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O trekking do Monte Roraima, também chamado de Tepuy Roraima, é uma das experiências de montanha mais incríveis na América do Sul. Na tríplice fronteira entre Brasil, Guiana e Venezuela, é uma das formações rochosas mais antigas do mundo, sendo também marcada por não ter intervenção humana, além de datar da época em que América Latina e África ainda eram um só continente.

Nossa parceira Luisa Galiza compartilhou conosco detalhes dessa trip. Luisa já subiu o Monte Roraima duas vezes e está indo rumo à terceira!

trekking do Monte Roraima

INFORMAÇÕES GERAIS:

  • 2.723m de altura, 34km²;
  • 8 dias de trekking (ida e volta);
  • Aproximadamente 100km divididos nos 8 dias;
  • Subida apenas com guia/agência de viagens;
  • Nível difícil.

Monte Roraima em 8 dias de trekking

Dia 1: 14km da porta do Parque Nacional Monte Roraima até o Rio Tek (primeiro acampamento);

Dia 2: 10km de subida até chegar à base do Monte Roraima;

Dia 3: dia de subida da montanha. 6km com trechos árduos (solo arenoso, escalaminhada, inclinações, pedras e afins); chegando no topo da montanha, a quilometragem varia de acordo com o acampamento desse dia;

Dia 4: 12km de caminhada sobre o incrível visual do cume do Monte.

Dia 5: 14km de trilha pelo topo até o próximo acampamento;

Dia 6: 12km de retorno pelo cume. Volta-se por um caminho semelhante ao feito originalmente, mas também é possível conhecer lugares novos em que não se passou antes;

Dia 7: 18km de trekking de descida (também um dos mais difíceis dias dos oito). De lá, é possível ver a famosa La Ventana, mirante que permite observar toda a grandeza do Monte Roraima;

Dia 8: 12km até a entrada do Parque e encerramento do trekking do Monte Roraima.

Como chegar ao Monte Roraima

  1. Voo até Boa Vista, capital de Roraima;
  2. Traslado de Roraima até Pacaraima (2h30min de distância);
  3. Atravessar a fronteira e seguir para o Parque Nacional Monte Roraima (pode ser feito com agência brasileira ou com agência venezuelana).

 O que levar para o Monte Roraima

Melhor época para ir

Todos os períodos têm aspectos positivos e negativos. Entre junho e setembro é o período da chuva. Isso faz com que o topo seja mais frio e úmido, mas formam-se cachoeiras incríveis ao longo de toda a montanha. Entre outubro e fevereiro, na seca, há menos queda d’água, mas também uma maior possibilidade de tempo aberto no topo do Monte.

E aí, o que acharia dessa experiência?!


Escrito por

Luísa Pires

Luísa Pires é licenciada e pós graduada em Letras, atuando desde 2018 na redação do Leve na Viagem. Amante de livros, viagens e das descobertas de novas aventuras.