Inspirado em um dos picos mais famosos do mundo, o logo da The North Face representa o Half Dome, localizado no Parque Nacional de Yosemite, nos Estados Unidos. A face norte do Half Dome é desafiadora e exigente, assim como todas as montanhas do hemisfério norte. Daí o nome The North Face!

O Get Out Side esteve em Yosemite e preparou um guia com várias dicas imperdíveis para você se inspirar e quem sabe definir seu próximo destino! Vem ver:

“Yosemite foi o nosso lugar favorito até agora na nossa viagem de motorhome pelos Estados Unidos! A primeira visão desse vale cercado por paredões de rochas e cachoeiras é realmente impactante.” Não é à toa que Yosemite é o cenário de vários documentários de escalada (como Free Solo e Escalando Dawn Wall)!

Chegamos no Parque Nacional de Yosemite e ficamos impressionados com a beleza desse lugar, em como você se sente pequeno no meio de todas essas rochas e cachoeiras. Yosemite parece uma pintura que merece ser vista com seus próprios olhos.

Por isso, aqui reunimos as principais informações para você planejar sua viagem para esse paraíso dos aventureiros!

Como chegar?

Yosemite fica a aproximadamente 310 quilômetros do Aeroporto Internacional de San Francisco (SFO) e a aproximadamente 400 quilômetros do Aeroporto Internacional de Los Angeles (LAX). Você pode alugar um carro e dirigir até o parque ou utilizar serviços de transporte terrestre.

Se preferir ir direto para o parque, o aeroporto mais próximo é o Aeroporto Internacional de Fresno Yosemite (FAT), que fica a cerca de 110 quilômetros a sudoeste do parque.

 

Como se locomover dentro do parque?

Se você não alugou um veículo na sua viagem ou não chegou até aqui dirigindo do Brasil como nós, fica tranquilo porque dentro do parque tem um sistema de transporte gratuito chamado Yosemite Valley Shuttle que percorre algumas rotas em Yosemite, facilitando o acesso às principais atrações, acampamentos e trilhas.

Quanto custa?

O valor de entrada no parque é de USD35 por carro ou USD20 por pessoa (se você estiver a pé, de transporte público ou de bike). A taxa de entrada é válida por 7 dias. 

Aqui vai uma super dica: Se for visitar mais de um parque nacional nos Estados Unidos, vale muito a pena fazer o passe anual que sai USD 80 por veículo e você pode conhecer quantos parques nacionais quiser por 1 ano.

 

Horário de funcionamento

As principais entradas do Parque Nacional de Yosemite ficam abertas 24h. 

Antes de viajar para Yosemite vale dar uma conferida na condição das estradas para checar se tem alguma restrição ou fechamento devido a condições climáticas ou outros fatores. 

O que fazer? 

Você pode dirigir até Yosemite Valley e curtir os vários mirantes que tem pelo caminho, andar de bicicleta pelo parque, escalar (Yosemite é o paraíso dos escaladores), fazer picnic e, claro, fazer trilha!

Algumas trilhas que você encontra no Parque Nacional de Yosemite:

  • Trilhas fáceis: Cook’s Meadow Loop, Lower Yosemite Fall Trail e Bridalveil Fall Trail. 
  • Trilhas moderadas: Mirror Lake Loop, Valley Loop Trail, Vernal Fall and Nevada Fall Trails e Yosemite Falls Trail.
  • Trilhas difíceis: Snow Creek Trail, Four Mile Trail e Half Dome Trail.

Trilhas 

A Lower Yosemite Fall é bem fácil e vale a pena. Em uma caminhada rápida você chega a uma queda d’água de cerca de 97 metros. 

Outra trilha que nós fizemos e achamos que vale muito a pena é a Yosemite Falls. Essa já é um pouco mais longa e tem ganho de elevação, mas a vista da cachoeira de aproximadamente 739 metros de altura é incrível, sendo uma das maiores quedas d’água da América do Norte.

Além dessas, também fizemos a trilha para o Mirror Lake, que é uma ótima alternativa para quem viaja em família ou busca uma trilha mais tranquila.

Para quem curte aventura vale muito a pena fazer a Four Mile Trail e a Half Dome (que inclusive é a formação rochosa que inspirou a logo da The North Face). Para a Half Dome você precisa de uma permissão que tem que pedir com antecedência no site oficial do Parque. O número de permissões é limitado e eles fazem uma espécie de loteria para distribuir.

Onde se hospedar?

Há opções de hospedagem dentro e fora do parque. Por ser um parque muito conhecido, Yosemite fica bem cheio, principalmente na alta temporada, por isso é importante reservar sua acomodação com antecedência.

Algumas opções de hospedagem dentro do parque:

  • Yosemite Valley: é a área mais central e movimentada de Yosemite. Lá você pode ficar no luxuoso The Majestic Yosemite Hotel, no Yosemite Valley Lodge e no Curry Village.
  • Wawona: não é tão central, mas é uma opção tranquila, onde fica o Wawona Hotel.
  • Camping: tem várias áreas de camping no parque, como Upper Pines, Lower Pines e North Pines Campgrounds no Yosemite Valley. Também tem campings em Tuolumne Meadows e Wawona. Vale reservar com antecedência porque fica tudo lotado, principalmente no verão e nos finais de semana. O Camp 4, que também fica em Yosemite Valley é só para barracas e é por ordem de chegada. Se você curte escalar, o Camp 4 é o point dos escaladores!

Nós dormimos em nosso motorhome no camping Upper Pines e foi uma experiência muito gostosa de aproveitar a tranquilidade e a estrutura do parque, fazer uma fogueira e curtir a vibe por lá.

Opções de hospedagem fora do parque: você pode buscar opções de hospedagem em El Portal ou Mariposa, que são cidades próximas à entrada do parque.

O que levar?

Essa lista vai variar dependendo da temporada que você está indo, mas alguns itens vale ter sempre com você:

  • Protetor solar
  • Repelente
  • Garrafa de água
  • Óculos de sol
  • Bota de trilha confortável
  • Chapéu/bone
  • Camisa com proteção UV (usamos essa daqui da TNF e é ótima!)
  • Jaqueta impermeável
  • Jaqueta de pluma
  • Calça conversível
  • Fleece
  • Mochila confortável

Ah! Yosemite é um parque conhecido pela presença de ursos, então esteja preparado para ver esse animal fantástico por lá.

Aproveita que tem 10% de desconto no site e lojas físicas da The North Face com o cupom: VANLIFE10.

 

Se você tiver alguma dúvida sobre Yosemite é só deixar o seu comentário aqui no post!

 

 

“Sertão. Sabe o senhor: sertão é onde o pensamento da gente se forma mais forte do que o poder do lugar. O sertão não tem janelas, nem portas. O sertão é sem lugar. O sertão é do tamanho do mundo. Sertão é dentro da gente.”

acervo Flavia Vitorino

Se de sertão quem entende é Riobaldo e Diadorim de Guimarães Rosa, a nós a história ficou no imaginário coletivo, deixando assim a curiosidade de um dia conhecer a savana brasileira. E ali está. Aventura e poesia em uma viagem só: Encontrar o cenário da grande obra rosiana em meio à natureza local que proporciona trilhas, mountain bike, remos nas veredas, encontros inesperados com toda a biodivesidade do cerrado.

E que diversidade. Aliás, a visita nos faz desmistificar e mostrar que não só de longos trechos de mata seca o cerrado se constrói: Há verde, muito verde, veredas, rios e frutos para ficar na memória.

acervo Flavia Vitorino

O Parque Nacional Grande Sertão Veredas situa-se na trijunção dos estados de Minas Gerais, Goiás e Bahia, com uma área total de 231.668 hectares. A melhor maneira de acessar a região é vindo de Brasília, em um total de 360 km de distância, onde se chega na Pousada que leva exatamente este nome: Trijunção. Ali existem apenas 7 habitações onde os guias, a maioria deles biólogos, tem o intuito de mostrar o cerrado em diversas formas. Os 35 mil hectares que se unem à area de preservação do parque, foram adquiridaa na época com o intuito de virar um espaço de proteção ambiental contra o aumento da exploração e desmatamento para o agronegócio. Pro lá, residem vários pesquisadores e estudantes que desenvolveram um criadouro conservacionista onde tratam e reabililam animais que estão em extinção.

De 17 mil Lobos-Guará existentes no mundo, 13 estão naquela região. E mais uma turminha bem selvagem: onças pintadas, pardas, raposas, gatos, jaguatiricas, tamanduás-bandeira, veados, antas e uma infinidade de aves de todos os tipos, cores e tamanhos.

O dia no cerrado começa bem cedo. Araras canindés anunciam o amanhecer juntamente com as siriemas, que são o despertador da área. Aí você pode escolher: De bike, a pé, remando ou de 4×4. O legal é escolher um rolê por dia, porque todos valem muito. Um pedal de 30 km em meio às diversas formas do cerrado te leva ao oásis que em meio à aridez e o calor, surge em uma formação natural completamente diferente com árvores de copa, folhas verdes, lagoas e rios. Tudo muda. Essa são as famosas veredas, os óasis do sertão. O mergulho nesse oásis é o mais satisfatório de todos depois de passar por campos limpos, rupestres e lobeira a 38 graus C.

Para explorar os limites dentro do Parque Nacional, 4×4 e caminhadas. Isso porque são 150 quilômetros entre os dois portões de acesso com vários mirantes, cachoeira do Mato Grande e encontro de rios.

Com o 4×4 é uma espécie de safári. E é incrível. Os guias locais conhecem tudo de fauna e flora. O dia passa rápido porque é tanta coisa nova que você assiste por lá que até esquece que está rodando pelo seu próprio país. São 366 avistamentos de Lobos-Guará em 2 anos, ou seja, é bem provável que esse encontro aconteça. E assistir a esses animais da forma mais natural e em seu habitat em meio a sua rotina diária é inacreditável.

acervo Flavia Vitorino

E se a pegada for caminhar, entre os trekkings mais famosos estão o Caminho do Sertão, que pode ser dividido em 2 dias e precisa ser organizado com antecedência. O primeiro dia são 20 quiômetros através do corredor ecológico que liga o Parque Nacional ao Parque Estadual da Serra das Araras. No caminho são cânions, casas bucólicas e travessias de rios. Já o segundo um pouco menor, segue em direção ao topo do Morro Três Irmãos. Aí você pergunta: “Mas e o misterioso e temido liso do Sussuarão?” Quem leu a obra de Guimarães Rosa, busca o deserto percorrido pelo jagunço Riobaldo, a metáfora da travessia da vida.

Um estudo feito pelo engenheiro florestal Guilherme Braga Neves concluiu que o autor levou à risca a topografia, os acidentes geográficos e os cursos de rios para escrever sua obra. O romance cita pelo menos 424 localidades reais. Porém o debate já dura anos e anos. Alguns afirmam ser a Serra da Sussuarana, no município de Cocos, outros acham que se trata do Liso da Campina. Os guias locais, ao meu ver, são os que tem a melhor opinião: Não importa o lugar exato, aqui é possível observar em todos os lugares muito daquilo que descreve o jangunço no livro, o sertão e as dificuldades na savana estão em toda parte.

Estão mesmo. Mas as épocas são outras e o que não pode é ser brasileiro e não conhecer esse lado do país. Entre as aventuras no sertão, se “aventurar” com a gastronomia (riquíssima) local é um privilégio. Cagaita, Mangaba, Murici, Baru e claro Pequi. Através de sucos, drinks, arroz, farofas e por aí vai. Cada refeição é uma surpresa maravilhosa. Riquezas sem fim.

Das experiências inesquecíveis do Cerrado é observar o sol cair entre os galhos secos do sertão. Uma bola de fogo que engole a mata no horizonte. E quando achava ter visto tudo, dei de cara com a lagoa das Araras, próxima a área do Trijunção, já com a noite chegando. Resolvemos fazer um remo noturno para observação dos jacarés que ficam na encosta do lago. A lua inteiramente cheia e enorme ainda baixa, refletia sua luz nas águas calmas do lago. E quando só se escutava o barulho dos remos trabalhando, vem o aulir de um lobo guará, para mostrar quem reina por ali. Ao deixar os caiaques na borda do lago, fomos recepcionado por ele, que nos encarou firmemente por alguns minutos, e depois seguiu seus passos pela mata, mostrando que ali era tudo dele.

 

Como chegar:

Vôo até Brasilia + 360 km de carro até o Parque.

Onde ficar:

Pousada Trijunção, que já faz o percurso Brasilia – Sertão Veredas e todas as expedições.

 

http://www.flaviavitorino.com

O saco de dormir é um item essencial para quem gosta de acampar ou fazer viagens outdoor. Ele oferece conforto e proteção térmica, o que permite que você desfrute de uma boa noite de sono, independentemente das condições climáticas.   

 No entanto, com tantas opções disponíveis no mercado, pode ser desafiador escolher o modelo ideal que atenda suas necessidades. A The North Face tem diversas opções e neste artigo, deixo algumas dicas valiosas para você encontrar o saco de dormir ideal! Vamos nessa?

Como escolher um bom saco de dormir?

É preciso levar alguns critérios em consideração na hora de escolher um bom produto. Quanto mais informações você tiver sobre a sua viagem e as condições que irá enfrentar, melhor.   

Lembrando que não existe um saco de dormir ideal para todas as situações. Portanto, se você se aventura em locais com climas muito diferentes, precisará ter mais de uma opção. Veja a seguir algumas dicas:  

Tipo de viagem

Antes de tudo, é importante considerar o tipo de viagem que você pretende fazer. Você vai acampar em uma trilha por vários dias, fazer uma viagem de carro ou talvez ir para um festival?    

 Cada estilo de viagem requer características específicas em um saco de dormir. Por exemplo, se você estiver em uma expedição de várias noites, precisará de um saco de dormir mais leve e compacto. Já para uma viagem de carro ou festival, pode optar por um modelo mais espaçoso e confortável.  

Classificação de temperatura

Um dos fatores mais importantes ao escolher um saco de dormir é a sua capacidade de isolamento térmico. Isso é indicado pelas classificações de temperatura, que são divididas em três categorias: conforto, limite e extrema.   

 A conforto corresponde à temperatura na qual o usuário pode ter uma boa noite de sono, sem sentir frio. A limite indica a temperatura mínima em que o usuário pode sobreviver por cerca de oito horas sem risco de hipotermia.  Já a temperatura extrema é uma indicação de sobrevivência. 

Isolamento Térmico

 O material de isolamento é crucial para o desempenho térmico do saco de dormir. Os dois tipos mais comuns são os sintéticos e os de plumas.

 O isolamento sintético é resistente à umidade, seca rapidamente e retém o calor mesmo quando molhado. É uma opção ideal para viagens com alto nível de umidade.

 Por outro lado, a pluma é conhecida por sua capacidade excepcional de isolamento térmico e leveza. 

Comprimento e a Largura

 Antes de comprar um saco de dormir, é essencial verificar as medidas do produto, especialmente se você for alto ou tiver um porte físico maior.   

 Certifique-se de que o saco de dormir seja longo o suficiente para acomodar seu corpo confortavelmente, permitindo que você se estique completamente dentro dele.   

 Além disso, verifique a largura do saco de dormir para garantir que você tenha espaço suficiente para se movimentar sem se sentir apertado.

Dicas Extras

Além dos pontos mencionados acima, você também pode considerar alguns recursos adicionais ao escolher o melhor saco de dormir para sua viagem.

Por exemplo, zíperes duplos permitem ventilação extra e facilitam a entrada e saída do saco de dormir. Capuzes ajustáveis ajudam a reter o calor e a manter sua cabeça aquecida durante a noite.

Bolsos internos são úteis para armazenar itens essenciais, como celular, óculos ou lanternas.

Alguns sacos de dormir também têm a opção de serem acoplados uns aos outros, criando um espaço de dormir duplo para casais.  

 Quer mais dicas? Vem ler aqui!!

Sugestões de sacos de dormir

Com certeza a The North Face é uma das melhores marcas para comprar o seu saco de dormir. Abaixo, algumas sugestões de modelos. Com o cupom LEVENEVIAGEM você ganha 10% de desconto em qualquer produto do site ou da loja física.  

 

escolher um bom saco de dormir

 

Eco Trail Synthetic

Feito com materiais reciclados, possui isolamento sintético e proporciona excelente aquecimento mesmo no tempo molhado.

Pronto para ser usado nas trilhas, esse saco de dormir possui largura estendida nos joelhos e zíper em J para maior conforto, mobilidade e ventilação. Para evitar perda de calor, também possui capuz modelado e acolchoamento no zíper.

Disponíveis nas cores verde, amarela e azul.

 

 

 

 

comprar saco de dormir

 

 

Assault Futurelight Bivy 

Com  design minimalista, é leve e não ocupa muito espaço na sua mochila ou mala. A tecnologia FUTURELIGHT™ está presente garantido impermeabilidade e respirabilidade. 

As varetas internas, melhoram o conforto e espaço da cabeça, e o zíper bidirecional permite ventilação a partir da parte superior. 

 

 

 

 

 

saco de dormir the north face

 

 

 

Saco De Dormir Blue Kazoo Eco

O Blue Kazoo Eco, é confortável e perfeito para aventuras, como camping e viagens. Feito para suportar -9 graus (conforto), esse saco de dormir ajuda a manter o corpo quente e confortável.

Seu tecido reciclado premium é resistente à água e o isolamento térmico composto por pluma de ganso. 

 

 

acervo @gregoryfenile

O Cuscuzeiro é um morro testemunho de Arenito- tipo de rocha diferente, porém muito bonita – localizado em Analândia/SP. Esse lugar ocupa um espaço enorme em minha memória! Foi por essas paredes que realmente me apaixonei pela escalada. Quem me apresentou esse lugar incrível foi meu primeiro parceiro de escalada: Tico. Eram outros tempos, não tínhamos todos os equipamentos nem carro para ir até lá.

As primeiras vias dessa rocha foram conquistadas na década de 80. Eram rotas para escalar apenas em top rope (com corda de cima), com pinos colados no cume, que foram instalados pelo GAE (Grupo Alpino Espeleológico). Com a evolução da escalada, essas vias foram equipadas também para guiar. Nos anos 90, Maurício Clauzet, o conhecido Tonto, também esteve em Analândia e conquistou diversas vias especiais como a Paredão, 97 Bons Motivos e a clássica das clássicas, Visual. Já citei o Tonto em outro texto, que recomendo a leitura.

Outra presença que marcou a história do Cuscuzeiro na década de 90 foi o alemão Carsten. Ele abriu sete vias em 15 dias com pinos colados para guiar. Suas proteções ficaram mais espaçadas, o que deu uma apimentada para quem guiava as vias. Clássicas como a Manga com Leite e Fly ou Die, foram abertas por Carsten.

acervo @gregoryfenile

De lá pra cá muitas outras vias foram abertas por escaladores locais e o Cuscuzeiro se firmou com um dos principais setores de escalada do interior paulista, com mais de 60 vias. Rodrigo Genja Chinaglia escreveu o “Guia Completo de Escalada do Cuscuzeiro”em 2014 com todos os croquis, fotos coloridas, graduações e muito mais!

Outro livro muito bacana seguindo a mesma temática, mas abrangendo outras grandes rochas, é o “50 Vias Clássicas do Brasil”, de Flavio e Cintia Daflon. Esse belíssimo exemplar elenca, como seu título diz, 50 Vias por 13 Estados do Brasil, assim os escaladores correm para completar seu ”álbum” no livro. Essa iniciativa somou muito para a escalada brasileira, valorizando a cena nacional.

A Visual está neste livro e desde então, tem recebido um grande volume de ascensões. Essa via é muito especial para mim também. Foi lá o primeiro 6º Grau (Graduação Física da Escalada Brasileira) que guiei na vida, em meados de 2007. Conversando com o Tonto recentemente nem ele sabia que a via tinha entrado para o 50 Vias. Foi legal dar essa notícia para ele, mesmo que sem querer.

 

CURIOSIDADES SOBRE AS VIAS CONQUITADAS NOS ANOS 90

  • Foi pensada para ser escalada em uma cordada só, tendo as paradas intermediárias apenas para rapelar;
  • Quando Tonto imaginou a via, rapelou do cume ao chão e fez a primeira ascensão de bota;
  • O bloco do crux (parte mais difícil da via), foi motivo de discussão. Muitos alegavam que ele cairia, mas permanece lá até hoje.

É possível escalar a Visual emendando as duas primeiras paradas e gerenciando bem o atrito com costuras longas. Isso vai totalizar duas enfiadas até o cume:

  1. A primeira enfiada é bem tranquila, até um trecho mais vertical. De lá, você segue por misto da aresta e face até alcançar a P1 que tem três proteções.
  2. A segunda enfiada é o melhor, segue por uma linha natural com grandes agarras até chegar no teto, o traçado original toca reto, mas normalmente se desvia a direita para alcançar o grande bloco e fazer o lance negativo bem aéreo! Se tiver alguém no cume para tirar uma foto sua fica tudo perfeito! Após esse lance você chega em uma parada dupla.
  3. A terceira enfiada segue por misto de face e canaleta, bem tranquila também. Cuidado com pedras soltas. No cume não existe parada dupla, apenas um pino cimentado no chão de onde deve-se assegurar o segundo.

E você? Já conhece o Cuscuzeiro?

 

Inicialmente usado somente como traje espacial, o Down Suit foi desenvolvido para que astronautas se protegessem do frio em atividades extraveiculares no espaço. Era necessário um traje que aguentasse as situações mais adversas, como radiação, micrometeoritos ou até mesmo, impactos de detritos espaciais.

Com o tempo, a ideia de usar um traje completamente acolchoado com plumas de ganso dominou também o universo da alta montanha.  O Down Suit é projetado para cobrir todo o corpo do alpinista, desde a cabeça até os pés, e é composto por várias camadas de materiais isolantes. As plumas de ganso são amplamente utilizadas devido à sua excelente relação calor-peso.

Na The North Face, o traje é conhecido como Himalayan Suit e praticamente faz parte do cenário de qualquer expedição no mundo, já que é considerado líder no neste setor. Isso porque, além do uso da pluma de ganso, o grande diferencial dos macacões projetados pela marca, está na ampla utilização de tecnologias em sua fabricação.

O Himalayan Suit foi redesenhado a pouco e está ainda mais completo para que todos os atletas cheguem mais longe, com mais conforto. Parecia impossível, mas o traje ficou ainda mais leve, termicamente mais eficiente e está extremamente focado em mobilidade.

arquivo @gtarso_

 

Em um bate-papo com o atleta @bernardobfo, o Himalayan Suit foi citado como seu produto favorito nesta temporada do Nepal. O empresário conquistou o topo do mundo mês passado, onde levantou uma bandeira com o alerta sobre o excesso de lixo deixado nas montanhas! O projeto que leva o nome The Extra Mile, vai virar documentário muito em breve: “sem o macacão, não teria estória para contar. Ele possui bolsos pensados, ventilação no lugar certo, é leve e muito prático.”

 

 

 

 

 

ATENÇÃO! O próximo parágrafo contém spoiler!

A grande novidade é que muito em breve, você que pretende conquistar montanhas de grandes altitudes, contará com o Himalayan Suit no BRASIL! Já imaginou seguir para sua expedição completamente equipado?

Que o uso de camadas de roupas é primordial para viver o outdoor, dependendo do clima, você sabe. Já falamos disso algumas vezes aqui no blog.

Mas, e para viver a cidade intensamente, a regra é a mesma? Te digo que sim!! Aproveitar o melhor da cidade em dias frios requer sim uma preparação em relação ao que se deve usar.

 

PRIMEIRA CAMADA OU BASELAYER

  A primeira peça que se veste na hora de montar o look “cebola” é a segunda pele. Primordial, sua principal função é auxiliar na regulagem de temperatura do corpo. Isso porque, conforme colocamos camadas de roupa, ou até mesmo quando entramos em lugares com calefação, a tendência é que o suor apareça.

A segunda pele em hipótese alguma deve ser de algodão. Tecidos sintéticos e com tecnologia de secagem rápida são sempre a melhor opção. Na The North Face você encontra o layer em duas gramaturas.  A versão light é ideal para pratica de esportes ou para um frio mais ameno. Já a warm, encaixa perfeitamente para situações de frio extremo, pois além de drenar o suor e manter o corpo seco, também ajuda e muito na função de aquecer.

O FlashDry, tecnologia presente em ambas as versões de segunda pele, é a revolução dos tecidos com secagem rápida, tamanha a velocidade que o processo acontece. Com o corpo sempre seco e a temperatura equilibrada, o frio passa longe!

 

SEGUNDA CAMADA OU FLEEECE

Logo na sequência a segunda pele, vem o fleece. Complemento de aquecimento, a camada intermediária pode ser encontrada em diferentes gramaturas e estilos.

Assim como o baselayer, os fleeces também são produzidos a partir de matéria prima sintética, justamente para seguir a linha de raciocínio sobre secar rápido e não perder aquecimento.

Na cidade, se você não for fazer longas caminhadas, um moletom pode ser usado no lugar do fleece. Mas só nessa situação, hein?

 

TERCEIRA CAMADA OU JAQUETA

Aqui vem o arremate de todas as camadas. A jaqueta, que pode ser dos mais diversos modelos, fecha a sequência de combinações. Ela é quem vai isolar o corpo totalmente do frio externo, podendo ser impermeável ou não.

Na cidade, uma dúvida recorrente é se a última camada ideal será de pluma de ganso ou isolamento térmico sintético. Para que você decida qual a melhor opção para sua próxima viagem urbana, alguns dados técnicos destes modelos:

  • Pluma de Ganso

A pluma é o melhor isolamento térmico que existe. A proporção de peso e calor é incrível e por isso, acaba sendo um dos aquecimentos mais conhecidos mundialmente. Na The North Face, trabalhamos com diversas gramaturas e muitos dos modelos, levam em sua manga uma numeração, que não tem relação com aquecimento. Os números indicam o quão compressiva é a jaqueta, já que quanto maior for este número, menor será a pluma no interior do produto.

Sim, você leu compressiva, isso porque, diversos são os modelos de jaqueta de pluma de ganso que cabem no próprio bolso! Guarde-a neste formato de “pacotinho” apenas para transporte, combinado? Deixar a jaqueta assim por muito tempo, pode danificar o isolamento.

Outra informação muito relevante, é que possuímos o selo RDS em nossos produtos feitos a partir desta fibra natural. Essa certificação constata que não houve nenhum tipo de maus tratos aos animais para que obtivéssemos às plumas utilizadas.

 

  • Thermoball

Um dos nossos best-sellers, a tecnologia Thermoball foi criada para ser uma alternativa ao uso das plumas de ganso. Porém, como falado anteriormente, dependendo do frio, a fibra natural ainda é a melhor opção.

O Thermoball, como o nome diz, é construído a partir de bolinhas de poliéster. Neste formato, o calor concentra-se melhor no produto, mantendo o corpo aquecido na medida. Assim como as jaquetas feitas em pluma de ganso, o Thermoball também é extremamente compressível, podendo ser guardado no próprio bolso.

Já o grande diferencial dos produtos feitos a partir dessa fibra sintética é que mesmo quando molhados, não perdem aquecimento, ao contrário da pluma, que em contato com umidade, deixa totalmente de aquecer.

E claro, como a sustentabilidade está enraizada na The North Face, as jaquetas de Thermoball são feitas 100% a partir de material reciclado.

 

Sanadas todas as dúvidas sobre camadas e aquecimento, o jeito agora é correr para o site ou loja mais próxima para montar sua mala da melhor maneira!

 

O projeto The Extra Mile: Every Action Counts, que visa alertar sobre o grande volume de resíduos deixado nas montanhas, segue a todo vapor.

Esse ano, a temporada de montanha dos Himalaias parece estar mais longa do que de costume. Chegar ao cume das maiores montanhas sempre é desafiador, mas o mal tempo e o grande volume de ascensões deixa a situação ainda mais complicada dessa vez.

Estamos falando de um recorde de pessoas tentando o cume do Everest. As filas enormes em trechos perigosíssimos, como a zona da morte, deixam as expedições, que já são complexas, piores! Os funis, como são chamados esse grande aglomerado de pessoas, podem ocasionar diversos problemas, sendo um dos piores, a baixa na temperatura corpórea. Isso porque passa-se muito tempo parado, aguardando sua vez de seguir adiante. Não estar em movimento em grandes altitudes é a pior coisa que se pode fazer. Corre-se o risco de hipotermia ou até mesmo a aparição de edemas.

O criador do projeto, Bernardo Fonseca, juntamente com o fotógrafo Gabriel Tarso, que faz a cobertura de toda expedição, estão de volta ao Base Camp do Everest após dias complexos. Uma forte gripe tomou conta dos acampamentos e Bernardo precisou fazer uso de antibióticos. Para que o corpo da dupla se recuperasse dos traumas causados pela altitude, foram necessárias algumas noites no vilarejo Periche (4000m).

Energias renovadas, corpo e mente preparados, o cume do Everest deve acontecer em breve. A previsão é de uma janela na madrugada dos dias 22 para 23. O Double Head vem aí!

 

Do lado de cá, desejamos as melhores vibrações. Rumo ao topo!

 

Todos os anos, o Reel Rock traz uma nova seleção dos melhores filmes de escalada do mundo. A plataforma que é a número 1 neste tipo de conteúdo, roda mundialmente divulgando grandes histórias do universo único, que é a escalada.

Fundado em 2005, o Reel Rock chega a sua décima sétima edição e no Brasil, será transmitido em três estados: Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro.

A primeira parada aconteceu na Serra do Cipó, considerada uma das principais regiões turísticas de Minas. A academia de escalada Dinamic Boulder, transmitiu os vídeos no último sábado, 13.

Na próxima quinta-feira, também conhecida como amanhã, você que é da terra da garoa, pode aproveitar um dia de escalada bem completo na Fábrica Escalada – climb das 12h às 19h30 e exibição dos filmes às 20h.

Para os cariocas, o evento Rio nas Montanhas, acontece no próximo final de semana, com transmissão no sábado de noite.

 

Os vídeos desse ano estão imperdíveis!

DNA conta a jornada de Seb Bouin, atleta francês que desbrava a caverna suspensa no Verdon Gorge.

BURNING THE FLAME mostra os mestres de escalada livre Babsi e Jacopo, buscando seu maior desafio até agora: uma ascensão livre da Eternal Flame e seus 3.000 metros.

RESISTANCE CLIMBIG foi gravado nas colinas devastadas pela guerra da Palestina. O escritor e alpinista americano Andrew Bisharat visita a Cisjordânia para explorar suas próprias raízes e o poder da escalada para transformar vidas.

 

Chega de spoiler por aqui! A The North Face apoia o Reel Rock e esse ano os vídeos prometem muita inspiração. Não perca!

 

Superar limites é marca registrada de Pepe Fiamoncini. O atleta, que tem uma lista bem grande de feitos, estabeleceu dessa vez, um novo recorde em nível mundial. Foram percorridos 170 quilômetros em 33 horas na região de Uyuni, Bolívia. Tudo isso, claro, com uma razão social bem bacana por trás: arrecadar fundos para a Correndo por Eles.  A organização sem fins lucrativos, incentiva a inclusão de pessoas com deficiência no universo da corrida.

No dia 28 de abril, Pepe desembarcou na Bolívia, e permaneceu cerca de uma semana na região de La Paz, para que seu corpo começasse o processo de aclimatação. Treinos em grandes altitudes, como na montanha Chalcantaya, foram primordiais para sua preparação.

O  projeto, que leva o mesmo nome da ONG, Correndo por Eles, começou às 6h20 do dia 10 de maio, estrategicamente, em Llica, tendo como destino final a cidade de Uyuni. Isso porque, neste sentido os fortes ventos seriam evitados. As condições do Salar, no geral, são extremamente adversas. A altitude, o tempo seco e a amplitude térmica – temperaturas que variam de -10 a 22 graus – tornam o desafio ainda mais complexo.

A primeira maratona (40km) foi alcançada em quatro horas. O ganho de velocidade nos 10 quilômetros seguintes, gerou certo cansaço a Pepe. O pace ou ritmo médio, caiu de cinco para seis minutos. Daí em diante, o tempo começou a aumentar gradativamente.

Concluídos os 80 quilômetros, o corpo pediu um revezamento entre correr e andar. Já nos 100, a caminhada tomou conta do percurso. Apesar de sentir-se muito bem psicologicamente, o fortes dores nas articulações, deixavam o ritmo mais ameno: “A principal dificuldade foi regular a temperatura corpórea. Tinha que manter uma velocidade baixa para não suar, mas ao mesmo tempo, não podia sem lenta demais, se não, sentiria frio.” – conta Pepe.

O momento mais difícil aconteceu após 23 horas de prova. Era quase 05h da manhã, quando Pepe abrigou-se dentro do carro que o acompanhava. A chancela do Guinnes Book não permite que o atleta use o automóvel para se locomover, mas como apoio, é liberado: “Entrei dentro do carro, comecei a tremer e chorar. Estava com hipotermia. Fiquei ali, em pânico. Era difícil elaborar meus pensamentos e palavras. Permaneci abrigado por dez minutos, até que me senti novamente aquecido e pronto para retomar”.

O sol deu vida ao segundo dia! Já era possível ver a Praça das Bandeiras. O horizonte não tem fim. O principal ponto de referência, o Vulcão Tunupa, finalmente vai ficando de lado. A chegada ao Salar pediu reposição de água e uma pausa para as necessidades fisiológicas. Neste momento, a imprensa local já sabia o que estava acontecendo. A principal emissora da Bolívia, Unitel, esteve no deserto para entrevistá-lo. Tudo foi transmitido ao vivo com abrangência nacional!

A sequência final foi realizada em estrada de terra e a entrevista do atleta surtiu efeito. Pepe recebia incentivo de todos que encontrava no caminho. Gritos, aplausos, e muita energia boa o recepcionaram na cidade de Uyuni! O ponto final foi a Praça do Relógio. Fiamoncini finalizou os 170km com 33 horas e quatro minutos de prova. O governo local lhe entregou um certificado, reconhecendo seu feito. O recorde quebrado foi de 55 horas e as evidencias serão enviadas ao Guinnes Book, que logo deve ter o nome de mais um grande brasileiro em seus registros.

Até o momento, o projeto Correndo por Eles arrecadou R$6.000 reais e Pepe, que não para nunca, já tem mais um grande desafio pela frente. Dessa vez, subirá as maiores montanhas da Bolívia.

Migrar do asfalto para a natureza é uma sensação única! Para que isso seja feito da maneira correta, algumas dicas devem ser consideradas.  A personal trainer e ultramaratonista Vera Saporito lista tudo o que você precisar saber!

Fortalecimento muscular

A corrida de montanha ou trail run, possui percursos acidentados, com muita erosão e paisagens únicas: “O trajeto da prova requer grande exigência muscular. Nas subidas os músculos do glúteo, posteriores e panturrilha, entram em ação. Já nas descidas, tibial, tornozelos e joelhos trabalham duro.” – conta Vera.

A força muscular é necessária não somente para garantir um bom desempenho, mas também para que a recuperação do corpo seja mais rápida e completa.

Correr na natureza traz menos impacto às articulações, mas o aumento de tração é grande, quando comparado ao asfalto. Por isso, as chances de enfrentar uma possível lesão, é maior. O corpo com musculatura fortalecida se safa rapidamente de qualquer percalço.

 

Periodização

Periodizar significa administrar as fases de treinamento, para garantir melhores resultados nos objetivos.

“Quando corremos em trilha, temos que trabalhar muito o deslocamento corporal. O ponto principal é aprender a correr nestes terrenos. Coloco na periodização trechos mais longos para serem feitos em terrenos com altimetria variada. Toda essa preparação deve ser feita com os equipamentos que serão utilizados na prova. É o momento que o atleta tem para se adaptar.” Vera ressalta também que treinos de velocidade devem ser realizados em trajetos planos!

 

O Calçado Ideal

Engana-se e muito, aquele que acha que tênis é tudo igual. O solado do calçado especifico para trail run possui cravos em sua sola. Isso auxilia para que o atleta escorregue menos, ao mesmo tempo que garante mais firmeza durante o deslocamento.

Leveza e tecnologia é o combo perfeito para garantir melhor performance. Para isso, conte com a tecnologia Vectiv da The North Face. Os calçados da linha Vectiv foram pensados para ajudar na propulsão entre uma passada e outra, enquanto auxiliam para que o impacto seja mínimo.

Com amortecimento ideal e estabilidade 360°, o VECTIV™ Enduris é extremamente confortável. A entressola VECTIV™ rocker auxilia nas subidas e dá apoio nas descidas – o que otimiza a batida do pé e o impulso para a frente.

Aqui você aprende um pouco mais dessa revolução nos calçados de trilha chamada Vectiv!

 

Hidrate-se!

 

 

Para as provas mais longas, o uso do colete ou mochila de hidratação é ideal. Já para distâncias menores, o cinto faz a vez: “Como provas de montanha acontecem em ambientes que não dominamos, imprevistos podem acontecer, PRINCIPALMENTE em provas longas. Dentro destes acessórios levamos nossos líquidos que serão ingeridos e alimentação para fazer a prova.” – diz Vera.

 

 

 

 

Eai? Sentiu essa energia? Então, nos vemos em Ilhabela!

No próximo domingo, acontece a segunda etapa do circuito XTerra Brasil. Mais uma vez com cenário paradisíaca, a prova possui percursos de 3 a 50km. A menor quilometragem é novidade no maior circuito off road e pode ser considerada um convite para iniciantes. Saiba mais!

 

O amor de mãe é único. Traz conforto, acalento e aconchego. O amor de mãe ampara, protege e acolhe. O amor de mãe ultrapassa limites.

Com a correria do dia a dia, a demonstração de afeto do nosso lado, pode passar despercebido. Neste dia e em todos os outros, ultrapasse você as expectativas e encha de felicidade quem te faz tão bem.

A The North Face traçou alguns perfis para você escolher o que mais se aproxima de sua mãe e assim, presenteá-la da melhor maneira. Encontre aqui o que mais se adequa a rotina e estilo de vida dela!

Aventureira

Ela vive a montanha. Tem curiosidade sobre o novo. Gosta de se conectar com a natureza e sentir a liberdade. O trekking a revigora para enfrentar o dia a dia.

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Urbana

Ela não para! Vive a cidade intensamente. O dia deveria ter mais de 24h. Está preparada para todas aventuras urbanas, seja um passeio no parque ou alguma atividade cultural. Reunir a família faz parte da sua rotina.

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Corredora

Desafio é seu sobrenome. Vai além! Ela corre contra o tempo, mas corre também para sentir o vento em seu rosto. O esporte é seu guia, sua fonte de renovação, válvula de escape. O esporte a faz transbordar ao mesmo tempo que esvazia sua mente.

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O Everest Base Camp ou acampamento base do Everest, é bastante conhecido no mundo trekker e alvo de sonhos e desejos de muitos aventureiros. Afinal, então, por que tantas pessoas procuram esse trekking aos pés da maior montanha do mundo?

A travessia aos pés dos Himalaias percorre cerca de 130km. Dos mais jovens aos mais velhos, dos mais experientes aos mais iniciantes, essa aventura é para todos aqueles que acreditam ser capazes de ultrapassar limites e viver uma das experiências mais incríveis da vida! Abaixo, em primeira mão, o relato da Luisa Galiza, do Leve na Viagem, sobre essa vivência espetacular.

Everest Base Camp: entenda como é

Tudo começa na capital do Nepal, Katmandu. Aliás, fica a dica para explorar um lugar único de cultura e gastronomia. Por ali, a língua é o Nepali, o que pode causar estranhamento e dificuldade, mas o inglês pode ser entendido também.

De Katmandu, um avião voa para o aeroporto mais perigoso do mundo, o de Lukla. Ele está a mais de 2800m de altitude, no meio de uma região montanhosa nos Himalaias e por conta da sua curta pista – só 457m de comprimento – a experiência torna-se ainda mais adrenalizante.

A partir de Lukla o trekking efetivamente começa. Dali para frente, só ascensão, altimetria positiva, ar rarefeito e tantas outras coisas que só quem viveu entende.

O trekking percorre um trajeto incrível no meio das montanhas com ascensão de mais de 2500m em cerca de 9 dias até chegar a base do Everest. Passa-se por vilarejos charmosos no início e cada vez mais rústicos a medida que a natureza selvagem prevalece.

São eles:

  • Phakding – 2652m
  • Namche Baazar – 3340m
  • Tengboche – 3860m
  • Dingboche – 4360m
  • Lobuche – 4960m
  • Gorai Shep – 5170m
  • Everest Base Camp – 5364m

Dificuldade do Everest Base Camp

Não é um trekking fácil. A exposição ao frio extremo, que chega a -15 graus Celsius, e  a altitude que castiga com sua baixa pressão atmosférica, são marcantes para qualquer montanhista e mais ainda, para os aventureiros de primeira viagem.

Equipar-se adequadamente nessa situação não é só questão de qualidade e conforto, mas de sobrevivência! Confira a seguir o que é preciso para fazer essa viagem confortavelmente.

Itens essenciais para o Everest Base Camp

 

Lembre-se que com o cupom levenaviagem, você garante 10% na The North Face, no site ou física! Ah! Ele só não acumula com outras ações e não pode ser usado nos outlets.

 

Dicas essenciais para o Acampamento Base do Everest

  • o Nepal exige a contratação de um guia para fazer qualquer trilha ou trekking no país. Todo esse roteiro foi feito com a Grade 6 , que é referência no Brasil e a única agência brasileira que leva expedicionários ao cume da maior montanha do mundo.

 

  • No que diz respeito ao visto, ele é obrigatório. No entanto, não é preciso tirá-lo ainda no Brasil; ele pode ser comprado no próprio país. Para isso, é preciso pagar uma taxa ao desembarcar no aeroporto, que é chamada de visa on arrival.

 

  • A moeda de lá é a Rupia Nepalesa e 1 real equivale a 33 rúpias. No entanto, as casas de câmbio do país não trocam Real. Por isso, leve dinheiro em dólar ou em Euro, que são as moedas aceitas nas casas de câmbio do país. Aliás, fica a dica para levar apenas notas novas, pois muitas vezes há uma resistência local em trocar notas antigas.

 

  • A melhor época para realizar essa viagem épica é entre abril e junho (podendo incluir o cume do topo do mundo), ou entre setembro e outubro – temporada apenas de trekking para o acampamento base.

 

Agora me conta, o que você acharia dessa experiência e o que mais te impede de se aventurar nessa viagem?