Temporada de Montanha no Brasil – Conheça a Chapada Diamantina
A temporada de montanha no Brasil começou no último domingo, dia 01 de maio. Para inspirar você a planejar sua próxima aventura o quanto antes, juntamos algumas dicas essenciais para conhecer um destino incrível: a Chapada Diamantina!
Localizada no interior do estado da Bahia, a Chapada traz um roteiro completo de muita natureza. O tempo mais seco nessa época do ano (abril a setembro), torna o destino perfeito para quem procura se desligar completamente da rotina e ritmo dos grandes centros urbanos. Então, reserve ao menos uma semana das suas férias e prepare-se para conhecer paisagens inesquecíveis.
Como chegar?
A principal porta de entrada da Chapada é a cidade de Lençóis, localizada a 430 quilômetros de Salvador, capital da Bahia.
Para quem procura acesso rápido a cidade, existem dois voos semanais que saem de Confins, em Minas Gerais. Programando a viagem com antecedência, é possível achar passagens com preços não tão salgados.
Já a maneira mais comum de chegar a Lençóis é via transporte terrestre. Existem companhias de ônibus que saem de Salvador ou se você for mais hardcore, é possível locar um carro na capital e se aventurar entre a BR 324 e BA 144. O tempo médio do percurso é de sete horas.
Existem outras bases que também dão acesso à Chapada, são elas: Vale do Capão, Mucugê, Andaraí e Ibicoara.
O que fazer na Chapada Diamantina?
O Destino que mescla história com cenários maravilhosos é ideal para quem busca turismo de aventura. O tédio passa muitooo longe da Chapada. Por lá, existem trilhas desafiadoras, cachoeiras de lavar literalmente a alma, poços de águas cristalinas e incríveis cavernas!
Trilha do Vale do Pati
“Fazer o Pati” é viver o interior da Bahia. O passeio que renova suas energias, junta trekkings, cachoeiras e o contato que deixa saudade com o povo nativo que vive por lá. Neste passeio, a barraca não fará parte do seu check-list. Após um dia intenso d
e muita caminhada, é possível ficar hospedado na casa das poucas famílias que moram na região. É garantido uma boa cama, junto com uma boa refeição, sem falar que o ecoturismo aplicado dessa maneira ajuda bastante os moradores do Vale. O roteiro mais comum e que tem em média 20km de caminhada diária pode ser realizado de várias maneiras e costuma durar de três a sete dias.
Morro do Pai Inácio
Ícone da Chapada, o Morro do Pai Inácio é quase que um passeio obrigatório! Os 500m de muita subida proporcionam um visual insano. A dica é assistir ao pôr do sol lá do alto. Vale lembrar que a entrada ao Morro é paga e só pode ser feita até as 17h.
Poço Encantado e Poço Azul
Os fachos de luz que entram pelas frestas das grutas do Poço Encantado e Poço Azul já se transforaram em cartão postal da Chapada. O visual deste passeio tem dia e hora certo para acontecer, fique atento! O período mais seco da região trará fortes raios de sol para os poços e os deixará ainda mais bonitos, se é que é possível. O Poço Encantado, mais distante de Lençóis (140km), pode ser apenas observado, já o Poço Azul tem o banho e flutuação inclusos no passeio. A dica extra aqui é planejar sua estadia na Chapada dos Veadeiros fora de grandes feriados, assim será possível viver intensamente cada momento sem um volume muito grande de turistas na região.
Cachoeiras, cachoeiras e mais cachoeiras!
O Parque Nacional da Chapada Diamantina possui cerca de 360 cachoeiras catalogadas. Por isso,
não faltará opções para conhecer. A cachoeira da Fumaça e Buracão são sem dúvidas as mais conhecidas e não deixam nada a desejar. Mas diante de tantas quedas d’água, uma segunda visita à Chapada será necessária e muito bem-vinda
O que levar?
Estar devidamente preparado para a temporada de montanha, faz toda diferença na hora de conhecer um novo destino. A Chapada Diamantina possui uma beleza sem igual, mas traz grandes desafios dependendo dos passeios escolhidos.
Proteger o rosto do sol intenso é muito importante! Prefira sempre tecidos leves e com proteção solar.
Como a ideia aqui é conhecer a Chapada em seu período de seca, usar camisetas com proteção solar é muito importante, ainda mais quando falamos de Bahia. A secagem rápida se faz necessária para aumentar seu desempenho nas trilhas mais longas e garantir máximo conforto.
Calças que viram bermuda? Isso mesmo! Alguns passeios podem ter vegetação mais intensa e fechada. As calças convertible tem função de proteger suas pernas não só de arranhões como também de animais peçonhentos que podem ser encontrados no caminho.
Bota ou tênis? A dúvida sempre existe. Pense que com bota a estabilidade é maior, o que faz toda diferença em trilhas longas. Já os tênis são ótimos para pequenas caminhadas.
O calçado adequado faz toda diferença. Não existe uma regra do quão maior um tênis de trilha deve ser em relação ao quanto você calça. O ideal é que se tenha uma folga na frente de um dedo, pelo menos. Essa folga previne machucados e dá um espaço para os pés que costumam inchar durante o trajeto. Fique atento também a meia escolhida. Meias adequadas para trilhas previnem bolhas e aumentam o conforto durante a caminhada.
Os calçados impermeáveis são uma boa pedida. Manter os pés sempre secos também faz toda diferença.
As noites costumam ser mais frescas e pedem um conforto térmico na medida. Já os passeios que incluem cachoeiras pedem uma proteção extra. Impermeabilidade e respirabilidade são fundamentais.
Os passeios pedem uma mochila leve e confortável para que você carregue seus objetos com segurança, mas não machuque suas costas. As mochilas de ataque tem a estrutura e o peso ideal para longas caminhadas. As litragens podem variar de acordo com sua necessidade. Mas lembre-se menos é sempre mais!
- Roupas de banho
- Chinelos
- Garrafas de água
- Protetor Solar e labial
- Lanterna de cabeça
- Repelente
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