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O projeto The Extra Mile: Every Action Counts, que visa alertar sobre o grande volume de resíduos deixado nas montanhas, segue a todo vapor.

Esse ano, a temporada de montanha dos Himalaias parece estar mais longa do que de costume. Chegar ao cume das maiores montanhas sempre é desafiador, mas o mal tempo e o grande volume de ascensões deixa a situação ainda mais complicada dessa vez.

Estamos falando de um recorde de pessoas tentando o cume do Everest. As filas enormes em trechos perigosíssimos, como a zona da morte, deixam as expedições, que já são complexas, piores! Os funis, como são chamados esse grande aglomerado de pessoas, podem ocasionar diversos problemas, sendo um dos piores, a baixa na temperatura corpórea. Isso porque passa-se muito tempo parado, aguardando sua vez de seguir adiante. Não estar em movimento em grandes altitudes é a pior coisa que se pode fazer. Corre-se o risco de hipotermia ou até mesmo a aparição de edemas.

O criador do projeto, Bernardo Fonseca, juntamente com o fotógrafo Gabriel Tarso, que faz a cobertura de toda expedição, estão de volta ao Base Camp do Everest após dias complexos. Uma forte gripe tomou conta dos acampamentos e Bernardo precisou fazer uso de antibióticos. Para que o corpo da dupla se recuperasse dos traumas causados pela altitude, foram necessárias algumas noites no vilarejo Periche (4000m).

Energias renovadas, corpo e mente preparados, o cume do Everest deve acontecer em breve. A previsão é de uma janela na madrugada dos dias 22 para 23. O Double Head vem aí!

 

Do lado de cá, desejamos as melhores vibrações. Rumo ao topo!


Escrito por

Rachel Magalhães

Jornalista, formada pela FIAM-FAAM. Apaixonada por aventuras, ama viajar, conhecer novos lugares e estar em contato com a natureza. Faz parte do time da The North Face há nove anos.