Viajar é sempre muito enriquecedor porque nos proporciona conhecer novos lugares, culturas, pessoas e viver experiências memoráveis. Nunca voltamos para casa da mesma maneira que saímos, pois há sempre um novo aprendizado que agregamos.

Mas qual a diferença de uma viagem comum e uma expedição fotográfica?

Expedições fotográficas são viagens com uma imersão específica em tudo o que o destino pode oferecer. Normalmente a expedição é preparada com bastante antecedência e começa com a visita prévia do fotógrafo responsável para uma inspeção. Esta visita tem como objetivo mapear o destino com olhos especializados.

“Quando planejo uma expedição fotográfica, a primeira coisa que faço é escolher o destino de acordo com o potencial de imagens e experiências que ele oferece. Cultura, pessoas, paisagens, aventura, vida selvagem e incríveis fenômenos da natureza são as principais diretrizes, além de priorizar também roteiros exclusivos”, explica Cristiano Xavier, fotógrafo responsável por alguns dos grupos da OneLapse Expedições Fotográficas.

Outro fator importante é identificar características específicas das locações, como o período mais adequado do ano, as condições meteorológicas, a estrutura hoteleira e a logística que coloque os entusiastas da fotografia nos melhores lugares e na hora certa, pois muitas vezes o momento ideal para a fotografia é completamente diferente do horário do turista comum, proporcionando ao participante de uma expedição fotográfica uma experiência visual muito mais produtiva e intensa.

Foto: One Lapse/Divulgação

Cristiano conta que o processo de pesquisa que faz para gerar um roteiro contém diversas características importantes a serem observadas: “Após a escolha do destino, inicio um intenso processo de pesquisa sobre todas as características da região. No caso de expedições com o tema de paisagens – minha especialidade – levo em consideração o clima, regime de chuvas, época do ano com a melhor luz, vegetação, distâncias a serem percorridas, fases da lua etc. Para as expedições de vida selvagem é importante saber o comportamento das espécies, período migratório e de reprodução, hábitos alimentares e o quão próximo conseguiremos nos aproximar para definir o tipo de equipamento fotográfico mais adequado. No caso de destinos onde as populações tradicionais e a cultura são os temas, procuro estudar os costumes, o modo de vida, a religião, possíveis restrições que possam impactar nosso trabalho de alguma maneira e até a situação política atual. Todas estas informações visam proporcionar uma experiência completa e muito mais intensa que rendam imagens fortes e significativas, além de desenvolver a capacidade de observação de cada participante”. Após a viagem de inspeção, o fotógrafo faz um relatório detalhado e junto à equipe da agência traçam o roteiro final para a expedição em grupo.

Normalmente as expedições fotográficas são segmentadas por tipos de fotografias: Paisagens em destinos como Patagônia, Islândia e Noruega; Vida Selvagem, especialmente em destinos africanos como Tanzânia, Quênia e Uganda; Documental, que podem ser destinos mais urbanos como Índia ou com foco em tribos, como a Etiópia; Aventura em trilhas de tirar o fôlego no Nepal/Everest ou Bolívia; e, até, os novos segmentos de fotografia, como a subaquática em Tonga, na Polinésia, aonde o objetivo principal é fotografar as baleias jubartes. Independente do tema, o objetivo é sempre sair do lugar comum e permitir que o participante vivencie de forma única o que cada lugar do mundo tem a oferecer.

Foto: OneLapse/Divulgação

A promotora goiana Roberta Pondé nunca se perguntou por que resolveu fazer uma expedição fotográfica, mas trocou as viagens convencionais por esse novo segmento de viagem. “Claro, gosto de fotografia e viagens. Mas só isso não explica. As expedições fotográficas são para quem quer abandonar a zona de conforto, os conceitos, os preconceitos – fotográficos ou não”. Roberta acredita que suas escolhas foram feitas principalmente pelos motivos abaixo:

“Em primeiro lugar, uma expedição fotográfica retira a mesmice

Você vai visitar às 5 da matina a feira que nenhum turista costuma ir, subirá a montanha que poucos se atrevem, verá rituais em tribos distantes e sentará por horas dentro de uma mesquita à espera da melhor luz refletida nos vitrais. Acredite, você sai tanto do óbvio que pode ir a um lugar que já tenha visitado e ele se mostrará um outro, novo e instigante, tanto para seus olhos quanto para suas lentes.

“Uma expedição fotográfica retira certezas

Você verá que aquela técnica que aprendeu às vezes não servirá de nada diante do imponderável. E o imponderável está sempre à espreita, na fotografia de rua, na de natureza, no retrato. Nessa hora, você contará com alguém ali do lado, para auxiliar nas escolhas técnicas, para apurar o olhar, para trocar experiências ou mesmo para, junto com você, ter novas (in)certezas. A troca não é só com o fotógrafo profissional que nos acompanha. Há uma interação tão bacana entre os participantes que ouso dizer que aprendemos uns com os outros tanto quanto com o profissional que nos conduz.

“Uma expedição fotográfica afasta a rotina

Ela é feita para quem não se importa em dispensar o café da manhã no hotel porque a luz ideal, de um amanhecer, não espera um despertar preguiçoso. É feita para quem troca o almoço no restaurante estrelado por uma “lunch box” que será devorada à sombra de uma árvore na savana africana. Afinal, os bichos possuem hábitos e é você quem tem que se adaptar a eles se quiser uma boa imagem. É para quem carrega nos ombros, feliz, uma mochila com equipamentos que pesam não menos que oito, dez quilos e que, como em um passe de mágica, rápido como a luz tênue do crepúsculo se vai, fica leve assim que você constata que fez “a foto do dia”.

Foto: OneLapse/Divulgação

Quem pode participar?

As viagens não são limitadas. São pensadas para todos os entusiastas da fotografia. Até para aqueles que estão começando e levam apenas um celular. “Há muitos viajantes que não sabem ainda o que significa ISO, RAW e tantos outros termos que esse pessoal tanto fala, porque no fim não importa o equipamento que você carrega em mãos, a imersão é o que conta, feita para todo aquele que quer ser tirado de si mesmo para, com as lentes e com a retina, lançar um novo – e vibrante – olhar para o nosso mundo”, conclui Roberta.

A direção e o acompanhamento de um fotógrafo especialista é o que permite intensificar toda essa experiência. Com o olhar treinado é ele quem toma as decisões e conduz o grupo de acordo com o clima, a luz e o momento para que as melhores imagens sejam captadas. Durante todo o roteiro, o fotógrafo acompanha, instrui e analisa as imagens produzidas pelos participantes, independente do nível de experiência fotográfica e do equipamento de cada pessoa, pois todo entusiasta da fotografia entende que o aperfeiçoamento é constante.

“A fotografia nos faz mais observadores e curiosos, desenvolvendo nossa atitude para explorar lugares aonde turistas dificilmente passam, nos deixando mais propensos a experiências diferenciadas. Todo este conjunto faz com que uma expedição fotográfica seja uma viagem infinitamente mais rica e memorável”, finaliza Cristiano.

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Foto: OneLapse/Divulgação

Se você é um montanhista, escalador ou corredor de montanha, certamente já ouviu a palavra Vibram em algum momento da vida. Esta tecnologia italiana foi desenvolvida especificamente para solados de alto desempenho, criados para as situações mais desafiadoras possíveis.

Os solados Vibram foram inspirados na montanha, mas, infelizmente, a partir de uma tragédia. Em 1935 um grupo de escaladores decidiu subir um pico nevado na divisa entre a Itália e Suíça. Como na época não existiam calçados tecnológicos, as botas de cânhamo não aderiam ao solo de maneira eficiente para que eles caminhassem com segurança. Sem conseguir avançar ou retornar, sete alpinistas sucumbiram à hipotermia.

Vitale Bramani era um dos integrantes do grupo de 19 pessoas na expedição. Tocado pelo acidente, ele voltou com a ideia fixa de desenvolver uma solução para os problemas dos solados de botas para montanhismo. Estudando as soluções, o italiano começou a analisar as funcionalidades dos pneus automotivos que, mesmo diante de situações desafiadores, precisam ser extremamente resistentes e manter a tração ao solo para funcionarem.

Com isso na cabeça, Vitale se conectou à Pirelli e com a ajuda da empresa especializada na fabricação de pneus, desenvolveu o primeiro solado Vibram. A mesma tecnologia usada na indústria automotiva passou, então, a ser aplicada no desenvolvimento de calçados de aventura.

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O tradicional selo amarelo na sola dos calçados é uma verdadeira garantia de durabilidade, eficiência e segurança. – Foto: Tim Kemple.

Apenas dois anos depois da tragédia, a primeira patente Vibram já estava disponível. Desde então, os solados tecnológicos feitos com os mesmos materiais dos pneus foram aplicados em botas e tênis e diversos outros produtos. O tradicional selo amarelo na sola dos calçados é uma verdadeira garantia de durabilidade, eficiência e segurança nos mais diversos tipos de terrenos, desde uma trilha molhada até a alta montanha congelada.

Para ter certeza de que estão criando realmente os melhores solados, a Vibram tem um grupo de atletas de elite testando os produtos antes que eles cheguem aos clientes. Os calçados são colocados à prova em alguns dos lugares mais inóspitos e desafiadores da Terra.

Clique aqui e confira todos os produtos feitos com a tecnologia Vibram.

 

O Rocky Spirit é um tradicional festival de cinema ao ar livre. Neste final de semana, o Parque Villa-Lobos, em São Paulo, será o palco da 8ª edição do evento que traz alguns dos principais filmes outdoor do mundo. O festival é totalmente gratuito e contará com diversas outras atrações além do cinema.

A programação deste ano começa às 8h30, do sábado (18/08), com um treino de corrida. Durante toda a parte da manhã e tarde, quem passar pelo parque poderá participar de aulas de yoga, roda de capoeira, worshops, palestras, bate-papo com atletas de diferentes modalidades e shows. A partir das 19h, quando escurece, começam as apresentações dos filmes. No domingo (19/08) a programação também segue neste mesmo formato.

Os filmes escolhidos para o festival são, em geral, curta metragens que mostram atletas profissionais e pessoas comuns praticando os mais diversos esportes de aventura ou vivendo experiências incríveis de contato com a natureza.

Veja a sinopse de alguns destaques desta edição:

– Stumped: “Não quero ser boa para uma garota, não quero ser boa para alguém que só tem uma das mãos, eu quero ser boa, ponto final.” Esta é Maureen Beck, escaladora. Nascida sem o antebraço esquerdo, Maureen escala boulders negativos, voa em 5.12s e ganha competições. Mas ela não está aí para ser exemplo, ignorando o clichê de atletas com deficiência. “Não escalamos para sermos especiais, não escalamos para ganhar prêmios bobos. Escalamos porque amamos escalar, como todo mundo.” Alimentada por esse amor, ela tem uma meta ambiciosa.

Stumped foi dirigido por Cedar Wright, Taylor Keating. – Foto: Reprodução

– Life Coach: O escalador e cineasta Renan Ozturk faz a peregrinação para a paisagem denteada e agressiva da Geleira Ruth, no Alasca, todos os anos. Desta vez, ele e o colega escalador Alex Honnold estão de olho em uma bela linha no Monte Dickey. Mas o tempo é horrendo. Então, em vez disso, eles acabam sentados na barraca, falando da vida. O que se desenrola não é o típico filme de escalada, mas sim uma tocante análise de grandes questões da vida.

Em Life Coach, Alex Honnold e Renan Ozturk desafiam o Alasca. – Foto: Reprodução.

– Break On Through: No mundo da escalada, o grau 5.15 é um reino seleto, reservado apenas para os escaladores esportivos mais fortes e precisos. A maioria nunca chega lá e, para as mulheres, por muito tempo esse sonho esteve fora de alcance. Margo Hayes, uma ex-ginasta mignon, surpreendeu o mundo em 2017 quando conseguiu vencer a espanhola La Rambla – uma via 5.15 brutal, com movimentos gigantescos, agarras minúsculas e uma pequena chance de sucesso. Após o feito, em vez de descansar, a focada escaladora imediatamente se voltou para um objetivo ainda maior.

Break on Through é um filme dirigido por Peter Mortimer, Nick Rosen, Matty Hong. – Foto: Reprodução

– Mulheres São Montanhas: É uma janela para a vida das escaladoras Mônica Filipini e Danielle Pinto na pacata cidade de São Bento do Sapucaí, no interior de São Paulo, lidando com a maternidade e as atividades domésticas e curtindo a grande paixão pelas montanhas. Com lirismo, o filme dá visibilidade à escalada tradicional feminina brasileira (um esporte ainda tradicionalmente masculino no país) e investiga as motivações dessas duas mulheres a se arriscarem nas rochas.

Mulheres são montanhas é um filme brasileiro, dirigido por Renata Calmon. – Foto: Reprodução.

– The Frenchy: Jaques Houot, de 82 anos, pode ter encontrado a fonte da juventude. Francês vivendo em Carbondale, Colorado, atleta de esqui e mountain bike downhill, ciclista de estrada e romântico incorrigível, ele é a personalização da alegria de viver. Jaques passou perto de morrer umas vinte vezes, incluindo avalanches, câncer, acidentes de carro, ataque cardíaco e até tentativa de homicídio. Como sobrevivente, explica, ele tenta aproveitar cada dia que tem, rasgando as montanhas com seu bordão “No problem!” “Quando você ri, acrescenta uma hora extra à sua vida. Eu vou morrer muito velho, porque eu amo rir”, diz.

The Frenchy conta a história do simpático Jaques Houot. – Foto: Reprodução.

Clique aqui para ver a programação completa.

Neste sábado (18) é celebrado o Dia Mundial da Escalada. Para comemorar esta data, nada melhor do que escalar! Para ser mais legal e levar esse esporte a cada vez mais pessoas, alguns ginásios de escalada terão uma programação especial nesta semana. A ByWall, em SC, por exemplo, estará aberta para os visitantes escalarem de graça na sexta-feira (17). A Fábrica Escalada, ginásio de Boulder em SP, vai ter tarifas reduzidas no próprio dia 18/08 e parte da arrecadação será revertida ao projeto social Coletivo Cidadelas.

Através da campanha “Walls Are Meant for Climbing”, diversos ginásios em todo o mundo vão usar suas estruturas em prol da popularização do esporte. Muito mais do que um dia de escalada, essa é uma oportunidade única para confraternizar, vencer as diferenças, unir pessoas e fortalecer ainda mais a comunidade de escaladores em todo o mundo.

“Nós pretendemos ter 100 mil pessoas escalando neste ano. Nós queremos que este dia seja uma prévia do tipo de comunidade inclusiva, inspiradora e unida em que nós todos queremos viver, trabalhar e nos divertir”, disse Tom Herbst, vice-presidente global de Marketing The North Face.

Como participar no Brasil?

Santa Catarina – Como a ByWall não abre aos finais de semana, eles decidiram adiantar a comemoração. Na sexta-feira (17/08) a casa estará aberta para escalada grátis. No entanto, é preciso se inscrever antes de ir ao ginásio.

Inscrições: inscricao@bywall.com.br

Endereço: Rua 276, nº 249 – Itapema/SC

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A ByWall, em SC estará aberta para os visitantes escalarem de graça na sexta-feira (17). – Foto: Reprodução/ByWall

São Paulo A Fábrica Escalada terá tarifas reduzidas no sábado (18/08). Parte da arrecadação deste dia será doada ao Coletivo Cidadelas.

Endereço: Rua Dr Renato Paes de Barros, 484 – Itaim – São Paulo, SP

Participe!

Você também vai comemorar o Dia Mundial da Escalada escalando? Aproveite para postar fotos usando a #WallsAreMeantForClimbing e faça parte deste movimento mundial. Ajude a levar este esporte a um número cada vez maior de pessoas e fortaleça a comunidade de escaladores!

A Appalachian Trail é uma das trilhas mais icônicas dos EUA. Assim como a Pacific Crest Trail (PCT), a John Muir Trail e tantas outras, a Appalachian Trail também passa por diversos estados norte-americanos, com paisagens diferentes e uma série de desafios.

Essa é mais uma excelente opção para os aventureiros que estão em busca de trilhas de longa distância. A Appalachian Trail (AT) tem nada mais, nada menos, do que 3.500km de extensão e corta 14 estados, indo da Georgia ao Maine. A trilha se tornou oficial em 1968, mas ela já havia sido finalizada em 1937, após 16 anos de trabalho. Desde então, ela atrai turistas e hikers do mundo inteiro.

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Mais de 3 milhões de visitantes passam pela Appalachian Trail todos os anos. – Foto: Reprodução/Appalachian Trail Conservancy

De acordo com a Appalachian Trail Conservancy, organização não-governamental que protege a trilha, anualmente mais de 3 milhões de visitantes passam pela AT todos os anos. Alguns trilheiros fazem pequenos trechos de finais de semana e outros milhares tentam fazer a trilha completa dentro do prazo de um ano. Mas, dessas tentativas, apenas ¼ dos hikers conseguem finalizar.

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As melhores estações do ano para fazer a trilha são durante a primavera, verão e outono. – Foto: Reprodução/Appalachian Trail Conservancy

Curiosidades

– A Appalachian Trail possui mais de 3.500 km de extensão

– Milhares de voluntários contribuem para a manutenção e preservação da trilha. Todos os anos esse voluntariado soma mais de 240 mil horas de trabalho.

– Virginia é o estado com a maior parte da Appalachian Trail e West Virginia é o estado com menos trechos em seu território.

– O ganho e perda totais de elevação durante toda a Appalachian Trail é de 141.579 metros. Isso seria o suficiente para subir e descer o Everest oito vezes.

– Mais de 3 milhões de visitantes passam pela Appalachian Trail todos os anos, mesmo que apenas por algum trecho da trilha.

– As melhores estações do ano para fazer a trilha são durante a primavera, verão e outono.

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A Appalachian Trail é uma das trilhas mais icônicas dos EUA. – Foto: Reprodução/Appalachian Trail Conservancy

 

A National Geographic divulgou nesta semana o trailer oficial de “Free Solo”, o filme que mostra a jornada de Alex Honnold escalando um dos picos mais importantes do mundo, El Capitán, sem usar nenhum equipamento de segurança.

O documentário, filmado por Jimmy Chin, mostra toda a preparação e ascensão de Alex em sua segunda tentativa de escalar os 914 metros do El Capitán, em Yosemite, Califórnia. Essa conquista foi considerada um dos maiores feitos da história do esporte, já que ninguém conseguiu ou tentou repeti-lo até hoje. Para se ter noção, a via é tão difícil, que os atletas que a completam usando todos os equipamentos de segurança já viram notícia. Não é à toa que a subida “Free Solo” de Alex merecia ser registrada em um filme.

Chegar a este resultado não foi fácil. O escalador precisou de duas tentativas e se preparou durante mais de um ano. Até que em junho de 2017 ele conseguiu realizar o sonho de finalizar El Capitán, subindo livre, em apenas 3 horas e 52 minutos.

A National Geographic ainda não divulgou a data de lançamento do filme completo, mas é possível acompanhar todos os detalhes dessa história através de um site dedicado especificamente a este documentário. Clique aqui para acessar.

 

 

Tem início nesta quinta-feira (9) o Campeonato Mundial Juvenil de Escalada. O evento é realizado em Moscou, na Rússia, e conta com a presença de jovens e adolescentes que estão entre os maiores nomes do esporte em todo o mundo.

Nesta edição o time brasileiro será composto por cinco atletas: Pedro Avelar e Felipe Ho Foganholo, que disputarão a categoria Júnior, Felipe Hamdar e Clara Viegas, no Juvenil A, e Iasmin Freitas na categoria Juvenil B.

Ashima Shiraishi é atleta The North Face e vem dominando há anos os pódios dos campeonatos mundiais juvenis tanto no Boulder como no Lead. Foram três anos consecutivos conquistando a primeira colocação nas duas modalidades. Neste ano, porém, a norte-americana não está na lista dos inscritos para o campeonato.

Ao todo, o Campeonato Mundial Juvenil de Escalada contará com 699 atletas, de 5 continentes e de 43 países. A competição não será televisionada no Brasil, mas é possível acompanhar ao vivo a transmissão das semi-finais e finais através do site da Federação Internacional de Escalada Esportiva (IFSC). Clique aqui para ver.

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O Campeonato Mundial Juvenil de Escalada contará com 699 atletas, de 5 continentes e de 43 países. – Foto: Eddie Fowke/Divulgação IFSC

Praticar esportes proporciona diversos benefícios às crianças. Além da atividade física, diversos conceitos aplicados através de diferentes modalidades são aprendidos na infância e ficam para o resto da vida. Alguns pais com menos familiaridade na escalada podem achar o esporte perigoso, mas a verdade é que desde os 3 anos de idade é possível começar a escalar com total segurança.

Para dar um incentivo extra, nós separamos uma lista com 7 motivos para as colocar as crianças na escalada.

1 – Ensina a resolver problemas e a tomar decisões

Todas as vias são constantes quebra-cabeças. Os movimentos exigem decisões sobre a melhor opção de caminho e como alcançar a próxima agarra. Isso acontece o tempo todo, fazendo com que as crianças se deparem com situações em que é necessário resolver problemas e fazer escolhas por elas mesmas. Essa prática leva lições do esporte para diversas situações da vida em que é necessário reagir rapidamente e lidar com as consequências de suas próprias escolhas.

2 – Promove a adaptação e a coragem

Para se dar bem na escalada é preciso lutar constantemente contra o medo e nunca ficar parado na zona de conforto. Estar aberto a essas mudanças e ter coragem para enfrentar os desafios é mais um fator aplicável às mais diversas situações da vida. Uma pessoa que quer ser bem-sucedida em qualquer área precisa encarar tudo o que vier pela frente. Se começar a fazer isso desde criança, melhor ainda!

3 – Ajuda a fazer escolhas de vida mais saudáveis

Dificilmente você verá um escalador obeso ou alguém fumando em uma parede de escalada. Para escalar é preciso trabalhar a flexibilidade, a agilidade, a força e a resistência. Quando se está acima do peso todos os desafios do esporte ficam ainda mais difíceis e os atletas, consequentemente, mais limitados. Por isso, é muito comum que os escaladores tenham também outas atividades esportivas para manter o condicionamento. Assim, gastam muita energia e, para dar conta do recado, tendem a optar por alimentos com melhor teor nutricional e mais saudáveis.

4 – É um esporte seguro

Apesar de ser considerada um esporte extremo, a escalada é bastante segura, principalmente para os iniciantes. Normalmente os atletas costumam começar a escalar em ginásios, ou seja, em ambientes totalmente controlados. Apenas depois de aprender técnicas esportivas e de segurança é que partem para a escalada em rocha. Quando esse momento chega, os praticantes já estão familiarizados com os equipamentos e, desde que sigam as instruções à risca, podem escalar até os maiores picos de forma totalmente segura.

5 – Treina o foco e a disciplina

Todo escalador sabe que sem foco ou disciplina é impossível chegar ao cume. E, como é difícil ensinar isso às crianças, né? Portanto, escalar é um jeito lúdico e prático para desenvolver essas habilidades. Quando se está no meio da via não dá para ficar prestando atenção do que está acontecendo ao seu redor e nem sempre a via será conquistada da primeira vez. É preciso treinar muito, decorar a via e se esforçar para ir cada vez mais alto.

As crianças, naturalmente, amam escalar. – Foto: Crux.Eco/Facebook

6 – Proporciona uma boa dose de humildade

Na escalada você cai, levanta, começa outra vez, cai de novo e assim a vida segue até que você chegue ao topo ou não. Em todos os momentos o escalador se depara com situações que mostram que existem muitos fatores maiores do que ele mesmo. As crianças aprendem que o poder da natureza é enorme e que se eles acharem que são bons o suficiente para dominá-la, certamente vão falhar. Estar em posições que fogem ao controle ensinam muito sobre humildade e saber reconhecer a importância do outro. Isso, sem contar o fato de que para escalar é quase sempre necessário tem um companheiro e muitas vezes a sua vida estará, literalmente, nas mãos dele. Então, ser humilde para aprender, agradecer e cooperar com o outro é essencial. Colocar isso em prática desde criança é a receita para criar adultos mais humanos.

7 – É divertido

As crianças, naturalmente, amam escalar. Desde pequenos eles querem subir em móveis, paredes, brinquedos, muros. Se esse interesse for canalizado para um esporte, é possível ter todos os benefícios que nós já falamos, desenvolver diversas habilidades e ainda se divertir no meio do caminho. Ver uma criança alcançar o topo da via, seja na parede ou na rocha, é algo muito prazeroso, porque a alegria deles em conquistar um objetivo e poder ver o mundo lá de cima é totalmente contagiante.

 

Os alpes italianos foram o local escolhido para a instalação da primeira pop up store The North Face do Pinnacle Project. A pequena loja, escondida entre os montes em Dolomites, é um refúgio para os aventureiros que passam pelas trilhas locais, mas também é quase um museu, com peças cheias de histórias e usadas por alguns dos maiores atletas de aventura do mundo.

A pequena pop up store está localizada em Val San Nicolò, a 2.100 metros de altitude, e é acessível apenas a quem chega até lá a pé. Para alcançar a loja e poder apreciar os itens de colecionadores expostos é necessário primeiro encarar uma trilha de duas horas.

A pop up Store permanecerá em Dolomites por apenas 8 dias. – Foto: Divulgação

Todas as peças disponíveis na pop up store são apresentadas com as histórias contadas pelos próprios atletas de quando foram utilizadas em grandes desafios e em algumas das situações mais extremas da Terra. A jaqueta de Alex Honnold, por exemplo, o acompanhou por uma expedição totalmente selvagem de um mês pela Antártida. A Duffel de Xavier De Le Rua também já passou por muitos desafios e o acompanhou em expedições do Alasca à Antártida, passou por vulcões e ilhas de gelo. A loja ainda conta com mais peças de outros 6 atletas: Conrad Anker, Caroline Ciavaldini, Hervé Barmasse, David Göttler, Tamara Lunger e James Pearson.

Todas as peças disponíveis na pop up store são apresentadas com as histórias contadas pelos próprios atletas. – Foto: Divulgação

A pop up Store permanecerá em Dolomites por apenas 8 dias. Após esse período, as peças serão leiloadas e o dinheiro arrecadado será usado em projetos que promovam a vida outdoor. O Pinnacle Project The North Face ainda terá edições em Berlim e Manchester.

Escalar no ginásio é ótimo para treinar e também para conciliar a prática esportiva com a correria do dia a dia na cidade. Mas, o que todo escalador gosta mesmo é de ir para a rocha, escalar ouvindo o som dos pássaros, curtindo o visual e vivendo as maravilhas da natureza.

Se você começou a escalar há pouco tempo, mas já não se contenta apenas com as paredes do ginásio, nós temos algumas dicas de destinos perfeitos para quem está iniciando no esporte, mas quer ter essa vivência outdoor. O melhor é que esses picos estão bem próximos a São Paulo e possuem fácil acesso.

Escalar em rocha também é uma ótima oportunidade para reunir os amigos.

Pico do Jaraguá

O Pico do Jaraguá está localizado no bairro de Pirituba, ainda dentro da capital paulista, e é a opção com o acesso mais fácil e a melhor estrutura para quem está em São Paulo. Por muitos anos foi proibido escalar no local, mas agora o esporte é permitido. As vias do Jaraguá são em quartzito, curtas e têm nível de dificuldade baixo.

Pedra da Represa

Este pico está a pouco mais de cem quilômetros da capital, na cidade de Salesópolis, onde nasce o Rio Tietê. A Pedra da Represa é perfeita para ser usada como campo escola, pois possui desde vias bem fáceis até outras mais complicadas, o que permite aos escaladores testarem diferentes níveis e avaliarem a evolução no esporte.

Pedra do Santuário

Localizada na pequena cidade de Pedra Bela, a Pedra do Santuário também é mais uma boa opção para um campo escola. Além de ter diversas opções de vias fáceis com até 40 metros de altura e duas enfiadas, o local também tem vias mais difíceis, para ir evoluindo ou levar os amigos mais experientes.

Pedra da Maria Antônia

Como o nome já diz, a cidade de Pedra Bela é muito propícia à escalada. É lá que está também a Pedra da Maria Antônia. O legal dessa opção é que as vias de nível fácil possuem até 6 enfiadas e os escaladores também conseguem se aventura em algumas vias mais longas.

Morro do Maluf

Esta pedra é um clássico do litoral paulista. Localizado no Guarujá, o Morro do Maluf tem vias fáceis e outras bem fortes. A grande vantagem desse pico é a sua localização, praticamente dentro do mar, acessível pela praia e com muita estrutura na região. Dá para aproveitar o fim de semana escalando e ainda curtir um sol na praia.

Não é preciso ser super experiente para iniciar nas escaladas em rocha.

 

Você já deve ter ouvido falar em produtos fabricados em lã merino. Esta fibra natural é obtida através de uma raça bastante específica de carneiros que produzem a melhor lã do mundo. A extrema qualidade e características únicas tornam este material perfeito para a fabricação das mais diversas roupas e acessórios, principalmente quando eles são produzidos visando a performance.

Nós separamos 7 características muito especiais que fazem a lã merino ser a melhor opção para te acompanhar nas mais diversas atividades físicas em qualquer clima:

  1. Ideal para qualquer época do ano

Engana-se quem pensa que por ser lã, o merino é indicado apenas para o inverno. Os carneiros da raça merino vivem em locais com grande variação térmica. Assim, eles naturalmente já se adaptam ao forte calor e também aos invernos rigorosos. Esta capacidade passa para a lã e, consequentemente, aos produtos feitos com esta matéria-prima, que proporcionam aquecimento no inverno e ventilação no verão.

  1. Controle da respiração e umidade

Um dos grandes diferenciais da lã merino é o seu enorme potencial para controlar a umidade do corpo. As fibras naturais têm o poder de absorverem o suor, transportando-o à parte externa do tecido. Assim, a pele fica sempre seca e o suor evapora muito mais rápido.

A fibra de merino é capaz de reter até 30% de seu próprio peso em umidade e, ainda assim, manter o toque seco. Para se ter ideia, nos tecidos sintéticos esta capacidade é de, em média, 7%.

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  1. Aquecimento

Quando se trata de isolamento térmico o próprio ar pode ser uma excelente ferramenta e lã consegue reter este “ar morto” entre suas fibras, protegendo e retendo melhor o calor do próprio corpo.

  1. Resistência

As fibras de lã são bastante complexas, assim como o corpo humano. Para se ter uma ideia, elas são constituídas basicamente de moléculas de uma proteína conhecida como queratina, que também está presente em nossa própria pele e nos fios de cabelos. Isso significa que a fibra de lã tem uma extrema capacidade de ser dobrada, flexionada e esticada em qualquer direção por 30 mil vezes ou mais, garantindo às roupas muito mais força e estabilidade.

  1. Não dá coceiras

A lã é uma fibra bastante associada à coceira. Mas, quando se trata de merino a história é bem diferente. Esta lã especificamente tem as fibras com diâmetro bem menor. Por causa disso, elas são também muito mais flexíveis e macias, perfeitas para as pessoas com pele sensível. A lã merino é extremamente macia ao toque e não dá coceiras, proporcionando o máximo de conforto ao usuário.

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  1. Controle de odores

Durante as atividades físicas de alta intensidade a temperatura corporal sobe e o suor é inevitável. Além de manter a pele sempre seca, outra capacidade natural da lã merino é o controle de bactérias e, consequentemente, de odores. Por causa disso, ela pode ficar dias sem lavar e sem pegar cheiro. Esta versatilidade faz com que a lã merino seja a opção perfeita para te acompanhar nas longas trilhas, provas de corrida que duram vários dias, atividades de alta intensidade e qualquer compromisso do dia a dia.

  1. Conforto

Além de todos os benefícios já citados, a lã merino é extremamente confortável, para que durante as atividades físicas seja possível focar apenas em sua própria performance, sem se preocupar com nenhuma distração ou incômodo causados pelas roupas.

Confira aqui todos os produtos Smartwool feitos em lã merino.

Vinicius Leandrini e Filipe Caneo são dois jovens escaladores apaixonados pelo esporte e pela vida ao ar livre. Com o intuito de tornar a escalada mais popular no Brasil e mostrar mais detalhes sobre o mundo outdoor, os dois juntaram seus talentos e profissões e criaram a Climber+, uma plataforma de conteúdo totalmente focada em aventura.

Sobre a inspiração, Vinicius explica que ela surgiu a partir de uma necessidade: “O Brasil tem um dos melhores e maiores cenários para a prática de atividades outdoor no mundo, mas a mídia fala tão pouco que nem parece que temos tantas opções e praticantes”. Diante dessa falta de atenção dos grandes veículos, eles decidiram se movimentar para criarem eles mesmos as oportunidades que a mídia não dá.

A paixão dos dois pelo mundo de aventura é antiga. Vinicius começou a escalar quando ainda estava na escola, aos 14 anos, em uma cidadezinha no interior de Minas Gerais. “Não via a hora de chegar os recreios para que eu pudesse correr para a parede e escalar o máximo possível. Muitas foram as vezes em que deixei de comer para tentar mandar uma via nova, ou trabalhar em vias que eu ainda não conseguia fazer.” Aos 20 anos ele se mudou para São Paulo e o esporte acabou ficando de lado até que aos 26 anos ele se reencontrou na escalada. Com Filipe, o caminho foi um pouco diferente. Ele sempre curtiu natureza e esportes radicais. Durante a infância fazia trilhas e pedalava, até que chegou um momento em que isso não era mais suficiente e ele se descobriu na escalada.

Somado a todo esse amor pela natureza, os dois ainda têm o background profissional que adquiriram em suas formações, Vinicius é publicitário e Filipe, cineasta. A junção perfeita para criarem uma plataforma de conteúdos multimídia totalmente focada em escalada e nos mais diversos assuntos ligados ao mundo outdoor.

O trabalho da dupla está apenas no começo, mas eles já criaram materiais cheios de conteúdo e com muita qualidade, como entrevistas com atletas e apresentação de alguns dos principais picos para escalar no Brasil. A Climber+ também tem feito parcerias com empresas ligadas ao mundo outdoor para fazer testes, reviews e apresentar detalhes e dicas de usos sobre os mais diversos produtos usados nas aventuras.

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