A temporada de esqui foi oficialmente aberta! Se você está arrumando as malas para curtir muito os esportes de neve, não pode esquecer de preparar também o corpo.

Para dar uma ajudinha, separamos algumas dicas de treino para que você chegue no topo da montanha com o melhor preparo físico e alcance a sua melhor performance.

  1. Equilíbrio

Quando se trata de esportes na neve, equilíbrio é uma palavra-chave. Quanto melhor for o seu equilíbrio, mais tempo você passará, literalmente, em pé sobre a prancha ou sobre os esquis. Morando em um país que não tem neve, o jeito é apelar para treinos que simulem a postura e trabalhem os mesmos músculos que o esqui. Portanto, uma boa opção é usar a prancha de equilíbrio ou uma bola de exercícios, sempre mantendo o corpo inclinado, para que seja mais semelhante ao real. Na ausência desses equipamentos, você pode trabalhar exercícios de equilíbrio usando apenas o corpo. Ele as pernas frontal e lateralmente, de forma alternada, e a mantenha assim pelo maior tempo possível. Conforme o exercício for ficando fácil, você pode acrescentar fatores de dificuldade, como agachamento ou movimentos laterais ou dos braços.

  1. Esteja forte

Não é necessário virar um rato de academia, mas a musculação vai te ajudar muito a suportas bem as inúmeras descidas da montanha. Além disso, ter músculos fortes também lhe dará maior controle sobre o próprio corpo e, consequentemente, lhe proporcionará maior equilíbrio.

Os músculos mais exigidos tanto no esqui como no snowboard são os quadríceps e o abdômen. Portanto, trabalhe bastante os exercícios de perna e abdômen, mas não esqueça de que o corpo todo estará em movimento, então, separe alguns dias da semana para trabalhar todos os membros superiores.

Alguns exercícios bem completos, que podem ser incluídos na sua planilha de treinos: agachamento livre, agachamento terra, abdominal prancha, pulley costas e tríceps corda.

  1. Trabalhe o coração

Melhorar a capacidade cardiológica não faz mal a ninguém! Mesmo que o esqui não exija tanto do coração, é bom dar um “up” no condicionamento para conseguir aguentar as várias horas de exercício. Separe dois a três dias por semana para fazer exercícios aeróbios. Corrida, bicicleta e elíptico são ótimas opções. O ideal é que, pelo menos, uma vez por semana a atividade aeróbia seja mais lenta, mas com uma duração maior de, no mínimo, 60 minutos.

Nós já falamos sobre esse assunto algumas vezes por aqui, mas nunca é demais relembrarmos como as atividades físicas podem influenciar positivamente os mais diversos aspectos do organismo. Em seu livro, “Spark: The Revolutionary New Science of Exercise and the Brain”, o psiquiatra e pesquisador de Harvard John Ratey explica como os exercícios podem ajudar as pessoas a ficarem mais “inteligentes”. Para isso, no entanto, existem algumas técnicas e métodos que precisam ser seguidos.

Os pontos sugeridos pelo pesquisador norte-americano não são muito complexos e, para quem já possui uma rotina ativa, podem ser aplicados com algumas simples adaptações nos treinos. O jornalista Brad Strulberg, da revista Outside, separou 4 dessas dicas e nós nos inspiramos nelas para que você também consiga aproveitar ao máximo o desenvolvimento mental que o esporte pode lhe proporcionar. Confira abaixo quais são esses “gatilhos”:

.1 Tente conciliar outras tarefas com a atividade física

Muitas vezes durante o treino o nosso corpo entra em um estado tão automático de movimentos, que facilmente conseguimos esvaziar a mente e até entrar em um estado de meditação. Isso é ótimo e nós também já falamos sobre os benefícios dessa prática (clique aqui para relembrar). No entanto, uma sugestão é variar esses momentos de “mindfulness” com outros de super estímulo. Aplicar essa ideia de multitarefas é simples, mas você aproveitar enquanto se movimenta para fazer alguma outra atividade que lhe demanda bastante atenção. Uma opção é conciliar um pedal com a leitura de um livro, por exemplo. Os pesquisadores identificaram que quando duas atividades que exigem atenção são realizadas juntas, fica muito mais fácil serem realizadas separadamente depois.

.2 Comece cedo

Não é “conversa” a história de que treinar de manhã faz o dia render mais. De acordo com John Ratey, são necessários apenas 35 minutos de exercícios aeróbios na parte da manhã para que os compostos neuroquímicos do cérebro sejam equilibrados e o funcionamento cognitivo seja melhor durante todo o dia. Os 120 minutos que seguem a atividade física são os mais produtivos. Então, se você quer que o seu dia no trabalho seja eficiente, comece apostando em um treino na parte da manhã.

.3 Pratique modalidades que exijam mais do seu cérebro

Alguns esportes demandam muito do corpo, mas ao mesmo tempo também exigem um planejamento estratégico, coordenação, atenção, entre outras coisas. Trilhas, tênis, vôlei, mountain bike são apenas alguns dos esportes com essas características. De acordo com o especialista, quando o cérebro é estimulado por essas atividades ocorre um fenômeno chamado de neurogênese, em que surgem novas células cerebrais, deixando a pessoa mais inteligente em longo prazo.

.4 Uma simples caminhada pode ativar a sua criatividade

Se você precisa de um estímulo em sua criatividade, saia para uma caminhada. Não é necessário andar por muito tempo. Um estudo feito na Universidade de Stanford identificou que após 15 minutos de caminhada já é possível perceber melhorias significativas no funcionamento do cérebro, principalmente no que diz respeito à criatividade. A explicação ainda não é muito concreta, mas os pesquisadores acreditam que o ato de caminhar envolve a coordenação motora e acaba estimulando a área do cérebro responsável pelo pensamento linear, proporcionando mais capacidade criativa.

As montanhas servem de inspiração para muitas coisas. Elas nos desafiam a superar limites, renovam as nossas energias, ajudam a esvaziar a cabeça dos problemas, instigam novas ideias e também inspiram as mais diversas artes. Nós já mostramos aqui no Blog alguns exemplos de como a natureza molda a arte. Os desenhos da Luisa Mazarotto, por exemplo, trazem para o papel aquilo que ela vê em suas viagens. A Adriane Ferreira também foi buscar em suas experiências com trekking e escalada a inspiração para fazer desenhos, mas a “tela” escolhida foi mais inusitada: os próprios capacetes.

Adriane é paulistana, professora de artes e desenha desde que se conhece por gente. Mas, somente quando se preparava para subir uma alta montanha foi que surgiu a ideia de usar o seu talento para levar um pouco mais de vida e arte a um equipamento essencial nas mais diversas aventuras.

Tudo começou quando ela comprou o seu primeiro capacete de escalada. Ele era todo branco e parecia um tanto quanto sem graça. Pensando que ele seria usado em uma paisagem com neve, então ficaria totalmente misturado ao seu redor, não levou muito tempo para que Adriane pegasse suas canetas e logo transformasse um simples equipamento em uma “obra de arte”.

Adriane contou essa história pra gente e você pode conferir o relato na íntegra no depoimento abaixo:

Nasci e cresci na capital paulista, sempre rodeada por movimentos artísticos, sempre tive habilidades para desenho, mas foi quando terminei o Ensino Médio e ingressei na Faculdade de Artes Visuais que comecei a buscar incansavelmente por uma identidade visual minha. Desde então, criei o pseudônimo Drilify, que significa Dri + lify(e) de vida, a Vida da Dri, como uma viagem para meu mundo. Terminei o ensino superior em 2013 e passei a lecionar Artes nas escolas públicas do Estado de São paulo. Foi só em 2015 que comecei a expressar meu amor pelas montanhas através da fotografia (@drilify) e em 2018 senti o renascer para a arte de desenhar a natureza e as montanhas. Talvez esse interesse só tenha se consolidado com as minhas incursões à montanha e a minha descoberta por novos materiais para pintura.

Em julho de 2018 eu fiz o Circuito pelo Maciço Ibiteruçu, no Paraná. Quando voltei, eu fiz meu segundo desenho de Montanha:

Imagem: Maciço Ibiteruçu – Paraná. / Arquivo Pessoal

Desde 2015, então, tenho caminhado cada vez mais para dentro do montanhismo através de trilhas e travessias com amigos que me ajudaram muito nessa caminhada, principalmente para realizar meu sonho de estar numa Alta Montanha. Desde a volta da minha viagem ao Peru, quando subi a minha primeira montanha de altitude, tenho desenhado em capacetes de escaladores que buscam na minha arte uma forma de eternizar alguma aventura em especial.

Imagem: Pico do Jaraguá – São Paulo. / Arquivo Pessoal

Como surgiram os capacetes?

Um mês antes de ir para a minha primeira viagem para trekking e escalada em alta altitude, comecei a comprar meus equipamentos. Quando chegou o meu capacete branco, pensei: por que não pintar ele? Como era branco, na neve não iria chamar tanta atenção. Então, pintei ele para ser um item de segurança bem útil em caso de queda em gretas. Quando postei a foto no meu Instagram, houve bastante incentivo e para mim a mensagem de que essa seria uma forma de usar a arte para lembrar que o capacete também faz parte do Montanhismo e é essencial para se chegar com segurança e ter o êxito na escalada!

Capacete personalizado. / Arquivo Pessoal

As cidades também reservam muitas aventuras e muitas opções de atividades para manter o corpo sempre em movimento. Um jeito bastante eficiente de incluir a atividade física em meio à rotina e, de quebra, garantir a dose diária de adrenalina e endorfina, é usar a bicicleta como meio de transporte. Um estudo divulgado recentemente na revista científica Elsevier, feito através de uma parceria entre professores, cientistas, institutos de pesquisa e organizações de urbanismo de diversos países, mostrou que a bicicleta é a melhor opção de transporte para quem está em busca de qualidade de vida e felicidade.

O artigo, intitulado “Os efeitos dos meios de transporte”, é parte de um estudo feito durante mais de quatro anos, levando em consideração avaliações e opiniões de quase 9 mil pessoas de sete cidades diferentes na Europa. A pesquisa teve como intuito entender a relação entre os meios de transporte, saúde e diversos outros fatores sociais. Entre os indicadores avaliados estavam o nível de estresse, energia, solidão e contato regular com a família e amigos. A ideia era entender melhor como a sociedade pode ser influenciada pelos meios de transportes, tanto em termos econômicos como em relação ao desenvolvimento social.

Um dos principais resultados do estudo foi a confirmação de que as pessoas que usam a bicicleta como meio de transporte são menos estressadas e têm mais energia. Além disso, os ciclistas foram identificados como pessoas mais saudáveis e positivas. A diferença é mais visível quando as informações dos “bikers” são comparadas aos motoristas de carros, que foram os participantes com maior nível de estresse identificado. A justificativa para isso, segundo os pesquisadores, é de que, entre outros fatores, a bicicleta proporciona a sensação de independência e relaxamento, enquanto o trânsito e até mesmo o uso do transporte público acabam oferecendo situações mais caóticas aos usuários.

bike_cidade

Além de todos esses sentimentos pessoais, a bike permite que as pessoas interajam de forma diferente com a cidade e com outras pessoas. De acordo com o estudo, a bicicleta acaba “forçando” as pessoas a reduzirem o ritmo, tornando mais provável a interação com o ambiente e com as pessoas ao redor. Esse detalhe, aparentemente simples, faz toda a diferença quando o estudo social ganha proporções maiores.

O artigo mostra que os ciclistas são mais abertos às interações interpessoais, em consequência, apresentam menos casos de depressão e solidão, o que se reflete em diversos aspectos da saúde emocional, física e da relação com as pessoas ao seu redor.

Andar de bicicleta todos os dias é um jeito sustentável de se transportar pela cidade e também uma oportunidade perfeita para manter o preparo físico para aventuras maiores. Estar em movimento garante o equilíbrio entre a saúde do corpo e da mente.

 

 

A Diamantina é a maior chapada do Brasil. Localizada na Bahia, ela é composta por 24 municípios e é limitada por penhascos que somam mais de 40 mil metros quadrados. De acordo com os pesquisadores, a região começou a ganhar a forma atual há mais de 1,7 bilhão de anos, consequência de erupções vulcânicas, ventos, rios e uma força conhecida como epirogenética, que ergueu os montes ao longo dos anos.

Além de abrigar uma biodiversidade impressionante, com espécies da caatinga semiárida e da flora serrana, a Chapada Diamantina também tem as montanhas mais altas de toda a região nordeste do Brasil e não faltam opções de aventuras. Nas fotos abaixo é possível ter um gostinho do que esse paraíso tem a oferecer.

Clique aqui para saber mais sobre a Chapada Diamantina.

1. Céu estrelado na Chapada

Foto: Lucas Jampietro/Flickr

2. Pratinha

Foto: Andre Moroni/Flickr

3. Vale do Pati

Foto: Lucas Flavio/Flickr

4. Cachoeira da Fumacinha

Foto: José Gutiérrez/Flickr

5. Poço Encantado

Foto: Felipe Reis/Flickr

6. Morro do Pai Inácio

Foto: Cleide Isabel/Flickr

Saiba mais:

–> #ExploreYourHome: Chapada Diamantina

 

Todos os anos a revista Go Outside conta com a experiência de atletas e montanhistas para avaliar os produtos e equipamentos disponíveis no mercado outdoor. Os experts testam as peças em condições extremas e depois avaliam cada uma delas, ressaltando os seus pontos positivos e negativos. Neste ano a Progressor, recém-lançada no Brasil, faturou o título de melhor jaqueta impermeável.

O Guia de Equipamentos de 2018 contou com a participação de 19 especialistas convidados para testar roupas e equipamentos na terra, na água e no ar. Entre os testadores estão guias de montanha, como Carlos Santalena e Pedro Hauck, ambos com experiência nas maiores montanhas do mundo; corredores de trail run, como Marcelo Sinoca e Chico Santos, atletas de aventura e muito mais.

Durante meses esses atletas usaram produtos e os colocaram expostos a situações desafiadoras com o intuito de realmente entender o quanto eles aguentam, quais são as suas vantagens e desvantagens, para assim escolherem os melhores em cada categoria.

A Progressor foi a grande vencedora deste ano na categoria de jaquetas impermeáveis. As avaliações dos especialistas ressaltaram a leveza, eficiência e versatilidade da jaqueta. Confira abaixo o veredito do Guia:

– Melhor para: Encarar aventuras variadas.

– O teste: Impermeável, leve e maleável, a Progressor é uma novidade certeira da The North Face que chega ao Brasil com status de líder da categoria – nossos testes concordam com isso. O sistema DryVent repele totalmente a água, evitando desconforto e acúmulo. A escolha do nylon com stretch agradou bastante. “Tem ótimo caimento e traz um toque suave na pele”, observou um montanhista. Sua capacidade de ventilação convenceu e somou notas altas. O que mais deixou os testadores impressionados foi sua capacidade de garantir toda essa eficiência com extrema leveza e com um tecido fino. O resultado é uma peça excepcional para ser levada em viagens e missões desafiadoras. Atenção: em montanhas de vegetação mais fechada – situação típica no Brasil -, a “suavidade” do tecido nem sempre é a melhor pedida. Como adendo, um testador também frisou que o ajuste da saia (parte inferior) poderia ser mais simples e prático.

– O veredito: Ultraleve, supereficaz e incrivelmente versátil.

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A Progressor foi a melhor jaqueta impermeável de 2018.

A Bota Ultrafastpack III GTX também foi destaque no guia. O modelo, extremamente leve e indicado para quem está em busca de passadas rápidas, recebeu nota 9.0.

A The North Face tem um histórico de destaque no Guia de Equipamentos. A cargueira Fovero, o tênis Ultra Endurance e a jaqueta Leonidas foram os melhores em suas categorias nas últimas edições do guia.

Alex Honnold, escalador e atleta The North Face, foi escolhido pela revista Go Outside como um dos atletas outdoor mais importantes do mundo em 2018. Com tantos feitos relevantes em toda a sua trajetória esportiva, o título veio apenas para reforçar o que todos já sabem: Alex é um dos maiores escaladores de todos os tempos.

Dois principais acontecimentos de 2018 colocaram o escalador no centro dos holofotes, não apenas da mídia segmentada e esportiva, mas em jornais tradicionais do mundo inteiro. Para se ter ideia, Alex Honnold saiu em grandes jornais, como o The Economist, e atraiu a atenção de grandes marcas dos mais diversos segmentos.

O primeiro grande feito foi ter batido o recorde de velocidade na ascensão do El Capitán. Em junho de 2018, o escalador bateu o seu próprio recorde, que era de 2:23:46, ao conseguir finalizar a via Nose, com seus 915 metros, em apenas 1:58:07. O feito foi o resultado de uma ideia fixa que permaneceu na mente de Alex durante seis anos. (Clique aqui para relembrar essa história)

O lançamento do filme Free Solo, foi o segundo grande marco do ano na vida do escalador. O documentário feito por Jimmy Chin, com a National Geographic, mostra o feito inédito em que Alex conquista o El Capitán sem o uso de nenhum equipamento de segurança. A conquista foi considerada o maior feito em toda a história da escalada. O filme já foi lançado nos EUA, participou de festivais e faturou diversos prêmios de cinema.

Se nós podemos ter uma certeza é de que o Alex Honnold vai continuar superando desafios e nos surpreendendo com recordes e feitos sobre-humanos, afinal, ele não tem medo de arriscar e se lançar em missões que parecem impossíveis.

Clique aqui para ver a lista completa das personalidades do ano da Revista Outside.

Saiba mais:

–> Alex Honnold finaliza el capitan em menos de 2h e bate recorde.

–> National Geographic lança trailer de “free solo”, filme de Alex Honnold. 

Acampar é bom o ano inteiro. Mesmo que a melhor época do ano para fazer trilhas e dormir na barraca seja durante as estações mais secas, primavera e outono, que também têm temperaturas amenas, isso não quer dizer que os acampamentos durante o inverno e o verão estejam proibidos. Com os equipamentos, roupas e técnicas certos, é possível aproveitar o ano todo.

Para dar uma ajuda, nós separamos algumas dicas úteis para que você acampe confortavelmente em dias de muito calor:

  1. Tudo começa com a barraca certa

Existem basicamente dois tipos de barracas: 4 estações, indicadas para acampar em locais extremos, com muito vento e até neve; e 3 estações, indicadas para camping em destinos com clima tropical e temperaturas que podem variar, mas que não costumam passar muito abaixo de zero. (Clique aqui para saber mais sobre as diferenças entre as barracas). Para o Brasil e para o verão em praticamente qualquer lugar do mundo, o mais indicado é uma barraca 3 estações. Além de serem mais leves para transportar, elas também são mais respiráveis, algo essencial para suportar os dias quentes.

  1. Escolhendo o local e montando a barraca

O melhor é montar a barraca só no final do dia, para que o calor do sol não superaqueça o espaço interno. Além disso, dias muito quentes podem ter fortes pancadas de chuva no final da tarde. Então, quando mais tarde você montar a sua barraca, mais fácil será. Se isso não for possível, procure locais com sombra. No entanto, vale lembrar que montar a barraca embaixo de árvores também exige alguns cuidados, principalmente se a previsão do tempo for de chuva. Se você consultar o clima e não tiver previsão de chuva, monte a barraca sob uma árvore e ainda deixe a cobertura da barraca de lado. Assim, o ar vai penetrar muito mais, trazendo a brisa fresca do exterior para dentro da barraca, com o bônus de ainda poder passar a noite observando as estrelas.

Foto: Anais and Dax.
  1. Hidrate-se muito

A questão da hidratação pode parecer algo óbvio, mas às vezes em um camping ou trilha é difícil conseguir água potável. Portanto, antes de começar a sua aventura, certifique-se de quais são os postos de abastecimento da região. Com essas informações, avalie se é necessário levar água extra já de casa ou se terá como reabastecer o cantil no próprio acampamento.

  1. Sobre as roupas

Na hora de arrumar a mala, inclua peças leves e de cor clara. Se possível, também dê preferência às roupas e acessórios com tecnologia de proteção contra os raios ultravioletas, elas vão ajudar a manter a sua pele à salvo dos efeitos negativos do sol. Também é bem importante que as roupas tenham tecnologia de secagem rápida, FlashDry. Além de secar realmente rápido quando estão molhadas, essas roupas maximizam a evaporação do suor. Assim, a sua pele fica sempre seca e você fica muito mais confortável.

Foto: Ian Momsen.
  1. Não esqueça do repelente

Se tem uma coisa que vem junto com o calor, são os insetos, ainda mais no meio de trilha e no acampamento. Se você não quiser sofrer com as picadas e marcas deixadas por eles, lembre-se de levar o repelente. Ferver algumas folhas de citronela também vão ajudar a espantar os mosquitos das proximidades. Outra dica legal são as pulseiras repelentes, elas são práticas e podem proteger por vários dias.

 

Poder passar tempo na natureza é uma das melhores coisas que você pode fazer por você mesmo. Se você ainda está na dúvida se vale à pena programar aquela trilha para o final de semana, isso vai acabar agora. Porque nós separamos uma lista com seis motivos pra você arrumar a mochila e partir para a trilha.

.1 Melhora o seu sistema imunológico

Estar em contato com a natureza ajuda a reduzir a inflamação do organismo e fortalece o sistema imunológico. Existem até mesmo estudos que consideram que essa imersão pode ajudar a combater doenças graves como o câncer. Um estudo realizado na China mostrou que a exposição à floresta é capaz de reduzir os níveis de estresse, melhorar o vigor físico e até mesmo reduzir o nível de necrose em tumores.

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Estar em contato com a natureza ajuda a reduzir a inflamação do organismo e fortalece o sistema imunológico.
– Foto: Tim Kemple.

.2 Preparo físico

Nem todo mundo gosta de passar tempo na academia ou consegue sentir prazer em corridas, seja de rua ou de montanha. No entanto, as caminhadas em trilhas são um jeito muito mais dinâmico e prazeroso de realizar uma atividade física. Entre um passo e outro é possível parar para admirar uma paisagem, um animal ou simplesmente meditar. Não importa o ritmo que você vá, sempre haverá um ganho físico e os benefícios disso serão sentidos por toda a vida.

.3 Respirar ar puro

De acordo com os dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), em 2010, 84,4% da população brasileira habitava áreas urbanas. A previsão da ONU é que em 2030 esse número chega a 90%. Com tanta poluição nas grandes cidades, é muito difícil que alguém que vive em áreas urbanas consiga respirar ar puro diariamente. Para conseguir isso, é preciso sair da selva de pedra e mergulhar na floresta. O resultado é totalmente revigorante.

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O contato com a natureza ajuda a melhorar a concentração e o foco. – Foto: Tim Kemple.

.4 Faz bem para a cabeça

Não são apenas os níveis de estresse que podem ser reduzidos, mas também os casos de depressão. Após fazer estudos com 1.538 pessoas, comparando uma série de hábitos e informações, um grupo de cientistas da Universidade de Queensland, na Austrália, concluiu que um simples passeio no parque já pode proporcionar muitos benefícios. Segundo eles, bastam 30 minutos semanais de contato com a natureza para que os casos de depressão sejam reduzidos em 7% e a incidência de pressão alta em 9%. (Clique aqui para saber mais.)

.5 Te deixa mais criativo

Um grupo de pesquisadores da Universidade de Londres, na Inglaterra, fez um experimento com hikers e identificou impactos positivos e significantes nas capacidades cognitivas dos participantes. Segundo os cientistas, quatro dias de imersão total na natureza, sem contato com equipamentos eletrônicos, podem elevar a criatividade e a capacidade de resolver problemas em 50%. Se você está precisando dar um gás no seu desempenho no trabalho, uma boa opção é se desconectar da tecnologia e se reconectar à natureza. (Clique aqui para acessar o estudo completo).

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Passar tempo na natureza ajuda a reduzir os casos de depressão. – Foto: Tim Kemple.

.6 Melhora a concentração e a memória

A loucura das cidades e dos ambientes urbanos pode afetar muito a nossa mente, principalmente no que diz respeito à memória de curto prazo e à concentração. Mas, um estudo publicado no Jornal de Psicologia Ambiental, mostrou que a natureza ajuda a restaurar o foco e, consequentemente, a capacidade de absorver e reter informações de curto prazo. Na pesquisa, os cientistas identificaram uma melhora nos pacientes apenas por terem uma janela com vista para uma área verde. Imagine só o que pode acontecer se você tomar um “banho de floresta”?

Saiba mais:

–> Contato com a natureza pode reduzir casos de depressão e pressão alta.

–> “Banho de Floresta” melhora o humor, a saúde mental, a fadiga e muito mais.

 

 

 

Há pouco mais de dez anos o Google lançou uma ferramenta chamada Street View. Através da plataforma, os mais diversos lugares do mundo foram fotografados e podem ser acessados por qualquer pessoa, em qualquer lugar, ao alcance de um clique. Nos últimos anos a empresa investiu em registros de lugares inusitados, como o Monte Everest e a grande Barreira de Corais Australiana. Para que mais locais assim e pouco explorados sejam conhecidos, o Google lançou uma campanha para que os próprios aventureiros usem a famosa câmera do Street View e registrem as imagens dos locais por onde passarem.

De acordo com a empresa, o projeto é direcionado a viajantes, fotógrafos, pesquisadores, universidades, ONGs etc. No site oficial o Google caracteriza o projeto assim: “Lançamos o programa de empréstimo de câmera do Street View para ajudar você a compartilhar experiências em 360º de lugares incríveis em todo o mundo pelo Google Maps”.

O intuito é democratizar a produção de conteúdo e também o acesso e valorização de locais com importância cultural, histórica ou ambiental. Para que isso seja possível, Google vai emprestar a mochila do Trekker do Street View ou uma câmera 360º, para que cada detalhe dos locais seja registrado e disponibilizado ao mundo para sempre.

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Através da plataforma, os mais diversos lugares do mundo foram fotografados e podem ser acessados por qualquer pessoa, em qualquer lugar, ao alcance de um clique. – Foto: Divulgação/Google

Como participar

Se você adora colocar a mochila nas costas e sair para explorar destinos incríveis e sempre teve vontade de compartilhar isso com outras pessoas, inscreva-se no programa de empréstimo do Google Street View.

A escolha das pessoas que receberão o material fica totalmente à critério do Google e a inscrição não garante obrigatoriamente a participação. Todos os candidatos ficam em uma fila de espera e são selecionados aos poucos.

A ferramenta ainda não chegou a todos os países, mas a empresa garante que está trabalhando para expandir o alcance do programa.

Clique aqui para mais informações.

A nova coleção de verão veio cheia de novidades incríveis. Algumas das peças que mais se destacam entre tantos produtos técnicos para os mais diversos esportes, são os itens das collabs feitas com a marca New Era e também com o estúdio de artes 3 Fish, sediado na Califórnia.

The North Face x New Era

Essa é a primeira vez que as duas marcas juntam forças. O resultado foi uma linha de bonés que trazem o melhor de New Era e The North Face. O desenho tradicional do modelo 59Fifty ganhou um toque de aventura com a estampa do lendário Half Dome. Os bonés são perfeitos para um passeio casual na cidade, acampamento e até para uma tarde de escalada.

A arte do 3 Fish Studios

Nossa inspiração vem da natureza e, principalmente, da Califórnia. Com os artistas do 3 Fish Studios é a mesma coisa. Por isso, eles foram convidados a desenharem as estampas de uma linha especial desta coleção. As ilustrações trazem espécies endêmicas de Yosemite e da costa leste Americana. Os famosos ursos marrons, cogumelos, insetos e folhas conquistaram de vez as estampas de nossas roupas e acessórios.

Popular em alguns países, como Rússia e Espanha, como forma de treinamento de modalidades de neve durante o verão, o Rollerski é um esporte que está em ascensão no Brasil. O “ski com rodinhas” simula o Ski Cross Country, mas praticado no asfalto. Além de ser uma alternativa para a falta de neve, o esporte proporciona diferentes benefícios aos praticantes.

Foto: Confederação Brasileira de Desportos na Neve/Reprodução – Facebook

O Rollerski chegou ao Brasil em 2011, especialmente para auxiliar na preparação física e técnica de um dos atletas brasileiros a competir nos jogos de inverno, Leandro Ribela. Desde então, com o incentivo da Confederação Brasileira de Desportos na Neve (CBDN), o esporte ganhou mais popularidade. Em 2018, por exemplo, a federação registrou 80 praticantes da modalidade no Brasil, sendo que 35 desses atletas disputaram competições internacionais de Ski Cross Country em diferentes categorias.

Foto: Confederação Brasileira de Desportos na Neve/Reprodução – Facebook

Além de ser a alternativa tropical para esportes de neve, o Rollerski também proporciona benefícios físicos representativos. Os principais são: trabalho abdominal, equilíbrio, aumento da capacidade aeróbia (sem impacto), alta ativação de membros superiores e inferiores e, claro, um alto gasto calórico.

Foto: Confederação Brasileira de Desportos na Neve/Reprodução – Facebook

No Brasil, o Rollerski ocupa um importante papel no desenvolvimento dos atletas da neve. Com o apoio da Confederação Brasileira de Desportos na Neve, a modalidade é essencial no treinamento das equipes brasileiras. Para incentivar ainda mais o esporte, a federação realiza um Circuito Nacional de Rollerski, com provas que contam pontos no ranking internacional de Ski Cross Country da FIS – Federação Internacional de Ski.  A primeira edição do Circuito aconteceu em 2014, com 3 a 4 etapas por ano. Um detalhe muito interessante é que o Rollerski é uma modalidade praticada por atletas olímpicos e paraolímpicos, o que oferece ainda mais opções de esportes também às pessoas com necessidades especiais.

Foto: Confederação Brasileira de Desportos na Neve/Reprodução – Facebook

Confira no vídeo abaixo um pouquinho do Circuito Brasileiro de Rollerski:

Saiba mais:

–> Conheça o Sandboard, uma versão tropical do snowboard.

–> 7 expressões de ski e snow que você precisa saber.