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Chegar ao topo do mundo é o sonho de muitos montanhistas. Todos os anos, exploradores e entusiastas de todas as partes do mundo vão até o Nepal em busca desse objetivo e o mês de maio é considerado a melhor oportunidade para isso. O clima estável e os ventos colaboram para que as tentativas dos alpinistas sejam mais seguras e acessíveis. A temporada oficial deste ano está aberta e quase 300 montanhistas já tem a permissão para subir a montanha mais alta do mundo.

Há anos o Everest tem sido alvo de discussões que giram principalmente em torno da indústria turística. Mesmo sendo uma montanha que exige muito preparo físico e técnico, as agências que realizam as expedições não necessariamente estabelecem experiência prévia como um dos requisitos. Por isso, acabam aceitando até mesmo pessoas que não têm prática em montanhismo, mas que geram visibilidade e movimentam os negócios.

A grande quantidade de pessoas subindo e descendo a montanha já foi um tema discutido com relação à segurança e, principalmente, em relação ao impacto ambiental causado pelos visitantes. As opiniões sobre o assunto são extremamente divergentes. Mas, para ao menos controlar e monitorar quem acessa o Everest a partir do Nepal, o governo local estabeleceu uma lei que obriga os montanhistas a solicitarem uma permissão de ascensão à montanha. A liberação é feita somente a partir do pagamento de uma taxa de US$ 11 mil dólares para montanhistas não-nepaleses e de US$ 720 para os locais.

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A grande quantidade de pessoas subindo e descendo a montanha é um tema muito polêmico. – Foto: Trekking Team Group

Para este ano, antes mesmo do início de maio, 275 montanhistas já solicitaram a permissão ao governo do Nepal. As informações, divulgadas pelo jornal The Kathmandu Post, são de que os turistas pertencem a 29 expedições diferentes. Assim como no ano passado, quase 500 pessoas devem tentar o cume do Everest. Isso porque, além dos montanhistas que pagam pela permissão, as equipes ainda contam com o apoio dos sherpas.

Esses números já são impressionantes, mas o movimento na montanha mais alta do mundo não se limita a essas 500 pessoas. O Nepal é a porta de entrada mais comum, mas a exploração através do Tibet também vem crescendo. Infelizmente os números não foram divulgados, mas com essa possibilidade, muitos aventureiros já se preparam para fazer a subida pelos “dois lados” do Everest.

 

 

 


Escrito por

Thaís Teisen

Jornalista, formada pela FIAM-FAAM, com especialização em Mídias Digitais pela Universidade Metodista de São Paulo. É apaixonada por esportes, natureza, música e faz parte do time The North Face de Conteúdo Digital.