“Estava em um barco na Noruega conversando com um amigo fotógrafo, que iria me acompanhar na minha primeira maratona de asfalto. Conversa vai, conversa vem, ele tocou no assunto do Caminho de Santiago, lado francês.
De repente, vieram as lembranças e um antigo sonho guardado, lá do fundo do baú! Sempre adiei a viagem por conta da quantidade de dias necessários para completar o trajeto caminhando – cerca de 30 a 40 dias. Então, este amigo, me mostrou toda a rota feita com bicicleta e eu achei o máximo. O percurso pode ser completado em apenas 14 dias!
O bate-papo me trouxe a ideia perfeita para comemorar os 10 anos de casado com minha esposa Carol. Mandei mensagem para ela, que na mesma hora topou! Ali começava essa aventura incrível, que vou dividir com vocês através de dicas.
Chegue por Pamplona
Pegamos o avião com destino a Bilbao. Chegando no aeroporto, seguimos de ônibus para a rodoviária e depois para Pamplona.
De lá, tem um segundo ônibus que vai direto para Saint Jean Pied Port, exatamente no centro da cidade.
Comece do começo!
É sério! Muita gente pula direto para Pamplona e acaba perdendo uma das partes mais alucinantes do caminho. Sim, essa é uma das partes mais exigentes, pois começa subindo muito, mas vai por mim, a paisagem vale muito a pena.
Então, comece em Saint Jean Pied Port. É lá o ponto inicial original do caminho de Santiago francês.
Alugue uma boa bike
Dentre as várias opções na internet, existem bikes próprias para o trajeto do Caminho de Santiago.
Procure por marcas já conhecidas e empresas sérias.
Nossas bikes não deram um problema sequer, em quase 1000km rodadas.
Equipamento importa e muito
Levamos uma mala bem enxuta, mas com equipamentos de qualidade que não nos deixaram na mão.
Escolhi algumas camisetas de secagem rápida da The North Face e também uma impermeável, que me salvou várias vezes nas descidas e chuvas geladas.
As hospedagens mais comuns durante o Caminho são os albergues.
Alguns bem estruturados e outros nem tanto. O ronco de vários peregrinos cansados durante a noite pode ser um problema, por isso, leve um protetor auricular!
Acorde cedo e se de bem!
A maioria dos peregrinos que deixam para sair mais tarde, acabam perdendo as vagas nos albergues, que normalmente esgotam as vagas no final da tarde.
É claro que isso vai depender do mês em que você for. Na alta temporada tudo esgota mais rápido.
Aumente os dias e curta o Caminho
Tente conseguir o máximo de dias disponíveis para aproveitar o Caminho. Além do próprio caminho por si só, existem cidades que são verdadeiros paraísos escondidos, assim como trilhas, cachoeiras e bosques.
Leve dinheiro em “efectivo”
Leve cédulas, dinheiro em espécie, mas também cartão de débito e crédito.
Alguns lugares só aceitam pagamento em cédulas e outros só aceitam cartão.
Siga o mesmo trajeto de quem está caminhando
Se você for de bike, em alguns lugares é super possível pedalar na mesma rota que os peregrinos que estão fazendo a rota caminhando.
E vai por mim, o esforço vale a pena. Às vezes, no meio das trilhas, brotam uns cafés e lojinhas que só quem utiliza a rota a pé consegue ver.
Aproveite cada passo!
Curta este momento e sinta a energia gigantesca do Caminho. Lembre-se de quantos peregrinos já percorreram o terreno onde você está pisando.
Fotografe! Há lugares únicos que merecem ser guardados para sempre não só na memória.
Converse com os outros peregrinos. Tem gente do mundo todo, então aproveite para conhecer outras culturas e entender os motivos pelos quais cada um deles está ali.
E por fim, não esqueça das saudações do peregrino. Se passar por qualquer um, fale “Buen camino!”
Tornando-se cada vez mais conhecida por viajantes brasileiros e do mundo todo, a Chapada dos Guimarães, localizada no estado do Mato Grosso, é um verdadeiro paraíso cercado de áreas verdes, cachoeiras e cânions. No coração da América do Sul, o Patrimônio Mundial da Humanidade, tem como principal característica seus paredões vermelhos de arenito de enormes extensões.
O Parque Nacional da Chapada dos Guimarães tem funcionamento diário das 9h às 16h e a entrada é gratuita.
No relato de hoje, um pouco das principais atrações exuberantes encontradas no cerrado do Brasil.
Véu de Noiva
A Cachoeira Véu de Noiva é um verdadeiro cartão-postal da Chapada dos Guimarães. Os impressionantes 85 metros de queda livre enchem os olhos com tamanha magnitude. Não é possível tomar banho em suas águas, mas é durante o por do sol que as Araras Vermelhas da região dão um show com seus voos. Aproveite para registrar momentos únicos!
Cidade de Pedra
A Cidade de Pedra é um dos lugares mais fantásticos da Chapada dos Guimarães. Os paredões impressionantes de até 350 metros de desnível e a paisagem única, com formações rochosas esculpidas pelo vento e pela chuva, lembram ruínas de uma cidade antiga, daí seu nome.
A trilha é curta, aproximadamente 2km ida e volta. Entre os mirantes e a visitação, a principal atividade será a contemplação. Do alto, é possível observar a formação do cerrado, nascentes dos rios, veredas e morros.
Mirante do Centro Geodésico da América do Sul
O mirante Geodésico está localizado na face Sul dos paredões e dá vista para a imensa planície pantaneira. Para alguns geólogos ali está o “centro” da América do Sul, ponto equidistante entre os oceanos Atlântico e Pacífico.
O horário mais visitado é no pôr do sol, quando os turistas terminam o passeio pelo circuito das cavernas. Fica aqui a dica de viver essa experiência no nascer do sol. A luz dourada no horizonte vai iluminando os paredões, dando início a um novo dia cheio de natureza.
Circuito das Cavernas
Dentro deste complexo de cavernas, não deixe de conhecer Kiogo Brado, Aroe Jari, Pobe Jari e Lagoa Azul.
Aroe Jari é um nome de origem indígena que significa “Morada das Almas”. Catalogada como a maior caverna de arenito do Brasil, impressiona por sua imponência e seus 1550 metros de extensão.
KiogoBrado nos deixa extasiados com tamanha beleza. Com nome também de origem indígena, que significa “Ninho dos Pássaros”, tem 270 m de extensão e pode ser atravessada de um lado a outro. O que impressiona aqui, é sua formação rochosa que lembra antigas catedrais.
Pobe Jari significa “Cavernas das Duas Bocas”. A mãe natureza mais uma vez caprichou na formação desta linda caverna, que como o nome já diz possui duas bocas de entrada.
A Lagoa Azul é a parada principal e a parte mais procurada deste passeio. Sua fantástica gruta, que brota no meio da rocha, forma a lagoa de um azul que nem a ciência sabe explicar.
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Descubra a beleza natural e aventuras inesquecíveis nos 7 lugares incríveis da Serra Catarinense
A Serra Catarinense, situada no coração do sul do Brasil, é uma joia escondida que cativa os amantes da natureza, aventureiros e aqueles que buscam um refúgio tranquilo em meio a paisagens deslumbrantes.
Essa região é uma celebração da beleza natural, onde montanhas majestosas, cânions profundos, cachoeiras deslumbrantes e uma atmosfera serena se combinam para criar uma experiência única.
Neste post, mergulharemos nas maravilhas da região, explorando 7 lugares incríveis da Serra Catarinense e que são verdadeiros tesouros brasileiros.
A Serra Catarinense é um destino que cativa os viajantes por várias razões. A beleza natural deslumbrante é um dos principais atrativos. Com montanhas imponentes, cânions profundos, cachoeiras magníficas e uma vegetação exuberante, a região é um verdadeiro paraíso para os amantes da natureza.
A oportunidade de explorar trilhas, observar a vida selvagem, fazer passeios de aventura e simplesmente contemplar as paisagens espetaculares é irresistível. Além disso, o clima agradável é um diferencial. Com as quatro estações do ano bem definidas, a Serra Catarinense oferece experiências distintas em cada visita.
O inverno traz um charme especial com temperaturas mais frias, ideal para curtir o aconchego de pousadas
No verão, você pode desfrutar de temperaturas amenas e atividades ao ar livre, enquanto o outono pinta a paisagem com tons dourados e é perfeito para caminhadas. O inverno traz um charme especial com temperaturas mais frias, ideal para curtir o aconchego de pousadas e saborear pratos típicos da região, como o churrasco de pinhão.
Outro motivo para visitar a Serra Catarinense é a variedade de atrações. Desde cânions, como o Fortaleza, até a icônica Serra do Rio do Rastro, a região oferece paisagens diversas e oportunidades para explorar estradas sinuosas, trilhas desafiadoras e locais de beleza singular.
Cidades como Urubici proporcionam experiências autênticas, enquanto o Parque Nacional de São Joaquim é um refúgio para quem busca contato direto com a vida selvagem.
7 lugares incríveis na Serra Catarinense
A Serra Catarinense é um destino que oferece uma combinação única de beleza natural, clima agradável, diversidade de atrações e serenidade, tornando-o um lugar imperdível para os amantes da natureza e da aventura. Por isso, veja a seguir, 7 lugares incríveis na Serra Catarinense para te inspirar a escolher este destino:
1) Cânion Fortaleza
O Cânion Fortaleza é um espetáculo natural formado por paredes de pedra que se elevam a centenas de metros de altura. A vista do mirante é realmente impressionante, oferecendo uma visão panorâmica das imensas formações rochosas que se estendem à sua frente.
A grandiosidade do cânion é particularmente notável durante o pôr do sol, quando as cores do céu se misturam com as rochas, criando um cenário incrível. Este é um destino que certamente vai impressionar quem aprecia a beleza bruta da natureza.
Prepare-se para se deslumbrar com esse cânion espetacular em Santa Catarina
2) Serra do Rio do Rastro
A Serra do Rio do Rastro é mais do que uma estrada, é uma experiência e um dos 7 locais incríveis da Serra Catarinense. Considerada uma das estradas mais espetaculares do mundo, ela oferece uma jornada emocionante e visualmente impactante.
À medida que você segue pelas curvas sinuosas da Serra do Rio do Rastro, é impossível não se maravilhar com as vistas panorâmicas que se descortinam diante de seus olhos. Cada curva oferece uma perspectiva única das montanhas, vales e florestas que compõem essa paisagem deslumbrante.
A Serra do Rio do Rastro é mais do que uma estrada, é uma experiência e um dos 7 locais incríveis da Serra Catarinense
3) Parque Nacional de São Joaquim
O Parque Nacional de São Joaquim é um verdadeiro paraíso para os amantes do trekking, da vida selvagem e da natureza intocada. Este parque abriga trilhas deslumbrantes que o levam a um mundo de paisagens inexploradas. Ao caminhar por essas trilhas, você se encontrará imerso em florestas exuberantes, cruzando riachos cristalinos e subindo montanhas que oferecem vistas panorâmicas impressionantes.
A diversidade de fauna e flora neste parque é surpreendente, com a chance de avistar animais como veados, jaguatiricas e uma ampla variedade de aves. Para os aventureiros, o Parque Nacional de São Joaquim é um playground, com oportunidades para acampar, escalar e explorar as maravilhas naturais que se revelam a cada passo.
O Parque Nacional de São Joaquim é um local que atrai visitantes em busca de aventura e lindos visuais
4) Cachoeira do Avencal
A Cachoeira do Avencal é uma das maiores quedas d’água de Santa Catarina, com aproximadamente 100 metros de altura. É um local ideal para um mergulho revigorante, especialmente nos dias quentes. A água que cai da cachoeira cria uma atmosfera refrescante e relaxante nesse ponto que é um dos 7 locais incríveis da Serra Catarinense. Para os amantes da natureza e da água, esta é uma parada obrigatória na Serra Catarinense.
A água que cai da cachoeira cria uma atmosfera refrescante e relaxante nesse ponto que é um dos 7 locais incríveis da Serra Catarinense
5) Pedra Furada
A Pedra Furada é uma formação rochosa notável que oferece vistas panorâmicas da região circundante. Subir até o topo desta formação é uma experiência única, e a vista de lá é verdadeiramente espetacular. Você pode apreciar a beleza das montanhas, dos vales e das florestas que se estendem diante de você. É um dos 7 locais incríveis da Serra Catarinense que atrai os amantes da aventura e da fotografia em busca de vistas deslumbrantes.
Conheça este lugar incrível da Serra Catarinense com uma formação rochosa única
6) Urubici
Urubici é uma cidade encantadora na Serra Catarinense, conhecida por suas paisagens deslumbrantes e uma variedade de atividades ao ar livre. É um local que atrai visitantes em busca de aventura, bem como aqueles que desejam desfrutar da tranquilidade do campo.
Uma das atividades mais populares em Urubici é o parapente, onde você pode voar sobre as paisagens impressionantes da região. Além disso, a cidade oferece um cenário pitoresco, com muitas opções de hospedagem, restaurantes que servem pratos locais deliciosos e a oportunidade de explorar as maravilhas naturais da Serra Catarinense.
Urubici é uma joia da serra catarinense, conhecida pelas trilhas, cachoeiras e chalés incríveis para se hospedar
7) Mirante da Serra do Corvo Branco
O Mirante da Serra do Corvo Branco é um dos 7 locais incríveis da Serra Catarinense que merece destaque especial quando se fala em vistas panorâmicas. Este mirante oferece uma visão espetacular da majestosa Serra do Corvo Branco, uma das cadeias de montanhas mais impressionantes da região.
A estrada sinuosa que leva até o mirante em si é uma aventura por si só, com curvas desafiadoras e paisagens cênicas que preparam você para o espetáculo que está por vir.
O Mirante da Serra do Corvo Branco é uma atração de tirar o fôlego em Santa Catarina
Antes de embarcar nessa aventura emocionante, é importante estar preparado e levar os itens essenciais para garantir uma experiência segura e confortável. A The North Face tem muitas opções para compor a sua mala. E você sabia que ainda pode ter 10% de desconto em qualquer produto The North Face? É só utilizar o meu cupom LEVENAVIAGEM, tanto no site quanto em loja física.
Busque levar roupas leves e confortáveis, adequadas para caminhadas e atividades ao ar livre. Além disso, é interessante levar roupas de banho, pois você terá a oportunidade de se refrescar em cachoeiras e rios. Também é interessante ter um casaco impermeável e corta-vento, para se proteger das variações climáticas. Por fim, invista também em calçados resistentes e confortáveis, como botas de trilha, tênis de caminhada ou sandálias próprias para trekking.
Além de explorar os lugares incríveis e as maravilhas naturais da Serra Catarinense, algumas dicas práticas podem tornar sua estadia ainda mais gratificante. Desde deliciosas iguarias locais até escolhas inteligentes de hospedagem e considerações sobre o clima e a preservação da natureza, estas sugestões irão enriquecer sua experiência na região e garantir que você aproveite ao máximo sua visita.
Gastronomia
A culinária local é uma parte essencial da experiência na Serra Catarinense. Não deixe de provar pratos típicos, como o tradicional churrasco de pinhão, uma iguaria que combina a suculência da carne com o sabor único desse fruto da região.
Além disso, experimente o “entrevero”, uma mistura deliciosa de carnes grelhadas com legumes frescos, que é uma verdadeira explosão de sabores para o paladar. Explore os restaurantes locais e descubra outros pratos regionais que podem surpreender seu paladar.
Hospedagem
A Serra Catarinense oferece uma ampla variedade de opções de hospedagem para atender a todos os gostos e orçamentos. Você pode escolher entre pousadas aconchegantes, hotéis de luxo com vistas deslumbrantes e até mesmo acomodações em chalés rústicos para uma experiência mais próxima da natureza.
É aconselhável fazer reservas com antecedência, especialmente durante os períodos de alta temporada, para garantir a disponibilidade e escolher a acomodação que melhor se adequa às suas necessidades.
A Serra Catarinense oferece uma ampla variedade de opções de hospedagem para atender a todos os gostos e orçamentos
Clima
A variação climática na Serra Catarinense é notável, por isso é importante estar preparado para diferentes condições meteorológicas. Mesmo no verão, as noites podem ser bastante frias, então traga roupas adequadas para temperaturas mais baixas. Principalmente se você planeja atividades ao ar livre à noite ou madrugada.
Durante o inverno, o frio é mais intenso, e é a temporada ideal para aproveitar a atmosfera aconchegante da região, mas certifique-se de levar roupas quentes para se manter confortável.
Respeito à Natureza
Para garantir que a beleza natural da Serra Catarinense seja preservada para as futuras gerações, é fundamental agir de forma responsável durante sua visita. Não deixe lixo nas trilhas e áreas naturais.
Respeite as regras dos parques nacionais e locais de preservação, evitando perturbar a fauna e a flora. Faça o possível para minimizar o impacto ambiental de sua visita, contribuindo para a conservação desses tesouros naturais.
FAQ
Qual é a melhor época para visitar a Serra Catarinense?
A Serra Catarinense é encantadora durante todo o ano. O verão (dezembro a fevereiro) é ideal para atividades ao ar livre, enquanto o inverno (junho a agosto) oferece o charme do frio e a oportunidade de desfrutar das baixas temperaturas. A primavera e o outono também são ótimas escolhas, com clima agradável e paisagens coloridas. Leia mais.
Quais atividades ao ar livre são populares na região?
A Serra Catarinense é um paraíso para os amantes da natureza. Você pode desfrutar de trekking, escalada, parapente, passeios de bicicleta, observação de aves, banhos de cachoeira e muito mais. Os parques nacionais e as trilhas oferecem oportunidades emocionantes para explorar a região. Leia mais.
Que pratos típicos devo experimentar na Serra Catarinense?
Não deixe de saborear o churrasco de pinhão, uma especialidade regional, e o entrevero, uma mistura saborosa de carnes e legumes grelhados. Além disso, prove os produtos locais, como queijos, vinhos e produtos à base de maçã, que são deliciosos e únicos na região. Leia mais.
Descubra o que levar para a Serra do Roncador, além de dicas e motivos para conhecer essa joia do turismo brasileiro
A Serra do Roncador, uma verdadeira joia escondida do Brasil! Localizada no coração do país, essa região espetacular é um paraíso para os aventureiros e amantes da natureza.
Com paisagens deslumbrantes, trilhas incríveis e uma energia única, a Serra do Roncador é o destino perfeito para quem busca uma experiência inesquecível.
Recentemente, eu visitei a região e fiquei encantada com tudo o que esse tesouro brasileiro tem a oferecer. Por isso, com a The North Face, preparei este artigo com 7 motivos para visitar o local, dicas de atividades e, claro, uma lista com o que levar para a Serra do Roncador.
Antes de embarcar nessa aventura emocionante, é importante estar preparado e levar os itens essenciais para garantir uma experiência segura e confortável na Serra do Roncador. Aqui estão algumas recomendações do que levar em sua mala. E você sabia que ainda pode ter 10% de desconto em qualquer produto The North Face? É só utilizar o meu cupom LEVENAVIAGEM, tanto no site quanto em loja física.
Roupas e calçados recomendados para a Serra do Roncador
Busque levar roupas leves e confortáveis, adequadas para caminhadas e atividades ao ar livre. Além disso, é interessante levar roupas de banho, pois você terá a oportunidade de se refrescar em cachoeiras e rios. Também é interessante ter um casaco impermeável e corta-vento, para se proteger das variações climáticas.
Por fim, invista também em calçados resistentes e confortáveis, como botas de trilha, tênis de caminhada ou sandálias próprias para trekking.
Busque levar roupas leves e confortáveis, adequadas para caminhadas e atividades ao ar livre
A seguir, veja algumas dicas de produtos da The North Face para aproveitar com todo o conforto e segurança a sua aventura:
Calça Masculina Paramount Active
Leve e confortável, a calça masculina Paramount Active foi projetada para a prática de trekking e hiking. O tecido com Spandex e as pregas nos joelhos oferecem flexibilidade e amplitude de movimento para facilitar a caminhada.
Feita com tecnologia FlashDry-XD, essa calça para trilhas facilita a evaporação da umidade originada pelo suor e garante que seu corpo fique seco e confortável durante toda a aventura. É perfeita para colocar na sua lista O que levar para a Serra do Roncador.
Leve e confortável, a Calça Masculina Paramount Active foi projetada para a prática de trekking e hiking
A Aphrodite é uma calça pensada para as aventureiras que não querem perder o estilo em nenhuma ocasião. Ela tem ajuste reto e é feita em tecido com tecnologia de secagem rápida e que maximiza a evaporação do suor. Mantém o corpo sempre seco e protegido.
A Aphrodite é uma calça pensada para as aventureiras que não querem perder o estilo em nenhuma ocasião
A Camiseta Masculina Geo Tee é ideal para o dia a dia dos exploradores e perfeita para incluir na lista O que levar para a Serra do Roncador. Proporciona uma boa respirabilidade à pele. Com ajuste standard, decote em ribana oferece todo conforto que você merece para o seu dia a dia, passeios ou viagens.
A Camiseta Masculina Geo Tee é ideal para o dia a dia dos exploradores
Companhia perfeita para diversas aventuras, como trekking, hiking e camping. Além de ser equipada com tecnologia FlashDry™, que maximiza a evaporação do suor e deixa o corpo sempre seco, essa camiseta possui FPU50. Feita em tecido de poliamida, essa camiseta é ideal para entrar na lista O que levar para a Serra do Roncador.
Feita em tecido de poliamida, essa camiseta é ideal para entrar na lista O que levar para a Serra do Roncador
Leve e confortável, a camiseta masculina de manga longa Wander, é perfeita para atividades ao ar livre, passeios, viagens e até mesmo para o uso diário. Possui tecnologia FlashDry™, que absorve a umidade corporal, mantendo seu corpo seco e confortável.
Leve e confortável, a Camiseta Masculina manga longa Wander, é perfeita para atividades ao ar livre, passeios, viagens e até mesmo para o uso diário
Leve e com tecnologia pensada em seu bem-estar durante os dias mais quentes, o short masculino Wander com certeza entra na nossa lista O que levar para a Serra do Roncador. A tecnologia FlashDry-XD™ é a responsável por absorver a umidade corporal, e manter o corpo seco e fresco durante todo o dia.
Com acabamento resistente à água não fluorado (non-PFC DWR), o short Wander possui elástico na cintura com cordão de ajuste interno. Além do tecido com strech, para maior mobilidade nos movimentos e durabilidade do produto.
O Short Masculino Wander é leve e com tecnologia pensada em seu bem-estar durante os dias mais quentes
A pescoceira tem como função, proteger a área do queixo e pescoço em temperaturas baixas, mas também contra picadas de mosquito, assaduras e queimaduras de sol. A Flight Gaiter é leve, e feita com 85% de poliéster reciclado. Com Proteção Solar (FPU) 40+, possui tecnologia FlashDry™, que absorve a umidade, mantendo a área do pescoço fresco e seco.
A pescoceira tem como função, proteger a área do queixo e pescoço em temperaturas baixas, mas também contra picadas de mosquito, assaduras e queimaduras de sol
O boné Mudder Trucker, possui um design moderno e que remete ao clássico. Feito com poliéster reciclado, seus painéis posteriores são em mesh, e a faixa de antitranspiração, possui tecnologia FlashDry™, que mantém a cabeça seca e fresca.
O boné é um acessório indispensável para se usar ao ar livre. Seja em aventuras, passeios, viagens, tenha sempre ele para sua proteção e inclua na sua lista O que levar para a Serra do Roncador.
Desenvolvido com as melhores tecnologias e feito com materiais reciclados, o Horizon Breeze Brimmer vai se tornar o seu chapéu favorito para todo tipo de atividade ao ar livre. Este chapéu possui faixa antitranspiração com tecnologia TurboDry®, que oferece secagem rápida, e possui fator de proteção solar (FPU 40).
O short feminino Aphrodite Motion apresenta malha stretch ultra confortável, sendo perfeito para a sua próxima caminhada no camping. O Aphrodite possui a nossa exclusiva tecnologia FlashDry™ e acabamento resistente à água não fluorado (non-PFC DWR), para controle da umidade e evaporação do suor. Além de fator de proteção solar UPF 50.
O Aphrodite possui a nossa exclusiva tecnologia FlashDry™ e acabamento resistente à água não fluorado (non-PFC DWR), para controle da umidade e evaporação do suor
O short feminino Movmynt 5″ Tight, é perfeito para uma ótima performance em trilhas. A tecnologia FlashDry™ ajuda na absorção de umidade, mantendo o corpo seco e fresco durante toda sua aventura. Com cintura alta, caimento justo, cordão de ajuste interno e bolso com zíper, o short Movmynt, possui leve compressão. Conforto, flexibilidade e liberdade em todos os movimentos. Inclua na sua lista O que levar para a Serra do Roncador.
Feita de um tecido 91% reciclado, a calça feminina Bridgeway Hybrid Tights é perfeita para atividades ao ar livre. Possui a nossa exclusiva tecnologia FlashDry™, que ajuda na absorção da umidade corporal, mantendo o corpo seco e confortável. Com acabamento resistente á água, possui tecido duplo, que proporciona proteção na frente enquanto oferece respirabilidade e mobilidade na parte posterior.
Feita de um tecido 91% reciclado, a Calça Feminina Bridgeway Hybrid Tights é perfeita para atividades ao ar livre
A camiseta Hyper Tee Crew manga murta feminina é a companhia perfeita para diversas aventuras, como trekking, hiking e camping. Além de ser equipada com tecnologia FlashDry™, que maximiza a evaporação do suor e deixa o corpo sempre seco, essa camiseta possui FPU 50, para te manter sempre protegida dos raios ultravioletas. Feita em tecido de poliamida, essa camiseta feminina é leve e versátil.
A Camiseta Hyper Tee Crew Manga Curta Feminina é a companhia perfeita para diversas aventuras, como trekking, hiking e camping
A Serra do Roncador oferece uma combinação única de beleza natural, desafios emocionantes, mistério histórico e uma aura mística. Se você é um entusiasta da aventura e da natureza, este destino no coração do Brasil certamente deve estar em sua lista de lugares a visitar. Por isso, veja a seguir, 7 motivos para te inspirar a escolher este destino:
Se você é um entusiasta da aventura e da natureza, este destino no coração do Brasil certamente deve estar em sua lista de lugares a visitar
1) Cenários Deslumbrantes
A Serra do Roncador oferece paisagens de tirar o fôlego, com picos imponentes, vales verdejantes e formações rochosas únicas. Cada curva revela uma nova vista espetacular, perfeita para os amantes da natureza.
2) Trilhas Desafiadoras
Para os aventureiros de coração, as trilhas da Serra do Roncador proporcionam desafios emocionantes. A variedade de níveis de dificuldade permite que tanto os iniciantes quanto os experientes caminhantes explorem a região de acordo com suas habilidades.
3) Cachoeiras Revigorantes
A região é salpicada por cachoeiras refrescantes, onde você pode se refrescar após as trilhas ou simplesmente relaxar em um ambiente natural e sereno. As quedas d’água proporcionam momentos relaxantes e oportunidades para belas fotos.
4) Atmosfera Mística
A Serra do Roncador é conhecida por sua atmosfera mística e histórias intrigantes. Acredita-se que a região possua energias especiais e até mesmo conexões com civilizações antigas, tornando-a um lugar fascinante para aqueles interessados em espiritualidade e mistério.
5) Riqueza Cultural
Além das belezas naturais, a região também abriga segredos do passado. Suas cavernas guardam pinturas rupestres e evidências pré-históricas, oferecendo uma oportunidade única para os amantes da história explorarem a herança cultural da área.
6) Conexão com a Natureza
Se você busca se desconectar da agitação do mundo moderno e se reconectar com a natureza, a Serra do Roncador é o lugar ideal. A tranquilidade e a abundância de vida selvagem proporcionam uma experiência enriquecedora para quem deseja relaxar em meio a um ambiente natural intocado.
7) Aventuras Inesquecíveis
Para os amantes de aventura, a Serra do Roncador é um playground emocionante. Desde acampamentos em meio à natureza até escaladas desafiadoras, passeios de bicicleta e exploração de grutas, há uma ampla gama de atividades para manter a adrenalina em alta.
Antes de embarcar em uma jornada emocionante para a deslumbrante e misteriosa Serra do Roncador, é essencial estar bem preparado para aproveitar ao máximo essa experiência única.
Veja dicas sobre o planejamento de sua aventura, além de o que levar para a Serra do Roncador, com os equipamentos essenciais. Estes tópicos o ajudarão a se preparar adequadamente para uma experiência inesquecível nesta joia escondida do ecoturismo brasileiro.
Veja dicas sobre o planejamento de sua aventura, além de o que levar para a Serra do Roncador, com os equipamentos essenciais
Quantos dias ficar e passeios na Serra do Roncador
Não faltam atrativos para muitos dias de viagem na Serra do Roncador. Com 10 dias, é possível explorar bastante. Com 3 dias, como fiquei, é pouco tempo. O ideal é entre 5 e 7 dias.
A seguir, dicas de 3 atrativos de água cristalina em um lugar super especial:
Complexo da Miragem
Trilha de 8km, sendo metade só de subida Nível intermediário a difícil
O Complexo da Miragem é um paraíso de água cristalina recém-aberto na Serra do Roncador.
Cachoeira, poços azuis e poços esverdeados com uma visibilidade surreal! A trilha tem cerca de 8km em todo trajeto. O nível é de intermediário a difícil pela exposição solar e, principalmente, pela caminhada beirando rio em pedras.
Santuário das Araras
Trilha de 12km Nível intermediário a difícil
Santuário das Araras é paraíso indescritível que guarda uma beleza quase intocada. Paredões de mais 100m de altura envolvem uma lagoa azul-turquesa translúcida de tirar o fôlego.
O nome faz jus ao cenário que é o habitat de inúmeras araras-vermelhas, espécie que está na lista de aves ameaçadas no Brasil.
O som das aves que voam, a natureza quase bruta ao redor, o silêncio, a beleza estarrecedora desse lugar.
Cânion do Cipó
Trilha de 8km Nível intermediário
Se você ama natureza, trilhas e ecoturismo, esse destino (ainda lado B) precisa entrar na sua lista! A trilha tem ao todo 8km e nível de dificuldade moderada a difícil por conta da caminhada em pedras e beira de rio. É obrigatório guia local.
Considerações de saúde e segurança na Serra do Roncador
Ao se aventurar na Serra do Roncador, é importante tomar algumas precauções para garantir sua saúde e segurança. Aqui estão algumas considerações importantes:
Verifique sua condição física antes de embarcar na viagem e consulte um médico se necessário.
Leve um kit de primeiros socorros básico, com curativos, analgésicos e medicamentos de uso pessoal.
Mantenha-se hidratado, bebendo água regularmente durante as atividades.
Esteja ciente dos riscos naturais da região, como quedas, correntezas e picadas de animais venenosos.
Quais são os principais motivos para visitar a Serra do Roncador?
A Serra do Roncador oferece paisagens deslumbrantes, trilhas emocionantes e cachoeiras refrescantes. Sua atmosfera mística e riqueza cultural também a tornam irresistível para os aventureiros. Leia mais.
O que devo levar para uma viagem à Serra do Roncador?
Leve roupas confortáveis para trilhas, calçados resistentes, protetor solar e repelente. Não se esqueça de equipamentos de camping, roupas para mudanças climáticas e itens básicos de primeiros socorros. Leia mais.
Qual é o foco ao se preparar para a Serra do Roncador?
A preparação envolve entender os motivos da visita e reunir os equipamentos certos. Conheça as trilhas, planeje suas atividades e esteja ciente das condições locais, garantindo uma experiência segura e inesquecível. Leia mais.
Quando saímos do Brasil no nosso motorhome no início de 2022 para chegar até o Alasca, o extremo norte das Américas parecia algo muito distante e que víamos muito como um marco. Nossas expectativas sobre o Alaska estavam muito mais relacionadas com um marco pessoal do que qualquer outra coisa.
Até chegarmos nesse lugar incrível!!
Um lugar “simples”, bruto, de temperaturas extremas e paisagens de tirar o fôlego. De abundância de salmão nadando contra a correnteza e saltando cachoeiras, de ursos que intimidam e ao mesmo tempo se mostram vulneráveis.
Um lugar de geleiras, de clima imprevisível e que precisa ser explorado para ser compreendido.
Por isso, nesse texto, vamos compartilhar com vocês 3 experiências incríveis que vivemos no Alasca!
Ver ursos no Katmai National Park
A experiência mais surreal que vivemos no Alasca, e talvez nas nossas vidas, foi ver ursos pegando salmão em um parque chamado Katmai.
Katmai não é um lugar de tão fácil acesso: para chegar lá, a forma mais simples é pegar um voo comercial até King Salmão e depois seguir de barco ou hidroavião até Katmai; ou aidna, pegar um hidroavião de Homer, que foi o que fizemos. O voo por si só já foi incrível. Vista de vulcões, lagos e montanhas. Nossa parada no parque foi em um lugar conhecido como Brooks Camp.
Chegando no Brooks Camp você tem a possibilidade de hospedar-se por lá mesmo. São acomodações em quartos individuais, duplos e dormitórios compartilhados. É possível também, acampar no camping do parque, que é protegido com cercas elétricas para evitar que os ursos se aproximem das barracas.
Essas duas opções de hospedagem são super concorridas e, como não conseguimos vaga em nenhuma das duas, recorremos a um plano B: acampar no limite da área do parque.
Passamos quatro dias explorando esse lugar incrível. Levamos nossa Barraca Stormbreak que pegou chuva quase todas as noites e aguentou firme!
O ponto alto de Katmai é uma cachoeira chamada Brooks Falls, onde os ursos durante o verão aproveitam para ganhar as calorias que precisam para hibernar no inverno. Andar pela trilha de 2km para chegar até Brooks Falls é toda uma experiência que demanda atenção: tem ursos por todo o lado. Mesmo!
A rica abundância de salmões em sua corrida pela reprodução, atrai ursos pardos na busca por alimentos. O resultado disso é a cena clássica dos ursos pegando salmão no ar. E a título de curiosidade, o valor nutricional de 2,27 kg de salmão é algo em torno de 4500 calorias, o equivalente a NOVE cheeseburgers, sendo que um urso adulto pode comer até 40,8kg de salmão por dia!
A convivência tão próxima a esses animais no seu habitat, só é possível em Katmai por conta das medidas de segurança adotadas pelo parque. Entre elas, seres humanos não podem transitar com comida por ali. Existem áreas designadas para fazer as refeições. Além disso, eles trabalham com base na previsibilidade: quando você chega no parque, tem que participar do que eles chamam de “escola de urso” para saber como se portar nos encontros com os animais. Isso evita que os animais se estressem e reajam de uma maneira inesperada.
Essa, sem dúvidas, foi a melhor experiência que vivemos no Alasca! Mas a nossa lista não para por aqui.
Caiaque no Bear Glacier
Outra experiência surreal que vivemos no Alasca foi andar de caiaque em meio a icebergs gigantescos.
Tudo começou em uma pequena e charmosa cidade chamada Seward, onde fica o conhecido Kenai Fjords National Park. Aliás, se você tiver um tempo na cidade, vale muito a pena fazer a trilha para ver o Exit Glacier. Em 2010, o Exit Glacier tinha cerca de 800 metros de largura e mais de 1,6 quilômetros de extensão, mas com as mudanças climáticas, o glaciar vem mudando de tamanho e encolhendo com o passar do tempo.
Pegamos um barco cedinho partindo de Seward em direção ao Bear Glacier. De Seward até lá foram aproximadamente 40 minutos. Chegando no canal que dá acesso à lagoa, que fica em frente ao glaciar, tivemos que desembarcar, já que pela quantidade de icebergs, seria inviável o barco ir adiante.
Com nosso caiaque inflável e, mais uma vez, a nossa Stormbreak, começamos a explorar a região. Remar em meio a essa paisagem, próximo, mas mantendo uma distância de segurança, dessas formas de gelo gigantescas e intimidadoras foi inesquecível.
Remamos por 5,8 km, o mais próximo que conseguimos do paredão do imponente Bear Glacier. Em determinado momento, tivemos que parar por conta da quantidade de icebergs e do perigo do gelo se desprender do glaciar.
Aproveitamos o fim de tarde frio para se aquecer do lado da fogueira e passamos uma noite tranquila acampados no lago.
Mergulho em uma piscina de glaciar
A terceira experiência, foi encarar um mergulho em uma piscina natural no meio de um glaciar.
Tudo começou quando pegamos a estrada em Anchorage, em direção ao Parque Nacional Wrangell-St. Elias. As paisagens da estrada são incríveis e acho que o Alasca é um dos poucos lugares do mundo que você consegue ver glaciares por todos os lugares. Como é o caso do Matanuska Glacier, um glaciar de mais de 40 km de comprimento que vimos a partir da estrada nesse trajeto.
Chegando em Wrangell-St. Elias, nossa primeira parada foi em Kennecott, uma cidade abandonada, onde começamos nossa trilha em busca de uma piscina no glaciar. Antes, vale esclarecer que você não consegue chegar de carro até Kennecott. Por isso, a partir de McCarthy, opte por caminhar aproximadamente 5 km até Kennecott e pegar um transporte (quando fomos o valor era de USD 5 o trecho), ou ir de bicicleta.
Como levamos uma bicicleta elétrica no motorhome, fizemos esse trajeto de bicicleta.
Chegando em Kennecott ficamos impressionados com a história do local: Uma cidade fantasma que já havia sido uma próspera comunidade de mineração de cobre dos anos 1900. Como ainda tínhamos uma longa aventura pela frente, não nos estendemos muito na região, e de lá seguimos a trilha em direção ao Root Glacier. De Kennecott até glaciar foram 3km de caminhada.
Seguimos nossa caminha agora por uma geleira com o uso de crampons. No total, deu pouco mais de 6km de trilha para chegar até a piscina.
Pulamos um de cada vez! Logo que saímos da água pensamos: “nunca mais vamos fazer isso”, mas depois que nos secamos e colocamos o casaco, já estávamos prontos para a próxima.
Check list de trilha com pernoite
Ja que duas dessas três experiências incríveis que vivemos no Alasca tiveram trilha com pernoite, decidimos compartilhar um check list para te ajudar em sua próxima aventura!
Lembrando que o cupom VANLIFE10 garante 10% de desconto nas lojas físicas ou site da The North Face.
Se surgir qualquer dúvida sobre essas aventuras, é só mandar uma mensagem no @GetOutsideBr que vamos ficar felizes em ajudar.
Até a próxima!
A escalada é um esporte, que assim como qualquer outro, possui sua linguagem própria, além conceitos e termos que só quem está inserido no meio compreende!
Aprenda o básico desta linguagem tão ampla e específica para começar a viver um pouco desse universo.
Tipos de Escalada
Escalada tradicional
Está associada aos primórdios da escalada, quando os escaladores buscavam os cumes das montanhas! Então, refere-se a escaladas longas, multpich, mais de uma enfiada, podendo ter proteções fixas e/ou móveis. É uma escalada de aventura, muitas vezes mais exposta, requer logística e empenho do escalador.
Escalada Esportiva
Vias de uma enfiada, com proteções fixas. Normalmente são realizadas em locais mais acessíveis, com vias mais performáticas, físicas e movimentações mais técnicas.
Trad Esportiva
Vias de um ou dois largos. Possui características da categoria esportiva, como dificuldade técnica e física. Porem, possui proteções móveis, que exigem além de outras técnicas, equipamentos diferenciados da escalada esportiva.
Boulder
A escalada em Boulder não utiliza corda ou proteções na rocha. Não é necessário o uso de cadeirinhas ou outros equipamentos associados ao manuseio de corda. Para segurança do escalador, são utilizados os crashpads além do apoio de outros escaladores, que auxiliam na condução da queda.
Quando os boulders ultrapassam cerca de 6m de altura, passam a ser chamados de highball.
Escalada indoor
Acontece no interior de áreas fechadas em paredes e agarras construídas.
Big Wall
Escaladas longas que envolvem uma ou mais pernoites na parede. Requer técnicas e conhecimentos específicos.
Vocabulário Enfiadas
Multpich: Escalada com mais de uma enfiada ou largo.
Parada: Ponto de ancoragem, fixo ou móvel, que representa o final de uma enfiada. Na escalada esportiva é o ponto de onde o escalador desce de volta para o chão, e na escalada tradicional é o ponto onde o escalador e o participante se reúnem para iniciar a próxima enfiada.
Proteções fixas: são pontos de segurança fixados na rocha através da perfuração da mesma, onde o escalador costura a corda. No Brasil os principais exemplos são chapeleta e grampos P.
Proteções móveis: existem diversos modelos de proteções que são colocadas na rocha durante a escalada e depois são removidas. Ex: nuts, excentrics, camalots, dentre outros.
Crashpads: Colchões para amortecer a queda do escalador.
Cadeirinha: Equipamento utilizado na cintura que conecta o escalador a corda.
Tudo Sobre Agarras
Abaulada: Agarra arredondada sem pega boa para os dedos, obrigando o escalador a utilizar mais a palma da mão;
Regelet: Agarra pequena que exige força e técnica nos dedos;
Batente: Agarra com formato similar a um degrau que pode variar de tamanho e direção;
Monodedo/ bideddo/ tridedo: buracos na rocha onde cabem somente 1, 2 ou 3 dedos;
Agarrão: Agarras grandes, perfeitas, com pega mais fácil e menos técnica;
Pinça: Agarras;
Fenda: Fissura onde se entala partes do corpo de acordo com sua espessura.
Linguajar do escalador
Tô na minha: quando o escalador está auto assegurado;
Torado: quando o músculo do antebraço endurece;
Corda livre: quando um escalador informa o outro que já saiu da corda durante o rapel;
Vaca: queda;
Retesa: quando o escalador pede para o seg deixar a corda mais tensa;
Seg pronta: quando o escalador de cima informa que o participante já pode começar a escalar;
Corda! : Grito para jogar a corda no rapel e alertar quem está no chão;
Pedra! : Grito para informar que tem pedra caindo;
Chicken wing: técnica de escalada em fenda usando o braço em forma de asa de frango;
Butterfly: técnica de escalada em fenda opondo as mãos dorso com dorso.
Hoje a ideia é trazer ainda mais dicas para que sua temporada seja inesquecível! Nosso parceiro e snowboarder Eric Patat, nos ajudou nessa missão. Vamos nessa?
A atividade na montanha proporciona um grande gasto calórico. Isso está completamente relacionado ao frio e altitude, afinal, o corpo se esforça muito mais quando exposto a essas condições. Por isso, carboidratos e gorduras boas devem ser ingeridos no café da manhã, se a ideia for iniciar o dia já no esporte. Aposte em alimentos como ovos, abacate, mas não se empolgue! Reforçar a ingestão não quer dizer que você deve seguir para a montanha de barriga cheia, e sim, bem alimentado.
Entre uma descida e outra aproveite para repor as calorias perdidas. Snacks, frutas secas, nuts, barrinhas de proteina ou até mesmo um chocolate quente, são bem-vindos. Deixe lanchinhos na mochila, caso a fome venha a aparecer.
* Para um cardápio mais completo e específico, não deixe de falar com seu nutricionista. A suplementação pode ajudar no ganho de força e resistência.
HIDRATE-SE
É isso! Hidrate-se o tempo todo. Não espere o corpo sentir sede para tomar água. Sede significa desidratação. Lembre-se, durante a atividade o corpo sua, mesmo com o frio.
A hidratação também está relacionada com a prevenção de lesões e regulagem de temperatura corpórea.
Não existe uma regra ou padrão quanto a quantidade de água que se deve tomar, mas entre 15/20 minutos é importante hidratar-se.
PROTEJA-SE DO SOL
O sol refletido na neve torna-se ainda mais poderoso, por isso, não esqueça do protetor solar! Reforce quantas vezes achar necessário durante o dia!
Os lábios secam demais quando expostos a grandes altitudes. A manteiga de cacau tradicional pode ser substituída por pomadas mais potentes, que são derma regeneradoras.
Invista também em produtos com proteção UVA/UVB. O uso de pescoceiras é importante para proteger o rosto da luminosidade e ventos fortes!
CUIDADO COM OS OLHOS!
Investir em bons equipamentos torna o esporte sempre mais agradável e prazeroso. Isso também vale, e muito, quando falamos dos goggles.
Além da função básica de proteção solar, os óculos, quando possuem lentes tecnológicas, melhoram a visibilidade nas descidas, o que pode evitar acidentes.
Você sabia que existem também goggles para uso noturno? Isso mesmo! A ideia é protege-lo de galhos ou pedrinhas que possam voar no rosto durante a atividade.
CAPACETE
Capacete não é tudo igual! E não existe nada melhor do que ter seu próprio equipamento.
Invista em um bom capacete que proteja até mesmo sua cervical, no caso de uma queda mais brusca. Opte por modelos com boa respirabilidade, isso faz toda diferença.
Conhecida mundialmente por seus óculos, a SMITH está disponível no Brasil e você pode montar o combo perfeito: os goggles da marca encaixam em seus capacetes. Com essa dupla a leveza está garantida.
KIT DE PRIMEIROS SOCORROS
Não se assuste com o título. Para qualquer viagem de montanha, tenha sua própria farmacinha. Acidentes podem acontecer e você deve estar precavido. Como os esportes na neve envolvem diversos movimentos diferentes do habitual, não deixe de levar analgésicos para o final do dia.
LEMBROU DA ROUPA DE BANHO?
Pode parecer até engraçado, mas muitos hotéis proporcionam a experiência de estar dentro de uma piscina no meio da neve e você não vai querer perder essa oportunidade. As estruturas dos resorts oferecem também jacuzzi, spas e saunas.
Por isso, além das roupas de banho, não esqueça de um bom par de chinelos!!
Nos vemos nas pistas!!
“Minha primeira incursão pelo Alasca, lá em 2017, foi uma verdadeira montanha-russa de emoções. Cheguei cheio de confiança com o Projeto 7CUMES, afinal, já havia conquistado o Aconcágua, Kilimanjaro e o Elbrus, logo na primeira tentativa.
Chegamos ao Denali Corner com um ritmo consistente. Fizemos uma breve parada para hidratação e seguimos adiante para o ataque. Porém, o clima decidiu brincar conosco e transformou tudo de forma dramática: ventos impiedosos dobravam a esquina junto a uma queda na temperatura impressionante. Diante do cenário extremo, a voz da razão sussurrou em meus ouvidos para retornarmos imediatamente ao Acampamento Avançado.
Tentei argumentar com o Eli, nosso guia, em um momento de pura loucura, que talvez devêssemos esperar uns minutos, quem sabe aquela tempestade passasse rapidinho. Mas o danado, com seu estilo irrefutável, soltou: “Bem, você pode ficar aqui se quiser, mas eu vou descer porque estou ansioso para conhecer seu filho Mateus. As histórias que você contou sobre ele são dignas de uma mente criativa!” E então, sem mais delongas, seguimos rumo ao Campo Alto.
O que aconteceu em seguida, caro leitor e leitora, foi épico e surreal. Aventurando-nos por aquelas paisagens inóspitas, enfrentando os caprichos da mãe natureza e desafiando os próprios limites humanos. Enquanto eu estava com um misto de apreensão e empolgação, a ligação para meu filho Mateus, era o pano de fundo de nossa saída da montanha.
E assim, com o vento cortante em nossos rostos e a determinação arrebatadora em nossos corações, seguimos, deixando rastros na neve que guiavam nosso espírito. Lembrei-me das palavras de Eli, que ecoavam em minha mente, e senti uma explosão de gratidão por cada segundo vivido naquele ambiente desafiador.
No montanhismo, há variáveis não controláveis e outras que são controláveis. Uma delas é a preparação física e mental, e, na temporada de 2017, não estava no meu melhor estado em nenhuma das duas áreas. Além disso, as variáveis externas que não podemos controlar, como clima e terreno, levaram ao descarte imediato de uma segunda tentativa em alcançar o cume do Denali.
Reestruturei meu plano de treinamento. Martin Zhor, um corredor de montanha e alpinista tcheco, juntou-se à minha equipe de preparação, assim como o médico Ronaldo Abud e o treinador de cérebro Fernando Gonçalves. Esses três profissionais mudaram minha abordagem em relação a preparação para alta montanha e, na verdade, mudaram minha perspectiva de vida.
Em junho de 2022, liderando uma expedição, retornei ao Denali, cinco anos após minha primeira tentativa. O grupo era composto por seis pessoas: dois guias norte-americanos e quatro brasileiros. Tivemos a sorte de pegar um clima excepcionalmente bom na montanha, com sol, temperaturas agradáveis, e pouco vento na maior parte do percurso.
Durante o ataque ao cume me sentia forte e emocionalmente confiante. Passamos pelo Denali Corner e desfrutamos de um sol de verão ártico espetacular. Ao chegar ao último trecho, conhecido como “football field”, estávamos a apenas 120 metros lineares de distância do cume, cerca de 1 hora e 30 minutos de escalada vertical. No entanto, uma variável imprevisível surgiu: nem todos estavam em seu melhor estado físico. O guia que me acompanhava ficou inseguro em relação à condição física e fisiológica de nossos companheiros. Isso causou um clima de indecisão e minou a confiança do grupo.
Um dos integrantes do time sugeriu que eu continuasse e eles esperariam no local. No entanto, naquele momento de decisão difícil e rápida, a lógica do montanhismo não me deixou com dúvida, optei por voltar com todos. Ninguém seria deixado para trás.
Mais uma vez, enfrentamos a frustração no Denali. Porém, desta vez, não fiquei tão abalado como em 2017. Estava no meu melhor estado físico, mental e fisiológico, ou seja, tudo o que eu podia controlar estava perfeito. No entanto, há sempre uma parte imprevisível na montanha, eventos que acontecem de repente, e nossas ações podem ter consequências positivas ou negativas. A escolha é sempre delicada. Tanto em 2017 quanto em 2022, decisões difíceis foram tomadas. E em ambas as vezes, foram decisões corretas.
Esse ano voltei ao Denali para uma expedição autossuficiente com um amigo. Cheguei em Talkeetna no dia 07 de junho e participei de um briefing no escritório do NPS local. Havia informações sobre um clima extremamente hostil na região. Durante a conversa com o guarda-parque, ele revelou que havia participado do resgate da queridíssima Fernanda Maciel, que havia caído em uma fenda no Campo 02 havia poucas semanas. Foi um relato tenso.
Enviei uma mensagem para Fe, que me respondeu da seguinte forma:
“Ziller, eu cai em uma greta ao lado do Camp 2, podia ter morrido, fiquei estancada no fundo da greta sem conseguir me mover, fui resgatada por três amigos alpinistas e depois helicoptero para chegar em Talkeetna. Acabei de chegar em Chamonix. Não quebrei o braço. O osso do ombro saiu, mas colocaram no lugar novamente. Daqui umas quatro semanas devo poder voltar a correr novamente. Toma muito cuidado, tem gretas em todos os lugares e é impossível de vê-las.”
Imediatamente formei um grupo de mensagens com Bill e Todd, sócios da Mountain Trip, que me ajudaram nas decisões que estavam por vir. Uma expedição autônoma apresentava desafios complexos, como a gestão do peso dos suprimentos e a autoproteção em condições climáticas adversas.
As expedições estavam paradas por causa do mau tempo. Decidi adiantar a chegada do meu filho Mateus ao Alasca e passamos dias intensos explorando a região, aproveitando nossa conexão como pai e filho, e celebrando nossos aniversários juntos.
Após doze dias, tive que me despedir emocionado de Mateus, deixando-o no aeroporto. Sem perder a determinação, decidi retornar a Talkeetna para uma última tentativa de alcançar a montanha. Notícias tristes chegavam do Campo Base, com a expedição da Seven Summits Treks paralisada por três dias e incapaz de avançar. Outra equipe da Mountain Trip estava presa no Campo 2 há cinco dias. O clima implacável não mostrava sinais de melhora.
Era isso.
Embora o Denali não tenha me permitido sua graça na minha terceira tentativa, o Alasca me proporcionou experiências incríveis. Foi por isso que conheci Kali Bennet e sua linda família. Foi pelo Denali que conheci os capixabas Rodrigo e Juarez Gustavo, o primeiro maratonista e o segundo montanhista que estava prestes a encerrar seu projeto 7CUMES. Foi no Alasca que conheci o casal Ale & Duda, do @getoutsidebr. Foi em Anchorage que fiz uma palestra na empresa de Kali com direito a lágrimas e sorrisos de todos os presentes. E foi em 2023 que corri a Maratona de Anchorage, minha primeira e de supetão, com o apoio de Mateus e Lulu, filha de Kali e Dave.
O Denali, sábio em seu silêncio, adiou meu sonho por um breve momento. E em um sussurro suave me revelou:
“Ziller, no próximo ano, retorna a este santuário com tua família. Juntos, encerraremos o projeto 7CUMES celebrando seu aniversário de meio século de vida”.
Uma montanha não é simplesmente um destino, mas um chamado para escrever capítulos inesquecíveis da existência humana.”
O percurso Costa Verde do XTerra Brasil será no próximo dia 05 de agosto e a segurança na prática do trail é fundamental para um bom rendimento!
Nós da The North Face em parceria com a atleta Rosalia Camargo, separamos para você dicas imperdíveis para chegar ainda mais longe!
CONHEÇA O TRAJETO
Uma dica importante antes de se inscrever para uma corrida, ou sair para uma trilha, é conhecer as características como tipo de terreno, altimetria e clima.
Atualmente temos uma variedade enorme de aplicativos que trazem essas informações, ou se preferir, troque ideias com pessoas mais experientes, que já vivenciaram o roteiro.
EQUIPE-SE
Esteja pronto para o pior! “Muita gente reclama, por ter que correr mais “pesado”, mas a verdade é que isso está totalmente relacionado a sua segurança. Por isso, leve uma mochila junto com você” -comenta Rosalia.
As mochilas de ataque da The North Face possuem apito e estrutura resistente, mas ao mesmo tempo são mais leves, comparadas a uma daypack tradicional. Essa diferença entre elas se dá principalmente por sua construção. As de ataque são feitas com nylon ripstop, o mesmo utilizado em para-quedas!
Levar consigo itens como manta térmica, lanterna de cabeça, jaqueta corta vento, telefone celular e água, são primordiais! Parece besteira, mas caso você se perca, esses poucos itens podem evitar muita chateação.
Muitas provas de trail oferecem um checklist com itens obrigatórios. Não deixe de segui-lo.
O CALÇADO IDEAL
Terrenos irregulares precisam de calçados com boa aderência. Tênis específicos para trail, possuem solados adequados para terrenos variados. Além disso, reforço na biqueira, evita machucados em pedras. Os calçados para Trail Run da The North Face, contam a tecnologia Vectiv, que te dá mais propulsão e auxilia na diminuição do impacto entre as passadas. Você pode ainda escolher se ele precisa ser impermeável ou não.
Longos percursos exigem muito de seu físico e repor carboidratos durante o trajeto, pode ser fundamental para ganhar aquele gás extra! Uma conversa com um nutricionista é uma boa pedida para saber a quantidade ideal de géis que você deve levar.
ADAPTE-SE AS CIRCUNSTÂNCIAS
É difícil traçar uma estratégia em terrenos irregulares, sabemos disso. Mas, esteja ciente que adaptação é a palavra-chave para realizar a corrida de montanha!
FORTALEÇA SUA MUSCULATURA
Já falamos sobre isso aqui no blog, com a personal e também corredora Vera Saporito. De todo jeito, é sempre bom lembrar: A força muscular é necessária não somente para garantir um bom desempenho, mas também para que a recuperação do corpo seja mais rápida e completa.
“Correr em trilhas é encantador. E parte dessa energia que sentimos está ligada a proximidade com a natureza. Outra característica interessante das corridas em trilhas, e totalmente diferente das provas de asfalto tradicionais, é a solidão. E quanto maior a distância, mais tempo o atleta tem sozinho, tendo que lidar com todas as adversidades (e maravilhas) de estar na natureza.” – Rosalia Camargo
Aproveite o momento, entenda seus limites, supere-se dentro da sua realidade e boa prova!!
A maioria das pessoas pensa na escalada em gelo como um esporte perigoso. Escalar uma montanha não é algo que temos controle e a qualquer momento tudo pode acontecer.
Por isso, é importante entender a diferença entre risco e perigo:
Os riscos naturais são aqueles causados pelo ambiente. Envolvem baixas temperaturas, altitude elevada, queda em gretas, queda de seracs e avalanches. Muitas vezes, a escalada é praticada em locais remotos e de difícil acesso, o que também é um motivo que deve ser levado em consideração.
Os riscos humanos envolvem falhas no manuseio de equipamentos, falta de conhecimento, falha de comunicação, mal agudo de montanha, entre outros que podem acontecer com bastante frequência. Esses riscos podem ser gerenciados, mas nunca totalmente controlados.
Uso de Camadas
O clima na montanha muitas vezes é instável e as baixas temperaturas podem ser associadas à hipotermia e congelamento. Esse é um risco inevitável, que você precisará lidar durante a escalada.
O frio pode influenciá-lo de diversas maneiras, como dificultar o foco e forçá-lo a tomar decisões erradas.
Por isso, escolher um bom sistema de camadas é essencial para afastar o frio. Esteja sempre preparado para as piores e condições.
Alimentação
De prioridade a alimentos de fácil absorção. É a melhor maneira de garantir que você seja capaz de manter-se aquecido. Evite alimentos pesados! Além de demorar para realizar absorção, pode fazer com que seu organismo tire o sangue das extremidades para auxiliar na digestão.
Equipamentos
Queda de gelo ou pedras são frequentes e sempre um risco que você precisa estar ciente. Seja escalando ou atravessando alguma parede, certifique-se de sempre usar capacete.
Ouvidos Abertos
A água proveniente do gelo penetra nas rachaduras entre as rochas, causando pontos de tensão e fraturas. Quando essa mesma água passa por um ciclo de congelamento/degelo, ela pode se expandir e contrair várias vezes, enfraquecendo a rocha ao seu redor e fazendo com que algumas partes se soltem. Da mesma forma, quando o gelo derrete, é mais provável que acentue quaisquer fraquezas pré-existentes, fazendo com que se parta e caia.
Os pedaços de gelo que se soltam muitas vezes podem vir de um ponto bem acima e distante da rota, é importante observar ao redor e passar o mais rápido possível nesses pontos para evitar uma possível queda de gelo.
Ficar atento aos sons é importantíssimo! Nunca escale em gelo com fone de ouvido. Isso é um risco desnecessário. Concentre-se e utilize todos seus sentidos focados na escalada!
Conheça a Comunidade
Converse com a comunidade local e outros guias para se informar se a rota tem algum risco de rocha ou queda de gelo vindo de cima. Ao ficar alerta, você garante que terá pelo menos alguns segundos para reagir se algo vier em sua direção.
Qualidade do gelo
A qualidade do gelo é fundamental para a sua segurança. Assim como um conquistador avalia a rocha antes de furar com a broca, temos que avaliar o gelo da mesma forma e garantir que a estaca ou parafuso esteja bem fixo e na angulação correta para costurar. O risco associado à qualidade do gelo aumenta se você precisar construir uma ancoragem. Se fizer tope rope, sua vida depende do pedaço de gelo que estiver!
Preste atenção ao tamanho e densidade do gelo. Ele precisa ser espesso o suficiente para suportar seu peso ou uma força dinâmica, causada por uma queda. Um gelo cheio de bolhas de ar, significa menos material para agarrar quando você coloca um parafuso de gelo.
Avalanches
Nevascas repetidas formam placas de neve que vão se sobrepondo. As ligações entre elas podem ser fracas e a neve derretida que volta a congelar, causa a formação de uma camada lisa de gelo na superfície. Uma nova nevasca pode não aderir a essa camada escorregadia e se desprender.
Algumas pessoas optam por mitigar esse risco, carregando consigo equipamento de avalanche. Avaliar tempestades, temperatura, vento, inclinação da parede, terreno e condições de acúmulo de neve é uma maneira de evitar a situação.
As avalanches seguem as mesmas regras de gravidade que a água. Quando uma grande placa de neve se solta, a tendência é que essa massa de neve encontre o caminho de menor resistência ao solo, muitas vezes levando-a pelos mesmos vales e calhas que usamos como passagem para subir.
Riscos Humanos
Cerca de 97% dos acidentes de escalada vêm de erros humanos.
Em termos de erros humanos, há alguns que você deve se preocupar. Começando pelo risco de queda que é onde está a maior diferença entre escalada no gelo e escalada em rocha.
O problema com as quedas na escalada no gelo, é que você não cai tão “bem” quanto na escalada em rocha. As ferramentas utilizadas nessa modalidade, como uma piqueta ou um crampon, acabam ficando presas no gelo com a queda. Além disso, podem atrapalhar o equilíbrio. Isso aumenta a probabilidade de se enroscar na corda ou dar um golpe desagradável no crampon.
A melhor maneira de antecipar um erro, é observar seu guia ou parceiro de cordada. Costuma-se dizer que a corda é como um cordão umbilical, que liga os dois escaladores. Pessoas que escalam juntas com frequência, conseguem até mesmo se comunicar só utilizando a corda, sem precisar proferir uma palavra sequer. Repita tudo que seu guia fizer! Passadas, paradas, movimentos…de preferência, pise no mesmo local que ele pisou, isso minimiza o risco de você cair.
Tomada de Decisão
A tomada de decisão é talvez o fator de risco mais crítico na escalada em gelo. Quase todos os acidentes podem ser atribuídos a uma série de más decisões.
O critério de tomada de decisão para escalar no gelo é bastante direto: se você acha que não conseguirá escalar uma rota com segurança sem cair, não o faça!
Vá para montanha com pessoas mais experientes e observe como abordam situações perigosas.
Certifique-se de estar ciente de todos os riscos e tome as precauções de segurança apropriadas.
Busque uma capacitação, ganhe mais autonomia e segurança fazendo um curso de escalada em gelo e alta montanha.
A falta de consciência está conectada ao excesso de confiança. Às vezes, um pouco de conhecimento pode ser mais perigoso do que nenhum conhecimento. Suas habilidades de tomada de decisão são algo que você vai aprimorar ao longo do tempo.
O universo da escalada em rocha é composto por diversos segmentos, todos eles extremamente desafiadores. Determinação, sangue-frio, força e concentração, são sinônimos da escalada em fendas. A atleta brasileira Endy Bahia, bateu um papo com o time da The North Face e contou um pouco de sua história dentro dessa modalidade.
A escalada em fendas explora linhas naturais da rocha, utilizando proteções móveis que são colocadas e depois removidas, deixando um mínimo impacto no ambiente. É uma escalada mais bruta, dolorida, onde o escalador busca sempre preencher o vazio da fissura para se entalar e progredir na ascensão.
Local de Itatiaia, mantiqueira mineira, Endy teve seu primeiro contato com o esporte aos 17 anos. O Parque Nacional como quintal de casa, fez com que seus olhos sempre brilhassem ao mergulhar na densa natureza presente.
Já a escalada em fendas, conheceu através do amigo Luiz Coslope, sua maior referência no esporte. Nesta época, Endy, então iniciante, passou a se relacionar com um escalador que também adorava e vivia profundamente a modalidade. Foi com ele que aprendeu e evoluiu bastante sua técnica. Porém, o término do namoro trouxe uma grande dúvida para o futuro: “como seguir sem o apoio de uma figura masculina?” – As referências de mulheres escaladoras na região eram quase inexistentes. Endy precisava superar os bloqueios emocionais, especialmente a falta de confiança, que a impedia de assumir a tão desafiadora ponta da corda.
A Atleta se doou completamente! Decidiu investir no esporte. Enfrentou as vias, que até então não arriscava. Conseguiu! Entendeu o tamanho de sua capacidade. Se encantou pelos tão evitados offwidths, tamanho de fenda mais larga, extremamente extenuante e físico: “estou sempre com joelhos roxos e ombros ralados, costumamos dizer que a escalada esportiva é o balé clássico e o offwidth é a luta livre, adoro!”.
Desistir nunca é uma opção, apesar de muitas vezes ter que lidar com os hormônios femininos: “sinto que o segredo para nós mulheres escaladoras é sempre acolher nosso momento de mais fragilidade e aproveitar pra dar tudo de si, quando estamos na potência máxima!”.
Muito mais que rachaduras a serem conquistadas, a escalada em fenda, além de ser sua maior paixão, também é sua profissão. A atleta ministra cursos de escalada em fenda, guia grupos no Parque Nacional do Itatiaia e recentemente recebeu patrocínios para evoluir ainda mais sua técnica.
Força e performance são seu sobrenome. Endy é movida a aventuras. Hoje em dia, com quase 40 anos, busca aumentar cada vez mais o número de mulheres em rocha através de seu projeto Fissuradas em parceria com a escaladora Renata Leite. O objetivo principal é desmistificar e incentivar a escalada em tradicional e em fenda no Brasil.
Já tem muita neve caindo nos países vizinhos e para que você aproveite ao máximo a temporada de ski e snowboard, não deixe de ler esse texto até o final!
CHILE
Valle Nevado
Apesar de ter começado um pouco mais tarde, comparado ao ano passado, Valle Nevado abriu as portas para os turistas no dia 28 de junho.
Por ser próxima a capital, Santiago, a estação dos Andes chilenos é uma das queridinhas dos brasileiros. Um bate-volta para aproveitar um dia de muita neve, é super possível. Mas, se a ideia é realmente aproveitar ao máximo as pistas, existem três hotéis disponíveis, com valores de diárias variados. O Três Puntas, opção mais econômica entre eles, e muitas vezes frequentado por seleções de atletas, foi reformado e agora conta também com novos equipamentos e nova infraestrutura. Isso, o torna uma excelente opção para aqueles que nunca tiveram contato com esportes na neve.
Valle Nevado, a partir desse ano, passa a ser comandado pela empresa Montain Capital Partners, líder global da indústria, que possui centros de skis espalhados por todo Estados Unidos. Daí as mudanças positivas preparadas para 2023:
– Novo mapa com novas pistas e áreas esquiáveis nunca exploradas antes;
– Menu dos restaurantes atualizados e renomados;
– Crianças menores de 12 anos esquiam gratuitamente durante a semana (segunda a sexta-feira);
– Snowpark para iniciantes no setor do teleférico Prado.
O maior resort de neve do Chile, tem conexões com as estações vizinhas, La Parva e El Colorado. O que proporciona máxima adrenalina para diversos níveis de esquiadores, afinal, pistas é o que não falta. Por lá, conte também com Wi-fi em todos os lugares e gôndolas fechadas, para uma vista deslumbrante unida a muito conforto.
ARGENTINA
Cerro Catedral
Bariloche, conhecidíssima, quando o assunto é neve no país dos hermanos, promete a melhor temporada de todos os tempos, graças a revitalização do Cerro Catedral.
A estação, que deu sinal verde para a entrada de seus visitantes na segunda quinzena de junho, se estenderá até outubro. Para estimular ainda mais a ida de brasileiros ao país, quatro serão os voos semanais diretos para Bariloche, além dos outros três com escala em Buenos Aires. Todos realizados pela companhia Aerolíneas.
Com 28 meios de elevação e 60 pistas, Cerro Catedral, que no ano passado já passou por melhorias, caprichou nas novidades:
– Teleférico sêxtuplo
– Novas pistas
– Auxílio de neve artificial, para os dias em que o clima não ajudar
O total de investimento da reforma chegou na casa dos U$2 milhões, mas promete uma experiencia única aos 40 mil brasileiros, que são esperados na temporada de neve 2023.
Equipe-se com a The North Face
Aproveitar o dia na montanha, é uma sensação única. Melhor ainda, quando os equipamentos corretos te acompanham nessa missão. Com o checklist abaixo, descer as pistas ficará ainda mais especial!
Segunda Pele: aquecimento na medida e drenagem de suor. Mantenha o corpo sempre seco!
Fleece: complemente aquecimento de maneira equilibrada.
Jaqueta: última camada importantíssima e cheia de diferenciais para garantir sua melhor performance.
Calça: com acabamento interno específico para os calçados de esporte na neve, o frio e o vento passarão longe!
Bota: aquecer as extremidades adequadamente, faz toda diferença.
Siga o mesmo trajeto de quem está caminhando
Com nosso caiaque inflável e, mais uma vez, a nossa Stormbreak, começamos a explorar a região. Remar em meio a essa paisagem, próximo, mas mantendo uma distância de segurança, dessas formas de gelo gigantescas e intimidadoras foi inesquecível.
CUIDADO COM OS OLHOS! 
No montanhismo, há variáveis não controláveis e outras que são controláveis. Uma delas é a preparação física e mental, e, na temporada de 2017, não estava no meu melhor estado em nenhuma das duas áreas. Além disso, as variáveis externas que não podemos controlar, como clima e terreno, levaram ao descarte imediato de uma segunda tentativa em alcançar o cume do Denali.
Após doze dias, tive que me despedir emocionado de Mateus, deixando-o no aeroporto. Sem perder a determinação, decidi retornar a Talkeetna para uma última tentativa de alcançar a montanha. Notícias tristes chegavam do Campo Base, com a expedição da Seven Summits Treks paralisada por três dias e incapaz de avançar. Outra equipe da Mountain Trip estava presa no Campo 2 há cinco dias. O clima implacável não mostrava sinais de melhora.
O CALÇADO IDEAL
Qualidade do gelo
Já a escalada em fendas, conheceu através do amigo Luiz Coslope, sua maior referência no esporte. Nesta época, Endy, então iniciante, passou a se relacionar com um escalador que também adorava e vivia profundamente a modalidade. Foi com ele que aprendeu e evoluiu bastante sua técnica. Porém, o término do namoro trouxe uma grande dúvida para o futuro: “como seguir sem o apoio de uma figura masculina?” – As referências de mulheres escaladoras na região eram quase inexistentes. Endy precisava superar os bloqueios emocionais, especialmente a falta de confiança, que a impedia de assumir a tão desafiadora ponta da corda.
