A Pacific Crest Trail percorre praticamente toda a costa oeste dos Estados Unidos, passando por 3 estados e diferentes paisagens.

Quem leu o livro ou assistiu ao filme “Livre”, da autora norte-americana Cheryl Strayed, já ouviu muito a sigla PCT, que significa “Pacific Crest Trail” e é uma das trilhas mais longas, bonitas e desafiadoras dos EUA. Apesar de não ser o caminho mais popular do país, ela atrai trilheiros do mundo inteiro, interessados em uma imersão total na natureza.

A PCT percorre uma distância de 4.265 quilômetros. Ela começa na fronteira entre os EUA e o México e segue até o Canadá, passando pelos estados da Califórnia, Oregon e Washington, quase sempre distante da civilização. Para realizar a trilha completa são necessários, ao menos, três meses. Por isso, durante o trajeto é muito comum esbarrar com mochileiros e aventureiros que estão realizando apenas parte da trilha ou que passam pela PCT em caminhadas de finais de semana, vindos de outras trilhas.

Foto: Kalle Rasinkangas/Flickr - Creative Commons
Foto: Kalle Rasinkangas/Flickr – Creative Commons

A Pacific Crest Trail é cheia de desafios. O principal deles é a variação de altitude que, consequentemente, significa também mudanças drásticas na temperatura, solo, umidade, pressão e muito mais. Para se ter uma ideia, a parte mais baixa da trilha está localizada na fronteira entre Washington e Oregon, onde o caminho está na média do nível do mar, e o pico mais alto é em Forester Passa, na Sierra Nevada.

Foto: Daniel Pouliot/Flickr - Creative Commons
Foto: Daniel Pouliot/Flickr – Creative Commons

As provações que os trilheiros encontram no caminho são compensadas por paisagens de tirar o fôlego. Montanhas, desertos, lagos e vulcões estão na lista de visuais vivenciados por quem decide embarcar nesta aventura. A trilha passa por mais de 25 florestas e 7 parques nacionais, entre eles estão o Parque Nacional da Sequoia e o Tuolumne Meadows, em Yosemite, onde a The North Face teve origem.

Foto: Bureau of Land Management/Flickr - Creative Commons
Foto: Bureau of Land Management/Flickr – Creative Commons

Mas, os auges da PCT ficam por conta da Sierra Nevada, um dos trechos mais famosos, bonitos e desafiadores da rota, e do Crater Lake, no Oregon, um lago que começou a ser formado há mais de sete mil anos, em consequência da erupção do vulcão Mount Manzama, e hoje é conhecido por seu tamanho, profundidades e pela imensidão de águas azuis.

Foto: Kalle Rasinkangas/Flickr - Creative Commons
Foto: Kalle Rasinkangas/Flickr – Creative Commons

Os vulcões, aliás, são uma das principais razões para a criação da trilha. Existem histórias que dizem que o projeto inicial da PCT era de que ela fosse uma trilha que percorresse todo o Pacífico e as cadeias de montanhas e Vulcões desde a América do Norte até o Chile.

Foto: Bureau of Land Management/Flickr - Creative Commons
Foto: Bureau of Land Management/Flickr – Creative Commons

Quer sentir um gostinho dessa viagem? Veja abaixo o documentário “Only the Essencial – Pacific Crest Trail”, da Wild Confluence.

 

O Brasil pode até não ter neve, mas isso não significa que os brasileiros não sejam apaixonados pelos esportes de inverno. A história da carioca Juliana Davies (@davies.ju) é a demonstração perfeita disso. Ela descobriu a neve quando ainda era criança e, logo no primeiro contato, se apaixonou. A vida deu muitas voltas, ela praticou outros esportes, se tornou mãe, empresária e agora, vários anos depois de sua primeira descida na pista de ski, se prepara para encarar as montanhas gigantes e selvagens do Alasca. A experiência vai se transformar em uma série de TV, que demonstrará as maravilhas do destino, a cultura e, principalmente, o poder que as mulheres também têm quando o assunto são os esportes radicais.

Veja no depoimento abaixo os detalhes dessa trajetória e saiba o que essa aventura incrível reserva:

“Sempre fui louca por esportes. E praticante, desde cedo. Acho que queria ser atleta, e até acho que tinha o talento, mas certamente não tive disciplina nem determinação o suficiente. A maternidade me ajudou e muito. Depois de ser mãe, você entende que na vida é necessário ter disciplina, perseverança, equilíbrio e, sem dúvida, paciência… muuuita paciência. Eu tenho 2 filhos, meninos, um de 6 e um de 3 anos. Cancerianos, os dois, me ensinam todos os dias que eu não sei nada, e que, tudo que eu acho que eu sei não se aplica assim, como eu queria ou achava que deveria ser. Aprendi com eles que eu posso e quero ser mais, que exemplo é tudo e que o tempo é valioso demais e temos que aproveitar cada momento e conquista.

Tenho 35 anos, sou designer, empresária, sócia da TUUT Creative, amante dos esportes e apaixonada pela vida. Em 2017 vivi uma crise precoce da meia idade, ou adolescência tardia, não sei ao certo, mas certamente foi um ano difícil. O mais difícil, mas não diria ruim. Afinal é com a dificuldade que aprendemos e, com elas, crescemos. E, sim, como eu aprendi. Amadureci. Mudei. Na dificuldade e dúvida do que eu queria fazer resolvi ficar sozinha e na solidão busquei me conectar comigo. Me dei de presente uma viagem. Não sabia o que fazer nem para onde ir, mas sabia que eu queria viajar comigo. Na busca do lugar fui para meu sonho de criança, de adolescente, de adulta. Fui ao Alasca.

Foto: Juliana Davies/Arquivo Pessoal

Desde pequena amo esquiar. A primeira vez que vi neve foi amor à primeira vista! Terminei a escolinha de ski aos 10 anos e uma professora sugeriu que eu fosse para o Ski Club, aula das crianças locais. E foi lá que eu aprendi a competir. Comecei com Slalom Gigante, fui para Super G e Downhill. Ganhei, por anos, passes, roupas e esquis como os locais. Esquiava na parte da manhã e treinava à tarde. À noite via filmes de esqui na TV para entender como os profissionais faziam suas curvas. Aos 15 fui treinar com a Seleção Brasileira de Ski na Argentina e Chile. Cogitei tentar o índice para os Jogos Olímpicos de Inverno de 2002, em Salt Lake City, mas para isso, teria que sair da escola e morar metade do ano no inverno da América do Sul e na outra metade no inverno da América do Norte ou Europa. Para, provavelmente, no melhor dos cenários, completar a prova olímpica.

Não rolou…

Foto: Juliana Davies/Arquivo Pessoal

O esqui continuou na minha vida como um hobby e eu entrei para a faculdade (de comunicação visual), comecei a trabalhar e esquiar não é um esporte fácil nem barato… Principalmente para um brasileiro. Entendeu, né? Minhas idas a neve começaram a ficar cada vez mais escassas. Mas, sempre que consigo ir, é a mesma alegria. Sou a pessoa mais feliz do mundo com um par de esquis no pé! Não tem dia feio. A maior tempestade é o melhor dia. É o dia que não tem ninguém na pista. Não paro para almoçar, é perda de tempo. Abro a pista e sou a última a sair dela. Já fui a várias estações diferentes. Amo todas com a mesma intensidade. Com o tempo fui me aventurando para descobrir o off-piste (fora de pista). É quase outro esporte. São as ondas gigantes para o surfista da cidade. Um dia clássico de powder não tem igual. Um dia clássico, pós nevasca, com céu azul…. nem se fala.

E por que o Alasca? Bom, ele é o Evereste dos escaladores de montanha. Nazaré dos Big Wavers. É onde todos os profissionais de Extreme Ski estão durante 2 meses do ano. E é para lá que eu fui. E eu fui sozinha.

Minha família me achou louca. Meus amigos também. ‘Mas, não é perigoso?” “Por que você vai pra tão longe? Não tem um lugar mais fácil, não? Mais perto?” “E, seus filhos, você vai deixá-los?” Bom… meus filhos, eles ficaram chateados porque não foram comigo. Ah, como eu amo meus meninos!

O Alasca é tudo que eu imaginava e via no feed do meu Instagram, só que mais.  É o lugar mais grandioso que já visitei. Grandioso, aliás, vem do nome. Alasca vem da palavra Russa “Aleyska”, que significa “Great Land” ou terra grandiosa. Sua história gira em torno da corrida ao ouro. Sua economia, hoje, vive da indústria do petróleo & gás, pesca e turismo. Seu território, que já foi da União Soviética (comprado pelos Estados Unidos em 1867), fica quase na Sibéria. O Estreito de Bering a separa da Rússia. Lá se come salmão de verdade. Salmão Selvagem ou Wild Salmon. E que lugar Selvagem! O maior estado dos 50 estados americanos, terra dos ursos, das montanhas gigantes (dos 20 maiores cumes da América do Norte, 17 estão no Alasca), da imensidão branca, das geleiras (estima-se ter mais de 100 mil geleiras, que tomam conta de mais de 5% do seu território), dos pescadores, aventureiros e terra das auroras boreais (que eu infelizmente não tive a sorte de ver, ainda). O Alasca é um encanto, e esse encanto me conquistou.

Foto: Juliana Davies/Arquivo Pessoal

 

Foi lá que eu entendi porque é considerado o maior de todos. Sua imensidão e verticalidade são imbatíveis. Viajei por horas em um avião cruzando cordilheiras. Mais horas e horas em um carro. E me parece infinita a quantidade de montanhas e área esquiável. Suas montanhas parecem ser maiores e, vistas do nível do mar, ficam ainda mais altas. Nunca desci linhas tão verticais, tão radicais, tão íngremes. “Botar pra baixo” requer equilíbrio, confiança e paz. E paz eu encontrei lá.

Me despedi jurando que voltaria. E meses depois recebi um convite do Canal OFF para fazer a primeira produção brasileira de Extreme Ski da nossa história.

Não tenho uma explicação racional do porque eu fui ou vou voltar ao Alasca. E na verdade, também não faço ideia aonde esse projeto vai me levar. Mas, como dizia David Bowie ‘I don’t know where I’m going from here, but I promise it won’t be boring’.” ,

Foto: Juliana Davies/Arquivo Pessoal

A Juliana Davies está de malas prontas para embarcar para o Alasca nos próximos dias e a série Ski Extreme AK será lançada no Canal OFF no segundo semestre de 2019.

Se você já pesquisou equipamentos e roupas para aventuras, certamente em algum momento a expressão “coluna d’água” apareceu no meio da busca, seja na descrição de um produto ou na curiosidade de algum outro aventureiro. Pelo nome, é fácil associar a expressão à chuva e é exatamente isso. Coluna d’água é a medida usada para classificar o nível de resistência à água de um tecido ou superfície.

Sabendo quantas colunas d’água um produto é possível saber se ele é o mais indicado para as situações climáticas que serão enfrentadas na aventura. Essa é uma das principais dúvidas de pessoas que estão em busca de barracas, por exemplo. E atentar a esse detalhe pode fazer toda a diferença na hora de acampar.

Como nós já falamos aqui, as barracas não divergem apenas no tamanho. As tendas são desenvolvidas para serem usadas em climas específicos. Por isso, existem as classificações por estações. As barracas 3 estações são as mais indicadas para campings em locais com clima tropical, elas costumam ser mais respiráveis, leves e também costumam ter coluna d’ água menor do que as barracas 4 estações, desenvolvidas para suportarem situações extremas e garantirem proteção mesmo na alta montanha (clique aqui para saber sobre barracas).

Raramente as barracas são 100% impermeáveis em toda a sua estrutura, isso porque usar um tecido que protege totalmente a barraca da chuva também dificulta muito a respiração. Assim, a tenda ficaria superaquecida e a própria umidade do corpo e dos equipamentos guardados internamente acabaria deixando a barraca toda molhada apenas com o vapor. Para evitar esse problema, o mais comum é que as coberturas de barracas sejam feitas com materiais resistentes à água e altamente respiráveis.

Essa “tal” resistência à água possui diferentes níveis, classificados como “colunas d’ água”, que é a capacidade que o tecido tem de impedir que a água ultrapasse o tecido. Para saber qual é o nível de resistência de um material ele é passado por um teste de pressão hidrostática. Normalmente, os testes são feitos usando um tubo. Em um dos lados é colocado o tecido e pela outra extremidade a água é adicionada gradativamente. Toda a lateral do tubo tem marcações de milimetragem. Assim, a quantidade de água vai aumentando e, consequentemente, a pressão também cresce. Quando o líquido ultrapassa o tecido significa que ele chegou ao limite de colunas d’ água. O valor determinado é a medida do tubo no momento em que a água conseguiu penetrar o tecido.

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Em uma barraca a coluna d’água pode variar muito. Para suportar chuvas, é interessante que o mínimo de colunas d’água do teto da barraca seja de 800 mm PU, ou seja, durante a análise, é necessário que ao passar pelo tecido, o tubo esteja marcando 800 milímetros. Uma barraca bastante resistente, para aguentar chuvas mais intensas, deve ter 1.500 mm PU ou mais. Quanto maior o número de coluna d’água, mas resistente o tecido será. Mas, vale lembrar que a resistência não significa necessariamente que o material é impermeável. Outro item importante é atentar à diferença na resistência do teto da barraca e do piso, que costumam ser diferentes.

Se o seu principal fator de escolha por uma barraca for a sua resistência à água, é muito importante atentar também às costuras. O ideal é que os zíperes e costuras sejam selados, para que a água não entre pelos pequenos espaços entre a linha e o tecido. Com essas informações em mente, saiba quais são as características da região em que vai acampar para escolher a barraca certa para as suas necessidades.

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Saiba mais:

–> 4 dicas para evitar umidade na barraca

–> 5 dicas para acampar tranquilo no calor

Em 2017, um grupo composto por seis montanhistas do nosso time foi até a Antártica para desbravar uma das regiões mais inóspitas do planeta. Os fortes ventos, as temperaturas extremamente baixas e o fato de estarem isolados do mundo não impediram os atletas de conquistarem cinco cumes e abrirem novas vias de escalada em Queen Maud Land.

Expedition Antarctica

Conrad Anker, Alex Honnold, Savannah Cummins, Anna Pfaff, Cedar Wright e Jimmy Chin passaram um mês explorando e colocando totalmente à prova os produtos da linha Summit Series, uma coleção pensada especificamente para alta montanha. Os testes realizados por atletas em situações tão extremas assim são essenciais para o desenvolvimento de novas tecnologias e produtos. Após expedições desse tipo, os montanhistas colaboram com o aperfeiçoamento das roupas e equipamentos, para que sejam ainda mais resistentes e eficientes em todos os sentidos.

Expedition Antarctica

Confira nos vídeos abaixo um pouquinho do que foi essa missão:

Um estudo realizado recentemente pelo “International Centre for Integrated Mountain Development” prevê que, ao menos, um terço do gelo que cobre as montanhas asiáticas deve derreter devido ao aquecimento global. De acordo com o artigo, se a previsão realmente se concretizar, dois bilhões de pessoas podem ser afetadas e correm sérios riscos.

De acordo com Phillipus Wester, o cientista que liderou o estudo, mesmo que as emissões globais de gases de efeito estufa sejam controladas e permaneçam dentro do limite em que o aquecimento aumente apenas 1,5ºC até 2100, isso ainda não seria suficiente para impedir o derretimento das geleiras do Himalaia. Ainda assim, 1/3 do gelo que cobre as montanhas mais altas do mundo pode derreter. Em um cenário ainda mais “quente”, com um aumento de 2ºC na temperatura global a perda pode chegar a metade de toda a geleira e, consequentemente, o impacto na vida da população que vive no entorno da cordilheira seria mais gravemente afetada.

A região do Himalaia engloba vários países, alguns deles altamente populosos, como China, Índia e Paquistão e que dependem de diversas formas das montanhas que formam as cordilheiras. Os rios abastecem fazendas e geram energia. Mas, o derretimento de uma quantidade expressiva de gelo pode causar alagamentos, inundando comunidades inteiras, e modificar totalmente esses recursos hídricos.

Um dos pontos mais desafiadores e desejados por montanhistas e alpinistas de todo o mundo, o Himalaia concentra a terceira maior porção de gelo em todo o mundo, atrás apenas do Ártico e da Antártica. Mesmo assim, quando o assunto é aquecimento global, nem abrigando a montanha mais alta do mundo, o Monte Everest, a Cordilheira do Himalaia é lembrada quando o assunto é aquecimento global.

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A maior montanha do mundo, o Everest, também está ameaçada pelo aquecimento global. – Foto: Papa Lima Whiskey/Creative Commons

O intuito do relatório é justamente chamar a atenção do mundo para as mudanças que o aquecimento global pode causar e quais são os perigos a que este enorme patrimônio natural e comunidades estão expostos.

Clique aqui para acessar o estudo completo.

 

A tecnologia proporciona uma série de facilidades nas mais diversas áreas da vida. Ter o mundo praticamente ao alcance de um clique pode reduzir distâncias, evitar desastres, proporcionar conhecimento, cultura e muitas outras coisas. No entanto, o uso excessivo dos aparelhos tecnológicos também pode causar uma série de problemas e, principalmente, tirar a atenção das pessoas do que está acontecendo ao seu redor.

Enxergar apenas através de uma tela pode impedir que a vida real seja realmente vivida e aproveitada em sua magnitude e beleza. Por mais que você seja um aventureiro, é possível que muitas coisas incríveis tenham passado despercebidas enquanto você estava olhando para o celular ou tirando selfies. Então, nós separamos algumas dicas que vão te ajudar a desconectar dos “gadgets” e conectar na natureza.

  1. Tente uma aventura tradicional

Por mais estranho que possa parecer, não faz muito tempo desde que um celular era algo inacessível para quase todas as pessoas. Além do alto preço, os aparelhos eram enormes e nada práticos de serem carregados, ainda mais em uma aventura, principalmente naquelas em que qualquer peso extra faz uma diferença enorme. Nessa época, era muito comum que as trilhas fossem feitas seguindo mapas impressos, bússolas e outros equipamentos tradicionais de navegação. A sugestão é deixar o celular em casa ou, pelo menos, desligado e tentar uma experiência 100% off-line. Se usar bússola soar muito ultrapassado, escolha um destino com o qual você tenha familiaridade ou que os caminhos e trilhas sejam bem sinalizados e, literalmente, se livre do celular.

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  1. Coloque o seu smartphone no modo avião

Se deixar o celular desligado ou em casa é demais para você, tente, ao menos, deixa-lo no modo avião ou desligue as notificações. Ouvir os toques ou o vibrar das notificações pode te deixar ansioso. Mesmo que você não pare para verificar a notificação na hora, é comprovado cientificamente que isso acaba te deixando mais ansioso. Para evitar que os seus pensamentos se percam do momento e das belezas naturais ao seu redor, deixe as notificações para depois.

  1. Use limitadores de tempo em aplicativos

Jogos e redes sociais são um verdadeiro buraco negro. Depois que você clica no ícone de um desses aplicativos, o tempo vai parecer voar e você raramente vai perceber. Em 2018, uma pesquisa feita pela plataforma Hootsuite mostrou que os brasileiros passam, em média nove horas por dia na internet. Desse tempo, três horas são gastas exclusivamente nas redes sociais. Se pensarmos em quanto tempo “livre” as pessoas têm no dia, essas três horas podem representar quase todo o período que poderia ser usado para o lazer, por exemplo. Para resolver esse problema, sem ter que abrir mão das redes sociais, uma opção prática é usar os limitadores de tempo em aplicativos. Tanto os celulares com sistema iOS, como Android, possuem essa função em suas configurações.

  1. Pense menos do que os outros vão pensar

Você já parou para analisar se o que você publica nas redes sociais são realmente o que você quer ou o que você acha que as pessoas vão gostar? Ficar preocupado demais em ter o que mostrar nas redes sociais pode gerar frustrações e, principalmente, pode te impedir de aproveitar o momento com intensidade. Às vezes por querer tirar uma foto, você perde a chance de ver o voo de uma ave, por exemplo. Algumas coisas acontecem rápido demais e se podem passar em um piscar de olhos, imagine com o clique de uma câmera? Pense em suas melhores memórias de viagem ou aventura. As melhores certamente são aquelas espontâneas, que não foram registradas em uma fotografia, mas que ficaram guardadas no coração. Permita-se viver mais desses momentos que são apenas seu e não precisam ser mostrados para mais ninguém.

Saiba mais:

–> Passar tempo na natureza pode substituir remédios e terapias.

–> 6 motivos para largar a cidade e ir agora para a natureza.

–> Contato com a natureza pode reduzir casos de depressão e pressão alta.

 

Toda boa aventura vai começar em uma mochila bem arrumada e equipada. Quando se trata de trekkings, principalmente com vários dias de duração, conseguir acomodar adequadamente tudo dentro da mochila é o primeiro passo para que a viagem seja bem-sucedida.

Em muitas trilhas longas e travessias é necessário carregar nas costas tudo o que será usado durante a viagem, desde as roupas e alimentos até o fogareiro e abrigo. Então, conseguir organizar tudo adequadamente vai lhe garantir mais praticidade no caminho, equilibrará melhor o peso e também permitirá que você carregue todos os itens essenciais sem grandes problemas. Por isso, nós separamos algumas dicas que vão te ajudar na hora de arrumar a mala:

  1. Planejamento e organização

Assim que decidir os detalhes do seu trekking já comece a pesquisar as condições do clima, quais tipos de alimentos são os mais recomendados, onde estão os pontos de abastecimento, quais são as condições da água, se haverá pontos de apoio, entre outras coisas. Todas essas informações são essenciais para que você saiba o que precisará colocar na mochila. Existem regiões de altitude ou desérticas, por exemplo, que por mais que estejam no verão ou que tenham temperaturas agradáveis durante o dia, podem ser muito frias durante a noite. Nesses locais, é sempre importante ter peças de aquecimento e impermeáveis/corta-ventos na mochila. Se a região não tiver pontos seguros de água potável você também terá que levar um filtro ou tabletes purificadores. Esse são só alguns detalhes para exemplificar a necessidade de conhecer bem o seu roteiro antes de escolher o que colocar na mochila.

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Langtang, Nepal. – Foto: Tim Kemple.
  1. Visualização

Com o planejamento feito, faça uma lista e separe todos os itens que devem compor a sua mochila. Coloque tudo disposto lado a lado no chão e confira se está tudo ali. Além de evitar esquecimentos, esse processo de visualização vai te ajudar a escolher a melhor forma de acomodar tudo na mochila. Com este tipo de organização também ficará mais fácil associar os itens aos locais em que foram acomodados, o que evitará uma boa perda de tempo na busca por utensílios na trilha.

  1. Use sacos organizadores

Após visualizar tudo, separe os itens em categorias e acomode-os em sacos organizadores. Com tudo devidamente separado, ficará mais fácil encontrar o que precisa na hora da necessidade.

  1. Os grandes vão primeiro

Os itens mais volumosos devem ser os primeiros a entrar na mala. Sacos de dormir são ótimos para ficarem no fundo da mochila. Eles vão ajudar a amortecer o restante e, mesmo com o volume, são super maleáveis e, normalmente, compressíveis, podendo “abraçar” muitos itens que vêm depois. Se você estiver levando casacos, já os coloque no fundo da mochila junto com o saco de dormir.

Foto: Ian Momsen.
  1. Os pesados ficam no meio

Os itens mais pesados devem ir na sequência. O ideal é que eles fiquem acomodados na área central da mochila, mais perto da região das costas. Esse detalhe faz com que seja mais fácil equilibrar a mochila e, pela proximidade com as costas, evita uma sobrecarga extra.

  1. Acesso rápido

Opte por mochilas com vários bolsos e compartimentos, pois eles vão te ajudar a se organizar e a ter os itens essenciais sempre em fácil acesso. O compartimento superior, por exemplo, pode ser usado para colocar protetor solar, óculos de sol, lanches, gps, kit de primeiros-socorros, entre outras coisas. Em passeios curtos no meio da trilha, se o compartimento for de modelo removível, pode até ser usado como uma pequena bolsa de ataque. Outros itens básicos vão espalhados entre os outros bolsos. Os da barrigueira são perfeitos para acomodar celulares, documentos, canivetes e outras coisas pequenas e que serão usadas durante muitos momentos na viagem.

  1. Pendurar também vale

As telas, cordas elásticas e alças externas são ótimas para garantir mais espaço, use-as com inteligências. Roupas molhadas, calçados, capacetes, sacos de dormir são apenas alguns itens que podem ser perfeitamente acomodados na parte de fora da mochila. Além de ocuparem muito espaço se guardados dentro da mala, usando a opção externa eles ficam fáceis de serem acessados.

  1. Só o necessário

Mais importante do que saber guardar as coisas dentro da mochila é viajar leve. Na hora de organizar os itens que vão na mala lembre-se de carregar apenas o essencial, ninguém quer estragar a viagem por ter que carregar peso demais. Além disso, invista em peças leves, compressíveis e versáteis, que possam ser usadas em mais de uma situação.

Saiba mais:

–> Qual é o peso ideal de uma mochila?

–> Qual mochila usar? – Saiba quais modelos são indicados para a sua aventura

–> 10 itens básicos que não podem faltar na mochila de um trilheiro

A presença de brasileiros praticando esportes de neve está cada vez maior. O Brasil pode até ser um país tropical, mas isso não tem nos impedido de desbravar as montanhas geladas e dominar as pistas nas mais diversas estações de esqui pelo mundo. De acordo com a Confederação Brasileira de Desportes na Neve, aproximadamente 500 mil brasileiros viajam para destino de neve todos os anos. O paulista Eric Patat é uma dessas pessoas. Duas vezes ao ano ele troca o skate pelo snowboard e aproveita muito todas as emoções do inverno nos dois hemisférios.

Quando está no Brasil, Eric se divide entre os trabalhos como modelo, produção de conteúdo e o skate. A modalidade escolhida por ele é o Carveboard, praticado com um skate mais longo, equipado com pneus e que consiste, basicamente, em realizar manobras e curvas em superfícies duras, como o asfalto. O esporte sobre rodas é uma ótima opção para simular manobras realizadas na neve e um jeito diferente de se preparar para quando a temporada de inverno chega.

 

 

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Ao contrário do que acontece com a maior parte dos brasileiros, o Eric não começou no surf ou skate e depois migrou para o snowboard. A trajetória dele foi totalmente inversa. Durante uma viagem de férias ao Chile ele teve o primeiro contato com o snowboard, sem ao menos saber andar de skate. Na estação de esqui ele nem fez aula. Pegou a prancha e foi para pista, na raça. Muitos tombos depois, ele foi pegando o jeito do esporte e não parou mais. “Eu não fiz aula, aprendi sozinho, na raça, ou seja, caí muito e me arrebentei muito. Por isso, sempre aconselho quem quer começar no esporte a fazer aulas, assim você aprende da maneira correta, mais rápido e sofre menos”, explicou o snowboarder e skatista.

Esse foi o primeiro passo para que as duas paixões surgissem: o amor pelas descidas na neve e pelo carveboard. Eric se envolveu tanto com os dois esportes que se tornou tricampeão brasileiro de Carveboard e foi convidado para ser um dos embaixadores da estação de esqui de Andorra, destino para onde ele vai todos os anos.

Sobre as duas modalidades, ele explica que existem muitas semelhanças, mas também algumas diferenças essenciais, que obrigam os atletas a treinarem bastante até se adaptarem. Em relação às manobras, para ele os dois esportes são muito parecidos. Os movimentos do corpo também são semelhantes tanto no asfalto, como na montanha. Entre as diferenças, além da temperatura e das roupas, um dos grandes destaques é a questão dos pés e do atrito: “No snowboard ficamos com os pés presos na prancha, já no skate/carve existe apenas a lixa que dá um grip, mas os pés ficam soltos. Até por isso, no snowboard ‘andamos’ apenas na descida, diferente do skate que é possível ‘remar’ e andar no plano. No snowboard, a prancha tem menos atrito com o solo, a neve no caso, onde é possível ‘deslizar’ com a prancha de lado com mais facilidade. Os tombos no asfalto machucam mais, pelos ralados, mas se a neve estiver dura também dói bastante”.

 

 

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Mesmo com as características singulares de cada esporte, poder usar modalidades “tropicais” para treinar para a neve é uma saída importante para os brasileiros que querem chegar nas estações de esqui com o preparo físico em dia e com a técnica apurada. “Ajuda muito. A base de prancha, o equilíbrio, essas coisas ajudam bastante. Cada modalidade tem sua particularidade, mas, sem dúvida, esse intercâmbio de modalidades é bem interessante. Skate, surf, snow, wake, carve…”, explica Eric. Ainda assim, ele complementa os treinos com exercícios específicos para ter mais força e, nos meses que antecedem as viagens de inverno, tem um cuidado extra com os outros esportes para evitar lesões.

Sobre os perrengues, como todo brasileiro acostumado com o calor, uma das maiores dificuldades de Eric quando começou a andar de snow foi o frio. Antes de saber exatamente qual roupa vestir, ele passou muito frio, principalmente por ficar molhado (clique aqui e saiba como evitar esse problema). Depois, já mais experiente, os perrengues também foram ficando diferentes. Um dos estilos que Eric mais gosta é o “freeride”, em que ele se aventura fora das pistas, mas essas “saídas” já resultaram em alguns perdidos e ele já chegou até a ficar preso na neve. Mas, nada disso atrapalha a diversão e prazer desse brasileiro que vive entre o asfalto e o snow.

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Snowboard em Andorra. – Foto: Eric Patat/Arquivo pessoal

O documentário “Free Solo”, feito por Jimmy Chin e Elizabeth Chai, é um dos filmes indicados ao Oscar. A lista dos nominados ao maior prêmio do cinema mundial saiu nesta terça-feira (22) e tem como grata surpresa o filme que mostra a preparação e ascensão de Alex Honnold ao El Capitán, sem o uso de equipamentos de segurança.

A conquista, registrada pelas lentes do fotógrafo e escalador Jimmy Chin, é considerada o maior feito na história da escalada. Em junho de 2017, Alex Honnold realizou o sonho de escalar livremente o El Capitán. Foram necessários dois anos de preparo, mas apenas 3 horas e 52 minutos para que o escalador finalizasse os 914 metros de um dos picos mais épicos do mundo.

O filme foi produzido pela National Geographic e, desde o seu lançamento, em 2018, já faturou uma série de prêmios em festivais de cinema. Agora os atletas The North Face foram escolhidos para figurar entre os grandes nomes da indústria audiovisual, levando, não só a conquista de Alex, mas, principalmente, a escalada ao mundo.

A tradicional cerimônia anual de entrega do Oscar será realizada em Los Angeles, no dia 24 de fevereiro.

Veja abaixo o trailer do filme Free Solo:

O Fleece é um clássico The North Face. Durante toda a nossa história, essa peça já ganhou diferentes modelos, cores, ajustes, mas o que nunca mudou foi a sua praticidade e eficiência. Um Fleece é, provavelmente, um dos itens mais versáteis, essenciais e democráticos entre todos os que nós já produzimos. Isso porque ele pode ser usado nas mais diversas ocasiões, esportes e combinações. Ter um Fleece na mochila pode ser exatamente o que você precisa. Para provar o quão necessário ele é, nós listamos alguns motivos que o fazem ser tão querido e desejado há tantos anos.

  1. Leve

O Fleece TKA 100, um dos nossos best-sellers, pesa apenas 260g. Por ser tão leve assim, ele é uma ótima opção para deixar na bolsa, para levar em uma viagem, trilha e até usar no treino, sem ter que se preocupar com volume ou sobrepeso na mochila.

  1. Simples e técnico

Para que um item seja realmente versátil ele tem que combinar com diferentes situações. Neste quesito o Fleece é campeão. Por ter um design simples e minimalista, ele pode ser combinado com qualquer compromisso casual. Por outro lado, ele também possui propriedades técnicas que o transformam em uma excelente opção para ser usado como uma das camadas de aquecimento durante as práticas esportivas, mesmo nas modalidades mais intensas.

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  1. Seca rápido

No item anterior nós mencionamos as propriedades técnicas do Fleece e a secagem rápida é uma das principais delas. Além de ser prático no dia a dia, o Fleece é ótimo para viagens em que você tem pouco espaço para levar bagagem. Por secar rápido, ele pode ser lavado à noite e já estar pronto para ser usado novamente no dia seguinte.

  1. Muitas cores

Não é sempre que você vai se deparar com a possibilidade de ter uma peça tão versátil e técnica com tantas opções de cores. Uma das vantagens dos Fleeces é essa, além de ser disponível em diferentes modelos, eles também existem em muitas cores, para que você fique protegido e cheio de estilo.

  1. Conforto

Além de tudo isso, o Fleece ainda é extremamente confortável. O toque macio e o tecido suave fazem com que você tenha mais liberdade de movimentos e sinta-se sempre pronto para qualquer atividade.

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Saiba mais:

–> Você sabe o que significa a tecnologia Flashdry?

–> Entenda a importância de usar camadas de roupas para se manter aquecido e protegido.

Você sempre teve vontade de escalar, mas não sabe muito bem por onde começar? Então, essas dicas são perfeitas para você. A escalada não é (ainda) um dos esportes mais populares do Brasil e poucas pessoas têm a oportunidade de crescer já escalando ou tendo contato com outros praticantes da modalidade. Mas, nunca é tarde para começar e uma vez que você descobre o prazer de conquistar uma via, nunca mais vai querer parar. Por isso nós preparamos uma lista com dicas para quem está começando nesse mundo da escalada.

  1. Comece no ginásio

Escalar na rocha é sempre muito mais legal do que ficar em um ambiente fechado. Mas, se você está descobrindo agora como os equipamentos funcionam, quais são as técnicas, como se comportar e o que fazer durante a escalada, comece em um ginásio. Estar em um espaço controlado vai lhe garantir mais segurança nos primeiros passos. Os ginásios de escalada também são ótimos lugares para conhecer pessoas, fazer amigos e trocar experiências.

  1. Encontre um mentor

É sempre bom ter alguém em quem se espelhar e com quem contar, principalmente quando você está entrando em um esporte tão técnico quanto a escalada. Busque um professor ou um amigo mais experiente que esteja disposto a compartilhar conhecimento com você, ensinar técnicas, acompanhar e, acima de tudo, incentivar a sua evolução.

  1. Registre os seus resultados e tenha sonhos

Não tenha medo de estabelecer metas dentro do esporte. Pensar em uma via que você sonha em fazer ou um campeonato que gostaria de participar é um ótimo jeito de se motivar para treinar mais e melhor. Da mesma forma que visualizar o futuro vai manter o seu interesse na escalada sempre alto, registrar a evolução vai te fazer perceber que é possível chegar lá no alvo que você está desenhando. Às vezes, parece que os resultados demoram a aparecer, mas se você for registrando todas as pequenas conquistas, perceberá que na escalada tudo vai acontecendo aos poucos, uma agarra de cada vez.

  1. Valorize os ensinamentos básicos

Não ignore o básico. Os detalhes na postura, a forma certa de apoiar os pés, dar um impulso, são essas pequenas coisas que farão você já aprender a escalar corretamente. Não pule etapas. Faça exercícios educativos e atente-se para colocar tudo em prática na hora da escalada. Assim, você evitará os vícios que depois podem te limitar e são muito difíceis de serem deixados para trás.

  1. Priorize a técnica ao invés da força

Quem escala pela primeira vez tende a sentir muito o esforço das subidas. Isso é totalmente normal. Mas, se você valorizar o aprendizado das técnicas, verá que não é necessário ser tão forte para conseguir feitos incríveis. Boa parte do seu esforço pode ser reduzido se você tiver as técnicas bem apuradas.

  1. Alterne a escalada com outros esportes

Na escalada alguns músculos são mais exigidos do que outros. Para evitar lesões e garantir que você se desenvolva de forma equilibrada e saudável, tente conciliar a escalada com outras modalidades. A musculação, por exemplo, vai lhe ajudar a ficar mais forte e evitar lesões, enquanto os exercícios aeróbios, como a corrida ou bicicleta, vão te garantir mais resistência e capacidade cardíaca para aguentar mais tempo na parede ou na rocha.

  1. Faça exercícios específicos para os dedos

Se você só descobriu a escalada depois de adulto, provavelmente não tem os tendões dos dedos preparados para aguentar muito tempo escalando. Para evitar lesões e melhorar o seu desempenho, invista em exercícios específicos para os dedos. Isso deixará os seus tendões e músculos mais preparados e fortes, para que você escale melhor a cada dia.

  1. Trabalhe em sua flexibilidade

Escaladores precisam ser flexíveis. Para melhorar essa característica em seu corpo você pode fazer aulas de ioga, pilates ou até dedicar alguns minutos após o treino para fazer um bom alongamento do corpo todo. Outra dica legal é usar os rolos de soltura para ajudar a relaxar e fazer a liberação miofascial dos músculos.

  1. Compre equipamentos de qualidade

Segurança é um dos itens básicos da escalada e todo mundo sabe que isso não é brincadeira. Então, na hora de comprar seus equipamentos de segurança não pense apenas na economia. Tenha certeza de que todos são aprovados em testes de qualidade e recomendados por outros atletas mais experientes. Tenha atenção na hora de comprar equipamentos usados, para garantir que eles ainda estão em perfeitas condições de uso e lhe proporcionarão a segurança necessária para escalar sem medo.

  1. Aprenda a manusear os equipamentos

Fazer nós, cortar as cordas corretamente ou trocar um mosquetão são itens básicos para qualquer escalador. Atente-se ao que o seu mentor está fazendo, pergunte e leia sobre os equipamentos. Assim, na ausência do seu professor, você não passará aperto por não saber usar os itens essenciais ou por esquecer de colocar algum deles na mochila.

 

O Pico das Agulhas Negras é o ponto mais alto do Rio de Janeiro. Localizado no Parque Nacional de Itatiaia, ele chega a quase três mil metros de altitude e é um dos destinos mais procurados por trilheiros de todo o Brasil. Esse é o lugar perfeito para quem está em busca de paisagens incríveis e muita aventura. Inclusive, quem vai ao Pico das Agulhas Negras pode facilmente se deparar com temperaturas abaixo de zero e até neve em alguns dias do ano.

Apesar de estar consideravelmente perto da capital paulista e também de cidades importantes no Rio de Janeiro, ainda existem muitas pessoas que nunca nem ouviram falar da maravilha que é o Parque Nacional de Itatiaia. Esse era o caso do fotógrafo Santiago Guimarães (@santiagoguimaraesph), que mesmo morando na cidade de Resende (um dos municípios abrangidos pelo Parque) só descobriu as belezas do Pico das Agulhas Negras há pouco tempo. Foi necessário apenas uma visita a Itatiaia para que tudo mudasse e o parque se tornasse um dos locais preferidos para seus registros fotográficos. Essa descoberta rendeu cliques incríveis e ele compartilhou com a gente toda a experiência em palavras e imagens.

Confira os detalhes dessa descoberta:

“Comecei a fotografar há 3 anos e meu estilo favorito são de pessoas em paisagens. Por acompanhar pela internet vários fotógrafos de todo o mundo que exploram lugares incríveis eu me inspirei a ir atrás desses lugares aqui no Brasil mesmo, e um lugar que nunca tinha me interessado, estava logo ao lado de casa. Moro em Resende, e com um pouco mais de uma hora consigo ir à região do Pico das Agulhas Negras.

A primeira vez que fui foi a convite de um amigo e uma amiga, a ideia era subir a Pedra do Camelo, assistir o pôr-do-sol e depois ficar vendo as estrelas. Fiquei muito animado com a experiência, me senti um aventureiro e fiquei apaixonado pela paisagem, era exatamente o que eu procurava.

Fiz algumas fotos de minha amiga e o resultado foi incrível. Desse momento em diante senti que subi mais um nível na minha profissão, além de ter subido literalmente uma montanha.

Foto: Santiago Guimarães/Arquivo Pessoal

Em um outro momento tive o privilégio de ver um pôr-do-sol inesperado. O tempo estava com muitas nuvens e chuvoso, mas no final da tarde, como última luz, o sol apareceu e pintou todas as nuvens com uma cor incrível, foi um momento único, nunca vou me esquecer.

A parte alta do Parque Nacional de Itatiaia tem algumas trilhas, como as Prateleiras, Pico das Agulhas Negras, Morro do Couto, e todo o ambiente tem vegetações e formações rochosas diferentes do resto do Brasil.

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Foto: Santiago Guimarães/Arquivo Pessoal

É difícil de acreditar que no estado do Rio de Janeiro exista um lugar que já nevou e em algumas épocas do ano tem temperatura abaixo de zero.

É um dos meus lugares favoritos e já voltei diversas vezes, tanto para passeio, como para trabalhos, como fotógrafo de casais e ensaios. Sempre me perguntam onde fica, isso indica que poucos conhecem e mais pessoas deveriam visitá-lo. Já tive amigos que vieram de longe para conhecer e é sempre um prazer subir essas montanhas.

Minha visão sobre liberdade é representada nessas montanhas, espero que mais pessoas possam ter essa experiência de tirar o fôlego.”