A expressão 7 cumes é usada para destacar as montanhas mais altas de cada continente. Este “conceito” foi criado pelo norte-americano Richard Bass, em 1985. O escalador escolheu os sete pontos mais altos em cada um dos continentes, escalou essas montanhas e depois escreveu um livro. A experiência tem inspirado atletas profissionais e amadores do mundo inteiro a também realizarem o “Projeto 7 Cumes”.
Veja nas fotos abaixo quais são os 7 cumes, onde estão localizados e a altura de cada um deles.
Everest (Ásia) – 8.844 metros
Monte Everest. – Foto: Drukair 2/Creative Commons
Aconcágua (América do Sul) – 6.962 metros
Monte Aconcágua – Foto: Beatriz Moisset/Creative Commons
Denali (América do Norte) – 6.194 metros
Monte Denali. – Foto: Christoph Strässler/Flickr
Kilimanjaro (África) – 5.895 metros
Monte Kilimanjaro. – Foto: Global Landscape Forum/Flickr
Elbrus (Europa) – 5.642 metros
Monte Elbrus. – Foto: Ekaterina Kuzmina/Flickr
Vinson (Antártida) – 4.892 metros
Monte Vinson. – Foto: Christopher Michel/Flickr
Chamonix é uma das estâncias turísticas de inverno mais famosas da Europa. Localizado aos pés de Mont-Blanc, esse destino atrai turistas do mundo inteiro, interessados nos mais diferentes esportes de neve e de aventura. Para somar a isso, a cidade ainda está recheada de excelentes opções em termos de hospedagem e gastronomia.
Chamonix tem atrações para toda a família. – Foto: Reprodução/Facebook
Apesar do que muitos possam pensar, esquiar em Chamonix não é apenas um programa para pessoas experientes no esporte. A estação, realmente, possui muitas vias de alta dificuldade, áreas freerider e até heliskiing. No entanto, também existem opções para iniciantes, uma das melhores escolas de esqui do mundo e uma infinidade de outros atrativos que vão além das pistas.
A verdade é que Chamonix é um destino perfeito em qualquer época do ano. É lá que acontece uma das principais corridas de montanha do mundo, o UTMB. As montanhas incríveis dos alpes permitem a prática das mais diversas atividades de aventuras, seja no inverno ou no verão. Portanto, se você se cansar do ski, pode desbravar trilhas nevadas, fazer passeios de trens ou simplesmente visitar o mirante de Aiguille du Midi, um teleférico gigante, que alcança até 3.842 metros de altitude, onde é possível avistar a França, a Itália e a Suíça.
O mirante de Aiguille du Midi alcança 3.842 metros de altitude. – Foto: Reprodução/Facebook
Uma das coisas mais interessantes de Chamonix é que as pistas estão bem distantes umas das outras, principalmente as de maior dificuldade. Então, os turistas podem adquirir um passe de visitante e usar gratuitamente todo o transporte público da cidade.
Assim como em quase todo o hemisfério norte, a temporada de ski em Chamonix vai principalmente de dezembro a fevereiro. Mas, isso não é uma regra. Dependendo das condições climáticas, a temporada pode se estender até maio.
Esquiar em Chamonix é ter certeza do visual incrível de Mont-Blanc como pano de fundo. – Foto: Reprodução/Facebook
Conrad Anker, Jimmy Chin e Renan Ozturk têm várias coisas em comum. Além de serem todos escaladores e atletas The North Face, os três entraram para a história ao desafiarem e conquistarem uma das montanhas mais difíceis do mundo: Meru. Todos os detalhes da expedição realizada em 2011 foram registrados por Jimmy Chin e se tornaram um documentário incrível.
A história dos três escaladores na missão Meru vai muito além da conquista da montanha. O filme mostra a verdadeira obsessão do grupo em conseguir superar desafios e alcançar locais inexplorados. Todos os atletas passaram por momentos trágicos, experiências de quase morte e tiveram que lutar contra a própria cabeça e a vontade de desistir da montanha.
Foi Conrad Anker quem encabeçou o projeto e convidou Renan e Jimmy para integrarem o grupo. Meru, mais especificamente a via Shark’s Fin, era um sonho de seu antigo mentor, que Conrad carregou para si. Mas, não era à toa que ninguém havia chegado ao cume. A escalada é extremamente técnica, as condições climáticas nem sempre cooperam e, ao contrário do que acontece no Everest, não existe nenhuma estrutura pré-existente para dar suporte aos escaladores na montanha.
Como mostrado no filme, a primeira tentativa de ascensão do trio aconteceu em 2008. Eles levaram roupas, equipamentos e comida para uma expedição de seis dias, que acabou se estendendo por 19 dias. Sem a estrutura necessária, cansados e enfrentando péssimas condições climáticas, com intensas nevascas, eles tiveram que desistir a apenas 100 metros do cume. O trauma da missão tinha sido tão intenso, que eles disseram que nunca mais tentariam novamente. Mas, como bem lembrado por Jimmy Chin no documentário, escalador bom tem memória curta. Assim, três anos depois, eles voltaram a Meru.
Neste intervalo muitas coisas aconteceram, inclusive duas experiências de quase morte vividas por Renan e Jimmy. Mas, perto da segunda tentativa eles estavam tão focados no objetivo, que nada os impediria de seguir para a expedição. O grupo aprendeu muito com os erros da primeira missão, levaram menos equipamentos, menos comida e roupas mais quentes. Com o conhecimento adquirido, eles conseguiram superar todos os desafios e alcançar o topo do Meru, a 6.310 metros de altitude.
Todos os detalhes dessa expedição e também os depoimentos dos atletas são mostrados no filme. Você não pode perder!
Assista ao trailer de Meru:
Nesta semana acontece uma das provas de montanha mais populares e desejadas da América do Sul: o El Cruce. São 100 km de trilhas cortando a Cordilheira dos Andes, entre o Chile e a Argentina, passando por cenários incríveis que parecer ter sido desenhados à mão. A edição de 2018 começa nesta quinta-feira (6) e se estende até segunda-feira (10), com disputas nas categorias: iniciante, avançado, grupos e individual.
Essa é a 17ª edição da prova e em cada ano os participantes se depararam com um cenário diferente, principalmente por causa dos desafios climáticos. Correr nos Andes é uma verdadeira “roleta russa”. Teve ano em que os corredores fizeram a prova com temperatura média de 20ºC, enquanto em outros eventos o El Cruce foi marcado por muita neve ou chuva. Para dar conta do que pode acontecer, os participantes têm que ir preparados para tudo.
Diferente do que acontece no UTMB, por exemplo, os 100 km do El Cruce não são percorridos de forma “non-stop”. A corrida é dividida em três dias e em cada um deles o percurso varia de 30 a 33,5 km de distância, com muita variação na altimetria.
Ao fim de cada dia, os participantes precisam alcançar os pontos de corte dentro dos limites de tempo pré-estipulados. Todos os dias são finalizados em um acampamento, em que os corredores dormem em barracas. A ultramaratonista de montanha, Rosalia Camargo, uma das vencedoras do El Cruce na edição de 2012, explica quais são os pontos mais difíceis dessa prova: “A maior dificuldade é o fato de serem três dias de prova. Tem que saber dosar a força para aguentar todos os dias. Outra dificuldade, para alguns, é dormir na barraca”. O também corredor e treinador Marcelo Sinoca prepara diversos atletas para essa prova e reforça os pontos destacados por Rosalia. Segundo ele, se o atleta não souber dosar o esforço, ele pode comprometer todo o resultado. “Se o corredor acabar forçando demais no primeiro dia, com certeza ele terá problemas no último dia”, explicou. Saber controlar o desgaste é um grande desafio, principalmente, para os corredores menos experientes.
José Virginio disputou o El Cruce em 2012, 2013 e 2014. – Foto: Arquivo Pessoal
Se o acampamento por um lado é desgastante, por outro é também um dos momentos mais legais e de confraternização. “A prova leva os atletas a três dias de imersão na natureza. O contato entre os competidores no acampamento também é muito bacana, principalmente na hora das refeições”, relembra Rosalia. Sinoca concorda com ela. “O ponto mais legal dessa prova, sem dúvidas, é o fato de que quando você faz a inscrição, você está comprando três dias de aventuras. Porque o evento envolve trilhas maravilhosas, cada ano em um lugar diferente e tudo isso dormindo em barracas no meio da montanha. Essa é a cereja do bolo do Cruce de Los Andes.”
Em geral, Rosalia avalia que o maior desafio da prova é conseguir trabalhar o corpo e a mente para aguentar os três dias e “se adaptar às condições diferentes da prova em relação à alimentação, conforto e logística”.
José Virginio também figura entre os atletas brasileiros que já participaram do El Cruce e conseguiram resultados importantes. Ele competiu em 2012, 2013 e 2014 e foi vice-campeão em todas as oportunidades. Pra ele, a prova é uma grande festa: “Trata-se de um evento em que os corredores de trilhas se encontram e se reúnem para uma grande festa. Mesmo com a diferença das línguas, lá todos falam a língua das montanhas”.
Atletas seguindo para um dos acampamentos do El Cruce. – Foto: Rosalia Camargo
Perda de espaço para outras provas
O El Cruce já foi um ícone em trail run na América do Sul. Apesar de ainda ser uma prova desejada por muitos atletas, ela não tem mais tanto espaço no cenário internacional. Outras provas semelhantes são realizadas no Chile e na Argentina e, por causa disso, muitos corredores acabaram migrando para desafios diferentes.
Rosalia disputou as edições de 2012 e 2013 e diz que hoje tem preferência por outras provas, como o Endurance Challenge do Chile e a Patagônia Run. Para o ano que vem ela já visualiza uma terceira opção, que, aliás, se tornou o seu próximo sonho: UTMB Ushuaia. Essa será a primeira edição do evento, que traz o já consagrado formato UTMB para o “fim do mundo”. A prova acontecerá entre os dias 5 e 7 de abril e deve atrair corredores de todo o mundo.
Os benefícios proporcionados pela natureza são incontáveis. Além de manter o equilíbrio ambiental, as florestas também podem ajudar as pessoas a manterem o equilíbrio mental. Muitos médicos em diversas partes do mundo têm receitado aos pacientes com depressão e casos de estresse algo muito simples: passar tempo ao ar livre.
O Dr. Jason Strauss, diretor do departamento de psiquiatria geriátrica em Harvard, explica que existem diversas situações que podem contribuir para que pacientes desenvolvam sintomas de depressão. A correria do dia a dia, a perda de algum ente querido, estresse, problemas de saúde, são apenas algumas das causas para transtornos psicológicos. Nem todos os casos que apresentam casos de alteração constante no humor ou depressão, no entanto, optam por tratamentos tradicionais, com medicações e terapias. Para muitas dessas pessoas, o simples fato de estar na natureza já funciona como um tratamento. “Interagir com a natureza é uma nas melhores ferramentas de autodesenvolvimento que essas pessoas podem usar”, explicou o doutor em entrevista ao site de Harvard.
Um estudo feito em 2015 e usado por Dr. Strauss para explicar como o contato com a natureza afeta as pessoas avaliou a influência direta da caminhada, seja na floresta ou em um parque urbano, no cérebro. De acordo com a pesquisa, pessoas que caminham têm menos atividade no córtex pré-frontal, a região cerebral ativa durante a “ruminação”, ou seja, nos momentos em que a cabeça não consegue parar de focar repetidas vezes em pensamentos e emoções negativas. Segundo Dr. Strauss, quando as pessoas estão passando por momentos de altos níveis de estresse ou depressão é justamente essa parte do cérebro a mais afetada, causando um ciclo contínuo de pensamentos negativos.
Os pesquisadores identificaram que os sons da natureza e até mesmo a ausência deles colaboram para reduzir a pressão sanguínea e o hormônio cortisol, diretamente ligado ao estresse. A parte visual da natureza também colabora se forma muito simples para “acalmar as pessoas”. O Dr. Strauus explica que apenas poder focar em algo diferente, como uma árvore ou um animal, já é suficiente para distrair a mente das pessoas dos problemas e dos pensamentos ruins. Assim, segundo ele, a mente tem menos espaço para ser abastecida com a sensação de medo.
O simples fato de estar na natureza já funciona como um tratamento.
Na prática
Mesmo sabendo de todos esses benefícios, poder passar tempo na natureza nem sempre é uma tarefa fácil, principalmente para quem vive em grandes cidades. Mas, o especialista garante que, apesar de fazer trilhas e caminhadas na natureza proporciona os melhores resultados, não é preciso fazer isso todos os dias. Segundo Dr. Strauss, passar de 20 a 30 minutos em contato com a natureza, três vezes por semana, já vai ajudar muito. O ideal é mesclar isso com experiências mais longas e de imersão nos finais de semana. “Foque em lugares agradáveis. O objetivo é sair da zona de estímulo urbano e se cercar do meio ambiente natural”, esclarece o especialista.
Vale lembrar que não é necessário fazer isso sozinho. Os estudos mostraram que os mesmos benefícios também são sentidos quando as atividades outdoor são realizadas em grupos.
Luvas são acessórios essenciais seja em uma aventura na alta montanha ou em um passeio na cidade. Não é à toa que nós desenvolvemos diferentes modelos, com características pensadas para atividades e necessidades específicas. Ao longo dos anos, a The North Face identificou muitos detalhes e fez modificações que deixaram as nossas luvasainda mais eficientes e versáteis. Um dos exemplos é o uso da tecnologia UR Powered, usada na funcionalidade Etip, que torna a luva compatível com equipamentos eletrônicos touchscreen.
A tecnologia UR Powered foi usada pela primeira vez em nossas luvas no ano de 2012. Inicialmente, as peças ganhavam uma camada diferente de tecido na ponta do dedo indicador e no polegar. As luvas eram, então, equipadas com materiais condutores, que permitiam o manuseio de telas touch sem que fosse necessário retirar as luvas das mãos. No entanto, por estar localizada apenas em dois dedos, era uma função muito mais limitada.
Com o passar do tempo, a tecnologia evoluiu muito. Além de ter uma conectividade mais eficiente, ela também ficou muito mais bonita e versátil. Atualmente, as luvas The North Face com funcionalidade Etip, têm toda a parte da palma da mão e dos dedos compatíveis com os dispositivos eletrônicos. Assim, é possível mexer no celular, em câmeras e outros aparelhos com qualquer um dos dedos. Além disso, muitos modelos também possuem pequenos “grips” na palma da mão para evitar que os equipamentos escorreguem enquanto são manuseados.
A inclusão da tecnologia UR Powered em nossas luvas foi um verdadeiro divisor de águas, principalmente porque a função não foi aplicada apenas em modelos básicos, desenhados para atividades dentro da cidade. Até mesmo modelos de luvas para ski ou para escalada em alta montanha também ganharam a função compatíveis com os dispositivos eletrônicos. Imagine estar em um ambiente com temperatura extrema e ter que tirar as luvas para fazer uma foto. Em alguns casos, além da dificuldade em retirar o equipamento, essa pequena ação pode ter consequências graves. Com as luvas da linha Etip esse problema não acontece.
O nosso intuito é sempre investir em inovação e tecnologia para que as roupas e equipamentos sejam soluções que possibilitem as melhores experiências e ajudem os aventureiros a irem cada vez mais longe.
Com a temporada de neve chegando no hemisfério norte o que não faltam são ótimas opções de destinos para quem quer aproveitar o melhor do inverno e dos esportes de aventura. Além de todos os atrativos culturas, o Canadá também é um ótimo destino para os aventureiros. O país tem estações bem equipadas, muita altitude, neve de qualidade e atrações para toda a família e para os praticantes de todos os níveis.
.1 Whistler
Whistler é considerado um dos melhores destinos do mundo para a prática de esportes de inverno. Localizada na Colúmbia Britânica, a cidade atrai atletas e turistas do mundo inteiro, pois além da grande quantidade de pistas para todos os níveis de dificuldade, a estação também tem uma estrutura hoteleira excelente, restaurantes, lojas, muitos eventos e atrações para toda a família. Para se ter ideia, Whistler tem quatro campos de golfe oficiais e um dos melhores parques de mountain bike do mundo. A cidade está a apenas 123 quilômetros de Vancouver e conta com 200 pistas para esqui, além da opção de heliskiing, patinação, trenós, tirolesa, esqui cross-country etc.
. 2 Big White
Big White é mais uma estação de esqui localizada na Colúmbia Britânica. Ela é a terceira maior da região, ficando atrás de Whistler e Sun-Peaks. O topo da montanha de Big White está a 2.319 metros de altitude, por onde estão espalhadas 145 pistas, sendo a maior parte delas (56%) de nível intermediário. A estação tem dois grandes diferenciais, o primeiro deles é a sua enorme parede de escalada no gelo, que chega a quase 20 metros de altura, e o segundo é a área destinada aos passeios de trenós, que é a maior da América do Norte.
. 3 Mont-Tremblant
Localizada na parte francesa do Canadá, Mont-Tremblant está a apenas 1h30 de Montreal, de carro. A vila alpina conta com quatro grandes montanhas para esquiar, muitas opções de trilhas, hotéis, restaurantes e até um cassino. São quase 100 pistas e mais de 400 instrutores prontos para receberem mais de 2 milhões de turistas que passam pela estação todos os anos.
.4 Blue Mountain
A Blue Mountain é uma estação razoavelmente nova, considerando outros destinos de inverno famosos no Canadá. O roteiro ganhou forma em 2001, fruto de um planejamento minucioso. Além de poder aproveitar as várias descidas da montanha em esqui ou snowboard, os turistas ainda contam com outros detalhes que proporcionam muita emoção e sensações únicas. A montanha russa, um bung jump e uma ponte suspensa que vai até a montanha são apenas alguns exemplos de que a adrenalina em uma estação de esqui não é sentida apenas durantes as descidas rápidas na neve. Quem visita Blue Mountain tem todas essas atrações alternativas, isso sem contar a tirolesa de 122 metros de comprimento, que desce a 50 km/h.
O Brasil está cheio de maravilhas naturais e para manter esses locais preservados, nas últimas décadas muitos deles foram transformados em unidades de conservação ou Parques Nacionais. O melhor é que, além de serem áreas protegidas pelo próprio governo em que qualquer atividade predatória é proibida, esses destinos também estão cheios de oportunidades e aventuras.
Nós separamos uma lista com quatro Parques Nacionais que você precisa conhecer:
.1 Parque Nacional do Caparaó – ES/MG
O Caparaó é um dos destinos mais procurados por montanhistas do Brasil. Isso porque, além de ter uma imensidão de trilhas, cachoeiras e piscinas naturais, o parque abriga também o terceiro ponto mais alto do Brasil, o Pico da Bandeira a 2.892 metros de altitude.
O Parque Nacional do Caparaó está aberto para visitação durante todo o ano. Lá existem quatro áreas específicas para camping, com sanitários, mesas e outras estruturas para acampamento. No entanto, antes de arrumar as malas e pegar a estrada é preciso se inscrever antecipadamente para garantir a vaga e autorização para o pernoite em Caparaó.
Pico da Bandeira. – Foto: Igor Tibiriçá Mendes/Creative Commons
.2 Parque Nacional Serra da Bocaina – SP/RJ
A Serra da Bocaina é um paraíso para os aventureiros por suas inúmeras possibilidades, para se ter noção, em uma trilha curta é possível visitar praias desertas e cachoeiras. Dentro do Parque Nacional Serra da Bocaina, que está localizado na divisa entre São Paulo e Rio de Janeiro, na região de Trindade e Paraty, existem opções de trilhas para todos os níveis de dificuldade, perfeitas para hiking, treinos de trail run e passeios ciclísticos.
O ICMBio, órgão governamental que administra o parque, não tem uma estrutura própria para camping. No entanto, as cidades ao redor da Serra da Bocaina têm boas estruturas hoteleiras e dentro do parque existem duas propriedades privadas com opções de camping.
Litoral com vista para a Serra da Bocaina em Paraty. – Foto: Márcio Vinícius Pinheiro/Flickr – Creative Commons
.3 Parque Nacional da Serra do Cipó – MG
A Serra do Cipó é considerada o “Jardim do Brasil”, isso porque a região guarda uma das maiores riquezas naturais do planeta. A diversidade local vai desde a geologia, com cânions, cachoeiras, rios e cavernas, até a infinidade de espécies da fauna que habitam a região. Para se ter noção, os pesquisadores já registraram mais de 1.700 espécies de plantas apenas na Serra do Cipó.
Com tantos atributos, não precisamos nem dizer que opções de aventuras e lazer não faltam por lá, certo? O parque pode ser visitado durante o ano todo e entre as principais atrações estão as cachoeiras com piscinas naturais de águas cristalinas, enormes paredões com vias de escalada, centenas de quilômetros de trilhas e muito mais. O Parque Nacional da Serra do Cipó não tem espaços específicos para camping, mas os visitantes podem acampar em qualquer área aberta no parque, desde que respeitem as regras de cuidado ambiental.
Parque Nacional da Serra do Cipó. – Foto: Vihh/Flickr – Creative Commons
.4 Parque Nacional das Araucárias – SC
O Parque Nacional das Araucárias está localizado entre os municípios de Passos Maia e Ponte Serrada, em Santa Catarina. Como já é de se imaginar pelo nome, árvores da espécie Araucaria angustifólia são extremamente comuns lá. Mas, por ser uma área de vegetação nativa de Mata Atlântica, com Floresta Ombrófila Mista, o parque ainda reserva uma enorme biodiversidade, tanto em termos de fauna, como de flora.
O grande diferencial deste parque são os projetos de preservação e educação ambiental desenvolvidos ali. A área é um centro de pesquisas sobre o clima e conservação da natureza. Apesar de ter sido criado em 2005, apenas em 2015 ele foi aberto pela primeira vez aos visitantes. Lá não existem muitas opções de trilhas ou estruturas para aventuras longas. Os passeios têm uma característica mais contemplativa, em que é possível observar toda a beleza de uma floresta de araucárias.
Parque Nacional das Araucárias. – Foto: Divulgação/Facebook
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Usar as botascorretas pode faz toda a diferença na sua aventura. É muito comum que as pessoas escolham modelos inadequados para a atividade que vão realizar ou optem pelo tamanho errado. O resultado de um erro simples pode comprometer toda a viagem.
Para te ajudar a escolher a bota correta, nós separamos uma lista com dicas de quais elementos precisam de atenção especial na hora de escolher seu calçado.
.1 Defina bem quais tipos de aventura você terá
Se você costuma fazer trilhas longas e travessias, em que as caminhadas vão se estender por horas e a mochila vai pesada, você precisará de uma bota com um tipo de amortecimento diferente, mais robusta, para que você tenha um retorno melhor sobre o esforço realizado durante a caminhada, assim os seus joelhos e articulações vão sentir bem menos. Já se você costuma fazer trilhas curtas e está em busca de passadas rápidas, o ideal é optar por uma bota leve.
.2 Saiba com qual terreno você vai se deparar em sua aventura
Pedras, terra, neve… dependendo do terreno é possível que você precise de uma bota diferente. Trilhas nevadas ou com gelo, por exemplo, pedem botas com uma tecnologia especial, chamada IcePick. Os solados com essa tecnologia têm saliências que expandem quando estão em contado com o gelo, para garantir mais segurança e evitar que você escorregue na neve. Já para as trilhas mais técnicas, com muitas pedras e inclinação, é necessário um solado com grip maior e biqueira bem reforçada, para proteger os pés dos atritos com possíveis obstáculos. Trilhas com terreno mais arenoso ou que mesclam estradas de terra e asfalto, como o Caminho de Santiago, podem ser feitas com as botas para passadas rápidas.
.3 Conheça bem o seu tamanho
Alguns modelos podem vestir diferente no pé, mesmo que sejam do mesmo tamanho. A forma da bota, o cabedal e a biqueira influenciam muito no conforto. Portanto, vista a bota e tenha certeza de que ela está justa em todas as partes do seu pé. Algumas pessoas aconselham comprar um número maior, mas nem sempre isso é necessário. Assim como botas apertadas vão lhe causar bolhas e um desconforto enorme, botas grandes também lhe causarão os mesmos tipos de problemas. O ideal é que a distância entre os dedos e a biqueira seja justa o suficiente para o seu pé ficar fixo na bota o tempo todo. Isso evitará atritos durante os passos e, consequentemente, evitará também as bolhas. Lembre-se que após muitas horas de caminhada é comum que os pés fiquem mais inchados (principalmente em destinos quentes), então, considere isso na hora da compra. Uma boa sugestão para “resolver” este problema é experimentar a bota à noite, quando os pés já ficam naturalmente mais inchados. Assim, você terá uma referência melhor sobre o conforto e tamanho adequados.
.4 Use a meia certa (principalmente ao experimentar a bota)
Se escolher a bota certa é importante, ter a meia correta é essencial. Nunca use modelos feitos com fibras de algodão, pois elas tendem a absorver o suor e levam muito tempo para secar. Essa umidade no pé vai lhe causar desconforto, bolhas e mau cheiro. A nossa sugestão é optar por modelos específicos para trekkings e hikings, feitos em lã merino (clique aquipara saber mais sobre meias). Existem opções com diferentes gramaturas. Portanto, na hora de escolher a bota, escolha também a meia que você usará. Assim, você poderá provar as duas juntas para ter certeza que o tamanho da bota está correto.
.5 Teste a sua bota
Se você comprar a sua bota em uma loja física, aproveite para caminhar um pouco com ela e sentir se você se adapta. Se puder, suba escadas e teste a sua bota em uma superfície inclinada, que simule uma descida íngreme. Mesmo comprando on-line, você pode fazer os mesmos testes dentro de casa. Aliás, quando decidir que está confortável com a sua bota, já comece a amaciá-la. Utilize-a em um passeio na cidade, deixe-a no formato no seu pé para que a sua trilha seja ainda melhor.
O estado de Minas Gerais é um verdadeiro paraíso para a prática de esportes ao ar livre. A imensa quantidade de trilhas, picos para escalada e muita floresta nativa tornam o estado o destino perfeito para os apaixonados por aventura. Sendo assim, nós não poderíamos escolher um lugar melhor para inaugurar a nossa 12ª loja no Brasil.
O local escolhido para receber mais uma loja full price da marca foi o Diamond Mall, em Belo Horizonte. Como não poderia deixar de ser, a The North Face em BH contará com tudo o que os mineiros precisam para aproveitar ao máximo os esportes de natureza praticados na região. Na nova loja é possível se equipar para trekkings, hikings, escalada e até garantir as roupas necessárias para viagens a destinos com neve, tudo isso com a praticidade de um sistema omnichannel, que oferece uma experiência ainda mais completa aos clientes.
Esta é a primeira vez que a The North Face desembarca em MG, oferecendo uma variedade incrível de produtos e uma equipe de vendas treinada e especializada em atendimentos técnicos.
Sobre nós
A The North Face é a marca que mais patrocina expedições aos locais mais extremos da Terra e a principal referência em produtos técnicos para as mais diversas atividades outdoor. As roupas e equipamentos para diferentes esportes são fabricados com as melhores tecnologias, testadas e aprovadas por atletas em situações extremas. Além da preocupação com a qualidade dos produtos, a marca também segue rigorosos padrões de cuidado ambiental em todas as etapas de produção e comercialização.
A The North Face chegou ao Brasil em 2009. Quase dez anos depois, a marca já possui nove lojas full prices, espalhadas por todas as principais capitais do país, e outras três lojas outlets. Em todo o mundo são mais de 50 anos de história fomentando o esporte outdoor e inovando em tecnologias e sustentabilidade.
O verão está chegando e alguns cuidados extras são sempre bem-vindos antes de se aventurar sob o sol quente. Seja em uma trilha de longa distância ou em uma corrida de rua ou de montanha, é preciso estar bem preparado e adaptado fisiologicamente para suportar as altas temperaturas.
De acordo com um o estudo “Tolerância ao calor e aclimatação em mulheres atletas”, feito pela pesquisadora britânica Jessica Anne Mee da Universidade de Brighton, Inglaterra, o corpo pode se adaptar para sentir menos os efeitos do calor durante as atividades físicas.
A lógica apresentada pelos cientistas é semelhante ao que acontece quando os atletas estão expostos à altitude. A única forma de se acostumar com a altitude é aclimatar, ou seja, sujeitar gradativamente o corpo à altitude e ir trabalhando os efeitos dela no organismo. Quando se trata de calor, também é preciso aclimatar antes de se submeter às altas temperaturas em situações em que o corpo naturalmente já será elevado ao limite.
De acordo com o estudo, de quatro a sete dias, o corpo já está até 80% adaptado ao calor. Então, a recomendação é de que antes de enfrentar uma prova ou uma trilha de longa distância no auge do verão, você faça treinos curtos nos dias anteriores já se exposto ao calor. Uma caminhada ou corrida leve e curta durante os horários mais quentes já é suficiente para que o organismo comece a sentir e se adaptar aos efeitos do calor. Outra opção é fazer sessões de sauna, seguidas de treinos nos dias que antecedem a prova.
Tanto na fase de aclimatação como durante a atividade é imprescindível se hidratar bem e se proteger de todas as formas possíveis. Os especialistas ainda alertam para a necessidade de se recuperar totalmente após os treinos ou sauna durante a fase de adaptação. Antes de decidir fazer outra coisa, beba bastante água e espere até que o corpo retorne aos batimentos cardíacos do repouso e resfrie até a temperatura de conforto.
Aclimatar é a chave para ter bons desempenhos no verão. – Foto: Greg Mionske.
Bonés, viseiras, roupas com proteção UV e óculos de sol são itens de necessidade básica durante o verão. Além disso, alguns atletas costumam usar gelo ou água na cabeça e nuca durante as provas para aliviar o calor e ajudar a regular a temperatura do corpo. Muitas estratégias de recuperação e adaptação acabam sendo definidas por preferências pessoais, mas com o preparo e cuidados certos, o corpo vai sofrer bem menos quando exposto às altas temperaturas. Portanto, leve a sua aclimatação a sério e não se esqueça de usar roupas e acessórios respiráveis, leves e, de preferência, que tenham tecnologia para te manter protegido dos raios ultravioletas.
Alguns clássicos nunca saem de moda e ainda ficam melhores a cada ano. Novas tecnologias, design e pequenos detalhes fazem toda a diferença na hora de deixar um produto mais eficiente, durável e prático para ser usado nas mais diversas ocasiões do dia a dia e em qualquer aventura.
Nós fizemos uma lista com alguns clássicos The North Face que foram renovados e voltaram ainda melhor. Confira quais são eles:
Esta mala já tem mais de 30 anos de história e é um dos produtos The North Face mais famosos no mundo inteiro. Disponível em diversos tamanhos e cores, ela realmente conquista fãs por toda parte, graças à sua resistência e estilo. Após passar por várias mudanças, a última novidade foi ter ganhado uma bolsa em mesh, para que ela possa ser dobrada e guardada em qualquer lugar, sem ocupar muito espaço. Isso sem contar as diferentes cores, que são um diferencial à parte quando estamos falando em Duffels.
Essa mala de rodinhas já conquistou o coração de muitos viajantes por todo o mundo. Além de seu design que mescla um visual contemporâneo com aventura, ela é feita com materiais extremamente resistente. Nas versões anteriores esta mala já tinha a maior parte de seu corpo feita em nylon balístico, o mesmo material usado nas Duffels. Agora, a Rolling Thunder ganhou também um painel traseiro rígido, que garante ainda mais proteção durante o transporte, principalmente para as viagens de avião.
Apesar de ser um produto “novo” a Access Pack já se tornou um clássico por sua inovação, que revolucionou o mundo das daypacks. A cada temporada que passa, essa mochila tecnológica fica melhor. Na coleção atual ela tem uma versão maior, com capacidade para 28L, sua base passou por mudanças para ser melhor acomodada em pé e a Access Pack também ganhou uma nova trava de segurança para acessar o compartimento principal.