Nós passamos o ano todo esperando pela estação mais fria do ano, porque ela traz uma imensidão de possibilidades e aventuras. Mas, nem todo mundo pode desfrutar dessa alegria. Então, nós queremos mudar isso, para que todo mundo fique quentinho neste inverno. E tem algo mais confortável e gostoso de vestir no frio do que um fleece?

Por isso, nós criamos a campanha “Expedição do Bem”. A ideia é juntarmos o máximo de fleeces possível para doarmos a quem precisa. Para ficar ainda mais legal, quem levar um fleece antigo The North Face até uma de nossas lojas full price, vai garantir 30% de desconto na compra do fleece novo.

A doação

As lojas The North Face estão espalhadas por 5 estados e 8 cidades diferentes. Então, nós escolhemos instituições que estão próximas a nós e bem pertinho dos nossos clientes também para receberem o que arrecadarmos.

Apesar de ser uma ação focada em fleeces, nós vamos receber todos os tipos de agasalhos, moletons, jaquetas e até mesmo acessórios de inverno. Para ficar ainda mais legal, quem doar um casaco de frio (qualquer marca) até uma de nossas lojas, vai garantir 20% de desconto na compra de um fleece novo.

Se a peça doada for um Fleece da The North Face, o desconto será ainda melhor: 30% off para a aquisição do fleece novo. Mas, a melhor recompensa vai muito além do financeiro. Essa é a sua chance de fazer diferença na vida de alguém neste inverno. Aproveite!

 

A cidade de São Bento do Sapucaí é o destino ideal para quem está em busca de aventura sem ter que ir muito longe da capital paulista. Localizado na região de Campos do Jordão, o município é um verdadeiro paraíso para a prática de esportes outdoor, principalmente para os amantes das trilhas e escaladas. A Pedra do Baú é um dos pontos mais incríveis de toda a região.

A primeira vez que alguém escalou a Pedra do Baú foi em 1940. Algum tempo depois, escaladores locais começaram a construir a via ferrata, que existe até hoje e permite o acesso ao cume da Pedra sem que seja necessário realizar nenhum tipo de escalada técnica. A formação rochosa que dá vida ao local é do tipo gnáissicas e está a mais de 1900 metros de altitude em relação ao nível do mar.

Os aventureiros que encaram os mais de 600 degraus da via ferrata chegam a 340 metros de altura e podem desfrutas de uma vista incrível das montanhas da região. É realmente uma imagem de tirar o fôlego. Para chegar aos pés da Pedra e iniciar a subida pela “escada” é preciso, primeiro, fazer uma trilha de dificuldade moderada, com muitas subidas e que dura, em média, 50 minutos. Além disso, é indicado subir a via ferrata com os equipamentos de segurança e acompanhado por um guia local.

Foto: Mari Britto/Arquivo Pessoal

Outras opções na região

A Pedra do Baú está dentro do Complexo do Baú, que conta com outras formações rochosas: o Bauzinho e a Ana Chata. Para os menos aventureiros, iniciantes e pessoas com limitações físicas, essas duas aventuras também são excelentes opções para aproveitar a natureza da região.

Vista do Bauzinho. | Foto: Webysther Nunes/Wikimedia Commons

A Ana Chata é acessível por uma trilha simples, com distância total de 5,5km e sem muitos desafios, mas que passa por cavernas e outros atrativos, além de também ter uma vista incrível da área. O Bauzinho é a opção mais acessível de todas. É possível chegar até bem perto do cume da pedra de carro, caminhando apenas 10 metros para dar de frente com uma vista incrível da imponente Pedra do Baú.

 

 

Quem tem coragem de se jogar na natureza com o coração e a mente abertos nunca volta igual. Nós recebemos muitos relatos de pessoas que decidiram tirar um tempo para viver uma aventura e acabaram sendo transformados por ela. O Joy Oda sentiu isso no Caminho de Santiago (relembre essa história aqui) e o fotógrafo e viajante Fayson Merege também teve uma experiência intensa e profunda fazendo a Trilha de Salkantay, no Peru, e refazendo os caminhos da antiga civilização Inca.

Ele contou para gente todos os detalhes e o resultado dessa viagem. Confira as fotos incríveis e o depoimento de Fayson na íntegra:

“Eleita pela National Geographic como uma das 25 trilhas mais bonitas do mundo, percorrer os caminhos que levam ao Salkantay, é um esforço muito mais mental do que físico. É importante ressaltar que todo planejamento se faz necessário para trekkings em altitudes elevadas, visto que, um erro ou descuido podem resultar em uma fatalidade. Conhecer bem o local, ou ter um prévio planejamento se fazem necessários para os desafios que vêm pela frente. É importante lembrar também que em toda e qualquer atividade de montanha (principalmente quando envolve altitude), saber sobre o clima na época da sua viagem vai definir a roupa, tempo necessário e equipamentos que farão parte na mochila.

Lembre-se: é de extrema importância que o seu corpo tenha tempo hábil para se aclimatar e acostumar com a altitude.

Os primeiros passos começam em Challacancha, com belas vistas cênicas sobre o majestoso Salkantay, contornando o Vale do Rio Apurímac através das planícies de Anta. A distância até o camping Soraypampa é de aproximadamente 15km. Em ritmo normal, a duração da caminhada varia entre 3 a 4 horas. Entre o ponto inicial e o camping existe uma variação de 1000m de altitude, já que em Challacancha a caminhada inicia-se a 2850m e Soraypampa está em 3850m.

É possível fazer a trilha por conta própria ou contratar uma Agência (com valores entre 250-440 dólares). | Foto: Fayson Merege/Arquivo Pessoal

O camping base Soraypampa apresenta estruturas para pernoitar (incluso para quem contrata agências) ou você pode pagar a diária (dormir nos Domos ou em sua barraca própria). Os aventureiros que optam por fazer por conta própria têm como possibilidade dormir aos pés da Laguna Humantay (desde que esteja com barraca/saco de dormir que suportem o frio, que pode chegar a até -20ºC).

A ascensão desde o camping até a Laguna tem aproximadamente 800m de inclinação, 6km (ida/volta) e com muito esforço físico. Os passos são mais lentos, a respiração mais ofegante e a vista do vale, que pouco a pouco vai ficando para trás, é magnífica.

Foto: Fayson Merege/Arquivo Pessoal

Ao iniciar a subida, o clima estava instável. Com garoa, ar seco e solo escorregadio, cada passo tinha uma dificuldade a mais. Pouco a pouco a chuva foi parando, as cores cinza do dia nublado deram espaço a pequenos raios de sol e um arco-íris se formou no vale. A laguna Humantay é cercada pela imponente montanha Humantay com geleiras que fazem parte da Cordilheira dos Andes. Entretanto as majestosas montanhas cobertas de neve são as montanhas cobertas pelo nevado de Salkantay e Humantay que, no degelo, dão origem à esplêndida lagoa azul-turquesa. Chegar até ela transformará sua maneira de ver a natureza, aproveitando a flora e a fauna, que serão registradas para sempre na memória de sua vida, as fotografias e o ar 100% puro que o nosso corpo necessita. 

Normalmente de qualquer montanha do mundo fluem águas cristalinas, no entanto, a montanha Humaytay flui águas cristalinas com conteúdo mineral, como é o caso dos picos. Na parte inferior existem pedras coloridas de origem vulcânica.

Minha dica como fotógrafo é: ao chegar à Laguna Humantay, observe! Sinta o lugar. Analise as condições de luz, teste alguns ângulos e então crie fotos memoráveis. Não fotografe com pressa.

Em todos os meus trekkings e aventuras de longas caminhadas, o tempo a ser feito é o menor fator que importa para mim. Gosto de observar, sentir, fotografar, respirar…

A Laguna Humantay tem natureza intocada e também é chamada de “APU” (montanha sagrada). | Foto: Fayson Merege/Arquivo Pessoal

Estar presente nesse lugar e senti-lo é uma sensação única. A cor pode variar muito e tem relação direta com o clima e a incidência da luz. Ao chegar à base da Laguna, com luz em tons cinza, a cor era um verde esmeralda misturado com amarelo. Contornando ela cerca de 100m, ao alto de uma das margens para ter uma vista panorâmica do lugar, o azul turquesa tomou conta. Recomendo se esforçar um pouco mais nesses últimos metros de subida para ter essa visão e não somente ficar aos pés dela.

A água é potável (basta usar pastilhas purificadoras) e leva vida a alguns povoados da região. A área hoje é preservada e faz parte do Parque Nacional de Machu Picchu. A entrada na laguna é proibida justamente para preservação da mesma. Infelizmente o turismo maçante é uma realidade no local, já existem, inclusive, vários hotéis de luxo para hospedar-se. A opção viável para encontrar o lugar vazio é chegar lá antes das 8h da manhã ou após as 16h (caso esteja fazendo com uma agência, você terá apenas 45min de permanência para fazer suas fotos). Eu não apoio que turistas façam o percurso à cavalo, essa prática se tornou uma exploração (tanto no valor quanto nos maus tratos aos animais).

O esforço faz parte do trekking. É o seu contato com a natureza e o lugar. É uma experiência inesquecível e toda sua exaustão, ficará de lado após suas energias serem renovadas diante de um lugar sagrado para os quéchuas.

Foto: Fayson Merege/Arquivo Pessoal

O segundo dia é o mais exaustivo. São aproximadamente de 10 a 12 horas de caminhada entre os 22km que separam os dois campings (Soraypampa – Chaullay). Iniciei o trekking às 6h30 para fazer o trajeto com meu grupo com calma e desfrutando das paisagens. 

Embora abril seja o mês de transições entre as estações, a mudança climática é bastante repentina e nenhuma previsão é 100% certa. O dia iniciou-se com raios de sol ao topo do Salkantay e temperatura agradável (na casa dos 10ºC). O trajeto até o Abra Salkantay (a placa diz 4.600m, porém, alguns guias dizem ter 4.630m) tem 7,5km, subindo montanha acima com vistas icônicas da região e montanhas rochosas. O imponente nevado Salkantay tem 6.424m e é conhecido como a segunda montanha mais alta na região de Cusco.

Foto: Fayson Merege/Arquivo Pessoal

Ele é o objetivo que todos os aventureiros buscam: chegar à base do Abra Salkantay é o desafio maior em toda a trilha. O segredo aqui (principalmente aos iniciantes) é: Suba lentamente, tome muitos líquidos e caso comece apresentar sintomas como dor de cabeça e enjoo, é melhor parar. É possível comprar nas farmácias peruanas o que eles chamam de “água de florida”. Inalando-a através de algumas gotas na mão, ela ajuda a abrir as vias respiratórias.

Esse trecho é absurdamente cansativo e exaustivo. O ar que respirava era gelado e parecia que entrava empurrando o pulmão para o chão. Além de desviar das mulas e cavalos, que hora ou outra passam carregando turistas, a parte mais íngreme é com solo de pedras, ou seja: dupla dificuldade para subir.

Foto: Fayson Merege/Arquivo Pessoal

Nem tudo são flores na vida dos aventureiros. E para nossa surpresa, enquanto atravessamos o refúgio Suyroqocha (4.480m), o tempo virou completamente. A neblina aumentou e a intensidade do frio também. Quando chegamos à famosa placa “Abra Salkantay”, a temperatura estava em -5ºC. Não conseguimos ver Salkantay a poucos metros dos nossos olhos, infelizmente! Porém, independente disso, estar ali é um objetivo concluído e a lágrima escorre pelo canto do olho. A natureza merece sua divindade e nós precisamos respeitá-la e, principalmente, reverenciá-la.

A situação ficou pior: começou a chover. O vento aumentou para 25km/h dificultando a descida. Não enxergávamos nada além de 2m de distância.

Caminhar a 4.600m tem suas dificuldades, porém, com chuva, vento e frio, o nível é elevado ao triplo. Todo cuidado é muito pouco para não cair e se machucar. Até chegar ao camping Chawlay são aproximadamente 6h, adentrando à zona tropical da selva peruana. Nesta área o clima fica um pouco mais ameno com temperatura agradável.

Foto: Fayson Merege/Arquivo Pessoal

O 3º e 4º dia são mais tranquilos no quesito dificuldade. O ‘problema’ é o calor e os mosquitos. Saindo de Chaullay até Santa Teresa são aproximadamente 6 horas. De Santa Teresa até Águas Calientes (povoado aos pés de Machu Picchu) também são 6 horas. O sol forte judia nesses dois dias e o desgaste físico é maior (em minha opinião). Por perder mais líquidos, a reposição com isotônicos e água é em dobro.

No trecho entre Chaullay em direção ao povoado chamado La Playa (Sahuayaco) é possível ver nascentes de águas termais em estado natural, árvores frutíferas, variedades de plantas, orquídeas, cachoeiras, plantios de café, abacate e o ‘maracujá doce’ (Granadilla) e ter a oportunidade de descansar na aldeia Wiñaypocco,chamado também de ‘Floresta Tropical’.

La Playa (Sahuayaco). | Foto: Fayson Merege/Arquivo Pessoal

A caminhada não tem muitos aclives e declives nesse trajeto e de repente a gente entra na chamada Amazônia Peruana. O clima muda completamente, como se passássemos em um portal. A aridez as pedras dão lugar a uma floresta densa e os rios ficam mais abundantes. Em várias partes da trilha é necessário atravessar alguns cursos de água. A essa altura o sol vai ficando cada vez mais quente e a umidade da floresta é maior.

Quem se aventura por toda a trilha Salkantay com o coração aberto às ‘misticidades’ do caminho trilhado pelos incas consegue sentir a ‘energia’ que abrange o caminhar, principalmente no último trajeto feito entre a hidroelétrica até Águas Calientes, com o curso do Rio Urubamba sempre ao lado e a Montanha Picchu ao fundo.

Fechando com chave de ouro a minha aventura, subi os mais de 2mil degraus para chegar ao topo da Montanha Picchu (3080m). Penso que realizar essa aventura não é apostar uma ‘corrida’ para ver quem chega primeiro ao destino final. Em minha opinião, é uma trilha que é para ser desfrutada passo a passo, principalmente observando as belezas do caminho.

Foto: Fayson Merege/Arquivo Pessoal

Após 5 dias de trilha, chegar à Machu Picchu tem um sabor diferente. Vivenciar essa experiência marcante é algo único, que deve ser feito pelo menos uma vez na vida.

Superar não só os obstáculos adversos, mas principalmente o obstáculo mental, é o desafio na jornada. Seu corpo constantemente pede descanso, as pernas doem, os pés estão calejados. Contudo sua mente em seu subconsciente diz: ‘você pode, você é capaz’. Ou como dizem os andinos: ‘Si se puede’.

Foto: Fayson Merege/Arquivo Pessoal

Acho impressionante como a prática da caminhada ao ar livre se assemelha a toda uma trajetória de vida. No trekking, encontramos dificuldades, alegrias, momentos difíceis, realizações, medo, descobrimos nossos limites, estimulamos a autoconfiança e planejamos alguns passos. E na vida também é assim. E vai além: caímos, levantamos, encontramos pedras, percorremos caminhos altos e baixos, nos distanciamos de pessoas, nos perdemos, nos encontramos, andamos sozinhos, andamos acompanhados, fazemos amigos, ganhamos desafetos e sempre estamos buscamos o ponto mais alto: a nossa realização pessoal. Além disso, enxergo que o trekking seja uma verdadeira escola que tem um papel muito forte na construção de alguns valores, como solidariedade, companheirismo, consciência ecológica e diversos outros. Há quem possa dizer que tudo isso é bobagem, que o trekking não passa apenas de uma atividade ao ar livre. Nada além disso. Mas, em minha opinião, o trekking ajuda no processo de construção de identidade, como por exemplo, ter uma visão menos materialista do mundo, mas é certo dizer que não possui nenhuma garantia de mudança. Ele dá a oportunidade, mas vai de pessoa para pessoa.”

 

 

É muito comum ouvir de pais e mães a frase: “Ah, a vida muda muito depois dos filhos”. Não tem como negar. Realmente, depois dos filhos tudo fica diferente. Mas, isso não quer dizer que seja necessário parar a vida ou deixar de desbravar esse mundão. Pelo contrário, nós já contamos histórias de famílias que passaram a se aventurar ainda mais depois que os filhos nasceram (relembre aqui o depoimento da Família Rosinato. Eles se aventuram de carro desde que a filha nasceu!). Também existem as pessoas que, por conta do trabalho, não conseguem levar os filhos em todas as aventuras, como é o caso da Flavia Vitorino, repórter de viagens na Go Outside. Mas, que nem por isso deixam de se aventurar e de inspirar os filhotes a seguirem pelo mesmo caminho.

Ela nos contou como é conciliar a maternidade com essa vida corrida de quem, literalmente, vive na estrada:

“Eu sempre tive muito medo da minha ausência (por conta das viagens) com as minhas filhas. Sempre tive medo do que essa ausência ia causar nelas, por questão de segurança e tudo o mais. E eu fui percebendo que, conforme elas foram crescendo, elas foram entendendo que eu ia e voltava. E elas começaram a me ver como essa pessoa, além de mãe. Tanto que elas falam que a minha profissão é ser aventureira.

Isa e Mel na trilha, inspiradas pela mamãe. | Foto: Flavia Vitorino/Arquivo Pessoal

O que me move muito é o orgulho delas, toda vez que eu vou viajar hoje em dia, elas me estimulam, me ligam pedindo fotos e vídeos e elas falam na escola: ‘Ah, a minha mãe é aventureira. Ela desceu a cachoeira remando, subiu um vulcão, ela fez uma trilha de mountain bike’. Elas levam as fotos na escola. Então, pra mim, cada viagem é um estímulo para eu trazer história para contar.

Assim, o meu medo da ausência foi substituído por esse estímulo de trazer histórias para elas. Eu sempre falei para as minhas filhas que quando eu ficar velhinha eu quero ter histórias para contar. E elas amam isso! Elas amam as minhas histórias de aventura.

Agora, sempre que eu vou fazer uma viagem, eu tenho o desafio de fazer uma coisa incrível, de vencer algum desafio pra que eu possa trazer essa história para casa, contar pra elas e que elas tenham orgulho e queira contar para as amiguinhas.”  

Flavia em viagem recente à Patagônia. | Foto: Flavia Vitorino/Arquivo Pessoal

Uma das maiores aventuras que uma mulher pode ter na vida é decidir ser mãe. Não existe montanha que seja mais desafiadora do que educar e criar um filho. Mas, tanto desafio também vem cheio de recompensas. Em alguns momentos, é justamente essa conexão tão intensa entre mãe e filho o combustível que garante a energia necessária para superar limites e ir além.

Nós já dissemos muitas vezes que a Rosalia é uma mãe que nos inspira. Ela é uma das melhores corredoras de montanha do Brasil, já encarou provas brutais e venceu com muito mérito, mas em alguns momentos ela precisa ter o carinho da filha para passar por cima das dificuldades e cruzar a linha de chegada. Em uma das maiores aventuras da sua vida, foi exatamente isso que aconteceu:

“Minha maior aventura como mãe foi viajar com a família para correr o UTMB. Foi uma semana dos sonhos, porque, além de retornar aos 170km dando a volta no Montblanc, eu vi minha filha correr o Mini YCC.

Foi incrível ver a vibração dela enquanto corria os 400m nas trilhas do Champs du Savoy, em Chamonix, e aquela alegria me deu força para vencer o frio, a chuva e as subidas intermináveis do UTMB.

No posto de abastecimento de Champex Lac, na Suíça, aproximadamente no 120km, havia um enorme telão, e, enquanto comia uma sopa quente, eu ouvi a voz da minha filha. Olhei em volta e lágrimas escorriam dos meus olhos quando vi um vídeo da Maria com o uniforme da escola dizendo: ‘Vai mamãe… você consegue!’

Era uma surpresa que a professora tinha feito e enviado para o evento. Naquele instante eu sabia que ia terminar os 170km do UTMB, e que juntas nós íamos comemorar muito!”

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Rosalia e Maria durante o UTMB 2018. – Foto: Arquivo Pessoal/Rosalia Camargo

Compartilhe a história de uma mãe que te inspira e concorra a prêmios

Você tem ou conhece uma mãe que te inspira? Compartilhe uma foto ou vídeo em seu Instagram contando o que a torna tão especial e explicando porque ela te inspira. Use a hashtag #TNFMOMS. A nossa equipe vai escolher as 15 melhores histórias, que vão ganhar vouchers de R$ 500 para garantir um presente especial para a mãe homenageada.

Clique aqui e veja todos os detalhes dessa promoção.

Ser mãe é uma aventura que nunca acaba. Por isso, neste Dia das Mães nós queremos homenagear essas mulheres cheias de energia, personalidade, que superam desafios e nos inspiram todos os dias! Se você tem ou conhece uma mãe que não tem medo de viver grandes aventuras e exala vida, contagiando todos ao seu redor, a hora de fazer uma homenagem e garantir um presente especial para ela é agora.

Compartilhe uma foto ou vídeo em seu perfil no Instagram e participe da campanha “They are amazing!”. É claro que você precisa contar o que torna essa mãe tão especial. A homenagem pode vir na descrição da foto ou no próprio vídeo, como você preferir. O importante mesmo é compartilhar as histórias dessas mulheres para inspirar e incentivar outras mães a viverem novas aventuras e buscarem seus sonhos sem ter medo.

A nossa equipe vai escolher as 15 melhores histórias e os vencedores vão faturar um voucher de R$ 500 para dar um upgrade no presente dessa mãe maravilhosa!

Lembrando que as postagens precisam ser feitas no próprio feed (não vale Stories e é necessário ter um perfil desbloqueado) entre os dias 02/05 e 10/05. Os vencedores serão anunciados no dia 11/05. Você pode participar com quantos vídeos e fotos quiser, mas lembre-se de marcar @thenorthfacebr e usar #TNFMOMS, pois será através disso que nós vamos localizar o seu post 😉

 

A ultracorredora Fernanda Maciel adicionou mais um grande feito à sua história. Depois de já ter entrado para o livro dos recordes por ter sido a mulher a subir e descer o Aconcágua no menor tempo, ela fez a ascensão de velocidade da montanha mais alta da Europa, o Monte Elbrus.

Localizado na Rússia, o Elbrus faz parte dos Sete Cumes e foram necessárias apenas 7h40 minutos para que Fernanda subisse e descesse toda a montanha, desde a base até o cume. Após alguns dias de treinamento e aclimatação, a corredora aproveitou uma boa janela no clima e fez a tentativa no último domingo.

Em seu Instagram, a atleta contou que a corrida foi muito difícil e o frio intenso, mas seu desempenho na altitude só tem melhorado. “Finalmente apareceu um dia de bom tempo aqui, me permitindo correr ontem às 5h15 da manhã até o topo da Europa com seus 5.620m de altura. O sol tomou parte de quase todo o dia, houve apenas uma hora de neve e -23 graus no topo. Foi um esforço sobrenatural pra mim, mas cada vez me sinto melhor correndo em altura, conhecendo bem como meu corpo se move com a falta de oxigênio”, postou.

Visualizar esta foto no Instagram.

 

Uma publicação compartilhada por Fernanda Maciel (@fernandamaciel_oficial) em

Além do feito relacionado ao esporte, Fernanda Maciel aproveitou a oportunidade para levantar a bandeira de uma causa social e ajudar a Crisis Center, uma organização russa formada por mulheres que sofreram algum tipo de violência e estão em processo de recuperação.

 

A temporada do Everest aberto já começou e tem brasileiro aclimatando para tentar alcançar o topo do mundo nos próximos dias. Como tradicionalmente acontece, o Portal Extremos está fazendo a cobertura completa e acompanhando o passo a passo desses aventureiros que querem conquistar a montanha mais alta do planeta.

De acordo com as informações fornecidas pelo site, são quatro brasileiros na missão:

Rodrigo Raineri: Ele já escalou o Everest três vezes nas temporadas de 2008, 2011 e 2013. Neste ano, o alpinista, que divida o amor pelas montanhas com a vida de empresário, quer colocar uma dose extra de adrenalina à sua expedição. A ideia é alcançar o cume do Everest e fazer a descida em um voo livre de paraglider.

Mauro Chies: O Everest será a quinta montanha dos Sete Cumes que Mauro escala. Essa é a primeira vez que o médico tentará chegar ao topo do mundo, mas seu currículo já conta com a conquista do Aconcágua, Denali, Kilimanjaro e Elbrus.

Juarez Soares: Esse capixaba foi o terceiro brasileiro a chegar ao Nepal, mas isso não o coloca em desvantagem. Já que este será o sexto, dos sete cumes que ele tenta. Seu projeto começou em 2002, com o Kilimanjaro, e já passou pelo Aconcágua, Elbrus, Vinson e Cartesz. Apesar de ter tentado o Denali, Juarez não conquistou o cume devido às condições climáticas.

Moeses Fiamoncini: O paranaense foi o último a chegar ao acampamento base do Everest, mas seus objetivos são grandes. Acompanhado de um grupo interacional de montanhistas, Moeses quer ser o primeiro brasileiro a conquistar o Everest e o Lhotse na mesma tentativa. Para deixar a missão ainda mais difícil, ele pretende fazer isso sem a ajuda de oxigênio complementar.

Acompanhe a cobertura completa e todos os passos e conquistas dos brasileiros no Everest através do Portal Extremos. Clique aqui para acessar a página especial.

Monte Everest. Foto: Kalle Kortelainen/Unplash

Nos dias 27 e 28 de abril acontece no Ginásio Campo Base, em Curitiba, o Campeonato Brasileiro de Escalada na modalidade Boulder. O evento irá reunir os principais atletas do país nas categorias Pro, Amador e Paraclimbing (escalada adaptada) e é uma das etapas válidas para o Ranking Nacional Combinado, que definirá o Time Brasileiro para disputar o Campeonato Mundial, que acontece em agosto no Japão.

No sábado, dia 27, ocorrerão as qualificatórias do Pro e as disputas do Amador e Paraclimbing, enquanto no domingo será a grande final do Pro, que definirá os campeões da modalidade em 2019.

A modalidade

O Boulder é uma das três modalidades que farão parte dos Jogos Olímpicos de 2020, em Tóquio, no Japão, juntamente com a Dificuldade (Lead) e a Velocidade (Speed). Dentre as modalidades da escalada, o boulder é a mais popular, por exigir menos equipamentos e ser mais acessível, com ginásios dedicados exclusivamente a essa modalidade em diversos estados brasileiros.

O Boulder é praticado em paredes de, no máximo, 5 metros de altura, sem a utilização de cordas. São usados apenas colchões para amortecer as quedas. Essa é uma modalidade extremamente explosiva, com movimentos fortes e dinâmicos.

O objetivo dos atletas é concluir o máximo de “problemas” propostos pelos route setters (profissionais que montam os desafios das competições), chegando ao “top” com o mínimo de tentativas. O atleta com mais “tops” é o vencedor.

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Etapa de Boulder em 2018. | Foto: Carol Coelho/ABEE

Os atletas

Na categoria principal, Pro, vários grandes nomes da escalada nacional vão disputar o campeonato, incluindo atletas que compõem a seleção Brasileira de Escalada. É o caso dos campeões em 2018, Thais Makino e Pedro Nicoloso, assim como outros vencedores de edições anteriores, entre eles a paranaense Camila Macedo e o mineiro Jean Ouriques.

A nova geração também marcará presença na competição, com nomes como Pedro Avelar, que aos 17 anos já foi duas vezes campeão nacional juvenil de Boulder. Samuel Silva e Mateus Bellotto, ambos com 16 anos e campeões juvenis, também estarão na disputa.

A temporada de montanha no Rio de Janeiro será oficialmente aberta neste final de semana. Para comemorar a chegada do período mais esperado do ano, acontecerá o festival: Rio nas Montanhas. Além de ser a oportunidade perfeita para celebrar e conectar as pessoas com as montanhas, o evento ainda contará com atrações musicais, atividades de educação infantil, iniciação à escalada, workshops e muito mais.

Essa festa que marca a abertura da temporada de montanhismo já é tradicional no Rio de Janeiro. A edição atual é a 32ª e o evento está cada vez maior e mais completo. Neste ano o festival também contará com a apresentação do Reel Rock, uma série de curta-metragens inspirados no universo da escalada e do montanhismo.

O Rio nas Montanhas acontece na Praça General Tiburcio, Urca, aos pés do Pão de Açúcar, um dos principais pontos turísticos da cidade e a casa de um dos centros de escalada mais tradicionais do Rio de Janeiro. A entrada no evento é gratuita.

O festival acontece neste sábado e domingo, 27 e 28 de abril, com início às 9h. Durante os dois dias acontecerão oficinas para as crianças e workshops para adultos (necessário fazer inscrição.

Clique aqui para ver mais detalhes e acompanhar a programação completa.

 

A linha Bottle Source está ainda maior, com mais modelos e ainda mais sustentável. Essa coleção utiliza como matéria-prima garrafas plásticas encontradas em parques nacionais dos Estados Unidos, uma iniciativa que visa reduzir a quantidade de resíduos descartados inadequadamente no meio ambiente e ainda promover a preservação e conscientização ambiental.

Através do programa Bottle Source, nós já coletamos mais de 174 mil kg de garrafas plásticas que haviam sido descartadas em três parques norte-americanos: Yosemite, Grand Teton e Great Smoky Mountains. Todo esse material passou por um processo industrial e deu origem a camisetas e outras peças feitas com um tecido muito macio e extremamente durável.

Clique aqui e confira os produtos da coleção Bottle Source.

Além de retirar os resíduos plásticos da natureza, o trabalho da marca ainda apoia os parques em seus projetos de conscientização e estruturação em prol da preservação e sustentabilidade. A cada peça da coleção vendida, US$ 1 será doado à National Park Foundation. O dinheiro será usado para financiar projetos como instalação de lixeiras recicláveis e estações de abastecimento de água, para evitar que os visitantes usem garrafas plásticas.

Este é mais um passo que nós damos em direção à uma cadeia produtiva mais eficiente e sustentável. As matérias-primas recicladas já estão presentes em outros produtos The North Face, principalmente em camisetas, fleeces e um dos nossos best sellers globais: a jaqueta Aconcagua. Nós já fizemos um post falando especificamente sobre as nossas medidas sustentáveis. Se você quiser saber mais sobre este assunto, clique aqui.

Mais notícias –> Sustentabilidade: Saiba como nossos produtos são feitos.

Na última semana o mundo da escalada sofreu uma perda enorme. Três grandes atletas que estavam entre os melhores do mundo e, inclusive, faziam parte do time global The North Face, faleceram após serem atingidos por uma avalanche em Alberta, Canadá. David Lama, Jess Roskelley e Hansjörg Auer estavam em uma expedição por Howse Peak, um lugar bastante sensível à incidência de avalanches.

Os três atletas foram dados como desaparecidos na última terça-feira (16) e desde então as equipes de resgate que operam Icefields Parkway fizeram buscas de helicóptero. Segundo a agência, os corpos só foram encontrados no último domingo (21).

A perda foi lamentada por atletas, imprensa e admiradores do esporte em todo o mundo. O trio deixa um legado de recordes, superação e inspiração para as gerações atuais e futuras.

David Lama

Apesar de ter apenas 28 anos, David Lama já era uma lenda. Filho de mãe austríaca e pai nepalês, ele teve seu primeiro contato com a escala ainda muito novo e não demorou muito para ser considerado um prodígio do esporte. Ele foi várias vezes campeão de escalada, mas não se contentou em ficar apenas nas paredes artificiais. Sua paixão pelas montanhas o levou a desbravar locais pouco explorados e a arriscar vias solo, sem equipamentos de segurança. Um de seus maiores feitos foi a ascensão livre da rota Compressor, em Cerro Torre, no ano de 2012. A conquista acabou virando um filme e deu a energia necessária para que em 2018 ele fosse a primeira pessoa do mundo a conquistar Lunag Ri, no Nepal. David era extremamente tranquilo e preciso.

Jess Roskelley

Jess tinha o montanhismo correndo em suas veias. Seu pai, John Roskelley é um montanhista extremamente respeitado nos Estados Unidos e no mundo. Seu currículo de conquista inclui várias montanhas com mais de 7 mil metros de altitude. Esse amor pelas alturas e pela adrenalina passou de pai para filho, tanto que aos 18 anos, Jess já era guia de montanha. Em 2003, ele e o pai alcançaram o cume do Everest e Jess se tornou o norte-americano mais jovem a chegar ao topo do mundo, aos 20 anos. Seu recorde perdurou até 2010.

Hansjörg Auer

Assim como David, Hansjörg também era austríaco e experimentava as montanhas das mais diversas formas possíveis. Ele ficou conhecido mesmo por ser o primeiro a realizar diversas ascensões solo. Mais recentemente, Hansjörg levou o esporte a outro patamar, realizando escaladas solo seguidas de descidas voando de paraglider. A mais recente conquista solo desse escalador foi no Himalaia, a via Lupghar Sar West.