Depois de quase três meses na estrada, chegamos em El Calafate, na Argentina, para conhecer o Glaciar Perito Moreno, uma geleira de 60 metros de altura e cinco quilômetros de extensão, que faz parte do Campo de gelo do sul da Patagônia, no Parque Nacional Los Glaciares. Dois dias depois da nossa chegada em El Calafate os Parques Nacionais fecharam e, no dia 20 de março de 2020, foi decretada a quarentena total pelo Governo Argentino.

Punta Bandera, Santa Cruz, Argentina. | Foto: Get Outside BR

Desde esse dia até o dia 26 de maio de 2020 basicamente só podíamos sair nas ruas para ir ao supermercado ou à farmácia. Com o turismo na região proibido, não teríamos onde ficar e não sabíamos como seria interpretado viver em um motorhome. Estávamos estacionados na beira de um lago e logo o inverno chegaria e não estávamos preparados para isso.

Pelas estradas perto de El Calafate. | Foto: Get Outside BR

Entramos em contato com um amigo que conhecia a dona de um hostel em El Calafate. O hostel estava fechado, mas ela deixou que usássemos sua estrutura. Sempre falamos que as amizades que fazemos pelo caminho são uma das melhores coisas que vivenciamos.

E aqui estamos nós, até a data que escrevemos esse texto (28 de junho de 2020), ainda em El Calafate, mas com algumas mudanças. Desde o dia 26 de maio de 2020 o comércio e as atividades da cidade começaram a voltar ao normal e pudemos voltar a viajar dentro da cidade. Conhecemos muitas pessoas por aqui, com as quais criamos uma relação de amizade. Além disso, a cidade é linda e conseguimos conhecer um pouco melhor a região.

Trilha para conhecer a cachoeira congelada (Cascada del Desierto). | Foto: Get Outside BR

O Parque Nacional Los Glaciares ainda não abriu, mas essa quarentena nos possibilitou ver paisagens da Patagônia Argentina no inverno e explorar lugares “alternativos” aos roteiros de viagem pela região.

Pegamos algumas dicas com as pessoas que vivem na cidade e conhecemos uma cachoeira congelada, subimos o Cerro Calafate, andamos de patins no lago congelado, subimos o Cerro Huyliche, esquiamos em um centro de ski que tinha na cidade e foi desativado, fomos à Punta Bandera, dormimos uma noite em Punta Soberana para ver os flamingos e vimos pores do sol incríveis à beira do Lago Argentino.

Punta Bandera e Cerro Huyliche. | Foto: Get Outside BR

No início do período do isolamento social vieram uma série de incertezas e questionamentos sobre se estávamos fazendo a coisa certa em continuar nossa aventura no meio de uma pandemia. No decorrer dos dias que fomos ficando por aqui a resposta era cada vez mais clara: estávamos exatamente aonde deveríamos estar.

Ficamos um bom tempo parados e aproveitamos para colocar em dia nosso trabalho e fazer planos para quando pudéssemos seguir viagem. Até agora, alguns desses planos ainda estão no papel, mas como dizem, não é sobre o destino e a chegada, e, sim, sobre a jornada. Acho que ninguém esperava por uma pandemia, era algo imprevisível, assim como o futuro é sempre incerto. Por isso, para nós tudo isso está sendo sobre viver o presente e poder relatar essas aventuras para vocês por aqui.

Se você está precisando de uma dose extra de criatividade ou tem dificuldades em resolver problemas na vida pessoal ou profissional, talvez uma solução simples seja sair para fazer uma caminhada. Um grupo de pesquisadores da Universidade de Stanford, nos EUA, fez testes para avaliar como essa atividade física de baixa intensidade e tão natural ao ser humano poderia influenciar o cérebro e o resultado foi muito animador.

Durante o experimento, os cientistas colocaram os participantes expostos a diferentes combinações de atividades, como: fazer o teste antes de caminhar, fazer o teste após a caminhada, realizar o teste sem fazer nenhum movimento, caminhar ao ar livre, caminhar em esteira e até mesmo realizar testes de criatividade enquanto caminhavam. A ideia era entender como essa atividade física influenciaria a capacidade cognitiva, a memória e os pensamentos criativos dos integrantes.

Assim como a variedade nos testes foi grande, as descobertas também apresentaram diversos benefícios. O estudo levanta a questão de que existe uma diferença importante entre realizar uma atividade de alta intensidade, como a corrida, e a caminhada que é essencial para desenvolver a criatividade: quando estamos andando, o movimento é natural, assim não é necessário que o nosso cérebro faça um grande esforço para conciliar essa atividade com outras.

Já que o cérebro não trabalha tanto focado no movimento das pernas, é possível divagar em pensamentos, o que caracteriza uma situação multi-tarefas, que é um dos fatores considerados fundamentais para melhorar a criatividade e a memória.

Além de incentivar o cérebro a fazer mais de uma coisa ao mesmo tempo, os cientistas explicam que esses benefícios não necessariamente estão conectados apenas ao movimento das pernas, mas sim às mudanças biológicas e alterações químicas que isso proporciona ao corpo.

Outra descoberta interessante é que os benefícios da caminhada são sentidos por pessoas que andam na natureza, em ambientes abertos nas cidades, mas também em esteiras. Nas caminhadas em ambiente interno os resultados em termos de criatividade foram associados à falta de distrações extras no “caminho”. Durante os testes, os pesquisadores até avaliaram o desempenho mental dos participantes enquanto caminhavam, usando esteiras com mesa de apoio. Em todos os casos, a caminhada se mostrou efetiva. A melhora na criatividade foi identificada durante as caminhadas e também nas atividades paradas que seguiram às sessões.

Como uma das muitas conclusões, os cientistas identificaram que as caminhadas afetam diretamente o percentual de atividades associadas às memórias, que ajudam as pessoas a terem novas ideias. Segundo eles, enquanto as pessoas andam existem menos conflitos entre diferentes memórias, o que proporciona maior clareza e incentiva novas ideias.

Quer ver o estudo completo? Clique aqui.

Para o dia a dia

Você já cogitou ir ao trabalho caminhando ou fazer pelo menos parte do seu percurso a pé? Além de ser uma boa atividade física, esse pode ser o incentivo que o seu cérebro precisa para que você seja mais criativo e tenha mais disposição para encarar os desafios.

A bicicleta é um meio de transporte eficiente em todos os sentidos. Além de não poluir, de ser prática e uma das formas de locomoção mais rápidas em distâncias curtas e médias nas grandes cidades, a bicicleta também tem sido usada como uma solução para evitar aglomerações e contágios em cenários quarentena e pós-pandemia. Na Europa muitos países aproveitaram a crise para incentivar a população a trocar o transporte público pelas bicicletas, ao mesmo tempo em que iniciaram novos investimentos em estrutura cicloviária, para que mais pessoas comecem a usar a bike como alternativa para o dia a dia.

Mas, por que a bicicleta seria uma solução efetiva?

Existem várias respostas que poderiam justificar essa pergunta. Então, nós vamos dividir em tópicos, para que tudo se encaixe e faça mais sentido.

  • Poluição

A bicicleta é, em geral, um veículo não-motor. Mesmo no caso de opções motorizadas, as mais comuns são as bicicletas elétricas. Em ambas as opções não existe queima de qualquer gás poluente, como acontece com os carros, motos e veículos motorizados à combustão. Consequentemente, se mais pessoas trocarem os carros pelas bicicletas, os níveis de poluição das cidades podem diminuir. Tratando esse assunto dentro de um contexto da pandemia causado pelo Covid-19, um estudo analisado dentro da Universidade de Harvard mostrou que as chances de morte aumentam em pacientes que moram em regiões com alto índice de poluição atmosférica. Mas, nem é preciso ter uma pandemia para querer respirar um ar mais limpo, não é mesmo?

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Foto: Marcos Santos/USP Imagens
  • Aliviar o transporte público

Um dos maiores pontos levantados na Europa diz respeito à sobrecarga dos transportes públicos. Assim como acontece nas cidades brasileiras, a estrutura pública de muitos locais não permite que os passageiros sejam transportados tendo a distância necessária para evitar contágio. Além disso, o próprio toque em superfícies contaminadas dentro de ônibus e metrôs já deixa as pessoas expostas ao vírus. Sendo assim, muitas campanhas incentivam as pessoas a trocarem o transporte público pelas bicicletas. Pensando no risco de contágio ser muito melhor quando alguém se locomove sozinho, vale à pena fazer um esforço físico extra, em troca da segurança e saúde. É claro que esta não é uma solução viável para todas as pessoas por diversos motivos, mas se alguns já fizerem a troca, menos pessoas que precisam do transporte público por não terem outra opção serão expostas.

  • Saúde

Ninguém sabe ainda muito bem como será a vida pós pandemia ou quando a rotina normal será retomada. Mas, o que todo mundo sabe é que estar em movimento faz bem para a saúde, reforça o sistema imunológico e combate uma série de doenças. Então, adotar a bicicleta como meio de transporte é um jeito de chegar mais rápido e ainda aproveitar esse tempo para fazer uma atividade física que pode lhe trazer uma série de benefícios. Pedalar pode ser a solução para vários problemas de uma só vez. Se você precisa de otimizar o seu tempo para organizar a vida, dê uma chance para a bike!

Como fazer isso virar realidade?

Para que mais pessoas se sintam seguras se locomovendo através de bicicletas é necessário que as cidades tenham uma estrutura que propicie isso. O que se viu na Europa durante a pandemia foram governos incentivando o meio de transporte alternativo ao mesmo tempo em que anunciaram investimentos em ciclovias e outras medidas educacionais e de compartilhamento seguro das vias.

Em Paris, por exemplo, a cultura da bicicleta já é forte, mas a prefeita Anne Hidalgo aproveitou a oportunidade para ir além, prometendo que todas as ruas da cidade tenham uma via exclusiva para bicicletas até 2024. Bruxelas, a capital da Bélgica, também reduziu 40 quilômetros de vias que antes eram usadas para carros ou como estacionamentos, transformando-os em ciclovias.

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Nos últimos anos a cidade de São Paulo também tem presenciado o número de ciclistas crescerem, principalmente devido ao aumento na malha cicloviária, que hoje corta boa parte dos bairros que abrigam os centros financeiros e de negócios do município. Atualmente a capital paulista tem 504 km de vias destinadas aos ciclistas, algumas são totalmente segregadas dos automóveis, outras são faixas demarcadas pelo compartilhamento da via. Apesar de não ter anunciado nenhum investimento que incentive mais pessoas a usarem a bicicleta como meio de transporte durante a quarentena e após a pandemia, o que foi informado nas últimas semanas é o retorno da ciclofaixa de lazer, que funciona aos domingos e feriados nacionais ligando diferentes ciclovias da cidade.

As cidades brasileiras ainda estão engatinhando quando o assunto é mobilidade urbana. No entanto, este parece ser um bom momento para repensar estratégias, inclusive quando uma estrutura tão simples como uma ciclovia pode ajudar a controlar problemas tão grandes, que vão desde os congestionamentos até o controle de uma pandemia.

Nós somos o Ale e a Duda, um casal de advogados que largou os empregos e comprou uma van para viajar até o Alaska. Vamos dividir um pouco das nossas aventuras com vocês aqui no blog da The North Face, mas antes, queríamos contar um pouco do que aconteceu conosco desde que saímos do Brasil, em janeiro de 2020, até hoje.

Cerro Bayo, em Villa La Angostura, Argentina. | Foto: GetOutsideBr / Arquivo Pessoal

Nós nos conhecemos há pouco mais de 5 anos em São Paulo, trabalhávamos no mesmo escritório de advocacia na época. Começamos a namorar em abril de 2018, que brincamos que foi a maior aventura que nos metemos até hoje. A ideia de tirar um ano sabático já existia desde quando começamos a namorar. Na verdade, antes mesmo disso já falávamos que gostaríamos de viver essa experiência.

O plano era viajar por um período maior de tempo. Definimos que o nosso projeto de viagem duraria inicialmente um 1 ano e meio. Assim, ficaríamos tempo o suficiente para ver se de fato gostaríamos de viver viajando e, se não curtíssemos esse estilo de vida, também não seria um período tão longo assim, caso quiséssemos retomar nossas carreiras.

Daí veio a ideia de viajar de motorhome. Como nosso projeto de viagem era mais longo, nós optamos por um motorhome para nos sentirmos em casa, mesmo viajando. Assim, poderíamos estacionar em qualquer lugar do mundo e ter a liberdade para explorar lugares mais remotos. Além disso, para passar 1 ano e meio na estrada queríamos viajar de uma forma que desse para levar as nossas coisas (equipamento de ski, mat de yoga, equipamento para acampar, etc) sem ter que ficar fazendo e desfazendo a mala durante o caminho.

Trilha das Cascadas Escondidas, Parque Pumalín, no Chile. | Foto: GetOutsideBr / Arquivo Pessoal

Definido o tempo que viajaríamos e o meio de transporte, fomos para o planejamento do roteiro. Resolvemos que exploraríamos as Américas pela diversidade cultural, pelas belezas naturais e para podermos conhecer melhor a Patagônia, essa região tão bonita e tão próxima do Brasil. Quando traçamos o nosso roteiro priorizamos destinos com atividades de esporte e aventura e optamos por evitar grandes cidades.

O projeto começou a sair do papel quando compramos uma van de carga. Definimos o layout do projeto e levamos para uma empresa transformar a parte interna do carro em casa para morarmos. Foram aproximadamente 5 meses para construir a nossa casa sob rodas.

Saímos de São Paulo no dia 26 de janeiro de 2020, em direção ao Sul do país. Conhecemos algumas praias incríveis do litoral de Santa Catarina e cruzamos a fronteira para o primeiro país que conhecemos na nossa viagem: o Uruguai. O Uruguai é um país encantador, com muitas praias lindas. Passamos 10 dias viajando pelo Uruguai e, de Colônia do Sacramento, pegamos uma balsa para Buenos Aires, na Argentina. Cruzamos a Argentina para chegar à Cordilheira dos Andes. Conhecemos San Martin de Los Andes, Villa La Angostura e fizemos a Rota dos Sete Lagos na Argentina. De lá, cruzamos a fronteira para o Chile para conhecer a famosa Carretera Austral.

Parque Pumalín, no Chile. | Foto: GetOutsideBr / Arquivo Pessoal

A Carretera Austral é uma rota de mais de 1000km, na Patagônia Chilena, considerada uma das estradas mais cênicas do mundo. Por lá, conhecemos o Parque Pumalín, uma reserva que foi criada pelo fundador da The North Face, Douglas Tompkins, para preservação da região. Até 2017, Pumalín era a maior reserva privada do Chile. Em 2018 a reserva foi doada ao Chile e se tornou um Parque Nacional. Fizemos 4 das 12 trilhas do Parque Pumalín e ficamos encantados com a beleza do lugar.

Depois de percorrer a Carretera Austral, em Chile Chico cruzamos a fronteira de volta para a Argentina. O plano era seguir pela Ruta 40, na Patagônia Argentina, quando nossa viagem foi impactada pelo coronavírus. Mas isso é assunto para o próximo post.


O Everest é a montanha mais alta da Terra. Todos os anos, montanhistas e trekkers se deslocam ao Nepal para conquistar o topo do mundo ou simplesmente para fazer o trekking que leva ao acampamento base do Everest, considerado um dos mais altos e bonitos do planeta. No entanto, por trás de todas essas expedições existe um problema pouco falado: o lixo. O documentário Everest Sustentável coloca justamente esse problema em pauta, com o intuito de conscientizar os turistas e mostrar que existem soluções e cada um pode fazer a sua parte para conservar, não só o Everest, mas as trilhas no mundo inteiro.

O filme documental mostra a trajetória da apresentadora Mariana Britto e do empresário e ambientalista Caio Queiroz em uma expedição que sai do Brasil rumo ao Base Camp do Everest. No caminho, eles mostram o problema do lixo e as dificuldades que o Nepal tem em manejar adequadamente os resíduos já na capital, Kathmandu.

O filme mostra o problema do lixo e as dificuldades que o Nepal tem em manejar adequadamente os resíduos já na capital, Kathmandu. | Foto: Mariana Britto/ Arquivo Pessoal

A viagem segue com um voo rumo a Lukla onde eles começam o trekking. Neste processo, Mariana e Caio vão falando sobre as estratégias que usaram para reduzir o próprio impacto ambiental da expedição, utilizando menos itens descartáveis e evitando o consumo desnecessário e desperdícios durante toda a viagem. Pelo caminho eles vão recolhendo todo o lixo que encontram, conversam com outros aventureiros que também estão na trilha e mostram como cada vilarejo por onde passam lida com a questão e manejo do lixo.

Por ser uma região de grande altitude e difícil acesso, muitas comunidades ao redor do Everest não têm estrutura para descartar corretamente os resíduos e, muito menos, de reciclá-los. Por conta disso, alguns projetos estrangeiros têm se instalado nas comunidades levando soluções para o manejo e conscientização para os turistas e locais.

Os trekkers são incentivados a levarem de volta o próprio lixo e também os resíduos acumulados nos vilarejos pelo caminho. | Foto: Mariana Britto/Arquivo Pessoal

Tudo isso é mostrado de forma dinâmica e envolvente durante toda a viagem. Além de colocar um assunto tão importante em pauta, o documentário também nos permite viajar por paisagens incríveis e em experiências cheias de emoção.

O documentário tem o o intuito de conscientizar os turistas e mostrar que existem soluções e cada um pode fazer a sua parte para conservar, não só o Everest, mas as trilhas no mundo inteiro. Foto: Gabriel Tarso

O documentário completo está disponível no Canal OFF clique aqui para assistir.

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Ir ao Everest é o sonho de muitos aventureiros. A cordilheira do Himalaia é uma região que reserva muitos desafios, cultura, curiosidades e, principalmente, muita história. Através de uma ferramenta interativa do Google é possível vivenciar a base do Everest sem sair de casa.

Os vales sagrados de Khumbu, no Nepal, são as terras dos Sherpas, os famosos moradores locais, grandes responsáveis por tornarem as expedições às montanhas do Himalaia possíveis. Através do aplicativo interativo, é possível fazer um tour autoguiado pela área. A viagem inclui visitas a escolas, museus, centros médicos, templos, alojamentos, um pouso na pequena pista do aeroporto Lukla e é claro: uma caminhada pelas trilhas que levam ao Everest.

A jornada vai além do visual. É possível ouvir o som dos Iaques (animais de carga usados para transportar suprimentos pelas montanhas), as orações dos monges, as crianças nas escolas, o barulho dos ventos e da água e muitos outros detalhes que tornam a expedição virtual muito mais real.

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Clique aqui para explorar o Everest.

O Instituto Chico Mendes de Conservação e Biodiversidade (ICMBio) anunciou nesta semana a reabertura de três Parques Nacionais que estevam fechados para visitação devido à pandemia do Covid-19. De acordo com o órgão, que administra 334 unidades de conservação espalhadas pelo Brasil, os parques que voltam a receber turistas são: Iguaçu (Paraná), Aparados da Serra e Serra Geral (Rio Grande do Sul).

Foto: Guilherme Madaleno/Unsplash

A medida foi anunciada em portaria oficial na última terça-feira (9) e converge com as políticas adotadas estadualmente na região sul do Brasil que tem adotado a flexibilizaçã na quarentena a começa a reabrir comércios e também parques municipais e estaduais.

De acordo com o ICMBio, as unidades que voltam a operar devem respeitar uma série de regras estabelecidas pelo órgão, com base nas precauções determinadas pela Organização Mundial da Saúde. Entre as normas está a limitação de visitantes, que não pode ultrapassar 40% da capacidade normal do parque, obrigatoriedade no uso de máscaras por turistas e funcionários, disponibilização de álcool para higienização das mãos em diversas áreas do parque e também nos veículos usados para transportar os visitantes, respeitar e possibilitar o distanciamento mínimo de 2 metros entre os turistas e também funcionários, entre uma série de outras regras para higienização dos espaços públicos e de convivência.

Foto: William Meier/Unsplash

Em março deste ano o governo anunciou o fechamento dos parques nacionais em todas as regiões do Brasil com o objetivo de conter a transmissão do vírus e evitar o deslocamento de turistas provenientes de áreas mais afetadas para comunidades afastadas. Mesmo com estados da região centro-oeste e sudeste adotando medidas menos rígidas para o isolamento social e reabrindo parques estaduais e municipais, até o momento o ICMBio não informa data prevista para a reabertura de outras unidades federais de conservação.

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 Já ouviram falar em Aloha Wanderwell? No auge dos seus 16 anos ela decidiu explorar o planeta e tornou-se celebridade mundial ao viajar por 80 países. E em Andrew Irvine e George Mallory? Foram os primeiros alpinistas que resolveram subir até o topo do Monte Everest pela face norte. Ah sim, tem Gertrude Ederle também, que resolveu atravessar a nado o canal da Mancha, o mais perigoso e difícil da época,  tornando-se campeã olímpica e a mais ágil nadadora do mundo.

E, o que todas essas pessoas tem em comum? Todas elas realizaram esses feitos logo após a quarentena da gripe espanhola, em 1920. Sem citar que no mesmo ano começavam as expedições de moutain bike de altas distâncias, em que ciclistas sem experiências decidiam atravessar vários países pedalando.

Mas será que teria sido assim se a década não tivesse sido sucessora desta terrível pandemia que matou milhões de pessoas? Será mesmo uma simples coicidência?

 Não acho. Naquela época, quando as pessoas começaram a sair de casa, desencadeou-se sentimentos de desprendimento e uma surpreendente alegria. Assim, o prazer marcou momentos que poderiam ser “os últimos” e modificou as atitudes diante da morte e da própria vida. Havia uma urgência em viver, em descobrir.

Acredito que o mesmo acontecerá quando pudermos sair por aí, explorando como antigamente. Quer dizer, como antigamente não será mais. Acho que aquele modelo do aventureiro que seguia a jornada de sonhar – planejar – experimentar muda e pula um degrau. O planejamento neste caso se torna mais ousado e curto, e as pessoas perdem o medo de trocar um investimento de consumo habitual de um mundo capitalista (trocar o modelo de carro todo ano, reformar a casa etc) para viver uma aventura. O inexplorado, intocado, onde nem todos conseguem chegar, longe da massa e com capacidade de partilhar experiências únicas.

Serão aventureiros mais imediatistas em busca de sentirem-se emocionalmente ligados ao destino e, neste caso, o valor para turismo de paisagem e natureza vai aumentar, óbvio.

Podemos levar como exemplo o que está rolando na China agora, que depois de cerca de 2 meses de confinamento por conta desta pandemia louca já tem o surto controlado e reabriu seus parques nacionais. O que aconteceu? Rapidamente teve que limitar a entrada em praticamente todos eles, com bilhetes vendidos para o ano todo porque as pessoas se viram enlouquecidas com aquela mesma “fome” de sair, viajar, explorar e viver. Enfim, por enquanto aguardamos a nossa vez. Para nós que vivemos o lema do “Never Stop Exploring” está sofrido todo este tempo longe da natureza, das trilhas e das montanhas. Mas vejo um futuro próximo. E nele, estaremos por aí explorando.

Algumas histórias têm poder para nos transportar para os mais diversos lugares do mundo sem que precisemos tirar os olhos das páginas de um livro. Nós escolhemos três obras inspiradoras que fazem justamente isso. Elas vão te permitir viver diferentes sensações, conhecer lugares, pessoas e, certamente, vão te inspirar a planejar muitas outras aventuras por esse mundão.

  • On the road – Jack Kerouac

Jack Kerouac foi um dos autores que liderou o movimento “beat” nas décadas de 50 e 60 e que tinha como sua principal base a liberdade e o estilo de vida nômade de muitos artistas e jovens na época. On The Road é um clássico e uma das principais obras que caracterizam esse período na história americana e que aos poucos foi se espalhando para o mundo. Neste livro, Kerouac usa escrita inovadora e a linguagem simples da estrada para narrar as próprias aventuras vividas por ele (Sal Paradise) e seu amigo Neal Cassady (chamado no livro de Dean Moriarty) em uma viagem por uma das estradas mais famosas dos EUA: a Rota 66. Apesar de ter sido escrito em 1951, On The Road é um livro atemporal e que até hoje conversa com todas as gerações.

Foto: Lê Tân/Unsplash
  • Cem dias entre o céu e o mar – Amyr Klink

Este livro traz os detalhes de uma verdadeira odisséia, quando o navegador brasileiro Amyr Klink atravessou o oceano sozinho apenas em um pequeno barco a remo. Repetir o feito de Amyr Klink é praticamente impossível, mas esse livro vai te instigar a sair da zona de conforto e a encarar os desafios, por pior que esteja o mar. A viagem de Amyr Klink acabou no dia 18 de setembro de 1984, quando desembarcou na Bahia, mas a história e todas as experiências que a imensidão do oceano proporcionaram a ele continuam nos inspirando até hoje.

  • Diários de Bicicleta – David Byrne

Este não é um livro sobre cicloturismo, antes que você se confunda. Mas, é um relato perfeito de como usar a bicicleta como meio de transporte pode mudar a forma como as pessoas interagem e enxergam as cidades. O músico britânico David Byrne é apaixonado por bicicleta e já tinha as duas rodas como principal veículo para seus deslocamentos em Nova York. Mas, quando se deparou com a praticidade das bicicletas dobráveis, ele começou a levá-las em sua bagagem nas viagens pelo mundo e isso fez toda a diferença em sua trajetória. Neste livro, David Byrne compartilha seus pensamentos sobre os mais diversos assuntos, tendo como ponto de partida a sua própria bicicleta.

Foto: Clay Banks/Unsplash

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Se desafiar em condições de frio extremo é algo que motiva o paulista André Arand. Em 2018 ele se aventurou em uma ultramaratona de 150km pela Finlândia durante um inverno extremamente rigoroso (relembre essa experiência aqui). Dois anos depois ele embarcou em um desafio ainda maior: atravessar a Islândia a pé também durante o inverno que não dá trégua. Ele e mais dois amigos percorreram 300 km em 12 dias, sob condições realmente extremas, com chuva, neve e ventos superiores a 150 km/h.

Os detalhes dessa expedição são contados pelo próprio André no depoimento que você confere na íntegra aqui:

Foto: Andre Ely/Arquivo Pessoal

“A emoção de finalmente chegar às famosas Highlands islandesas era grande. O trio subia pela encosta do vale Eyjafjarðarleið com dificuldade, quando uma tempestade assolou a expedição. O dia virou noite. Ventos de 70km/h cobriram a visibilidade. O GPS indicava o caminho seguro. Os trenós pesados dificultavam a progressão. O implacável inverno islandês mostrava sua força e trazia à tona a inevitável pergunta – o que estou fazendo aqui?.”

Há pouco mais de dois anos, André Arand começou a pôr em prática seu desejo de desbravar ambientes gélidos e inóspitos, participando de uma corrida no gelo, na Finlândia. Depois foi a vez de uma prova no Alasca. De lá, o engenheiro voltou decidido a executar um plano audaciado: atravessar a pé a Islândia no inverno. A proposta foi lançado ao amigo Tomaz Paniz, parceiro de aventuras há mais de 20 anos, que aderiu ao projeto. Apesar de absurda, a ideia tinha chances de sucesso.

O planejamento começou seis meses antes. A meta era percorrer 300km entre o norte e o sul da Islândia em 12 dias, em janeiro de 2020. Foram traçadas rotas, pontos de parada e estratégias. O projeto ainda ganhou um terceiro integrante, André Ely, que alimentava um fascínio pelo país. A equipe levaria a bagagem em trenós. A previsão do tempo exigiria monitoramento constante. Em janeiro, a Islândia registra apenas 5 horas de luz do dia, temperaturas entre -30° e 10° e ventos que superam 150km/h.

A partida foi no dia 6 de janeiro, em Akureyri, 400km ao norte da capital Reikjavique. O trecho inicial era em uma estrada de asfalto, por onde passavam caminhões, que retiravam a pouca neve existente. O trenó de 40kg ficava mais pesado. Não demorou para escurecer. O plano era caminhar 40km até uma igreja, mas foi interrompido na metade. O atrito do asfalto quebrou a base dos três trenós e obrigou a equipe a acampar ali mesmo.

Na manhã seguinte, Tomaz retornou à Akureyri, uma cidade de 16mil habitantes do interior da Islândia. Encontrar trenós à venda era uma tarefa impossível. A esperança apareceu em uma agência de turismo. O aventureiro Jon tinha dois trenós recém importados do Canadá e se dispôs a cedê-los. Tomaz voltou ao acampamento com os dois trenós e uma prancha de snowboard – que seria adaptada para a expedição. A caminhada reiniciou, com a estrada novamente coberta de neve. À noite, os ventos voltaram a se intensificar, e o grupo acampou em uma fazenda. Por sorte, o proprietário, incrédulo de que pudesse haver alguém caminhando ali naquele horário, convidou o grupo a se abrigar no terreno.

Foto: André Arand/Arquivo Pessoal

No quarto dia, a equipe precisaria vencer um desnível de 900m em 20km até as Highlands, um platô vulcânico que ocupa o interior da ilha – uma área desértica e inabitada. Já no início, placas sinalizavam o fim da estrada. O grupo seguiu, orientado pela margem de um rio vale acima. À medida que avançam, cresce o risco de queda e o perigo das avalanches. Com a proteção das paredes do vale, eles decidiram passar a noite no local.

Foto: André Arand/Arquivo Pessoal

Amanhecendo, o desafio recomeçou já com a travessia do rio por uma pequena ponte de gelo, que resistiu ao peso dos três forasteiros. O caminho, aos poucos, ficava mais íngrime, obrigando os brasileiros a carregarem os trenós ladeira acima. Foram 8km percorridos em 5h, até às Highlands. De repente, uma dura tempestade atingiu a região. A equipe não podia parar.

Foto: André Ely/Arquivo Pessoal

Após 6 horas de ventos assustadores, uma reviravolta trouxe calmaria para aquela noite de inverno. E assim, o grupo alcançou Laugafell. A recepção não poderia ter sido melhor. O vestiário do refúgio estava aberto e serviu de abrigo. As águas termais garantiam o aquecimento – um oásis perfeito para descansar.

Foto: Tomaz Paniz/Arquivo Pessoal

A previsão indicava uma pequena janela de tempo bom, para encarar 50km até Nyidalur. Para isso, foi preciso sair cedo. O espetáculo do nascer do sol amenizou o caminho cansativo. O branco se perdia no horizonte. A imensidão sem constrastes reduzia a noção de distância e profundidade. As paradas eram rápidas, apenas para alimentação e hidratação. O silêncio só era quebrado pelo som estridente das raquetes de neve rompendo o gelo a cada passo. Após 15 horas de caminhada, lá estava Nyidalur, um refúgio maior que Laugafell. A casa principal conta com cozinha, refeitório e um segundo andar com dois salões grandes para dormitório, e serviu de abrigo durante uma forte tempestade ao longo de dois dias.

Foto: Tomaz Paniz/Arquivo Pessoal

Quando a previsão do tempo se mostrou mais favorável, o trio retomou a travessia. Mas o prazo estava apertado. Faltavam 180km e a previsão mostrava tempo bom para os próximos 4 dias. O caminho até Versalir começou com a descida das Highlands. Sem nuvens no céu, as cores do nascer e por do sol deram novo fôlego. Depois de 17 horas e 49km, os três brasileiros chegaram ao ponto de acampamento. Apesar do cansaço extremo, dormiram apenas 3 horas, em uma corrida contra o relógio.

Foto: André Ely/Arquivo Pessoal

De Versalir, partiram para mais 51km até o Highland Center. No caminho, tentaram registrar o fenômeno da aurora boreal, que surgiu tímida no céu. Os primeiros sinais de civilização surgiam no horizonte, enquanto a neve escassa dificultava o avanço com trenós. A pausa só veio às 7h da manhã, depois uma madrugada exaustiva. A fim de encurtar a parada, os três abandonaram a barraca e dormiram no hotel Highland Center. Poucas horas e uma boa refeição garantiram a energia necessária para o trecho final de 80km. Como havia apenas 24 horas para concluir a expedição, trenós e equipamentos pesados ficaram para trás. Na bagagem, apenas cansaço, frio e a motivação de chegar ao fim.

Foto: André Arand/Arquivo Pessoal

Após varar a madrugada, as dores e o desgaste obrigaram o grupo a fazer uma parada breve em Afternoon Cottage para três horas de sono. Foi o suficiente para enfrentar os últimos 30km. Aos poucos, o tempo bom foi substituído por uma chuva fina e neve. À beira da estrada, vinha a distração – cavalos islandeses extremamente dóceis. Apesar do esgotamento físico latente, não havia espaço para desistir. Até que a noite chegou, e com a escuridão, a equipe avistou as luzes da costa sul do país. Enfim, às 20 horas de 18 de janeiro de 2020, André Arand, André Ely e Tomaz Paniz chegaram a cidade de Hella. Após 312km de caminhada em 13 dias, foram a primeira equipe brasileira a concluir a travessia invernal da Islândia. Na bagagem, mais que cansaço e dores, ficaram as memórias de um país incrível.

Foto: Tomaz Paniz/Arquivo Pessoal

Não é necessário ter uma coleção de roupas e equipamentos iguais para que a sua aventura seja bem sucedida. Apesar de o nosso negócio ser baseado na venda desses itens, nós não queremos incentivar o consumo desenfreado. Justamente por isso, as nossas equipes estão sempre em busca do que existe de melhor em termos de qualidade e tecnologias, para que os nossos produtos sejam cada vez mais eficientes para o seu uso e muito mais duráveis.

Pensar nos pequenos hábitos de consumo pode ter um impacto enorme no planeta. Todas as nossas escolhas geram algum tipo de impacto ambiental, mesmo as mais simples. Um bom jeito de entender isso é conhecendo o conceito de água virtual, por exemplo. Essa é a expressão usada para calcular a quantidade de água utilizada na fabricação de qualquer item. Um cafezinho, por exemplo, não consome apenas a quantidade de água usada para fazer uma xícara. Para que o seu expresso chegue à sua mesa, são necessários, em média, 130 litros de água.

Em todas as etapas de produção existe um nível alto de uso de água, seja para alimentos ou para bens de consumo. Apesar de não ser visível, e por isso chamada de “água virtual”, esse recurso está presente em tudo o que nós compramos, usamos ou comemos. Uma camiseta, uma calça, um tênis… tudo isso demanda de uma quantidade enorme de água, isso sem contar os outros recursos naturais necessários para a fabricação.

Nós temos consciência disso, afinal esse impacto hídrico e todo o impacto ambiental decorrente da nossa cadeia de produção são as nossas maiores preocupações. As nossas equipes estão sempre buscando soluções mais sustentáveis para economizarmos água, reduzirmos as emissões de poluentes, tornarmos os processos mais eficientes e, acima de tudo, disponibilizarmos produtos que poderão ser usados por muito tempo.

É claro que ter os melhores materiais e a melhor estrutura acaba tornando o produto final um pouco mais caro do que peças “descartáveis”. Mas, pense nisso como um investimento de longo prazo em você e no planeta. Além de ter a segurança de que você tem a melhor qualidade para não passar perrengues durante a sua aventura, você também tem a certeza de que, se cuidar corretamente, poderá usufruir dessa roupa ou equipamento por bastante tempo.

Para pensar: Na hora de fazer escolhas em qualquer área da sua vida, tenha sempre em mente que a qualidade vale muito mais do que a quantidade. Não é necessário ter um armário cheio de coisas que não são usadas. Além de fazer mal ao planeta, peças paradas estragam e aí deixam de ser úteis para você e para qualquer outra pessoa.

Se você tiver curiosidade, você pode calcular a sua pegada hídrica e também a sua pegada ambiental.

Saiba mais:

–> Conheça a origem do seu produto: Plataforma mostra detalhes da nossa cadeia produtiva.

Você já imaginou que a sua próxima jaqueta pode ser feita de garrafas PET?

Uma das nossas grandes missões como marca é desenvolver os melhores produtos para que você possa ir cada vez mais longe. Para alcançarmos esse objetivo, nossas equipes estão constantemente em busca de novas tecnologias e soluções. Além de chegarmos ao máximo de eficiência no uso e qualidade dos produtos, nós também nos preocupamos em chegarmos à maior eficiência ambiental possível. Uma das formas que nós encontramos para resolver todos esses “problemas” foi focando na matéria-prima. Assim, começamos a transformar materiais que iriam para o lixo em roupas e equipamentos de alta performance.

O nosso maior exemplo é o reaproveitamento de garrafas plásticas, mais especificamente garrafas PET – o que aliás é uma sigla para Polietileno Tereftalato, um material criado na década de 40 para a indústria da tecelegam, mas que ganhou força no mundo inteiro a partir de 1990, quando começou a ser aplicado em embalagens para alimentos.

As garrafas plásticas são muito práticas, mas elas também são um problema ambiental enorme. Quando não são destinadas adequadamente, elas podem ficar por mais de 800 anos poluindo o meio ambiente. Isso sem dizer dos perigos que o plásticos em geral oferecem aos animais e aos recursos naturais, principalmente, hídricos, visto que as garrafas PET são os resíduos mais comuns encontrados nos oceanos.

Vários desafios, uma solução

Como nós falamos antes, nós tínhamos alguns desafios próprios: produzir as melhores peças e equipamentos, com o menor impacto ambiental possível. E um grande desafio global: evitar que resíduos plásticos sejam desacartados inadequadamente e permaneçam poluindo o meio ambiente por centenas de anos. A solução: reciclagem!

Se o PET foi desenvolvido inicialmente para a indústria de tecelagem, então, nada mais lógico do que transformá-lo novamente em matéria-prima têxtil. Essa solução não foi inventada por nós, mas o que as nossas equipes fizeram foi usar esse material para produzir os mais diversos tipos de tecidos e isolantes térmicos tão eficientes que podem ser usados nos locais mais inóspitos da Terra. Através dessa iniciativa, mais de 3.6 milhões de garrafas PET já ganharam uma nova “vida”.

A nova Thermoball ECO é feita 100% com material reciclado.

Thermoball Eco

O nosso desenvolvimento mais recente e motivo de grande orgulho é a coleção Thermoball Eco. A tecnologia Thermoball foi criada pelos nossos especialistas, em parceria com a Primaloft, com o intuito de ser um substituto sintético às tradicionais plumas de ganso, fornecendo isolamento térmico de qualidade sem nada de origem animal. Nós já utilizávamos o poliéster reciclado na fabricação dos itens equipados com essa tecnologia. Mas, com a criação da linha Thermoball Eco, hoje 100% do isolamento térmico e jaquetas, coletes e acessórios é feito a partir de garrafas PET recicladas.

Bottle Source

A linha Bottle Source também é completamente feita a partir de garrafas plásticas reaproveitadas, que aqui são transformadas em camisetas casuais e outros acessórios. Produzir camisetas a partir do plástico reciclado já é algo bastante comum, mas o diferencial desse programa é que todas as peças são fabricadas com garrafas PET recolhidas em três grandes Parques Nacionais dos Estados Unidos: Yosemite, Grand Teton e Great Smoky Mountains. Somente através desse programa, em 2018 e 2019 nós já havíamos coletado e reciclado 174 mil kg de garrafas plásticas.

50+

O poliéster reciclado está presente em alguns dos nossos produtos mais vendidos no mundo inteiro. Exemplos deles são os nossos tradicionais Fleeces, as jaquetas Trevail, o colete e Aconcagua, luvas, camisetas, entre outras coisas. Sempre que um dos produtos é feito com matéria-prima reciclada, ele ganha um selo chamado de 50+, que significa que ele carrega 50% ou mais de materiais reciclados em sua composição.