Vocês já sabem que o inverno é a nossa estação preferida. Nós esperamos o ano inteiro pelo frio e pelas aventuras que ele traz =)
Mas, nem todo mundo pode desfrutar dessa alegria. Então, nós queremos mudar isso, para que todo mundo fique quentinho neste inverno.
Por isso, se você comprou um casaco novo, que tal doar um antigo a alguém que está precisando? Com certeza, doando amor e calor, esse inverno vai ficar ainda mais bonito!
#GiveLoveGiveWarmth
Merino é uma raça de carneiros que produz a melhor lã do mundo. Por viverem em regiões com grande variação térmica, eles conseguem, naturalmente, se aquecer durante o inverno rigoroso e se resfriar durante o calor do verão. Essas características, que também são passadas para o tecido, tornam a lã merino uma fibra excelente, muito melhor do que algodão e do que diversos materiais sintéticos. Além do controle térmico e da rápida evaporação do suor, este tipo de fibra ainda tem outras vantagens, como o toque suave e macio, o controle de odor e o fato de ser muito menos propenso a alergias e coceiras.
O resultado deste processo super cuidadoso são as melhores meias do mundo!
Para entender melhor com os produtos SmartWool são fabricados, nós preparamos um infográfico, mostrando todas as etapas do processo, desde a criação das ovelhas até a chegadas das meias e baselayers às lojas.
Curtiu? Clique aqui e veja a linha especial de meias técnicas perfeitas para a sua próxima aventura.
A travessia da Serra Fina, em MG, é uma das mais desafiadoras e famosas do Brasil. Este é um destino procurado por aventureiros de todo o país. Matheus Kager Martins é um desses exploradores, além de ser um de nossos colaboradores 😉 . Na última semana ele fez um trekking de quatro dias, cheio de superação e descobertas.
O relato dele você confere abaixo:
“O espírito aventureiro pede novas experiências.” – Alexander Supertrump
“Sempre fui apaixonado pela natureza e principalmente pelas montanhas. Em meu primeiro contato com a implacável força da natureza, descobri que você só sabe o quão forte você é, quando sua única opção é ser forte. Conhecer seus limites e descobrir que você é muito mais forte do que você um dia imaginou te faz sentir uma sensação gloriosa indescritível.
No dia 25 de junho de 2017, iniciei uma das travessias mais difíceis do Brasil, a Serra Fina, destino procurado por muitos aventureiros que buscam superar seus limites. O percurso da travessia encontra-se na Serra da Mantiqueira, possui uma altimetria de mais de dois mil metros e intempéries climáticas onde a temperatura pode chegar abaixo de zero.
Foto: Matheus Kager Martins
Preparar-me fisicamente e psicologicamente para enfrentar um desafio como esse foi muito importante, mas sem sombra de dúvida, a escolha dos equipamentos da The North Face, fizeram toda a diferença. O sistema de camadas foi imprescindível (baselayer light, fleece TKA 100, jaqueta Thermoball e jaqueta Venture) para suportar as intempéries da Serra Fina, onde os ventos são muito fortes e a temperatura chegou próxima a zero grau. A barraca Triarch 2, por onde começar… Estou apaixonado! Rsrs! Mesmo frente a ventos assustadores da madrugada, ela mal trepidava. Minha bota me proporcionou todo o suporte para caminhar entre seis e sete horas por dia com máximo conforto. E por último, mas não menos importante, minha mochila Fovero 85 possibilitou carregar tranquilamente 21,5kg nas costas durante quatro longos dias de caminhada… Não poderia ter escolhido melhor meus equipamentos. Sua alta tecnologia e durabilidade incomparável me proporcionaram o máximo suporte que eu poderia ter!
Foto: Matheus Kager Martins
Após quatro dias, consegui completar a travessia, depois de encarar ventos fortíssimos, temperaturas baixas e passar por muitos vales e cumes, incluindo a Pedra da Mina, ponto mais alto da travessia com incríveis 2780 metros de altitude. O desgaste físico e emocional é enorme, mas a sensação de realização pessoal é indescritível.
Foto: Matheus Kager Martins
Serra fina, um paraíso que proporciona vislumbres esplêndidos, os quais somente os mais corajosos aventureiros conseguem contemplar. Rumo ao próximo desafio! #NeverStopExploring”
Foi dada a largada para os festivais de inverno! Arte, música e gastronomia são itens básicos nessas festas que deixam a melhor estação do ano ainda mais divertida e animada. Nós separamos algumas sugestões dos principais festivais que vão rolar nesta temporada.
Este é um dos festivais mais tradicionais do país. Além de estar em uma das cidades de inverno mais charmosas do país, o Festival Internacional de Inverno de Campos do Jordão é considerado o festival de música clássica mais importante da América Latina. Neste ano, em sua 48ª edição, o principal destaque é o conjunto Ensemble Modern, formado por grandes músicos internacionais e um dos grupos de música contemporânea mais consagrados da atualidade.
O Festival de Inverno de Belo Horizonte está em sua 2ª edição. Apesar de ter apenas dois dias de duração, ele tem diversos palcos e 10 horas de programação diária. O grande intuito desta festa é promover a música e arte, mesclando artistas locais a grandes nomes nacionais. Além da música, o evento terá atrações de moda, artes visuais, oficinas literárias, live graffitti e muito mais.
O Festival de Inverno de Paranapiacaba é muito tradicional e bastante procurado por quem está na região metropolitana de São Paulo. A tradicional vila histórica está localizada no município de Santo André, a poucos quilômetros da capital. O charme da arquitetura está em perfeita sintonia com as atrações culturais, musicais e gastronômicas que formam esta festa.
O Inverno Cultural UFSJ é um evento pensado para integrar universidade e comunidade de São João Del Rei, em MG. O festival tem diversas exposições de arte, música e cultura, oficinas, workshops e, principalmente, shows com bandas de diferentes estilos e ritmos.
A cidade de Holambra, no interior de São Paulo, é conhecida pela temporada das flores. Dessa vez, o município saiu na frente, dando início ao primeiro Festival de Inverno do Circuito das Águas. As atrações incluem espetáculos teatrais, cinema, contação de histórias, comida boa e, principalmente, muita música. Entre os destaques musicais estão shows de tributo aos Beatles e Tim Maia.
O inverno chegou! Apesar de ser a melhor estação do ano para a prática de esportes na neve, o friozinho acaba deixando alguns corredores mais relutantes em sair para treinar ao ar livre. Mas, a boa notícia é que a temperatura não precisa ser um impedimento para manter os treinos em dia. Com as roupas e cuidados certos, é possível correr quentinho e muito confortável.
Para falar sobre isso com propriedade, nós consultamos quem entende (e muito) do assunto: Rosalia Camargo. A corredora de montanha, que também é atleta The North Face, explicou o que ela faz para manter a rotina sem sofrimento no inverno:
“O que eu faço pra driblar essa preguiça? Eu não penso em nada! Quando o despertador toca, eu simplesmente levanto e sigo em direção ao café preto na cozinha.
É fácil! Só precisa de força de vontade. Já deixo as roupas que vou usar pré-separadas, sempre com um baselayerou um impermeável(Venture), pra sair de casa bem protegida. E é uma delícia ir sentindo o corpo aquecendo!
Com as roupas certas fujo das gripes e resfriados e me sinto confortável durante a corrida. Nunca me arrependi de ter saído pra treinar ao ar livre com esses climas adversos e, com certeza, meu dia começa com uma energia maravilhosa, pronta pra enfrentar as dificuldades do dia!”
Kelsie Clausen. Columbia River Gorge, Oregon. Foto: Ian Momsen
Para ficar mais fácil, nós separamos algumas dicas:
Para o tronco
A segunda pele (baselayer)é uma opção prática e muito confortável para quem vai correr no inverno. Existem diversas gramaturas, que determinam o nível de aquecimento e podem variar de acordo com a temperatura. Por ser colada ao corpo, ela garante mobilidade total. Além disso, é feita com tecido tecnológico, que absorve o suor e maximiza a evaporação, mantendo o corpo sempre seco. As jaquetas impermeáveis ou corta-ventotambém são interessantes para ajudar a manter a temperatura corporal ao mesmo tempo em que protege dos ventos e da chuva.
Para a cabeça
Somente através da cabeça nós podemos perder 30% do aquecimento do corpo. Por isso, em dias muito frios, é importante manter a região da cabeça protegida. Umgorro respirável ou uma faixa podem ser suficientes. Se preferir, é possível usar uma bandana para cobrir o nariz e a boca, para mantê-los protegidos dos ventos gelados.
Para os pés
Os pés também nos fazem perder muito calor. Portanto, escolha meias próprias para corrida, que proporcionem aquecimento sem superaquecer, e permitem que o pé respire e fique sempre seco, para evitar bolhas e outros desconfortos. Também existem tênis pensados especificamente para corridas de inverno, como é o caso do Ultra MT Winter.
Cuide das articulações
Antes de começar a correr forte, faça um bom aquecimento das articulações. Não force o ritmo até que elas estejam aclimatadas e preparadas para suportar o esforço físico. Em poucos minutos o corpo já se acostuma e a corrida se torna muito prazerosa.
O Deserto do Atacama tem atrações e desafios para os mais diversos gostos e estilos. As belas paisagens e águas termais são alguns dos pontos altos deste destino. Sendo assim, nós hoje damos a dica do Trekking de Guatin, uma aventura que já proporciona o melhor desses dois tipos de experiências.
Este passeio pode ser feito tranquilamente em um dia, já que são apenas duas horas de caminhada, em média sete quilômetros. Mas, vale lembrar que, devido à altitude (3.200 metros), o ideal é não fazer essa trilha logo de cara. Primeiro, aclimate-se ao Atacama e depois faça o Trekking de Guatin.
A trilha é considerada de nível fácil, tem poucas subidas e descidas, mas vários trechos com pedras. Portanto, vale estar bem equipado e, principalmente, ter uma boa bota no pé, para proteger a pisada e os tornozelos (a nossa Hedghog Fastpack, combinada com uma meia de trekking é uma boa opção!). Outra dica é ter, pelo menos, um preparo físico mínimo para suportar bem a caminhada carregando uma mochila pequena nas costas.
Uma das vantagens deste passeio é ser um roteiro pouco disputado. Portanto, na maior parte do tempo, as principais companhias serão apenas a tranquilidade do deserto e os cactos gigantes, que são de tirar o fôlego. O maior deles é conhecido como Cactus Abuelo. Ele tem mais de 10 metros de altura e existe há, incríveis, 300 anos.
Ao optar pelo passeio ao Trekking de Guatin é possível também escolher que ele seja finalizado nas Termas de Puritana, uma ótima recompensa pós-trilha. Portanto, não esqueça de acrescentar uma roupa de banho na mochila.
A The North Face Brasil tem uma nova parceira: a Smartwool. A empresa norte-americana é especialista em fabricar roupas e acessórios em lã merino e vem se juntar ao nosso time para agregar ainda mais em tecnologia e performance.
Assim como nós, a Smartwool também começou nos Estados Unidos e com apaixonados por esportes. O desafio inicial era criar meias para esqui que fossem eficientes para manter os pés aquecidos e secos durante toda a prática esportiva, mesmo diante dos maiores esforços físicos e com as piores condições climáticas. A solução foi usar uma matéria-prima muito versátil e eficiente: lã merino.
Merino é uma raça de carneiros que produzem a melhor lã do mundo. Por viverem em regiões com grande variação térmica, eles conseguem, naturalmente, se aquecer durante o inverno rigoroso e se resfriar durante o calor do verão. Essas características, que também são passadas para o tecido, tornam a lã merino uma fibra excelente, muito melhor do que algodão e do que diversos materiais sintéticos. Além do controle térmico e da rápida evaporação do suor, este tipo de fibra ainda tem outras vantagens, como o toque suave e macio, o controle de odor e o fato de ser muito menos propenso a alergias e coceiras.
Foto: NZ Sheep/Creative Commons – Flickr
Foi a partir desde conhecimento e com este material que, há mais de 20 anos, a Smartwool criou sua primeira meia especialmente para esqui, fabricada em lã merino. Durante essas duas décadas, a empresa desenvolveu técnicas especiais, evoluiu e hoje é uma das principais referências em termos de tecnologia e qualidade em roupas e acessórios feitos com a fibra de merino.
Foto: Divulgação
As meias para esqui continuam a ser um dos carros-chefes da marca, mas muitas outras vieram. Aqui no Brasil, nós temos orgulho de ser os representantes oficiais da Smartwool disponibilizando, em nossas lojas, e-commerce e revendedores, meias técnicas para esqui, trekking, hiking e corrida, além de baselayers de diversas gramaturas.
Foto: Divulgação
Sustentabilidade
Essa palavra é essencial na The North Face e não seria diferente na escolha de nossos parceiros. A Smartwool tem uma preocupação especial em comprar lã merino de produtores que prezam pelo bem-estar dos animais em todas as etapas do processo. Afinal, quanto mais felizes e bem cuidadas os carneiros são, melhor também é a qualidade da fibra que eles produzem. Outra preocupação está em remunerar adequadamente esses produtores, para garantir que eles também tenham boas condições para prosseguir com seus negócios, fechando esse ciclo da sustentabilidade.
Foto: Divulgação
Neste exato momento o nosso querido Gustavo Ziller está a caminho de mais um desafio: escalar o Monte Denali!
Localizada no Alasca, essa é a maior montanha da América do Norte (a 6.190 metros acima do nível do mar). Como se altura e frio não fossem desafios suficientes, este também é o terceiro monte mais isolado do mundo, atrás apenas do Everest e Aconcágua.
Mas, como um bom aventureiro que se preze, Ziller já tem se preparado há muito tempo para encarar essa missão e contará com o apoio de profissionais muito experientes. Todos os detalhes dessa conquista (e os perrengues também!) serão registrados por uma equipe cinematográfica e irão ao ar pelo Canal OFF.
Foto: Divulgação
Tudo isso faz parte dos 7CUMES, um projeto pessoal de Gustavo Ziller, cujo intuito é conquistar as sete montanhas mais desafiadoras do mundo. Três delas já ficaram para trás: Aconcagua, Kilimanjaro e Elbrus. Se você tem curiosidade para saber os detalhes dessas missões, uma boa oportunidade é o livro “Kilimanjaro”, recém-lançado por Ziller, que contém os detalhes desta experiência.
Sobre o Denali, nos resta a ansiedade pela volta e a torcida para que a expedição seja muito bem-sucedida e a bagagem venha cheia de boas histórias e conquistas.
Fazer uma trilha é uma das melhores formas de vivenciar tudo o que a natureza tem de melhor. Seguir uma trilha tendo como combustível apenas a força do corpo é um sentimento único de liberdade. Quando estamos livres, podemos escolher o nosso ritmo e parar a qualquer momento para apreciar cada detalhe. Mesmo que o trekking e o hiking sejam as opções mais comuns para uma trilha, as viagens de bike também são excelentes e permitem toda essa flexibilidade, com a vantagem de permitir que você vá ainda mais longe.
Para inspirar a sua próxima aventura, nós separamos algumas das rotas cicloturísticas mais famosas do Brasil. Uma coisa nós garantimos: não vai faltar beleza e muita emoção.
Vale Europeu – Santa Catarina
Este circuito ganhou o topo da nossa lista por ter sido o primeiro roteiro nacional pensado exclusivamente para quem viaja de bicicleta. A rota começa e termina na cidade catarinense de Timbó. Mas, entre o começo e o fim, os viajantes percorrem 300 km de estradas tranquilas e com muitos trechos de Mata Atlântica intocada. No caminho, também é possível conhecer muito da cultura alemã e italiana e aproveitar excelentes destinos gastronômicos.
Foto: Adilson Moralez/Creative Commons – Flickr
Chapada Diamantina – Bahia
A Chapada Diamantina já é um dos destinos preferidos dos aventureiros do Brasil. Com excelentes opções para trekking, hiking e até escalada, o local também tem um bom roteiro para cicloviagens. Em uma viagem de cinco a sete dias, é possível pedalar por todo o parque, conhecendo alguns pontos muito famosos, como: a cachoeira da fumaça, com seus 380 metros de queda livre; a caverna Poço Azul; o Morro do Pai Ignácio e muito mais. As empresas de turismo na região disponibilizam passeios guiados e opções de roteiros mais curtos, que levam de dois a três dias.
Foto: Adilson Moralez/Creative Commons – Flickr
Estrada Real – Minas Gerais
Este é um roteiro com uma bagagem histórica enorme. Além das belas paisagens que podem ser vistas e vividas entre os estados de Minas Gerais e Rio de Janeiro, os aventureiros também podem sentir na pele como era a rotina dos colonizadores que usavam esse caminho para viajar até a capital da época, o Rio de Janeiro. O trajeto inclui passagens pelo Parque Estadual da Serra do Papagaio, Serra das Carrancas e Serra da Mantiqueira.
Foto: Adilson Moralez/Creative Commons – Flickr
Circuito das Araucárias – Santa Catarina
Este é mais um dos roteiros indicados para quem quer desbravar o sul do Brasil. O circuito começa e termina em São Bento do Sul e tem como grande destaque a enorme quantidade de quedas d’água. Em apenas três quilômetros, os viajantes conseguem passar por 14 cachoeiras. A rota é totalmente sinalizada, o que facilita as viagens autoguiadas, e inclui experiências culturais, com passagens por museus, e uma imersão total na floresta preservada.
Foto: Leo Laps/Creative Commons – Flickr
Rota do Descobrimento – Bahia
Este circuito foi inspirado na chegada dos portugueses ao Brasil. Quem decide percorrer os 120 quilômetros deste roteiro se depara com uma paisagem tão maravilhosa que foi até considerada Patrimônio Natural Mundial pela Unesco. Apesar de não ser muito extenso, a recomendação é de que este circuito seja feito em uma viagem de sete dias, com pedaladas curtas de apenas 30 quilômetros/dia.
Foto: Blue Velvet/ Creative Commons – Flickr
Existem brasileiros desbravando os locais mais remotos do mundo, superando seus próprios desafios e ultrapassando barreiras de todos os tipos. Essas aventuras também rendem boas histórias, que merecem ser contadas e compartilhadas. Por isso, nós escolhemos quatro livros escritos por autores brasileiros que viveram essas experiências e transformaram as memórias em palavras.
No Teto do Mundo (Rodrigo Ranieri)
Rodrigo Raineri é um alpinista brasileiro, que juntamente com o jornalista Diogo Schelp, conta as experiências vividas em quatro expedições rumo ao topo do mundo: o cume do Everest. O livro mostra as dificuldades das escaladas e, principalmente, os desafios pessoais e emocionais que esse desafio oferece. Um dos momentos mais marcantes e difíceis da trajetória foi a perda do companheiro de escaladas Vitor Negrete, que faleceu em 2006, durante uma tentativa de ataque ao cume do Everest. Na mesma ocasião, morreu também o escalador inglês David Sharp, em um caso polêmico de que outros escaladores teriam passado por ele, ainda vivo, e não prestaram socorro.
Aventuras no Camel Trophy – Dois Brasileiros no inferno de Bornéo (Carlos probst e Tito Rosemberg)
Esse livro trata de uma aventura diferente. Carlos Probst e Tito Rosemberg não são trilheiros, montanhistas ou escaladores. A dupla formou a primeira equipe brasileira a disputar o rally Camel Trophy da ilha de Bornéu. O desempenho dos dois e a forma como eles conduziram e superaram os desafios da competição foi tão impressionante que rendeu a eles o primeiro “Team Spirit Award” da história. O relato começa no instante em que eles decidem fazer a inscrição na disputa, conta os detalhes da viagem e todas as dificuldades que a selva impõe aos aventureiros.
Transpatagônia – (Guilherme Cavallari)
Este livro, escrito por Guilherme Cavallari, conta a história de uma aventura feita sobre duas rodas e usando apenas a força do próprio corpo. Durante 180 dias, Guilherme percorreu de bike seis mil quilômetros entre o Chile e a Argentina, passando por toda a extensão da Patagônia e Terra do Fogo. No meio do caminho, o desgaste físico foi o menor dos problemas. Munido apenas de sua bicicleta, ele teve que superar encontros com pumas, atravessar rios, aguentar os extremos climáticos e pedalar por estradas de terra quase sem fm. A viagem também rendeu descobertas internas, muitas pesquisas históricas e literárias e encontros com muitos personagens locais.
Extremos (Marcelo Alves)
Marcelo Alves é um brasileiro comum movido a desafios. Tanta vontade de superar limites, fez com que ele se tornasse especialista em maratonas extremas e já até entrasse no Guinness Book, o livro dos recordes, por ter corrido sete maratonas, em sete dias e em sete continentes diferentes. No livro Extremos, ele conta a sua trajetória de aventura e determinação até conseguir realizar o sonho de conhecer a Antártida correndo.
Foto: Marcelo Alves/Arquivo Pessoal
O inverno ainda nem chegou, mas ele já está dando sinais de como será. A notícia boa é que os amantes da neve já puderam ter um gostinho do que está por vir. No último final de semana, cinco cidades do sul registraram neve.
Graças a uma massa de ar polar de forte intensidade que chegou ao Brasil, diversas cidades da região do sul do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul tiveram seus termômetros marcando bem abaixo de 10ºC, inclusive, em algumas cidades a sensação térmica chegou a -2,6ºC. Somado a isso, as nuvens muito baixas e a alta umidade do ar finalizaram a combinação perfeita para o primeiro registro de neve neste ano no país.
Santa Catarina foi o estado mais afetado pelo frio e foi por lá que nevou. De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia, as cidades de Urupema, Irani, Urubici, Bom Jardim da Serra e São Joaquim registraram neve e devem manter as baixas temperaturas ainda pelos próximos dias.
O inverno é a nossa estação preferida, por isso, ficamos muito felizes com os primeiros sinais de neve. Mas, a notícia boa não para em Santa Catarina. As estações de esqui da América do Sul já estão funcionando e a temporada está oficialmente aberta, com perspectiva para três meses de muita neve no Chile e na Argentina, garantindo muita diversão e aventura.
Clique aquipara ver o nosso post com dicas de destinos para aproveitar a temporada de inverno na Argentina.
Na última semana, a Prefeitura do Rio de Janeiro reconheceu oficialmente a trilha Transcarioca como corredor ecológico. Com seus 180 quilômetros de extensão, ela se torna, assim, a maior trilha urbana da América Latina, passando por diferentes áreas de conservação e proporcionando uma imersão total à floresta nativa preservada.
A Transcarioca vai do Morro da Urca, na zona sul do Rio de Janeiro, até a Barra de Guaratiba, zona oeste. Além de ser mais uma opção para os aventureiros, o corredor é extremamente importante para a biodiversidade, pois conecta diferentes florestas e unidades de conservação, protegendo a fauna e flora da interferência urbana.
Foram necessários muitos anos até que a trilha ganhasse o reconhecimento oficial. A ideia da criação da Transcarioca foi apresentada em 2000, no livro “Transcarioca: todos os passos de um sonho”, de Pedro Menezes, coordenador de Uso Público do ICMBio. Em entrevista à Agência Brasil, ele explicou que a inspiração para a trilha veio de exemplos internacionais bem-sucedidos, como a Appalachian Trail (EUA), Huella Andina (Argentina), Hoerikwaggo Trail (África do Sul) e Te Araroa Trail (Nova Zelândia).
Transformar o sonho em realidade só foi possível graças a anos de esforços envolvendo mais de mil voluntários. “A Transcarioca é uma construção coletiva e faz parte dos nossos esforços no sentido de oferecer à sociedade um meio ambiente equilibrado, direito de todos, previsto na Constituição brasileira”, explicou Pedro Menezes.
O corredor ecológico carioca é também uma ferramenta para promover a educação ambiental e a sustentabilidade, além de permitir que os trilheiros tenham a oportunidade de explorar áreas de restinga, manguezal, praias, costão rochoso, florestas de baixada e florestas de montanha.