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Os Lençóis Maranhenses compõem um dos mais paradisíacos cenários do território brasileiro. Seu nome oficial é Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses e está distribuído entre diversos municípios do estado do Maranhão. E você sabia que é possível fazer um trekking incrível por ali? Todo o relato desse post é da Luisa Galiza, do Leve na Viagem, embaixadora da The North Face.

Trekking dos Lençóis Maranhenses: três dias de aventura

O trajeto total conta com cerca de 50 quilômetros, que são percorridos em três dias de muito suor, calor e areia, causando os melhores sentimentos! Esse é o roteiro dos três dias:

1º dia: Atins – Baixa Grande

2º dia: Baixa Grande – Queimada dos Britos

3º dia: Queimada dos Britos – Santo Amaro

Foto: Rodrigo Ruschel

Primeiro dia da Travessia

No primeiro dia, de Atins até Baixa Grande, são cerca de 14 km caminhando por 6 horas. A jardineira deixa os aventureiros no ponto onde não se pode mais entrar de automóvel.

No trajeto, passa-se por dezenas de lagoas e dunas. O interessante é que, por ser um local dentro do Parque que só pode ir a pé, não é possível ver ninguém. Só passa ali quem está de fato fazendo o trekking.

O primeiro oásis (nome das pequenas vilas no meio dos Lençóis) a ser alcançado é Baixa Grande. A chegada é na hora do almoço, com o restante do dia para descansar e curtir a beleza do local. No final da tarde, há sempre uma duna por perto para subir e ver o espetáculo do pôr do sol.

Para dormir, só no redário, ao lado de banheiros comunitários, e também ao lado do local onde são feitas as refeições. Aliás, almoço, jantar e café da manhã são os nativos que preparam para os trilheiros, então é comida caseira gostosa do rincão do Brasil.

À noite, apreciar o céu estrelado único é o ponto alto. O recomendado é que se durma cedo, pois o segundo dia de trekking é bem puxado.

Segundo dia da Travessia

No segundo dia, acorda-se por volta das 4h30 da manhã para tomar um café reforçado, arrumar as coisas e partir. É importante que as longas caminhadas comecem cedo, a fim de evitar muitas horas de sol a pino.

O segundo dia tem mais paraísos desertos ao longo dos 14km de trekking. O bom dessa caminhada é que é possível parar para lanchar, descansar e curtir as lagoas livremente, pois não há um roteiro específico. Existe, claro, um trajeto, mas não há rigidez quanto ao que fazer. O guia saberá te orientar muito bem!

Depois de mais 6 horas de caminhada, chega-se à comunidade Queimada dos Britos, um local super aconchegante e com nativos acolhedores. Uma das curiosidades é que por lá moram apenas cerca de 19 famílias. A alimentação é com comida caseira e gostosa, ao lado de um riacho corrente, onde é possível tomar banho e lavar roupa, caso precise. Como na comunidade anterior, há banheiro ao lado do redário.

Terceiro dia de Travessia

No último dia, o trajeto vai da Queimada dos Britos até Santo Amaro, o destino final. A saída é às 3h da manhã para começar o trekking ainda mais cedo. Como o trajeto do último dia é de cerca de 18km, quanto antes iniciar, mais seguro é.

Esse terceiro dia é intenso e, sem sombra de dúvidas, o mais cansativo. Além de a distância ser maior, há ainda menos paradas para chegar antes de o sol castigar. Por isso, esse trekking é para quem gosta e tem experiência em caminhadas, já que elas são bem longas, mesmo parando para descanso. Além disso, estar no “meio do nada” demanda uma boa preparação mental também.

É no terceiro dia em que se faz a parada mais bonita de todo o trekking, que é na lagoa mais profunda dos Lençóis. É lindíssima!

Chega-se à comunidade chamada Betânia, às margens do Rio Alegre, depois de 8 horas de caminhada. O barqueiro já está a postos, para conduzir os trilheiros até um restaurante para almoçar e, depois, ir de jardineira até Santo Amaro.

Dica:

Para fazer esse trekking, é essencial estar com roupas leves, que não aqueçam o corpo com a caminhada. A camiseta hyper é ótima para a ocasião, pois a tecnologia FlashDry ajuda a evaporar o suor e manter o corpo seco. Além disso, tem proteção ultravioleta FPU 50.

Sobre calçados, a melhor forma é caminhar descalço, mas para pés mais sensíveis, é aconselhável levar meias. Leve também bonés, biquíni/sunga para entrar nas lagoas e não esqueça de um filtro solar biodegradável!

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Escrito por

Luísa Pires

Luísa Pires é licenciada e pós graduada em Letras, atuando desde 2018 na redação do Leve na Viagem. Amante de livros, viagens e das descobertas de novas aventuras.