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A Patagônia chilena foi o destino escolhido para receber a segunda edição do Summit Experience. A viagem de cinco dias contou com muitas aventuras e uma imersão total na natureza preservada do Parque Nacional de Torres del Paine. Além das belas paisagens e entre outras aventuras, os participantes fizeram as trilhas que compõem o tradicional trekking do Circuito W, um roteiro que passa por montanhas e encontra as tradicionais geleiras “patagônicas”.

Após uma longa viagem entre o Brasil e o Chile, o grupo de 26 pessoas que integrou essa edição do Summit Experience chegou à Patagônia já preparado para começar uma verdadeira maratona de explorações, cada uma delas com seus próprios atrativos e maravilhas.

Vista do Lago Pehoé. | Foto: Thais Teisen

Mirante del Condor

Chegar a esse mirante é razoavelmente fácil, por isso foi a primeira aventura da viagem, logo na chegada à Patagônia. São apenas 3,6 km de trilha e, apesar das subidas, o caminho não tem um terreno muito desafiador, o que facilita a caminhada e torna esse passeio acessível mesmo aos iniciantes. Este é um dos pontos com a vista mais incrível da região. Do alto do mirante é possível admirar a cadeia de montanhas que inclui as famosas Torres del Paine, o lago Pehoé e também uma série de montanhas menores que completam a paisagem local.

Mirante del Condor. | Foto: Thaís Teisen

Glaciar Grey

A Patagônia é conhecida por ser a região que mais concentra geleiras fora dos polos. Por isso, nada mais justo do que iniciar a sequência de trekkings com a trilha que contorna o Lago Grey e leva até o glaciar de mesmo nome, uma verdadeira imensidão de gelo, que nos faz perceber a grandiosidade da natureza.

Esta trilha tem nível técnico entre moderado a avançado. Para os menos experientes, é possível aproveitar a bela paisagem da região e admirar o glaciar sem fazer o caminho completo, já que os mirantes no meio do trajeto oferecem vistas incríveis do lago, dos icebergs e da geleira. No entanto, quem quer chegar até o gelo precisa encarar, em média, 25 km de trilha (ida e volta) com muitas subidas e rochas, o que deixa a expedição mais técnica e desafiadora. O Glaciar Grey faz parte do famoso Circuito W e foi a primeira das três grandes rotas percorridas pelo grupo.

Trecho final da trilha que leva ao Glaciar Grey. | Foto: Thaís Teisen

Base das Torres

O terceiro dia de expedições foi marcado pela trilha mais famosa de todo o Parque Nacional de Torres del Paine, o trekking que leva à Base das Torres e que também compõe o Circuito W. O percurso completo tem, em média, 23 km de extensão, conta com uma paisagem diversa e muitos desafios. Não são apenas as infindáveis subidas, mas também os trechos com grandes pedras, riachos e neve, que deixam essa aventura ainda mais emocionante.

Trekking entre os vales com destino à Base das Torres. | Foto: Thaís Teisen

A verdade é que, apesar das dificuldades, essa é uma trilha imperdível e, chegar à Base das Torres, traz uma avalanche de sentimentos e emoção. Se deparar com o lago azul e aquele conjunto de rochas exuberantes é a recompensa e o combustível que você precisa para encarar todos os quilômetros e dificuldades que esse trekking possui.

Vale do Francês

O Vale do Francês foi o percurso que fechou a expedição e o Circuito W. Cada uma das trilhas deste roteiro é diferente e tem suas próprias belezas e particularidades. Dos três trekkings que compõem o famoso W, este é o com menor nível de dificuldade. Apesar de ter, em média, 19 km de extensão, as trilhas pelo Vale possuem menor inclinação e terreno com poucas pedras e rochas, o que deixa a caminhada confortável do início ao fim.

Assim como no Lago Grey, essa rota também termina em uma geleira. Mas, neste caso, o último refúgio está na base de uma montanha nevada, em uma paisagem composta por um riacho e uma enorme cachoeira com água que corre direto do alto da montanha.

Explorar a Patagônia é a certeza de que o clima peculiar da região merece respeito e acrescenta um grau extra de dificuldade a qualquer atividade. Os guias locais costumam dizer que na Patagônia acontecem todas as estações do ano em um só dia, às vezes, o clima muda drasticamente em poucos minutos, indo do sol à neve em um piscar de olhos.

Vale do Francês. | Foto: Thaís Teisen

Por isso, além de se preparar fisicamente para aproveitar ao máximo essa região do planeta, é preciso também estar bem equipado e carregar na mochila sempre o essencial para se proteger dos fortes ventos, das chuvas e até da neve que pode surgir inesperadamente. Usar as roupas certas certamente define o sucesso ou o fracasso de uma aventura na Patagônia.

Reflexo no lago que leva ao Vale do Francês. | Foto: Thais Teisen

Não é à toa que o Circuito W é desejado por aventureiros do mundo inteiro. As trilhas dessa rota se completam e as diferentes paisagens se fundem para deixar a experiência inesquecível. Esta é apenas uma parte pequena na infinidade de aventuras que a Patagônia proporciona. A riqueza natural da região e a excelente estrutura turística fazem cada passo valer à pena!

O próximo Summit Experience já tem data marcada: abril/2020. Em breve divulgaremos o destino da vez. Fique de olho!


Escrito por

Thaís Teisen

Jornalista, formada pela FIAM-FAAM, com especialização em Mídias Digitais pela Universidade Metodista de São Paulo. É apaixonada por esportes, natureza, música e faz parte do time The North Face de Conteúdo Digital.