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O Everest Base Camp ou acampamento base do Everest, é bastante conhecido no mundo trekker e alvo de sonhos e desejos de muitos aventureiros. Afinal, então, por que tantas pessoas procuram esse trekking aos pés da maior montanha do mundo?

A travessia aos pés dos Himalaias percorre cerca de 130km. Dos mais jovens aos mais velhos, dos mais experientes aos mais iniciantes, essa aventura é para todos aqueles que acreditam ser capazes de ultrapassar limites e viver uma das experiências mais incríveis da vida! Abaixo, em primeira mão, o relato da Luisa Galiza, do Leve na Viagem, sobre essa vivência espetacular.

Everest Base Camp: entenda como é

Tudo começa na capital do Nepal, Katmandu. Aliás, fica a dica para explorar um lugar único de cultura e gastronomia. Por ali, a língua é o Nepali, o que pode causar estranhamento e dificuldade, mas o inglês pode ser entendido também.

De Katmandu, um avião voa para o aeroporto mais perigoso do mundo, o de Lukla. Ele está a mais de 2800m de altitude, no meio de uma região montanhosa nos Himalaias e por conta da sua curta pista – só 457m de comprimento – a experiência torna-se ainda mais adrenalizante.

A partir de Lukla o trekking efetivamente começa. Dali para frente, só ascensão, altimetria positiva, ar rarefeito e tantas outras coisas que só quem viveu entende.

O trekking percorre um trajeto incrível no meio das montanhas com ascensão de mais de 2500m em cerca de 9 dias até chegar a base do Everest. Passa-se por vilarejos charmosos no início e cada vez mais rústicos a medida que a natureza selvagem prevalece.

São eles:

  • Phakding – 2652m
  • Namche Baazar – 3340m
  • Tengboche – 3860m
  • Dingboche – 4360m
  • Lobuche – 4960m
  • Gorai Shep – 5170m
  • Everest Base Camp – 5364m

Dificuldade do Everest Base Camp

Não é um trekking fácil. A exposição ao frio extremo, que chega a -15 graus Celsius, e  a altitude que castiga com sua baixa pressão atmosférica, são marcantes para qualquer montanhista e mais ainda, para os aventureiros de primeira viagem.

Equipar-se adequadamente nessa situação não é só questão de qualidade e conforto, mas de sobrevivência! Confira a seguir o que é preciso para fazer essa viagem confortavelmente.

Itens essenciais para o Everest Base Camp

 

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Dicas essenciais para o Acampamento Base do Everest

  • o Nepal exige a contratação de um guia para fazer qualquer trilha ou trekking no país. Todo esse roteiro foi feito com a Grade 6 , que é referência no Brasil e a única agência brasileira que leva expedicionários ao cume da maior montanha do mundo.

 

  • No que diz respeito ao visto, ele é obrigatório. No entanto, não é preciso tirá-lo ainda no Brasil; ele pode ser comprado no próprio país. Para isso, é preciso pagar uma taxa ao desembarcar no aeroporto, que é chamada de visa on arrival.

 

  • A moeda de lá é a Rupia Nepalesa e 1 real equivale a 33 rúpias. No entanto, as casas de câmbio do país não trocam Real. Por isso, leve dinheiro em dólar ou em Euro, que são as moedas aceitas nas casas de câmbio do país. Aliás, fica a dica para levar apenas notas novas, pois muitas vezes há uma resistência local em trocar notas antigas.

 

  • A melhor época para realizar essa viagem épica é entre abril e junho (podendo incluir o cume do topo do mundo), ou entre setembro e outubro – temporada apenas de trekking para o acampamento base.

 

Agora me conta, o que você acharia dessa experiência e o que mais te impede de se aventurar nessa viagem?


Escrito por

Luísa Pires

Luísa Pires é licenciada e pós graduada em Letras, atuando desde 2018 na redação do Leve na Viagem. Amante de livros, viagens e das descobertas de novas aventuras.