Glamping é uma modalidade de viagem, na verdade de hospedagem, ainda recente no Brasil, mas que tem se tornado cada vez mais popular no mundo inteiro. Sua definição simples e até mesmo a origem da palavra se dá por uma mistura entre Camping e Glamour. Aplicando essa mistura na vida real, o que se tem são opções de hospedagens em barracas ou cabanas cheias de estrutura, muito diferente dos acampamentos tradicionais ou aquele abrigo improvisado no meio da trilha.

Em geral, os Glampings oferecem comodidades muito semelhantes aos hotéis. As tendas, cabanas, barracas ou bangalôs costumam ter chuveiro aquecido, camas, climatizador, televisão e, em alguns casos, até mesmo banheiras de hidromassagem. Se grande diferencial é a proximidade com a natureza. Existem glampings no meio de florestas, no deserto e em diversos outros locais.

Foto: Ronnie Watts/Flickr – Creative Commons

A modalidade pode parecer loucura para os trilheiros de “raiz”. Mas, é uma opção bastante interessante para quem está começando a viver aventuras na natureza e quer migrar das viagens tradicionais para destinos urbanos com hotéis de luxo, para experiências outdoor.

Foto: Parador Casa da Montanha/Divulgação

Nos Estados Unidos, por exemplo, a estrutura de Glamping (principalmente em cabines) é muito comum dentro dos parques nacionais. Assim, os viajantes têm a opção de explorarem a pé, de bike ou de carro, e passarem a noite protegidos e descansando com muito conforto. Essa também é uma tendência que tem se tornado bastante comum em safaris na África e em diversos roteiros na Europa.

No Brasil, como o conceito ainda não é muito difundido, existem poucas empresas especializadas em Glamping. Um dos mais famosos em território nacional é o Parador Casa da Montanha, localizado em Cambará do Sul, que oferece uma experiência bastante luxuosa em meio à Serra Gaúcha. Também existem glampings na praia, um exemplo é o Guajirú Kite Safari, uma tenda “pé na areia” na beirinha da praia. Outra opção bem interessante na praia é o Mundomo, que proporciona aos hóspedes a opção de passar a noite em domos com teto transparente, para que aproveitem o céu estrelado nas noites de Jericoacoara (CE).

Foto: Guajirú Kite Safari/Divulgação

A nossa história está completamente ligada às montanhas. Além de aproveitar as maravilhas que elas nos oferecem, nós também queremos deixar um legal. A linha Himalayan Bottle Source é uma pequena amostra disso.

As camisetas e moletons dessa coleção trazem muito mais do que um design incrível, elas trazem história e sustentabilidade. A linha Bottle Source é fabricada a partir de garrafas PET recicladas e nesse caso, essas garrafas foram retiradas na região do Himalaia, onde estão as maiores montanhas do mundo! ⁠

É nosso dever cuidar da nossa casa para que as gerações futuras também tenham o privilégio de desbravar locais remotos e naturais sem ter que lidar com plástico pelo caminho!

A linha Himalayan Bottle Source conta com camisetas e moletons. | Foto: Flavia Vitorino / Arquivo Pessoal

Este é mais um passo que nós damos em direção à uma cadeia produtiva mais eficiente e sustentável. As matérias-primas recicladas já estão presentes em outros produtos The North Face, que vão desde camisetas, fleeces e um dos nossos best sellers globais: a jaqueta Thermoball Eco, que hoje tem 100% de seu isolamento térmico produzido também a partir de garrafas PET recicladas. A nossa tecnologia mais recente e inovadora, a Futurelight, também é fabricada com nanotecnologia e matéria-prima proveniente de poliéster reciclado.

Nós já fizemos um post falando especificamente sobre as nossas medidas sustentáveis. Se você quiser saber mais sobre este assunto, clique aqui.

 

A Islândia é, sem dúvidas, um dos países mais interessantes do mundo. As paisagens que vão do gelo aos vulcões já foram usadas como plano de fundo para filmes, séries e atraem turistas do mundo inteiro em busca de aventuras e do inusitado.

Também conhecida como “Terra do Gelo”, a Islândia reserva uma série de características únicas. Mesmo sendo formado por ilhas e tendo uma área de apenas 102 mil quilômetros quadrados (o Brasil tem 8.5 milhões de km2), a Islândia possui, aproximadamente, 30 sistemas vulcânicos, que incluem também gêiseres e fontes termais espalhadas por todo o país. Outra curiosidade é que lá existe o encontro das placas tectônicas que caracterizam o continente americano e a Eurásia.

Os turistas que se aventuram pela ilha nórdica se deparam com diversos glaciares, lagos, rios, praias com areia negra, cachoeiras, campos de lava e paisagens incomuns de se encontrar em outros países. Isso sem contar que na Islândia é possível presenciar um dos maiores espetáculos da natureza: a aurora boreal.

Kirkjufell, Islândia. | Foto: Jeremy Bishop / Unsplash -Creative Commons

O fotógrafo espanhol David Aguilar produziu um vídeo que nos permite viajar para esse paraíso chamado Islândia sem sairmos de casa. As imagens em alta resolução incluem timelapses, registros de drone e muito mais.

Confira o vídeo abaixo e se aventure pela Islândia.

https://youtu.be/maraQRtF_PY

 

Se você é um apaixonado por aventuras e, principalmente por trilhas, já deve ter ouvido falar do Wikiloc. Este aplicativo grátis e colaborativo permite que pessoas no mundo inteiro compartilhem os mais diversos detalhes de suas experiências outdoor para incentivar outras pessoas a explorarem novos destinos.

O app é muito fácil de usar e extremamente útil. Após baixá-lo em seu celular, você pode pesquisar trilhas em diversas partes do mundo, acessando o depoimento dos exploradores, fotos, informações sobre altimetria, estrutura local, espaço para camping, dificuldade do trajeto, sugestões de caminhos e muito mais. Todas essas informações sobre as trilhas também estão disponíveis no portal Wikiloc. A vantagem de ter o aplicativo em um dispositivo móvel é a possibilidade de usar o próprio GPS do celular para gravar as viagens e obter todas as estatísticas detalhadas de cada aventura ao alcance da sua própria mão para guardar ou compartilhar com todos os seus amigos.

De acordo com o site oficial da ferramenta, o Wikiloc já soma mais de 3 milhões de membros e seu acervo conta com mais de 7 milhões de trilhas e 11 milhões de fotos. Os roteiros incluem trilhas de curtas e longas distâncias, com diferentes níveis de dificuldade e que podem ser feitas a pé, de bike, de carro, de moto, velejando, mergulhando ou usando qualquer outra forma de transporte. Inclusive, é possível fazer um filtro do roteiro, buscando pelo tipo de transporte que você pretende usar na aventura.

wikiloc

Outra coisa muito legal do app é interação que ele possibilita. Em cada trilha é possível comentar e interagir com a pessoa que publicou a rota e com outros interessados no trajeto. A troca de experiências que a ferramenta permite ajuda a aprimorar o planejamento de qualquer viagem e acaba também incentivando novas descobertas e aventuras.

Clique aqui para acessar o site ou baixo o app para Android ou Apple.

Quem nunca ouviu de alguém que andar descalço na grama ou na terra é restaurador e proporciona uma troca de energias diferente? Nós temos a tendência de enxergar a natureza como algo distante, um lugar para onde nós vamos quando queremos fugir da loucura das cidades ou estamos em busca de aventuras.

Mas, a verdade é que nós também somos parte da natureza. Talvez seja por isso que caminhar descalço, sentir o cheiro das árvores ou da grama molhada seja algo tão intenso.

S20 Rainwear

Em algumas culturas essa relação Homem-Natureza é sagrada. Em outras ela é considerada a chave para a felicidade. Já existem até médicos receitando caminhadas em parques e florestas como substitutos aos tratamentos com medicações tradicionais. Mas, o que de fato acontece com o nosso corpo quando nós nos despimos da armadura de Homens das cidades, para mergulhar nessa imensidão que é a natureza?

Para entender melhor toda essa relação, o convidado da semana foi o Dr. Leonardo Faria, que é neurocirurgião, criador da página @MeuCérebro e um pesquisador e amante das ciências que envolvem a mente humana.

Escalar o Everest é o sonho de muitas pessoas. Mas, para a maioria de nós, meros mortais, é algo tão distante quanto ir à lua. E aí você deve se perguntar: o que a lua tem a ver com essa história?

Eu já vou explicar. Essas duas expedições, seja ao topo do mundo ou lunar, podem parecer muito diferentes entre si, mas a verdade é que ambas têm algo muito genuíno em comum: é impossível chegar ao topo do mundo ou ir à lua e voltar igual.

As duas experiências são intensas, levam os seres humanos ao limite e permitem a quem as vivenciam enxergar, literalmente, o mundo por uma perspectiva muito única e exclusiva.

O que eu quero saber, então, é: o que acontece com alguém que chega ao topo do mundo?

Para responder essa pergunta hoje eu vou conversar com 4 brasileiros que sentiram isso na pele. Gustavo Ziller, Aretha Duarte e Gabriel Tarso alcançaram o cume do Everest pela primeira vez nesta temporada. O quarto integrante do nosso papo é o guia de montanha, Carlos Santalena, que é o brasileiro que mais vezes vivenciou isso na pele e também tem experiência de sobra para compartilhar.

 

Ataque ao cume do Everest. | Foto: Gabriel Tarso

Então, bora para essa conversa para saber todos os detalhes da temporada no Everest e como está a vida deles agora que voltaram para casa?

Estar em contato com a natureza faz as pessoas se sentirem mais vivas, isso é praticamente um senso comum. Mas, o que pesquisadores confirmaram é que viver próximo a áreas verdes também pode te fazer viver mais. Este é o resultado de um estudo publicado no site The Lancet Planetary Health, feito com base na análise de outros nove estudos acadêmicos que rastrearam 8,3 milhões de pessoas em sete países.

Nós já falamos muitas vezes aqui de como a natureza é eficiente para tratar doenças como depressão, déficit de atenção, estresse, entre outras coisas. Nesta pesquisa, no entanto, o que os cientistas quiseram avaliar foi a relação entre mortalidade e a presença de áreas verdes.

Para a realização das análises, o estudo considerou, através de imagens de satélites, as áreas verdes localizadas a uma distância de até 500 metros das casas das pessoas. Não era necessário ser uma floresta, as praças e parques urbanos, desde que arborizados, já são consideradas áreas verdes válidas para o estudo.

Foto: Denys Nevozhai

A conclusão do estudo, com base no cruzamento dos dados coletados nas outras pesquisas, é de que um aumento de apenas 10% no tamanho e na quantidade de áreas verdes pode representar uma queda de 4% nos níveis de mortalidade prematura.

A explicação, de acordo com a pesquisa, é muito ampla e deve-se à junção de diversos fatores ambientais e sociais. Os pesquisadores não têm um percentual exato que determine como cada um dos elementos influencia na taxa de mortalidade, mas diversos pontos foram levantados como benefícios proporcionados pelas áreas verdes. Os estudos mostram que nesses locais as pessoas tendem a praticar mais atividades físicas e são mais estimuladas a exercerem a mobilidade ativa (caminhadas ou bicicleta), por exemplo. Além disso, existem diversos fatores ambientais que podem ser diretamente relacionados à saúde, como a redução da poluição e das ilhas de calor.

Com os dados obtidos no estudo, os pesquisadores esperam incentivar o aumento de áreas verdes principalmente em áreas urbanas sugerido como um investimento barato que promove diversos benefícios à saúde da população.  

Clique aqui para acessar o estudo completo.

 

Imagine que o seu sonho é conhecer um dos lugares mais inóspitos da Terra. Diante disso você tem, pelo menos, duas opções: ou você fica em casa imaginando como seria estar lá, ou você corre atrás dessa oportunidade.

O Marcelo Alves (@marcelo_extremos) optou pela segunda opção. E foi, literalmente, o que ele fez!

Foto: Arquivo pessoal/Marcelo Alves

A vida desse curitibano mudou no dia em que ele resolveu correr a sua primeira maratona extrema, que foi na Antártida, em 2012. A partir daí, ele não parou mais, conheceu alguns dos lugares mais incríveis do planeta e superou uma série de desafios. O que não falta para o Marcelo são muitas experiências de vida e histórias pra contar. Hoje nós vamos conhecer algumas delas.

Se você é uma pessoa apaixonada pela natureza, gosta de temas relacionados à sustentabilidade e é curioso para entender como as coisas se relacionam, então você precisa urgente acrescentar essas quatro séries disponíveis na Netflix à sua lista. Cada uma delas tem um contexto diferente e traz abordagens e curiosidades distintas sobre a sociedade, a natureza e o universo de forma geral.

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Estrelada pelo ator Zec Efron, cada episódio dessa série mostra soluções diferentes para um mundo mais sustentável. Junto de seu “guru”, o ator viaja por diversos países mostrando exemplos reais sobre assuntos que vão desde a relação das pessoas com os alimentos e os segredos da longevidade até soluções mais sustentáveis para produzir energia e limpar a água. O grande objetivo dessa série documental é mostrar que existem opções para que as pessoas vivam com mais qualidade de vida e em harmonia com o planeta.

Foto: Divulgação

A era dos Dados

Essa é a série perfeita para quem tem curiosidade para entender como os eventos se relacionam, sejam eles naturais ou provocados pelos seres humanos. Em “A era dos Dados” é possível, por exemplo, entender como os pássaros conseguem prever com muito mais precisão a quantidade de chuvas e tornados que uma temporada terá do que os instrumentos meteorológicos cheios de tecnologia. Essa série também mostra como tudo está conectado e, na maior parte das vezes, isso não depende, de forma alguma, da tecnologia.

Foto: Divulgação

Nosso planeta

O que não falta na série “Nosso Planeta” são imagens incríveis que comprovam que, de fato, a Terra é um lugar incrível, cheio de diversidade e que precisa da nossa atenção para ser preservada. Os episódios trazem detalhes sobre diferentes biomas, curiosidades sobre espécies e uma reflexão importantíssima: eles estão em perigo e a culpa é nossa!

Foto: Divulgação

A magia dos Andes

Além das belezas das montanhas e toda a energia quase mística dos Andes, a região tem outra riqueza enorme: a cultura! É justamente isso que esta série documental mostra. Em “A Magia dos Andes” é possível mergulhar no universo das comunidades que habitam as regiões montanhosas da América do Sul e entender como essas pessoas se relacionam com a natureza e, principalmente, com as montanhas que estão ao seu redor.

Foto: Divulgação

Estar sempre em movimento faz bem para a saúde em todos os aspectos. Além de colaborar para uma melhora nos índices de pressão alta, alterações no colesterol, estresse, entre outras coisas, as atividades físicas têm relação direta com as atividades cerebrais. Esse assunto é tema de pesquisas em diversas partes do mundo e a conclusão é sempre muito semelhante: exercícios físicos ajudam a deixar o cérebro mais jovem.

  • Atividades cognitivas

As habilidades cognitivas são aquelas diretamente ligadas ao processo de aquisição de conhecimento, como o raciocínio lógico, memória, pensamento, entre outras atividades executadas pelo cérebro. Um artigo feito por pesquisadores norte-americanos e publicado no Neural Clinical Practice mostra que os exercícios físicos estão diretamente relacionados à performance cognitiva. Para o estudo, os cientistas avaliaram 100 participantes e mensuraram as atividades cognitivas dessas pessoas em períodos com e sem atividade física. A conclusão foi de que tendo, pelo menos, 52 horas de atividade física ao longo de seis meses, melhora o desempenho cognitivo de todas as pessoas, desde jovens até idosos. A prática esportiva não importa, e pode ir desde o Tai Chi Chuan e yoga, que conectam corpo e mente, até as atividades aeróbicas ou de força. Apesar de o declínio nas atividades cognitivas ser mais comum na velhice, os pesquisadores perceberam que o cérebro perde desempenho mesmo entre os jovens quando a rotina não inclui atividade física.

  • Felicidade

A felicidade também está diretamente ligada ao cérebro e, portanto, também pode ser influenciada pelas atividades físicas. Distúrbios como depressão e ansiedade são agravadas em pessoas sedentárias. Para entender melhor como a atividade física agia no cérebro no combate a essas doenças, um estudo norte-americano fez um experimento com 48 mil pessoas que faziam exercícios físicos de baixa e alta intensidade, como caminhadas e corridas. O que se identificou é que quanto mais intensos e regulares são os exercícios, mais efetivos eles são no combate à ansiedade e depressão. Alguns especialistas, inclusive, acreditam que as atividades físicas podem influenciar mais o humor das pessoas do que as drogas.

  • Eficiência cerebral

Quem se exercita precisa fazer menos esforço mental para realizar diferentes tarefas. Essa foi a conclusão a que os pesquisadores da Universidade de Tsukuba, no Japão, chegaram. Para que este resultado fosse obtido, os cientistas fizeram testes com 60 japoneses voluntários, com idade entre 64 e 75 anos que não apresentavam sinais de nenhum tipo de doença cerebral. Durante a pesquisa, os participantes tiveram o cérebro monitorado enquanto realizavam diferentes tarefas. Os pesquisadores identificar que os participantes com melhor preparo físico apresentaram atividade cerebral mais localizada, como é comum acontecer em cérebros jovens. Normalmente, pessoas idosas tendem a ter atividade cerebral mais espalhada, o que demanda muito mais esforço para realizar as mesmas tarefas. Com os resultados, os cientistas comprovaram que as atividades físicas deixam o cérebro mais eficiente.

  • Sensibilidade à alegria

Fazer exercícios também deixa as pessoas mais sensíveis a sentirem prazerem como a alegria, tudo isso graças à dopamina que é liberada no organismo enquanto o corpo está em movimento. Essa é uma das teorias defendidas pela psicóloga especializada em saúde, Kelly McGonigal, em seu livro “A alegria do movimento”. Com o passar dos anos é comum que os níveis de receptores de dopamina no organismo caiam. Mas, em um experimento que durou oito semanas, os participantes que participaram de um programa de treinamento que continha caminhadas, corridas e alongamentos, demonstraram um aumento considerável nos níveis de receptores à dopamina. Essa, segundo a pesquisadora, é uma solução eficiente também para os tratamentos com dependentes químicos e pessoas com comportamentos depressivos.

Fazer uma trilha exige planejamento. Não importa se é uma aventura curta, de poucas horas, ou se é um trekking que vai durar semanas, em todos os casos é preciso pensar em toda a logística e, principalmente, em quais alimentos serão colocados na mochila. A nutrição é essencial para que tudo ocorra como planejado. Por isso, nós separamos algumas sugestões que podem ser úteis na sua próxima viagem ou trilha urbana:

  1. Escolha alimentos nutritivos e que sejam leves

Ninguém gosta de carregar peso à toa. Quando o assunto é trekking, esse tema é ainda mais importante. O ideal é sempre reduzir o peso da mochila ao máximo. Por isso, além de levar apenas as roupas e utensílios realmente necessários, escolha alimentos que tenham alto valor nutricional e que ocupem pouco peso e espaço na mala.

Sugestões: Castanhas, frutas desidratadas e comida liofilizada.

  1. Opte por alimentos que já fazem parte da sua rotina

Evite colocar na mochila comidas com as quais você não tenha familiaridade, afinal, ter problemas intestinais em uma trilha não é nada agradável. Portanto, dê preferência ao que você está acostumado a comer.

  1. Lembre-se dos carboidratos

Além de não serem perecíveis, as massas são extremamente práticas e um dos alimentos mais comuns nos campings e trilhas. Macarrão instantâneo é sempre uma boa pedida para um jantar. Mesmo tendo baixo valor nutricional, essa é uma refeição que pode ser complementada com outros acompanhamentos, como carnes desidratadas e castanhas. Os pães também são boas opções, principalmente para as trilhas de um dia. Mas, lembre-se de evitar recheios perecíveis, como frios e requeijão. Uma boa sugestão é fazer um lanche no estilo norte-americano: pasta de amendoim e geleia. Ele tem bom valor energético e ingredientes que também ajudam na recuperação muscular.

  1. Chocolate (mas não muito)

Chocolate é uma boa pedida em qualquer ocasião. Em um trekking ele pode ser aquele combustível extra que vai te ajudar a renovar as energias e ainda dar um incentivo psicológico para ir um pouco mais longe. A paçoquinha também é outra opção de doce bastante funcional, gostoso e prático. Mas, não abuse. Já que esses são alimentos com alto índice glicêmico, absorvidos muito rapidamente pelo organismo.

  1. Gel e Frutas

Se o chocolate ajuda a aumentar a insulina, mas esse açúcar é absorvido muito rapidamente pelo corpo, as outros opções que garantiram melhores resultados são os gels de carboidrato e as próprias frutas. A frutose é absorvida mais lentamente pelo organismo, o que garante energia e saciedade por mais tempo.

Foto: Brandon Joseph Baker

  1. Hidrate-se sempre

Lembre-se de sempre ter o reservatório de água cheio. Não espere sentir sede para beber água, pois esse já é um sinal de desidratação. Também não beba em excesso, para que o organismo possa absorver tudo e você não tenha que fazer muitas paradas extras.

  1. Planeje as refeições

Planejamento é a palavra-chave, principalmente nas aventuras mais longas. Separe os alimentos de acordo com a quantidade de dias, pensando em quais refeições eles serão consumidos. O café da manhã e o jantar são sempre as refeições mais importantes, por isso, devem ser mais completas, para garantir energia para o dia de caminhada e também para a recuperação muscular. Portanto, não pule essas refeições.

Sugestões para café da manhã e jantar: macarrão instantâneo, sopas desidratadas, alimentos liofilizados, aveia instantânea, leite em pó, café solúvel, entre outras coisas.

Estar em contato com a natureza proporciona uma série de benefícios à saúde. Essa imersão ajuda a combater problemas como depressão, pressão alta, estresse e muito mais. A corrida também é um esporte que permite incontáveis benefícios à saúde, que vão desde o aumento da autoestima até ajudar a reduzir risco de desenvolvimento de doenças cardiovasculares, cânceres, Alzheimer e muito mais. Imagine então, o tanto de coisas boas que podem acontecer com o corpo ao juntar essas duas coisas: contato com a natureza e corrida?

Correr na natureza proporciona uma série de benefícios. | Foto: @strava / Guilherme Leporace ⁠⁠

É exatamente isso o que o trail run faz! A corrida de montanha é uma modalidade que está engatinhando no Brasil. Mas, a cada ano que passa, mais e mais pessoas querem migrar das corridas de rua e até de outros esportes para as corridas de montanha.

Para entender um pouco mais sobre essa modalidade, pegar as dicas para quem quer começar e conhecer os desafios e alegrias que a corrida de montanha proporciona, hoje eu vou conversar com a @RosaliaCamargo, que é atleta, arquiteta, mãe, parceira da The North Face há muitos anos e uma baita inspiração!