimo treinamento para altitudes!
3 – REDUZA O NÚMERO DE TÉCNICAS NOVAS com que você vai lidar no roteiro que você escolheu. Por exemplo, se você nunca acampou, nunca carregou uma mochila, nunca passou tanto tempo longe de casa, certamente vai sofrer quando for para a altitude pela primeira vez. Pratique cada uma dessas atividades antes, o Brasil tem muitas opções!
4 – FAZER UM CURSO OU CONTRATAR UM GUIA é a melhor opção se você deseja ter o seu primeiro contato com a altitude com segurança. No entanto CUIDADO pois está cheio de guias inexperientes por aí. Vá atrás da experiência de cada um e escolha aqueles que forem mais especializados em cada região.
5 – VOCÊ VAI USAR O MESMO EQUIPAMENTO tanto nas montanhas brasileiras como nas montanhas de altitude do exterior. Existem equipamentos básicos como as 3 camadas para o tórax (segunda pele + fleece+ jaqueta impermeável) que é o mesmo sistema usado se você quiser escalar algo grande como o Everest. Lanterna, bastão de trekking, bota de trekking, calça impermeável, luvas finas etc, são itens que você vai usar tanto numa travessia no Brasil como no Aconcágua, por exemplo. A única diferença nas altitudes é que, algumas vezes, usamos uma camada adicional por cima do equipamento que você vai usar nas trilhas brasileiras, mas no fim das contas a base é a mesma.
Lançamento do livro acontece no dia 08 de agosto na loja The North Face do Shopping Cidade São Paulo.
Comandar uma empresa com cerca de 1.500 funcionários não é tarefa das mais fáceis e atingir o cume de altas montanhas também não. Guilherme Bertani divide sua rotina entre comandar a Docol e as aventuras na montanha. Uma dessas experiências vividas pelo empresário foi a subida do monte Vinson, na Antártida, que lhe rendeu a publicação de seu segundo livro: Sobre a Fronte de Atlas, que discorre sobre a aventura do percurso de uma maneira muito peculiar.
No livro, o autor mistura a realidade física e sua condição humana às imagens dos mitos que se saem do inconsciente O lançamento do livro acontece no dia 8 de agosto, na loja The North Face, do Shopping Cidade São Paulo (Av. Paulista, 1230), em São Paulo.
Para o autor, existe um paralelo muito interessante entre liderança e montanhismo, pois as características de um líder muitas vezes se misturam com as qualidades dos adeptos ao esporte. “O planejamento – que é essencial no esporte – também é imprescindível para gestão estratégica. Disciplina, preparação para encarar o desafio, trabalho em equipe, equilíbrio mental, emocional, foco e persistência são atributos essenciais para ser um bom líder e também montanhista”, afirma o executivo, que se prepara para seu próximo desafio: a escalada do Monte Carstensz, na Oceania.
Bertani é administrador pela Fundação Getúlio Vargas, participou de cursos na UC Berkeley, London Business School, Wharton e FDC e já escalou o Aconcágua na Argentina, Kilimanjaro e Monte Meru, na Tanzânia; Pequeño Alpamayo e Huayna Potosí, na Bolívia; Antisano, Elbrus na Rússia e por último Vinson, na Antártida.
Serviço:
Lançamento do livro “Sobre a Fronte de Atlas”
Data: 08/08
Horário: 18h – 20h30
Entrada gratuita
Maximo Kausch é um especialista em alta montanha. Por isso, nós fomos até ele para conseguir umas dicas!
Escalar uma montanha de altitude é uma prática que exige cuidados. Além de se preparar previamente para este desafio, é necessário dar uma atenção especial à aclimatação, para que o corpo se acostume com os efeitos da altitude e se adapte a condições muito diferentes das quais estamos acostumados no dia-a-dia.
Quem já esteve a mais de 5 mil metros do nível do mar sabe bem do que estamos falando. Se tem alguém que entende disso, esta pessoa é o alpinista, montanhista e guia de alta montanha Maximo Kausch. Por isso, nós perguntamos a ele quais seriam as dicas dele para aclimatação em montanhas de altitude.
Veja o que ele nos falou:
Beba 5 litros de água por dia – Para melhorar as funções renais e a produção de células vermelhas (a raiz da aclimatação em altitudes), é necessário beber de 4 a 5 litros de água por dia. Isso deve ser feito de forma uniforme, ou seja, distribuída durante todo o dia e não só num período. A adição de chá, sucos ou outros suplementos que aumentem a quantidade de sais minerais na água é algo muito positivo, pois aumenta a absorção do líquido
Lembre-se: todas as pessoas são diferentes – Não, repito NÃO tente se comparar com outras pessoas! A aclimatação depende de vários fatores, entre eles o genético. Cada pessoa aclimata de uma forma diferente e responde de uma forma diferente à altitude. Não espere que todos os seus amigos ou amigas respondam da mesma forma.
Este é um esporte psicológico – O montanhismo de altitude é um esporte psicológico. Em grandes montanhas, as suas chances de sucesso são de 70% atreladas ao seu estado psicológico! A única forma de treinar o psicológico é indo para outras montanhas antes. Portanto, se você nunca esteve em altitudes e está escalando algo grande, suas chances de sucesso são menores.
Foto: Maximo Kausch
Leve a sério o treino cardiovascular: Para você ter sucesso na altitude, apenas 20% das suas chances de sucesso dependem do físico. No entanto, se você não garantir um condicionamento mínimo, você não terá sucesso. Para isso você precisa de um treinamento cardiovascular razoável (corrida, bicicleta, natação etc). Ao treinar, tenha MUITO cuidado com as lesões. A musculação não traz grandes benefícios no montanhismo de altitude.
Carregar alto e dormir baixo: Esta é a melhor estratégia na altitude. A ideia aqui é você dividir a carga logística em 2, levar metade para uma altitude superior, descer e dormir em um acampamento baixo. Desta forma, você “engana” seu corpo, incentivando-o a produzir células vermelhas baseando-se numa altitude superior do que a que você está dormindo. Além disso, você não tem que levar tanto peso de uma só vez!
Durma bem – É essencial para aclimatar bem! Lembrando que o processo de aclimatação à hipóxia (falta de O2) acontece em maior intensidade durante a noite, quando o seu metabolismo cai. No entanto, eu tenho um bom macete para você dormir bem e melhorar esse momento importante da aclimatação: mantenha a cabeça sempre alta! Dessa forma a pressão intra-craniana diminui e você não tem dor de cabeça. Eu geralmente coloco as minhas botas por baixo do isolante térmico e isso faz um belo travesseiro.
Vá devagar – Mesmo que você consiga ir mais rápido, não se apresse. Sei que às vezes é difícil, especialmente quando bate aquela ansiedade e você acabou de chegar na montanha. No entanto o corpo humano demora a aclimatar e você precisa pegar leve! Isso também se aplica quando você carrega duffels ou coisas pesadas. Os movimentos também devem ser lentos, pois podem aumentar a sua dor de cabeça.
Maximo contemplado o amanhecer a 6000m no Chaupi Orko – Foto: Pedro Hauck/Maximo Kausch
Dor de cabeça – É algo comum na altitude, assim como a falta de apetite e náuseas. A primeira ação que você deve tomar na hora da dor de cabeça é PARAR! Se você seguiu todas as minhas dicas, está hidratando bem mas ainda tem dor de cabeça, o ideal é parar por 10 minutos. Se a dor de cabeça não melhorar, o ideal é tomar um analgésico como Advil e esperar pelo menos 1 hora até a droga fazer efeito (cuidado aqui com as alergias). Se a dor de cabeça não melhorar mesmo assim, você deve descer e perder pelo menos 500 metros de altitude.
Além da altitude – Não é só com altitude que você precisa se aclimatar. Tem fatores como o ar seco, o frio, ficar longe de casa e não ter comunicação. Tudo isso requer tempo. Para o ar frio e seco, o ideal é você ter uma bandana cobrindo a boca para fazer com que a região fique úmida e você não perca tanto líquido pela sua expiração.
Divirta-se e vá lá para curtir – Longe de ser um conselho motivacional, esta é a melhor estratégia para escalar montanhas de altitude. Acredite em mim, já escalei centenas delas e inclusive sou o recordista mundial nisso! Ir para a montanha com preocupações trazidas de casa ou com compromissos de entregar resultados como fazer cume ou “ser o primeiro” é algo que adiciona muito no seu psicológico e traz um efeito negativo. O cume no final da expedição é só um bônus. Ir lá sem focar no cume é sempre a melhor estratégia para atingir o próprio cume!
Chegou o dia de falar de mais destinos nacionais na série #BonitoPorNatureza. A dica de hoje é a trilha para a Pedra do Sino, localizada no Parque Nacional da Serra dos Órgãos. Além da paisagem maravilhosa, outro diferencial deste roteiro é a facilidade no acesso, já que a trilha começa da Sede do Parque Nacional, em Teresópolis, bem perto da capital fluminense.
A região é muito procurada por aventureiros que praticam as mais diversas atividades físicas. A Pedra do Sino, especificamente, é mais buscada por quem está quer uma boa trilha de nível médio de dificuldade em meio à vegetação nativa de Mata Atlântica.
Apesar de alcançar 2.263 metros de altitude, o caminho até o cume não é muito íngreme, o que torna a trilha pouco técnica. A dificuldade no trajeto está mesmo na distância. Da entrada do parque até o topo da Pedra do Sino são quase 12 quilômetros. Portanto, a caminhada dura de 5 a 6 horas, claro que dependendo muito do ritmo e da quantidade de paradas feitas, normalmente são muitas, pois o visual é de tirar o fôlego!
Um dos diferenciais deste destino é a estrutura que o parque oferece. A trilha da Pedra do Sino tem duas bases para descanso. A primeira delas é usada apenas para paradas rápidas. Mas, a Base 4 é um verdadeiro alojamento, equipado com fogareiros, panelas, talheres e chuveiros.
Os visitantes podem passar a noite na Base 4, mas, para isso, é necessário fazer uma reserva prévia. A base, que é bem próxima da Pedra do Sino, também possui uma área oficial para camping ao seu redor. Passar a noite no local, aliás, é uma ótima dica para os aventureiros que querem curtir o nascer e o pôr-do-sol numa paisagem maravilhosa de montanha.
O Valle Nevado é um dos destinos de esqui preferidos dos brasileiros na América do Sul. Localizado no Chile, ele é uma ótima opção para quem quer viajar em família, já que possui pistas para todos os níveis, e para quem busca muita aventura e conforto.
Para ajudar a organizar a viajar e deixar a experiência ainda mais interativa, o principal resort do Valle Nevado renovou o seu aplicativo para celular, com uma série de ferramentas e funcionalidades.
Através do aplicativo, que leva o mesmo nome do local, é possível ter acesso a diferentes serviços, como: reserva do hotel, analisar as condição climáticas, acompanhar a previsão do tempo, ver as câmeras locais em tempo real, conferir a situação das pistas, criar um cronograma de ativistas e acessar os mapas locais.
Para garantir a interação entre os turistas, o aplicativo tem acesso direto às redes sociais, onde é possível tirar fotos, gravar vídeos e publicar automaticamente nas redes. Outra ferramenta muito legal é a disputa de esqui. O aplicativo capta as informações sobre as descidas e cria um ranking, incentivando os amigos a disputarem quem tem a melhor performance na montanha.
O app está disponível gratuitamente para iOSe Android.
Portillo é um dos centros de esqui mais tradicionais da América do Sul. Localizado na Cordilheira dos Andes, entre a Argentina e o Chile, a estação atrai turistas de diversos países, que buscam conforto, lazer, beleza natural e uma excelente estrutura para hospedagem e práticas esportivas.
O simples fato de ser um destino de esqui já seria suficiente para nos fazer indicar esta viagem. Mas, Portillo é um destino que reserva muito mais aos visitantes. Por isso, nós separamos algumas razões que fazem Portillo ser um dos locais mais queridos dos sul-americanos.
Acesso
O complexo de Portillo está localizado a apenas 164 quilômetros de Santiago. É possível ir da capital chilena até a estação em apenas duas horas de carro, desfrutando de uma viagem repleta de paisagens maravilhosas.
Qualidade da neve
A estação de Portillo é conhecida pela qualidade de sua neve, que tem características muito valorizadas: leveza e pouca umidade. É bem comum conseguir aproveitar as pistas com a neve do tipo powder, muito fresca e recém-caída. Este sonho dos esquiadores e snowboarders é extremamente acessível na região.
Pistas para todos os níveis
A Cordilheira dos Andes reserva algumas das pistas mais íngremes do continente, mas nem só de adrenalina pura vive a estação de Portillo. As pistas convencionais têm descidas para todos os níveis e gostos. Os iniciantes podem fazer aulas de esqui e snowboards, enquanto os mais experientes têm a opção de encarar descidas extremas, algumas delas acessíveis somente por helicóptero, no estilo Heliski.
Hospedagem do luxo à econômica
O Hotel Portillo é o mais tradicional da região, um 5 estrelas que garante toda a sofisticação que você pode desejar. Quem prefere uma acomodação intermediária pode encontrar no Octógono Lodge. A opção mais econômica do complexo é o Inca Lodge, que oferece hospedagem no estilo albergue.
Muita pista
Nós já dissemos que Portillo tem pistas para os mais diversos níveis. O que nós ainda não falamos é o tamanho da área esquiável. São 47 quilômetros de pistas, sendo que a mais longa delas possui 2.456 metros. Para acessar todos os picos, o complexo dispõe de 15 teleféricos.
Equipamentos
Para aproveitar ao máximo tudo o que este destino tem a oferecer é preciso estar bem equipado. Veja aqui alguns itens que não podem faltar na bagagem.
Com apenas 18 anos, ele já tem um currículo repleto de conquistas nacionais e internacionais
A escalada é um esporte em ascensão no Brasil. Prestes a se tornar uma modalidade olímpica, ela conquista adeptos, fãs e, principalmente, novos atletas a cada dia. E os brasileiros têm feito bonito no cenário internacional! Há poucos meses Felipe Camargo, o Felipinho, conquistou o maior feito da escalada nacional ao finalizar a via Papichulo, de dificuldade 9A+ (o maior nível internacional). Seguindo seus passos e ganhando cada vez mais respeito no mundo da escalada, vem seu xará, Felipe Ho Foganholo. Com apenas 18 anos, ele já tem um currículo repleto de conquistas – como o fato de ter sido campeão brasileiro juvenil invicto entre 2012 e 2017 – e a bagagem cheia de sonhos, como representar o Brasil nos Jogos Olímpicos de Tóquio.
As semelhanças entre os dois atletas não estão apenas no nome. Quando perguntamos em quem ele se espalhava, Felipe Ho foi enfático em falar que se inspira em Felipinho. Pelo jeito, a admiração é mútua. Em outra ocasião, ao perguntarmos qual era o nome mais forte no futuro da escala brasileira, Felipinho não receou em apostar no amigo e fã.
Foto: Arquivo Pessoal/Felipe Ho
Nós conversamos com Felipe Ho e trazemos aqui um pouco mais da trajetória e dos próximos objetivos desse jovem que, não é mais uma promessa do esporte, ele já é realidade.
Veja abaixo o que ele contou pra gente!
TNF: Como você começou a se interessar pela escalada? Quando isso aconteceu?
Felipe Ho: Eu comecei a escalar quando tinha 6 anos nas aulas de educação física da minha escola. Havia um murinho muito simples com dois “top ropes”. Quando peguei gosto pelo esporte, busquei um lugar mais profissional pra praticar – no caso, o ginásio que treino até hoje (90 graus) – e nunca mais parei.
TNF: Alguém da sua família já praticava esse esporte?
Felipe Ho: Não. Minha sorte foi que meus pais sempre me incentivaram a praticar vários esportes quando eu era pequeno. Triathlon, basquete, futebol, capoeira, skate ginástica olímpica e escalada. No final das contas me apaixonei por um só.
TNF: Quais eram os atletas que te inspiravam no começo e quais são agora? Por quê?
Felipe Ho: Eu sempre tive como inspiração o atleta de escalada Cesar Grosso. Desde que comecei a escalar lembro de vê-lo fazendo milhares de barras, milhares de boulders, ganhando competições internacionais. Sabe aqueles pensamentos de criança em que idealizamos heróis durante a infância? Então… o Cesinha, pra mim, treinava de capa vermelha e uniforme.
Hoje quem me serve de inspiração é o meu xará Felipe Camargo. O admiro não só por todos os feitos, mas principalmente por ter sido o primeiro atleta brasileiro a receber o reconhecimento da comunidade mundial. Esse foi o segundo episódio que me fez sonhar. Sonhar e acreditar que a realização desse sonho, que, até então, nenhum atleta de escalada nacional havia feito, era possível.
Foto: Arquivo Pessoal/Felipe Ho
TNF: Como foi quando você percebeu que queria se tornar um atleta da escalada e não apenas um praticante por diversão?
Felipe Ho: Acho que um dos grandes responsáveis foi o dono do ginásio 90 graus, Paulo Gil. Ele teve muita influência na minha formação como atleta… Foi a primeira pessoa que enxergou meu talento e me incentivou no esporte, abrindo as portas do ginásio para mim. Hoje a 90 e os escaladores de lá são parte da minha família!
Foi fácil superar a parte ruim dos treinamentos. A parte mais difícil, na verdade, foi persistir no esporte e na disciplina do treino durante as vésperas dos vestibulares. Foi a fase que mais precisei da ajuda da minha família que sempre esteve presente e disposta a tudo por mim.
TNF: Além de escalador, você também é estudante de Odontologia, certo? Como você faz para conciliar tudo?
Felipe Ho: Essa foi uma fase muito marcante na minha vida. Cursei o terceiro ano do ensino médio dessa maneira:
Meu dia começava às 5h30 da manhã, porque eu morava longe da minha escola, por isso acordava mais cedo. Minha aula começava às 7h15 e se estendia até o meio dia. Possuía duas horas para almoçar, porque logo reiniciavam os estudos com o intensivo cursinho. Regado a muito café, eu estudava de tarde das 14h às 18h, quando pegava um ônibus e ia direto para o treino. Meu treino sempre durava em torno de 3h30 a 4h. Chegava na 90 graus umas 19h30 e só saía de lá às 23h. Jantava, tomava banho e desmaiava pra recomeçar tudo de novo no dia seguinte.
Antes dessa rotina eu treinava de 4 a 6 dias na semana. Quando entramos no ano de 2016, só conseguia treinar 4 vezes na semana. Mas com muita dedicação, ambição e paixão se faz do impossível uma janela de possibilidades.
Foto: Arquivo Pessoal/Felipe Ho
TNF: Qual é a sua categoria preferida na escalada?
Felipe Ho: A categoria que eu mais me identifico é a escalada em boulders e em vias. Ambas me satisfazem muito na perspectiva física do esporte. Tem a superação do grau de dificuldade, a necessidade de lidar com as adversidades como por exemplo dores, condições ambientais, frio, fome, cansaço etc.
TNF: Qual foi o seu maior desafio na escalada
Felipe Ho: Tenho duas conquistas que mais me dediquei e me orgulho:
– Boulder libertadores V14 em Ouro Preto
– Ter obtido a décima colocação no campeonato mais importante da América do Sul, especialmente em sua 10ª edição que tiveram participantes do mundo todo!
TNF: Qual é o seu maior sonho dentro da escalada?
Felipe Ho: Na perspectiva competitiva, sonho em participar dos jogos olímpicos de 2020 e ser o primeiro sul-americano a participar de finais de etapas da copa do mundo. Escalar um big wall, boulders graduados como V15 e atingir o 9a+ Fr nas vias.
Foto: Arquivo Pessoal/Felipe Ho
TNF: Quais foram as maiores dificuldades que você enfrentou até hoje na sua carreira?
Felipe Ho: O principal desafio foi persistir na carreira de atleta mesmo tendo em vista os grandes vestibulares. Foi muito difícil ter passado em Odontologia na USP e manter o alto rendimento em paralelo.
O segundo maior desafio foi a falta de patrocinadores somados ao desemprego dos meus pais… felizmente sempre tive o apoio de ambos e fizemos de tudo pra chegar até aqui.
TNF: Certamente você já passou por algum perrengue que envolva escalada, pode contar um pra gente?
Felipe Ho: Quando me propus a escalar o Libertadores V14 em Ouro Preto, o clima não se encontrava nas melhores condições… muita chuva, muito calor e poucas janelas. Tivemos que cobrir a rocha com uma lona de piscina, para que não molhassem as últimas agarras, e secar o resto com papel higiênico. Foi uma verdadeira luta contra o clima.
TNF: Qual conselho você daria para quem está começando a curtir esse esporte?
Felipe Ho: Cuidado com o que você procura, porque na escalada você vai encontrar! É um esporte super completo, com muita coisa a ensinar. Vá de coração aberto para conhecer e absorver ao máximo um outro estilo de vida. Não se cobre sobre performance. Siga corretamente os procedimentos de segurança. Enquanto pratica, aproveite ao máximo os visuais ao seu redor… na maioria das vezes eles costumam ser impressionantes!
Foto: Arquivo Pessoal/Felipe Ho
Histórico de campeonatos nacionais:
De 2012 a 2017 – campeão brasileiro juvenil invicto de boulder e via
Vice-campeão brasileiro Pro lead – 2014
Campeão brasileiro Pro – lead e vice-campeão brasileiro de Boulder – 2015
Vice-campeão – boulder e vice-campeão – Lead – 2016
3° lugar em Boulder – 2017
Histórico internacional:
World Youth Championship boulder and lead em Arco ITA – 2015
TNF master de boulder Santiago CHL (14° colocado) e Abierto de Boulder Buenos Aires ARG (12° colocado) – 2016
TNF master de Boulder Santiago CHL (10° colocado) – 2017
Ele nasceu na Argentina, mas, certamente é um cidadão do mundo. Com 36 anos e boa parte da vida dedicada à exploração das montanhas mais remotas do mundo, Maximo Kausch tem um currículo cheio de conquistas e a bagagem cheia de histórias e experiências a compartilhar.
Maximo é alpinista, especialista em montanhas de altitude, guia, professor e recordista mundial por ter escalado 83 montanhas com mais de seis mil metros de altitude na região dos Andes. Além de dar cursos de montanhismo e alpinismo, uma de suas grandes missões é desbravar locais ainda inexplorados.
Com o Projeto Andes 6000+, Maximo pretende escalar todas as montanhas com mais de seis mil metros de altitude dos Andes, as mais altas da cordilheira, um projeto nunca realizado por uma única pessoa. A missão já começou e, ele já a pessoa no mundo com mais cumes dessa altitude nas montanhas andinas. As experiências renderam, inclusive, diversas descobertas arqueológicas.
Como guia, alguns de seus maiores feitos foram as 11 expedições em que liderou grupos em montanhas de mais de 8.000 metros de altitude, sem contar outras dezenas de escaladas em montanhas de 6.000 metros. Para completar o currículo, Maximo também é treinado em primeiros socorros em áreas remotas, já tendo participado de mais de 10 resgates em montanhas de grande altitude e diversos procedimentos clínicos nas mais diversas expedições em que participou.
Maximo Kausch ainda é o dono da empresa Gente de Montanha e parceiro da The North Face Brasil.
Speaker Series
Maximo Kausch é o próximo convidado do Speaker Series, que será realizado no dia 20/07, às 19h, na loja The North Face do Shopping Cidade São Paulo.
Esta é uma oportunidade única para conhecer de perto esse gigante das montanhas e ainda absorver as experiências e dicas que ele tem a compartilhar.
Todo aventureiro que se preze sabe que espaço vale ouro na hora de arrumar as malas. Nós entendemos bem o quanto é importante ter equipamentos versáteis e opções que sejam leves e altamente compressíveis, seja para uma viagem de lazer ou de aventura.
Por isso, nós temos uma série de produtos tão compressíveis, que são capazes de serem dobrados para caber no próprio bolso. Essa praticidade faz uma diferença enorme na hora de escolher a quantidade de peças que serão levadas na mala.
Veja algumas situações em que uma peça compressível pode facilitar a vida:
Quando você precisa levar uma jaqueta extra no avião
Sair do Brasil no calor, rumo ao inverno em outro hemisfério é uma verdadeira missão. Além de ir com a mala cheia de casacos, é preciso ter aquela jaqueta extra, levada na bagagem de mão. Um modelo compressível, como a Morph ou a ThermoBall, pode ser dobrado, acomodado dentro do próprio bolso e carregado em qualquer bolsinha de mão, sobrando espaço para os acessórios, trocas de roupa, itens de higiene, maquiagem e o que mais você quiser levar.
Quando é preciso uma bolsa pequena no meio de uma viagem longa
Muitas vezes, em meio a uma longa viagem, nós resolvemos fazer passeios mais curtos. Ao invés de carregar uma mala grande, é possível ter uma mala pequena de reserva. A Flyweighté a linha de bolsas perfeitas para essas ocasiões. Elas são tão práticas que podem ser guardadas até mesmo no bolso de uma jaqueta. Além de ser uma opção de bolsa para um desvio no meio da viagem, essas mochilas de bolso também podem ajudar quando bate o desespero por ter excedido a bagagem.
Em muitas cidades do Brasil, guarda-chuva é item obrigatório na bolsa. Mas, sabe o que é ainda melhor? Ter uma Venturena bolsa! Essa jaqueta impermeável e corta-vento é extremamente prática e é a companheira ideal para todos os momentos. O melhor é que ela quase não ocupa espaço algum na mochila e salva de muitos perrengues.