O Half Dome é um dos pontos mais conhecidos e visitados no Parque Nacional de Yosemite, Califórnia. Além de ser um local muito importante para a nossa história, essa enorme cúpula de granito é perfeita para os amantes da escalada e do hiking.

A história desta enorme pedra é um tanto curiosa. Mesmo que hoje o Half Dome seja um destino muito popular e que recebe diariamente centenas de turistas, ela já foi considerada uma rocha impossível de ser escalada. Pelo menos era isso o que o geólogo norte-americano Josiah Whitney pensava, quando disse: [o Half Dome] é perfeitamente inacessível, sendo provavelmente o único pico em Yosemite que nunca foi e nunca será tocado por um pé humano”. Mas, ele estava errado. Em 1875 o ferreiro George Anderson alcançou o topo do Half Dome e instalou a estrutura que precedeu a via por cabos que existe atualmente.

Mesmo que seja um destino famoso, chegar até os pés do Half Dome já não é uma tarefa fácil. Para alcançar o cume, então, é preciso ter muita coragem e um ótimo preparo físico. O caminho de ida e volta soma de 22 a 25 quilômetros de trilha. Os visitantes costumam levar de 10 a 12 horas para percorrem este caminho, com muita inclinação, pedras e diversos outros desafios. Por conta disso, o ideal é iniciar a trilha antes mesmo do nascer do sol. Ainda assim, os trilheiros devem ter na mochila uma headlamp, além da comida e água para o dia inteiro.

Talvez o maior desafio de todos seja a hora de subir a rocha gigante. Se antes o Half Dome era considerado impossível de ser acessado por pés humanos, hoje centenas de turistas sobem a pedra sem que seja necessário nenhum equipamento específico para escalada. Mas, não é tão fácil quanto parece. A ascensão é feita por uma via com cabos de aço, que conectam as pessoas desde o solo até o topo do Half Dome, por mais de 120 metros de altura.

No próprio site oficial do Parque Nacional de Yosemite são passadas algumas instruções importantes aos turistas que querem fazer a trilha do Half Dome. Antes de fazer as malas é necessário se inscrever e conseguir autorização para a trilha. Isso é feito para controlar a quantidade de visitantes que chegam ao local diariamente. Outro fato importante é em relação ao preparo físico. Está bem claro que esta não é uma trilha para iniciantes. É preciso estar preparado para suportar longas horas de caminhadas, com muitos desafios e elevação.

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O Half Dome já foi considerada uma pedra impossível de ser escalada.

Na mochila, leve sempre alimentos bem embalados, pois ursos são comuns no parque. Assim sendo, fique atento todo o tempo e, se por acaso, você se deparar com um urso faça o máximo de barulho possível para afastá-lo de você. Para alcançar o topo do Half Dome é melhor estar usando botas com bom apoio na região dos tornozelos e com solado que proporcione o máximo de tração.

Também é muito importante atentar à previsão do tempo antes de sair do camping ou do hotel. Essa trilha não deve ser feita em dias de chuva. Além do perigo dos trovões, a rocha molhada fica muito escorregadia e coloca totalmente em riso a segurança.

O Half Dome é um local incrível e que vale todos os esforços. Se ele está na sua lista de destinos, acesse o site do Parque Nacional de Yosemite e veja todas as informações e dicas oficiais.

A Serra da Mantiqueira é uma cadeia de montanhas que se estende por três estados do Brasil: São Paulo, Rio de Janeiro e Minas gerais. Além de ser uma região extremamente importante em termos de biodiversidade, coberta pelos biomas Mata Atlântica e Mata de Araucárias, a Serra também oferece uma infinidade de opções para quem procura aventura, ecoturismo e até luxo.

Uma das grandes vantagens da Serra da Mantiqueira, comparada a outros destinos nacionais incríveis, é a sua proximidade a algumas das maiores cidades do Brasil. Bragança Paulista, por exemplo, está a apenas 90 km da capital paulista. Belo Horizonte está a 170 km de Barbacena e do Rio de Janeiro até Visconde de Mauá são 198 km.

O Parque Nacional de Itatiaia, um dos destinos mais buscados pelos aventureiros de diversas modalidades, foi o primeiro Parque Nacional do Brasil. Além dele, a Serra da Mantiqueira ainda engloba os parques estaduais da Serra do Brigadeiro, Serra do Papagaio e Campos do Jordão. Os picos com altitudes superiores a 2.000 metros, em relação ao nível do mar, são perfeitos para a prática de trekkings, trail run e, principalmente, escalada.

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Pedra da Mina – Foto: Holly/Creative Commons – Flickr

Para quem está em busca de altitude, a Serra da Mantiqueira oferece muitas possibilidades. Em diversos picos é possível ver o sol nascer estando acima das nuvens ou contemplar uma noite estrelada seguida por um camping na madrugada fria da Serra, afinal, a temporada mais indicada para as aventuras na região é o inverno, quando as chuvas são menos comuns e as trilhas e rochas ficam secas e ideais para a prática esportiva e acampamentos.

Confira abaixo a altitude de alguns dos principais picos que fazem parte da Serra da Mantiqueira:

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Na última quarta-feira (6), Alex Honnold incluiu mais um recorde à sua lista de feitos inacreditáveis. Acompanhado do escalador Tommy Caldwell, ele bateu o recorde de escalada em velocidade na via Nose, no El Capitan, Califórnia. Alex subiu os 915 metros em apenas 1:58:07.

Para se ter noção da magnitude do feito, esta é uma via que costuma ser feita por escaladores amadores em um período de três a cinco dias. No decorrer das últimas décadas diversos escaladores profissionais tentaram subir a Nose em velocidade. O primeiro registro de uma ascensão feita em menos de 24 horas data de 1975, com o time de escaladores norte-americanos Jim Bridwell, John Long e Billy Westbay.

Foi apenas nos anos 2000 que a via começou a atrair mais atletas interessados em subir cada vez mais rápido. A ascensão de Dean Potter em menos de quatro horas, em 2001, foi o ponto de virada. Depois disso outros escaladores ficaram praticamente obcecados pela via e pela velocidade e aos poucos novos recordes foram surgindo.

Alex Honnold deteve o recorde em 2012, com uma ascensão feita em 2:23:46. Em entrevista à National Geographic ele falou que desde então, sempre ficou com a ideia fixa na cabeça de que seria possível repetir o feito com um tempo ainda melhor, abaixo das 2 horas, algo que até então, ninguém havia conseguido.

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Alex Honnold tem um novo recorde em seu vasto currículo.

Alex e Tommy Caldwell já se conhecem há muito tempo e já tiveram experiências incríveis escalando juntos. Mas, para alcançar este recorde, os dois começaram a treinar juntos em maio deste ano e esperaram pelas condições climáticas perfeitas. No dia 6 de junho tudo conspirou a favor e ele finalizou a subida em 1:58:07. Ao ser indagado sobre o tempo, ele disse que a tentativa não foi perfeita, mas foi o suficiente para chegar ao objetivo. Alex ainda acredita que seja possível melhorar este tempo. “Eu acho, honestamente, que o limite do potencial humano para esta rota é, por volta, de uma hora e meia”, opinou o atleta.

Será que teremos um novo recorde por aí?

 

A temporada de ascensão ao cume do Everest em 2018 acabou, mas um recorde ficou. Em pouco mais de um mês, mais de 700 pessoas chegaram ao topo da montanha mais alta do mundo. Entre os aventureiros que fizeram parte dessa conquista estão sete brasileiros: Ayesha Zangaro e Renato Zangaro, Roman Romancini, Henrique Franke, Carlos Santalena, Gilberto Thoen e André Borges.

No time que nos representou um detalhe curioso foi a expedição de Ayesha e Renato Zangaro, pai e filha. Além de terem conquistado o topo do muno, eles também bateram recordes. Ayesha se tornou a brasileira mais jovem a chegar ao cume do Everest, com 23 anos, enquanto seu pai entrou para a história como o brasileiro mais velho a realizar o mesmo feito, no auge de seus 60 anos.

|200518| fotos não mensuram o que foi esse dia, essa chegada e essa expedição, mas ainda são o melhor jeito de compartilhar um pouco tanta emoção ✨ acompanhada por dois super heróis, de corpo, alma e coração ❣️#everestexpedition #everest2018 #nepal #mountainlife #sevensummits #inspiration #movementlifestyle #dreamhigh

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A temporada ainda contou com outros aventureiros cheios de histórias incríveis. O mais curioso foi o chinês Xia Boyu que não deixou que fatores com a idade (70 anos) ou o fato de já ter amputado as duas pernas o impedisse de conquistar o Everest. Llhakpa Sherpa também marcou seu nome na história ao se tornar a primeira nepalesa a alcançar o cume 9 vezes.

Desde que a janela do Everest foi aberta, no meio de abril, centenas de aventureiros embarcaram nessa missão. Apesar de ainda não serem os números oficiais, a imprensa internacional tem informado que 476 escaladores chegaram ao topo pelo lado nepalês e outros 239 se aventuraram pelo lado tibetano.

O recorde se deve, principalmente, às condições climáticas favoráveis. Para que um ataque ao cume do Everest seja feito é preciso contar com diversos fatores naturais, afim de evitar riscos que podem causar a morte. Nesta temporada, os atletas foram agraciados com uma sequência de 11 dias ininterruptos de janela perfeita para as tentativas, fator essencial para que 2018 fosse mais um ano de recordes.

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Caminho para o Acampamento Base do Everest. – Foto: TorstenDietrich/Flickr – Creative Commons

 

“A mente que se abre a uma ideia jamais volta ao seu tamanho original.” – Albert Einstein

O esporte é uma ferramenta de transformação social e cultural enorme e capaz de mudar para sempre a vida de uma pessoa. Pensando em todo esse poder e em como toda a nossa essência é baseada no esporte, nós decidimos expandir e levar uma oportunidade diferente a crianças que vivem às margens da sociedade na periferia de São Paulo.

Em parceria com a ONG Casa do Zezinho, que atua na região do Capão Redondo, uma das áreas mais violentas da capital paulista, nós levamos um grupo de adolescentes atendidos pela organização para terem uma experiência inédita para eles: visitar um ginásio de escalada, conhecer esse esporte e escalar pela primeira vez na vida.

A ação foi incrível e, junto com o apoio voluntário dos nossos colaboradores, essas crianças e a nossa própria equipe viveram uma experiência única. No vídeo abaixo é possível ter um gostinho do que foi esse dia 😉

Ao contrário do que muitos acreditam, quanto mais treinado seja o seu cardiovascular, mais complicada será a sua aclimatação em altitudes. Já vi dezenas desses atletas sofrendo em altitudes e jogando tudo para o alto após alguns dias. Atletas deveriam se aclimatar diferente de pessoas normais. Isso inclui mudar o plano de aclimatação e talvez somar alguns dias de descanso em grandes altitudes.

Quando pessoas normais chegam em grandes altitudes, o ritmo cardíaco e respiratório são acelerados. O mesmo acontece com atletas só que em um grau mais leve. Como se trata de pessoas com um treinamento cardiovascular superior, elas conseguem facilmente compensar a hipóxia.

Na segunda fase da aclimatação que é entre o primeiro e terceiro dia, normalmente o corpo detecta a hipóxia e a medula óssea inicia a produção de hemoglobina extra. É nesta fase que os atletas diferem. No caso deles a ativação medular somente ocorre quando a hipóxia é maior. Em outras palavras, atletas começam a aclimatar mais alto.

Aparentemente o ritmo cardíaco de descanso muito baixo é um indicador de que o indivíduo iniciará a segunda fase da aclimatação em altitudes maiores do que o normal. Durante os primeiros dias de aclimatação é comum observar essas pessoas num estado geral de saúde muito bom comparado com o resto das pessoas.

Atletas em altitude - Iceland
Atletas deveriam se aclimatar diferente de pessoas normais.

O estado geral de saúde de um atleta quase sempre começa piorar quando é superada a linha dos 4.000~4.300 metros de altitude. Normalmente quando se chega nessa altitude, o corpo humano já iniciou a produção de células vermelhas dias atrás. Nos atletas contudo, o processo acaba de ser iniciado pois a hipóxia dos 4.000 metros é notavelmente maior do que os 3.000. É esperado que nesta etapa a pessoa sinta dores de cabeça e náuseas. Seu estado psicológico é abalado quando o atleta se compara aos outros que deveriam estar razoavelmente bem.

Fora isso, o músculo cardíaco de um atleta é maior e mais forte do que um coração normal, o que causa uma pressão alveolar maior. Os alvéolos são pequenas estruturas localizadas no pulmão e são responsáveis pela troca gasosa que entrega oxigênio ao sangue. Eles são revestidos por pequenas artérias que vazam plasma sanguíneo quando sofrem alterações de pressão. Esse processo chama-se edema pulmonar e pode ser mortal. Atletas portanto são mais propensos a desenvolver edema pulmonar.

Foto: Maximo Kausch
Caminho ao acampamento 2 do Gasherburm 2, Paquistão – Foto: Maximo Kausch

O que fazer, então?

Se você é atleta e acabou de ver tantas más notícias, não se preocupe. A boa notícia é que se o processo de aclimatação for bem feito, a sua chance alcançar o cume de uma montanha de altitude é maior do que uma pessoa normal! Minhas recomendações para a aclimatação de atletas:

. Vá mais alto no começo: Se queremos chegar acima de 5.000 metros, seja por um trekking ou para escalar uma montanha, temos que passar 2 ou 3 noites abaixo dos 4.000 metros antes de continuar. Para um atleta o ideal é ele não parar em altitudes que não forçam o seu corpo a produzir células vermelhas. Assim sendo, uma boa estratégia para o atleta seria ir diretamente para altitudes entre 3.500~4.000m e permanecer de 2 a 3 noites aclimatando. Se você está com uma equipe maior, vocês ficarão só 1 ou 2 dias separados.

. Mais descansos: Considere ter mais dias de descanso do que uma pessoa normal, especialmente na faixa de altitude dos 4.000m.

. Tenha paciência: Geralmente não é a melhor virtude de atletas de performance que estão acostumados a ver os resultados imediatamente após o exercício. Em grandes montanhas demoramos dias para ver qualquer resultado. Não sair correndo na frente de todo mundo, mesmo que você consiga, é uma forma de se preservar.

#FicaADica 1 –> ANOTE TUDO: Uma boa dica aqui é você anotar tudo aquilo que deu certo. O que você conseguiu beber? Em que altitude você teve dor de cabeça? Você teve problemas de sono? O seu travesseiro foi grande o suficiente?… São perguntas bem pontuais sobre o seu estado geral de saúde e de quais macetes você se usou para superar a altitude. Essa informação valerá ouro na sua próxima expedição. 

#FicaADica 2 –> VOCÊ NÃO SE SENTIRÁ BEM: Um dos maiores motivos de desistência de pessoas inexperientes em altitude é o fato delas sentirem um ou mais sintomas e acharem que isso não é normal. Relaxe, você não se sentirá bem! Inicialmente, um cansaço geral fora do normal tomará conta do seu corpo. Alterações no seu apetite e sono também são sintomas esperados nos estágios iniciais de aclimatação. Entender esses sintomas e não se desesperar será parte do sucesso na sua aclimatação.

Se você (assim como nós) também é um apaixonado por aventuras e por animais, você precisa conhecer esses perfis nos Instagram. Além de toda a fofura e carisma natural dos pets, esses bichinhos ainda se divertem e se aventuram em meio a paisagens incríveis, que deixam qualquer ser humano com vontade de largar tudo para viver só dando carinho e curtindo muito a natureza.

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Desde os 4 meses de idade, Loki vive intensas aventuras com o seu humano, Kelly Lund. – Foto: Reprodução

Nós separamos uma lista de outro aqui. Confira só:

Loki, The Wolfdog 

Assim como outros cães próximos dos lobos, o Loki também gosta muito da vida ao ar livre. Se estivermos falando de neve, então, estamos garantindo que ele estará totalmente realizado. Este cãozinho é uma mistura de husky com lobo do ártico. Desde os 4 meses de idade, Loki vive intensas aventuras com o seu humano, Kelly Lund. Eles começaram praticando snowboard juntos. Hoje eles acampam, fazem trekking, descem montanhas e muito mais. Segundo Kelly, o intuito é incentivar outras pessoas a levarem seus pets para fora de casa e se aventurarem aproveitando juntos todas as maravilhas que a natureza tem a oferecer.

Dogs are so evidently intended by God to be our companions, protectors, and in many ways, examples. -Bertrand Wilberforce Photo cred: @thejonjenkins

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Bono – O cão Surfista 

Das montanhas para as praias. O Bono é um labrador da gema e como bom carioca, o negócio dele é pegar onda. Além de ter um programa de TV e patrocínio, esse cachorro já faturou 4x o título mundial de surfdog. Não precisa nem convidar o Bono para ir pra praia, ele está preparado o tempo todo.

SURFE EM FAMÍLIA ! Se com 1 já é divertido imagina com 2 ? ———————————————————————————– Surf Family ! It’s all about having fun … @30tododia @zee_dog @artinsurf #vemserdobem #buzios #bono’shouse #surfsession #cervejayela #vaibono #gobono #bononooff

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Mason – The Avalanche Dog 

Após uma avalanche, uma das maiores dificuldades das equipes de resgates é encontrar os sobreviventes em meio à neve. No entanto, com a ajuda desse cãozinho herói, a missão fica muito mais fácil. Mason é naturalmente um caçador. Ele integra uma equipe de resgate no Colorado, EUA, e está sempre pronto a salvar pessoas que foram atingidas por avalanches. Graças ao esforço de “doguinho” muitos aventureiros são resgatados e salvos ainda com vida, mesmo após grandes desastres.

Thanks Scott Sanderson for this image of @masontheavalanchedog on his commute @coppermtn

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Henry e Baloo

Essa é uma dupla inusitada, mas cheia de amor. Henry é uma mistura de várias raças caninas (das quais ele parece ter herdado só as melhores características) e Baloo é um gatinho siamês. Essa dupla não poderia contrarias mais o senso comum de que cães e gatos não convivem bem. Eles são simplesmente melhores amigos e estão sempre dispostos a curtir uma boa aventura ou simplesmente relaxar por aí. Eles não se desgrudam, seja na montanha nevada ou no deserto, o que importa mesmo é sempre estarem, literalmente, grudados um no outro.

Because it's #NationalCampingWithDogsDay (Henry's favorite holiday, even over Xmas) we went camping last night + snuggled a whole bunch while we searched for constellations in the clear night sky ?⛺️?Baloo is also now in love with Henry's sleeping bag + is already addicted to camping ??

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Shurastey 

O Shurastey (pra ficar mais fácil de ler, pense na música: “should I stay ou should I go”) também vive grudado no seu melhor amigo. No caso, a amizade não é com outro animal e sim com o seu humano, o Jesse Koz. Os dois estavam cansados da vida comum que tinham em Balneário Camboriú (SC), até que um dia resolveram largar tudo, pegar um fusca e sair pelo mundo. A viagem teve como primeiro destino o Ushuaia. Aí, depois de uns perrengues e falta de dinheiro, a dupla voltou ao Brasil e está rodando pelo território nacional, vivendo muitas aventuras, fazendo amigos e levantando uma grana para seguir viagem até o destino final: o Alasca.

Desde que eu "larguei tudo" quanta coisa eu já conquistei, quantos amigos eu fiz, quantas coisas eu aprendi, quantos lugares eu conheci. Com certeza esse foi o melhor ano da minha vida. Esse tal de "largar tudo" eu já nem gosto de usar… Trabalhar de segunda a segunda para ganhar um dinheiro que não me fazia feliz… Gastar esse dinheiro com coisas que também não me faziam feliz… Isso era o "tudo" que eu larguei. hoje eu vivo no meu Fusca com meu cachorro, vendo minhas canecas, meus chaveirinhos, adesivos pra comprar gasolina e comida que é o que eu realmente preciso… Pois o resto não me trás mais felicidade!!! Viva uma vida para ser lembrada, viva em constante mudança só isso trás a felicidade plena!!! Obrigado aos meus seguidores, obrigado a @bluecamping Obrigado a @farminabr Obrigado a @andarakicalcados Obrigado a @macbootoficial Obrigado a @golden_petstore Obrigado a Deus e a minha família por me apoiarem nessa jornada!!! Go Alaska! #shurastey @jessekoz #dodongo #viajandodefusca #viagemdefusca #fusca #fuscao #meuvw #vw #fuscabrasil #volkswagen #oldvw #goldenretriever #instagolden #instadog #golden #cachorro #trip #tripdefusca #mochileiros #mochilando #viajando #viagem #bluecampingdodongo @bluecamping ji

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Numa noite de sono normal, em altitudes normais, o seu corpo passa por 4 estágios em que o seu metabolismo, temperatura, batimentos cardíacos e ritmo respiratório ficam mais baixos. Na altitude, no entanto, acontece exatamente o contrário, especialmente na fase de aclimatação. Para captar a pouca quantidade de moléculas de oxigênio disponível no ar de altitude, o seu corpo precisa produzir mais células vermelhas. O processo no entanto é demorado e inicialmente o corpo humano acelera o ritmo respiratório e batimentos cardíacos.

Ao ir para regiões de altitude, o seu sono será prejudicado pois você raramente entrará na terceira e quartas fases de sono, que são as mais profundas. Seu sono será mais leve e é normal você acordar repetidas vezes durante a noite sem motivo aparente.

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As piores noites geralmente ocorrem em algum momento das primeiras 5 noites.

Há relatos de pessoas que não conseguem fechar os olhos por dias, no entanto isso não é comum.

Outro sintoma presente em pelo menos 10% das pessoas que estão aclimatando, é a Apnéia Central do Sono. Esta condição – mais comum em homens com mais de 40 anos de idade – faz com que a pessoa acorde com uma sensação de falta de ar. Em casos extremos (1 a 3%), a pessoa chega a sair de sua barraca ou saco de dormir devido à sensação de falta de ar. A droga à ser usada neste caso é a Acetazolamida em 125mg a cada 12 horas.

Para melhorar a qualidade do seu sono em altitudes é necessária uma boa aclimatação e um alto nível de hidratação. O seu corpo jamais deve estar na horizontal ou com os pés mais altos do que o tronco. O ideal é você improvisar um travesseiro que mantenha a sua cabeça e pescoço mais altos que o resto do corpo. Como na altitude normalmente estamos situações de improviso, uma boa ideia é você colocar as suas botas ou mochila por baixo do seu isolante térmico ou colchonete. Manter uma garrafa com água ou uma garrafa térmica de chá bem acessível para todas as vezes que você acordar, também é sempre uma boa prática.

Caso você esteja dentro de uma barraca a 20 graus negativos, sair para urinar durante a noite pode vir a ser um problema. Normalmente você ficará negociando com você mesmo em sair ou não da barraca e vai adiar esta tarefa o máximo que conseguir. Neste caso, é interessante você ter uma garrafa para urinar e evitar estas traumáticas saídas. A garrafa ideal para isto deve ter tampa, boca larga e grande capacidade. Garrafas do tipo ‘Gatorade’ de 1,5LT são as mais indicadas. Para as mulheres a adição de um funil de silicone específico para urinar, é uma ajuda e tanto.

O sono leve, comum no estágio primário da aclimatação, normalmente permite que você lembre dos seus sonhos ou seja facilmente acordado durante eles. Muitas pessoas descrevem o sono leve de altitude muito parecido com o da febre, que também acelera o metabolismo.

O fármaco mais indicado para ajudar o sono em altitudes é a Melatonina pois trata-se de um hormônio naturalmente produzido pelo corpo humano e é responsável pela regulagem do sono. Acima de tudo trata-se de uma droga que não apresenta perigos à sua saúde pois não é um depressor respiratório como a maioria das drogas usadas para o sono. Consulte o seu médico.

Alguns medicamentos comumente usados para o sono, não são adequados para grandes altitudes. Evite drogas como Rivotril, Zolpidem, Dormonid etc. Estas drogas podem ser muito perigosas por se tratarem de depressores respiratórios. Dependendo da dose, elas podem levar à morte em grandes altitudes, especialmente no estágio inicial de aclimatação.

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Para melhorar a qualidade do seu sono em altitudes é necessária uma boa aclimatação e um alto nível de hidratação.

Você sabia?

ENQUANTO VOCÊ DORME: A maior quantidade de células vermelhas produzidas durante o processo de aclimatação a grandes altitudes acontece enquanto você dorme. Trata-se de um dos momentos do seu dia com menor frequência cardíaca e respiratória. É por isso que recomendamos você manter a hidratação da maneira mais uniforme possível, incluindo o período da noite. Uma boa dica é você ter a sua garrafa de água bem acessível e ter cuidado para ela não congelar. Geralmente o calor produzido por duas pessoas do interior de uma barraca já é suficiente para deixar a água líquida.

Pedalar no inverno não precisa ser algo assustador. É possível usar a bicicleta em uma aventura ou para os deslocamentos diários na cidade sem ficar com medo do frio. O segredo: usar os equipamentos corretos.

Nós separamos algumas dicas de produtos que vão te ajudar a ficar quentinho no pedal mesmo quando o clima resolver não colaborar.

.1 Corta-vento/Impermeável: Mesmo que o outono e o inverno sejam estações menos chuvosas é sempre importante ter como última camada de proteção uma jaqueta corta-vento ou impermeável. Existem modelos que apenas bloqueiam o vento e outros que também protegem das chuvas. O mais importante é impedir que os ventos gelados cheguem em contato com a pele. Então, a escolha do tipo de anorak vai de acordo com a sua preferência e necessidade.

Sugestões de produtos: Jaqueta Venture 2, Jaqueta Canyonwall.

.2 Gorro/Balaclava: A cabeça nos faz perder muito calor. Portanto, é muito importante mantê-la sempre protegida. Nos dias frios de outono um gorro já deve ser suficiente. Mas, nos dias de inverno uma opção interessante é acrescentar a balaclava, que vai lhe garantir proteção praticamente para a cabeça toda, incluindo orelhas e pescoço.

Sugestões de produtos: Gorro TNF Standard, Balaclava de Lã.

.3 Luvas: Além de manter as mãos aquecidas, as luvas também ajudam a manter a circulação e protegem as mãos em caso de quedas.

Sugestões de produtos: Luva Runners 2 Etip.

.4 Meias: Os pés também nos fazem perder muito calor, portanto não tenha medo de investir em boas meias. As opções em lã merino são ótimas, pois, além de proporcionarem isolamento térmico, também vão manter os pés sempre secos e livres do suor.

Sugestões de produtos: Meias de lã merino.

.5 Isolamento térmico: Para os dias menos frios, um fleece já é suficiente para aquecer a região do peito e pulmão. Se o inverno for rigoroso, você pode optar por uma jaqueta em pluma de ganso ou Thermoball. É importante lembrar que durante o pedal o corpo já vai aquecer naturalmente, portanto, cuidado com a quantidade de roupas usadas nas camadas de isolamento para não superaquecer.

Sugestões de produtos: Fleece, Jaqueta Thermoball, Jaqueta Trevail Masculina, Jaqueta Morph Feminina.

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Pedalar no inverno não precisa ser algo assustador. – Marcos Santos/USP Imagens

O tempo pode passar, mas as melhores memórias do que nós vivemos na infância vão ficar pra sempre. Quem não se lembra da primeira vez que acampou de barraca ou de quando tirou as rodinhas da bicicleta? Esses pequenos momentos marcam a vida das crianças e ficam ainda melhor quando são incentivados e vividos junto com os pais, fortalecendo ainda mais os vínculos familiares.

A Ana Paula Favero é mãe da Sofia, ama praia, areia, sol, esporte e viagens.  Colunista do blog Mari Pelo Mundo, Ana usa as suas próprias experiências pessoas para incentivar outras mães a se aventurarem com seus filhos. Como as trilhas estão entre as experiências preferidas dessa dupla de mãe e filha, ela compartilhou algumas dicas com a gente.

Confira só:

A Sofia nasceu aventureira e basta um empurrãozinho que tudo acontece.   É importante respeitar o ritmo das crianças, conferir se há fôlego, sede e se é preciso ajustar o ritmo.

Levar as crianças na trilha, além de contribuir para o condicionamento físico, é um aprendizado incrível. A criança percebe que não se pode interferir na natureza, deixar lixos e resíduos, nem beber qualquer água ou experimentar qualquer fruto pelo caminho.

É importante motivar as crianças, explicar todos os benefícios que esta atividade traz.  É importante que a criança vá ganhando autonomia para levar seus pertences e ajudar os demais quando for necessário.

Faça fotos, aproveite o momento, respire fundo. É uma experiência incrível tanto para as mães e pais, como para as crianças.

Use roupas e calçados adequados, roupas térmicas ou impermeáveis, mochilas próprias para trilhas e equipamentos básicos de segurança.

As minhas trilhas preferidas para fazer com crianças

.1 Morro da Urca – Rio de Janeiro: vale a pena. Esta trilha leva em média 30 minutos de caminhada leve. A recompensa é subir no pão de Açúcar sem ir de bondinho.

.2 Ilha Grande – Não é possível entrar de carro na ilha, por isso é quase obrigatório fazer trilhas para acessar as praias mais lindas da ilha. Existem trilhas leves para as crianças de todas as idades.

.3 Raizama – Chapada dos veadeiros:  Que tal levar a turma para andar pelo cerrado e apreciar um banho de cachoeira. Na Chapada dos veadeiros existem várias opções de trilhas para a família. Indico a raizama com trilha de 2 km, não é íngreme e é de fácil acesso.

Ana Paula e Sofia
Levar as crianças na trilha é um aprendizado incrível. – Foto: Arquivo Pessoal

Como começar?

Para quem sempre teve vontade de fazer trilhas ou se aventurar pela própria cidade, mas nunca soube por onde começar, eu separei algumas dicas.  

Sempre que eu viajo, seja para o Rio, para a Chapada dos Veadeiros ou para o Amazonas, as trilhas sempre fazem parte do programa.  

Você não precisa ser nenhum escoteiro ou atleta para começar a fazer trilhas leves ou moderadas. Também não precisa ir muito longe!  Com certeza há trilhas próximas a você. 

É preciso: 

– Um bom par de tênis, água e muita disposição.  É bom que a criança já tenha uma rotina de atividades físicas como dança, esporte ou algo que garanta uma resistência aeróbica mínima.

– Ache seu grupo: há vários grupos de trilheiros que trocam experiências e algumas vezes se juntam para subir algum pico ou fazer uma trilha. Para participar basta ter interesse e se comunicar pela rede ou conversar com quem faz trilhas. Alguns grupos se encontram em lugares específicos com objetivo único de fazer determinada trilha, por questões de estímulo e, também, segurança. Outros são mais ativos durante o ano todo.

– Estudar o trajeto, duração, nível de dificuldade: é bom saber o que fazer caso precise retornar ao ponto de origem.  Com crianças, é importante planejar bastante antes de dar a largada.

– Disposição para mudar a rota: adiar, mudar a rota, ajudar a criança, ou seja, curtir a trilha como for possível. 

 

 

Quanto mais você ler sobre altitude, mais vai descobrir que 90% dos possíveis problemas podem ser prevenidos apenas bebendo água. Sendo assim, ter uma boa logística para obter esse precioso líquido é de extrema importância para o sucesso de uma expedição a altitude. Depois do oxigênio, a água é a segunda prioridade do seu corpo em grandes altitudes. Dou pelo menos 3 motivos para isso:

Você perde água pela expiração – Entenda que quando você ganha altitude o ar fica mais frio e perde a habilidade em acumular umidade. Isso acontece em todas as montanhas do planeta. O ar de grandes altitudes é muito seco comparado com o ar do Brasil. Em montanhas temos que acostumar a lidar com números absurdamente baixos como 5% de umidade relativa do ar – contra uma média de 85% da média do Rio de Janeiro, por exemplo. O corpo humano não responde bem a isso, especialmente se você não está acostumado. A perda de umidade através da expiração de ar pela boca e nariz é neste caso muito mais alta do que no Brasil. Uma boa prática a adotar em ambientes secos como montanhas é o uso de bandanas cobrindo totalmente ou parcialmente a boca. Dessa forma você evita a perda de tanto líquido através da expiração.

Você vai urinar mais – Outro motivo é a sua função renal que estará a 1000 se você estiver se aclimatando bem. Com o baixo O2, seu corpo naturalmente aumentará o ritmo respiratório. A hiperventilação mudará radicalmente o PH do seu corpo, portanto seus rins trabalharão entre 20 a 75% à mais para excretar mais urina (dependendo da altitude e da quantidade de exercício). Nada melhor do que água para manter a sua função renal o menos pior possível.

Você vai transpirar mais – Outra porcentagem menor de água é perdida pela pele e realmente faz diferença quando trabalhamos com números tão baixos de umidade ambiental.

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Para compensar a perda de água, temos que aumentar o nível de hidratação diária em pelo menos 30%. – Foto: Maximo Kausch

O que fazer, então?

Para compensar a perda de água, temos que aumentar o nível de hidratação diária em pelo menos 30%. Do normal de 40 ml por Kg de massa corporal, devemos aumentar para 60 ml. Ou seja, uma pessoa de 75Kg deve ingerir pelo menos 4,5 litros de água por dia, sendo que em altitudes normais essa pessoa já deveria ingerir de 2,8 a 3 litros por dia. Parece fácil, mas ingerir 4,5 litros de água por dia em grandes altitudes é uma tarefa um tanto complexa. Tenho as seguintes recomendações para obter o precioso líquido:

.1 Hidrate o dia todo: Tente distribuir essa água da forma mais uniforme possível durante o dia. Ingerindo grandes quantidades de água em pouco tempo, você se sobrecarregará e fará com que a maioria dessa água seja excretada. O ideal é você ingerir água aos poucos, bebendo alguns goles por vez, inclusive à noite.

.2 Não beba água de derretimento: A forma mais eficiente de absorver essa água é adicionando uma pequena porcentagem de sais minerais, melhorando assim a pressão osmótica intestinal – que é onde a maioria da água é absorvida pelo seu corpo. Em lugares como o Brasil, a maior parte da água é obtida de grandes rios de planalto que já contém muitos sais minerais. Em montanhas no entanto, a água é obtida de glaciares que geralmente são muito pobres em sais minerais. No caso de água obtida diretamente do derretimento de neve, a situação é ainda pior e os sais minerais são quase ausentes.

.3 Adicione sais minerais: A adição de chás, sucos, ou suplementos na água, já é o suficiente para compensar essa baixa em sais minerais. Note que água com ausência de sais minerais normalmente não é bem aceita pelo corpo humano.

.4 Só beba o que você goste: Uma das reações que normalmente temos em grandes altitudes é perder a sede e o apetite. Qualquer coisa que você não goste de tomar em altitudes normais terá um desprezo maior ainda em grandes altitudes. Utilize chás, sucos ou suplementos dos quais você já esteja acostumado.

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Uma das reações que normalmente temos em grandes altitudes é perder a sede e o apetite. – Foto: Maximo Kausch

Na hora de acampar, ninguém quer se deparar com goteiras dentro da barraca, ainda mais se lá fora a noite estiver totalmente estrelada e sem chuva. Muitas vezes, mesmo com o clima agradável, a própria umidade (gerada dentro da barraca através da respiração e condensação) pode se transformar em gotas, que vão virando incômodos maiores e podem prejudicar a sua noite inteira de sono.

Alguns cuidados e técnicas específicas, no entanto, podem evitar que você mesmo seja o causador do seu problema. As dicas são simples e até um pouco óbvias, mas na hora da pressa em montar o acampamento, às vezes acabam passando despercebidas. Por isso, vamos reforçar esses 4 cuidados:

.1 Escolha a barraca certa

As barracas costumam ser dividias em estações, além, é claro, das separações por capacidade de armazenamento. As mais comuns são as 4 e as 3 estações. Uma tenda classificada como 4 estações foi desenvolvida para locais com condições climáticas extremas. A VE25 e a Assault, por exemplo, são barracas 4 estações desenvolvidas dentro da nossa coleção Summit Series. Elas foram testadas por atletas em expedições aos locais mais inóspitos da Terra e são algumas das barracas mais comuns de serem encontradas nos principais cumes do mundo, entre eles o Everest. Por serem desenvolvidas para suportar  temperaturas muito negativas e ventos intensos e fortes, elas obviamente, são mais “quentes” do que uma barraca 3 estações, como a Stormbreak ou a Triarch. Nesta categoria, as tendas possuem lonas com diferentes gramaturas e pontos de entrada de ar e ventilação. Por isso, acabam sendo mais frescas e ideais para acampamentos em destinos tropicais, subtropicais e até frios, mas que não estejam expostos às condições extremas e desfavoráveis.

.2 Escolha o local correto

Na hora de montar a barraca, atente-se ao terreno. Escolha um solo seco e, de preferência, sob as árvores. Esse detalhe é muito importante porque a própria folhagem das árvores concentra a umidade, evitando que ela se deposite sobre a sua barraca e sobrecarregue as lonas. Além disso, observe qual é o sentido do vento e tente sempre montar a sua tenda com as principais entradas de ar de frente para a direção de onde o vento está vindo. Isso vai ajudar a fazer o ar entrar com mais facilidade, evitando o acúmulo de umidade no interior da barraca.

.3 Evite a umidade gerada pelos equipamentos dentro da sua barraca

A própria respiração e o calor do corpo “brigando” com o tempo frio fora da barraca já são suficientes para produzir muita umidade, que se acumula dentro da sua tenda. Por isso, evite ao máximo guardar itens molhados no interior da barraca. Tente colocar as roupas para secar no varal interno durante o dia. Isso te ajudará a evitar muitos perrengues durante a noite.

.4 Proporcione o máximo de ventilação

As barracas, independentes das estações, já são desenvolvidas para terem um desenho que proporciona melhor troca de ar e ventilação no ambiente interno. No entanto, apenas isso pode não ser o suficiente. Portanto, deixe ao máximo as janelas e portas abertas durante todo o dia e, se possível, durante a noite também. Principalmente se estiver acampamento em um local com temperaturas mais amenas.

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Alguns cuidados simples podem salvar o seu acampamento.