O monte Everest é a montanha mais alta do mundo. Localizado na cordilheira do Himalaia, ele sempre gerou polêmica entre os países responsáveis por seu território: China e Nepal. Entre outras divergências, as autoridades não concordavam com a altura oficial da montanha. O Nepal considerava que o Everest tinha exatamente 8.848 metros de altura, conforme medição indiana realizada em 1954, e o governo chinês acreditava que a altura oficial era de 8.844,43 metros. A polêmica finalmente acabou e ambos chegaram à conclusão de que a verdadeira altura do Everest é de 8.848,86 metros.

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Monte Everest. – Foto: Drukair 2/Creative Commons

A medição foi realizada recentemente a partir de dados coletados por duas missões distintas, uma chinesa e uma nepalesa, cada uma avaliando por um lado da fronteira e de forma independente. Conforme noticiado pelas agências internacionais, a maior preocupação dos especialistas durante as medições era de que devido ao grande terremoto ocorrido em 2015 a montanha tivesse perdido altura.

O resultado foi uma grata surpresa, comprovando que a montanha não teve perdas significativas nos últimos anos devido ao terremoto e é ainda mais alta do que se imaginava, mesmo que apenas alguns centímetros.

A informação também é um marco para China e Nepal, que anunciaram juntos o resultado em uma cerimônia virtual, selando um trato de amizade entre as duas nações.

O Brasil não é um país de grandes altitudes, como alguns dos nossos vizinhos sul-americanos, mas por aqui também é possível chegar a alguns pontos acima das nuvens. O relevo nacional, fruto de formações rochosas e processos geológicos ocorridos durante milhares de anos, nos permitiu que alguns picos nacionais chegassem bem perto dos 3 mil metros de altitude. Conforme dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), os sete cumes mais altos do Brasil estão entre 2.734 e 2.993 metros de altitude.

Confira quais são eles:

  • Pico da Neblina

O Pico da Neblina está localizado na Serra do Imeri, no Amazonas. Este é o ponto mais alto do Brasil. Há algumas décadas, acreditava-se que o seu cume estava a 3.014 metros de altitude. Mas, após revisão proporcionada pelo Projeto Pontos Culminantes, do IBGE, concluiu-se que, na verdade, o Pico da Neblina está a exatos 2.993,98 metros de altitude. Durante 16 anos esse destino ficou fechado aos turistas e apenas em dezembro de 2019 a visitação foi reaberta. Para saber mais sobre esse assunto, clique aqui.

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O Pico da Neblina está localizado a 2.999 metros de altitude. | Foto: Força Aérea do Brasil
  • Pico 31 de Março

O Pico 31 de Março também é chamado de Pico Phelps. Ele está localizado a menos de 700 metros de distância do Pico da Neblina, na mesma Serra do Imeri. Os dois picos, inclusive são conectados por uma curta crista e o 31 de março é até considerado como um segundo cume do Pico da Neblina. De acordo com o IBGE, seu ponto culminante está a 2.974,18 metros de altitude.

  • Pico da Bandeira

O terceiro ponto mais alto do Brasil está localizado na Serra do Caparaó (na divisa entre o Espírito Santo e Minas Gerais). O Pico da Bandeira, a 2.892 metros de altitude, já foi curiosamente considerado o ponto mais alto do Brasil durante o período colonial. É interessante ressaltar que mesmo sendo o ponto mais alto da região sudeste do Brasil e ficando apenas atrás de dois picos ao Norte, o Pico da Bandeira é um ponto com nível de dificuldade moderado para ser acessado. Não é necessário ter conhecimentos técnicos para chegar ao topo e, quem tem coragem de começar a caminhada ainda na madrugada, é presenteado com um belo nascer do sol acima das nuvens.

Pico da Bandeira no Alto Caparaó. | Foto: Frtelles / Creative Commons
  • Pedra da Mina

A Pedra da Mina é um dos pontos mais desafiadores de toda a Serra da Mantiqueira, na divisa entre São Paulo e Minas Gerais. Seu cume está a 2.798,40 metros de altitude e faz parte de uma das travessias mais incríveis do país: a travessia da Serra Fina.  

  • Pico das Agulhas Negras

O Pico das Agulhas Negras está a 2.791,50 metros de altitude, na parte alta do parque nacional mais antigo do Brasil, o Itatiaia. Para acessar o seu cume, existem duas opções de trilhas: a “Via Pontão” e a “Via Útero”. A primeira delas é a mais comum e de menor dificuldade, a segunda é bem mais técnica e envolve o acesso através de uma grande fenda. Além dessas opções, os praticantes de escalada também contato com outras vias técnicas que podem ser usadas para chegar ao cume do quinto pico mais alto do Brasil.

  • Pico do Cristal

Assim como o Pico da Bandeira, o Pico do Cristal também está situado na Serra do Caparó. Aliás, junto com o Pico Calçado, elas formam o Maciço do Caparaó. Mas aqui, o que impressiona são os 2.769,80 metros de altitude e sim um fenômeno que faz a rocha de refletir de forma incrível e beleza única. O nome desse pico vem justamente pelo fato de que nas noites de lua cheia, os cristais de quartzo que formam a rocha ganham um brilho muito especial. O seu acesso envolve, além do trekking, trechos de escalaminhada e, normalmente, esse pico é feito na volta do Pico da Bandeira.

  • Monte Roraima

O Monte Roraima é um dos destinos dos sonhos de muitos trekkers no Brasil e no mundo. Localizado na tríplice fronteira, onde o Brasil se encontra com a Guiana e a Venezuela, ele está a 2.734,10 metros de altitude. Seu maior diferencial é que justamente o cume é um de seus maiores atrativos. Ao invés de subir, assinar um livro, tirar uma foto e descer, quem chega ao topo do Monte Roraima fica em seu cume por dias. Afinal, é ali, em seus 90 km2, que estão algumas das atrações mais interessantes da região.

Foto: Luis Castro / Flickr – Creative Commons

SAIBA MAIS:

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As dicas abaixo são baseadas na minha experiência com escalada nesses quase 12 anos de profissão como guia/instrutor. Não existe uma regra ou um caminho certo a ser seguido. A escalada é um esporte muito democrático e você, com certeza, encontrará uma modalidade em que se encaixa.

1. Antes de escalar em rocha, procure um ginásio de escalada.

Apesar de serem modalidades completamente diferentes, escalada em rocha e em ginásio compartilham basicamente os mesmos equipamentos. É importante saber que a sapatilha usada para escalar não é confortável como um tênis, por exemplo, ou que ficar muito tempo pendurado em uma cadeirinha pode trazer incômodo. Vou dar um exemplo pessoal: uma vez fui ministrar um Curso Básico de Escalada em Rocha para um casal. O rapaz já havia escalado, mas sua namorada não e, durante o curso, reparei que ela estava com dores nos pés e nas mãos. Quando perguntei, ela me confessou que sofria de hipersensibilidade nas unhas e que estava muito difícil controlar a dor que sentia, tanto na sapatilha, que deve ser justa no pé, quanto nos dedos das mãos que apoiavam seu corpo todo. Resumo: o curso para ela não foi tão legal. Escalar em um ginásio pode dar esse “feeling” de como será na rocha. Eu comecei no ginásio, mas me apaixonei pela rocha e, realmente, são modalidades muito diferentes!

Antes de ir pra rocha, comece escalando em um ginásio. | Foto: Ro Belinky

2. Capacite-se

Ainda é comum encontrar escaladores que aprendem com um amigo, que consequentemente aprendeu com outro amigo e assim por diante. Não estou dizendo que isso é ruim, mas aprender com um profissional é muito diferente. Escalar em rocha é literalmente abraçar a montanha, tem que gostar de natureza, muitas vezes ficar exposto ao sol, comer na pedra, tomar chuva, entre outros “prazeres” que o esporte nos proporciona. Além de toda a técnica, um bom curso de escalada vai fornecer uma base sólida do esporte, que vai muito além de aprender a amarrar a corda em sua cadeirinha. Tópicos como ética na montanha e mínimo impacto ambiental são muitas vezes esquecidos, deixando uma lacuna na formação do esportista.

Contar com o apoio e ensinamentos de um especialista é muito importante para aprender as técnicas e se desenvolver na escalada de forma segura. | Foto”Ro Belinky

Vamos a mais um exemplo: quando há alguns anos abrimos uma nova via em Andradas/MG, liberamos para outros escaladores experimentarem a via e nos dizerem o que achavam. Uma dupla local logo se prontificou a testar e, no outro dia, escalaram a nova via. Ao encontrar essa dupla, reparamos que um deles tinha algo amarrado na cadeirinha, parecido com um galho. Chegando mais perto, pudemos concluir que era um ramo de orquídea. Ao ser questionado, o escalador disse que o havia retirado da parede, pois sua avó gosta muito de orquídeas e que o levaria para ela. Educadamente explicamos que essa conduta não era aceitável, pois se todo escalador levasse uma orquídea para a avó, não sobrariam orquídeas na montanha. Ele entendeu e se desculpou. Essa dupla entra no perfil que mencionei, de um escalador amador que aprendeu com um amigo. Infelizmente não tiveram acesso a uma base ética do esporte e cometeram essa falta, por isso um curso, mesmo que básico, é tão importante para a saúde e longevidade do esporte.

3. Treine

Recebo muitos alunos que vêm de diversos esportes: corrida de montanha, crossfit, triatletas etc. Muitos me perguntam: “o que posso fazer para escalar melhor?”.

Treinar musculação?

Correr?

Nadar?

E a resposta é sempre a mesma: ESCALAR!

É óbvio que aliar a escalada com um treino de musculação ou corrida vai  ajudar muito, mas, quanto mais você escalar, melhor vai ficar. Afinal de contas, o Guga não foi 3 vezes campeão de Roland Garros e número um do mundo apenas treinando fora da quadra.

Além do treino físico, lembre-se da parte técnica. Relembrar e praticar os principais procedimentos técnicos também vai somar muito na sua experiência esportiva. Pratique os nós, a montagem de paradas, a clipagem da corda nas costuras, os procedimentos de auto resgate, entre outros. Estar afiado é estar preparado.

4. Não pule etapas

Evolua gradativamente no esporte: você não pode sair de um curso básico e tentar escalar o El Capitán. Existe um longo e delicioso caminho a ser perseguido. A boa notícia é que a escalada te levará a lugares esplêndidos, então aproveite cada um deles. Você irá aprender e se conhecer, ampliar seus limites físicos e, principalmente, os mentais, evitando assim grandes frustrações.

Através da escalada você vai conhecer pessoas e lugares incríveis. | Foto”Ro Belinky

5. Segurança em primeiro lugar

A maior parte dos acidentes (cerca de 80%) acontece na descida, e são causados principalmente por dois motivos: excesso de confiança e por cansaço. Temos o péssimo hábito de dizer: “Chegamos ao cume, agora é só descer”. Na verdade, é na descida que devemos redobrar nossa atenção, checar duplamente nosso sistema de rapel e poupar energia para chegar ao destino final com segurança. Outra frase que ouvi e carrego como um mantra é: “O cume é a metade do caminho, falta voltar tudo”.

Segurança deve estar sempre em primeiro lugar em qualquer esporte, especialmente na escalada. | Foto: Ro Belinky

Costumam me dizer que a escalada é um esporte de risco, mas eu discordo. Estatisticamente tenho mais chances de morrer em uma estrada indo escalar do que escalando propriamente. Por isso, é importante manter uma postura preventiva, seguir os procedimentos de segurança à risca e saber desistir; afinal de contas, nenhuma montanha vale nossa vida e elas sempre estarão lá para voltarmos.

Desde muito pequeno, o brasiliense Roman Romancini já sonhava com o Everest. Ele ainda era criança quando leu sobre a montanha em uma enciclopédia e o nome nunca saiu de sua cabeça, assim como a vontade de chegar ao topo do mundo. Com o passar dos anos, ele se tornou um dos maiores montanhistas do Brasil, encarou 4 dos “7 cumes” no inverno, e seguiu em sua missão rumo ao cume do Everest. A trajetória foi marcada por uma série de desafios, mas nem as piores previsões do mundo foram suficientes para arrancar dele a vontade de conquistar a montanha mais alta do planeta. O filme “Além dos Sonhos” traz os detalhes dessa história de garra e superação.

Foto: Padawa Sherpa / Roman Romancini – Arquivo Pessoal

É muito comum que os atletas que se desafiam em alta montanha estejam constantemente lidando com riscos de morte. As forças da natureza, as condições extremas, entre outros fatores, levam o seu humano ao limite. Mas, na história do Roman, por mais incrível que pareça, os maiores desafios aconteceram fora da montanha.

Em um dos treinos para encarar o Everest, quando estava em plena forma física, ele foi atropelado. O ano era 2011, faltavam apenas 40 dias para iniciar a expedição rumo ao Everest, mas o estrago já havia sido feito. Uma grave fratura no fêmur o deixou seis meses de cama. Alguns médicos até diziam que seria difícil que Roman, sequer voltasse a andar como antes, quanto mais escalar montanhas. O diagnóstico não o abalou. Seis meses depois e incontáveis sessões de fisioterapias, outro percalço no caminho: um câncer na tireoide.

A decisão do montanhista foi enfrentar os desafios como se estivesse na montanha, de forma racional, encarando um passo de cada vez. Depois de resolver o nódulo maligno, Roman retomou os treinos de bicicleta e aos poucos pôde recuperar os movimentos da perna, a força e voltar às montanhas.

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Foto: Rafael Duarte / Roman Romancini – Arquivo Pessoal

Três anos depois, 2014, ele embarcava rumo ao Nepal. Mas, antes de iniciar o ciclo de aclimatação, já no Everest uma avalanche destruiu os acampamentos, matou 16 sherpas e fechou a montanha. Mais um obstáculo no caminho, só que nada que fosse o suficiente para fazê-lo desistir de seu grande sonho.

Em 2018 finalmente as coisas se encaixaram. Durante esse meio tempo, Roman se dedicou a outras montanhas, para que, então, encarasse o Everest com o melhor preparo possível. Deu certo! Todos os detalhes dessa jornada incrível estão contados de forma brilhante no documentário “Além dos Sonhos”, dirigido por Rafael Duarte e produzido pela Bambalaio e Urca Filmes. O filme rodou o mundo e ganhou diversos prêmios internacionais e, recentemente, chegou ao Brasil e está disponível através da plataforma on demand do Canal Off. Clique aqui para assistir.

O Parque Nacional do Jalapão é um verdadeiro oásis em meio ao cerrado brasileiro. São mais de 34 mil quilômetros quadrados de área preservada, por onde estão espalhadas nascentes, cachoeiras, fervedouros e chapadões que se destacam em meio à vegetação rasteira tradicional do cerrado.

Apesar de ter ganhado destaque como um destino de turismo natural nos últimos anos, o Jalapão tem muito mais a oferecer do que apenas os famosos mergulhos dos fervedouros. O Léo e a Rachel Spencer, do Viajo Logo Existo, estão explorando esse parque incrível e compartilharam com a gente as 3 coisas que os marcaram logo de cara ao chegarem à região do Jalapão. Dizem que a primeira impressão é a que fica. Se for assim, esse destino já encantou a todos!

Passeio pelos canions e cachoeiras. | Foto: Viajo Logo Existo

Confira tudo, nas palavras do Léo:

O inesperado

“A primeira coisa que impressionou a gente foi o fato de o Jalapão ser muito mais do que só os fervedouros. Algo que muitas pessoas tinham nos falado: ‘Ah, vocês vão ver, os fervedouros são super legais’, e, sim. É verdade. Eles são maravilhosos. Mas, existe uma riqueza de cenários aqui que a gente não esperava.

Então, desde você visitar uma cidade de pedras, que é uma região ainda pouco explorada aqui do Jalapão, que são formações arenosas muito antigas, esculpidas pela ação da erosão, vento e das chuvas ao longo de muitos anos e criam uma espécie de ‘totens’ no meio da floresta, sem ninguém por perto, sem nenhuma cidade… Aquilo ali até arrepia. Você ver o pôr do sol e imaginar o quanto você está no meio do Brasil, explorando e desbravando. Isso foi uma coisa que pra mim, pra Rachel, pra equipe, todo mundo ficou super encantado por poder estar em um lugar totalmente diferente do que nós tínhamos imaginado. Lá não tinha água, e o Jalapão está muito associado à água, com as cachoeiras e fervedouros.”

Desbravando a Cidade de Pedras. | Foto: Viajo Logo Existo

A cor da água

“Um segundo ponto que ficou muito forte pra gente, muito marcante, foi a transparência da água. É impressionante. É claro que o Brasil tem outros destinos similares, mas a quantidade de lugares que você tem, com uma beleza tão diferente, a água tão clarinha… você coloca os óculos embaixo da água e você enxerga muito longe. É praticamente como se você estivesse fora da água. O corpo até leva um tempo para entender essa situação. Então, é você estar inserido no meio da floresta e, de repente, tem uma nascente, que forma uma piscina, translúcida, com a água brotando do chão. É muito bonito, muito agradável de se olhar. Você vê aquilo e fica hipnotizado!”

Mergulho nas águas cristalinas do Jalapão. | Foto: Viajo Logo Existo

A comunidade local

“A terceira coisa que não poderia deixar de colocar é a receptividade das pessoas.  A gente vive um momento muito complicado no mundo e as pessoas todas, apesar de estarem de máscara, estão sempre sorrindo, sempre dispostas a ajuda, solícitas, querem dividir suas histórias, falar sobre o orgulho de ser do Cerrado, de ser aqui da região do Jalapão. É muito legal você estar próximo disso e ver a comunidade tão conectada com o local. Impressiona bastante também.”

Receptividade da comunidade local. | Foto: Viajo Logo Existo

Todos os anos, centenas de montanhistas de todas as partes do mundo se deslocam para o Himalaia em busca do sonho de conquistar o Everest. No entanto, menos de 5% desses alpinistas consegue realizar o feito sem a ajuda de oxigênio suplementar. Superar a zona da morte, o ar rarefeito e o frio sem o auxílio externo foi considerado algo impossível por dezenas de anos. Apenas em 1978, quando  Reinhold Messner e Peter Habeler, conseguiram chegar ao cume sem oxigênio suplementar é que o cenário ganhou outras perspectivas. Mesmo assim, mais de 40 anos depois, essa continua sendo uma missão extremamente difícil. No entanto, um estudo publicado recentemente na revista científica iScience sugere que conquistar a montanha mais alta do mundo pode ficar um pouco mais fácil caso as temperaturas globais aumentem.

A explicação para isso é simples: conforme as moléculas de ar esquentam, elas ganham mais energia e se movimentam de forma mais rápida, criando mais pressão, densidade e aproximando as moléculas de oxigênio. A conclusão é de que quanto mais quente, maior é a pressão atmosférica e, consequentemente, existe mais oxigênio para respirar, mesmo no ponto mais alto da Terra.

Essa descoberta foi feita a partir da coleta de dados e comparações feita pela equipe de cientistas que participaram de uma expedição especial da National Geographic em 2019. Os pesquisadores analisaram as condições climáticas e barométricas em diversas ascensões realizadas sem a utilização de oxigênio complementar e, com base nessas informações, e nas previsões futuras em relação ao aquecimento global, conseguiram estabelecer um possível cenário em que escalar a montanha mais alta do mundo apenas com o oxigênio do próprio corpo pode ser um pouco mais fácil e acessível, inclusive, em dias de inverno, algo quase impossível atualmente.

De acordo com as estimativas dos cientistas, caso a elevação da temperatura global fique dentro do estipulado no Acordo de Paris, de 2ºC, respirar na subida ao cume do Everest durante o inverno seria como ter que escalar 118 metros a menos, em termos de esforço. Um dos pesquisadores envolvidos no estudo, Tom Matthews, da Loughborough University, no Reino Unido, compara a experiência à uma escalada durante a temporada comum de ascensão ao Everest.

Pode parecer irrelevante, mas diante do esforço necessário para se locomover e manter as funções físicas em perfeito funcionamento em altitudes extremas, esse resultado pode representar mudanças significativas no estilo de escalada dos montanhistas que encaram o Everest. Afinal, muitos alpinistas consideram que o esforço necessário para encarar a zona da morte sem o uso de oxigênio suplementar seja dez vezes maior do que com o oxigênio extra.

Foto: Carlos Santalena – Grade 6/Arquivo Pessoal

Se por um lado o aumento das temperaturas globais pode deixar a questão da oxigenação um pouco mais fácil, ela também traz uma série de outros riscos que tornam a experiência inteira mais complicada, principalmente em relação ao derretimento das geleiras, aos riscos de avalanches, o maior nível de dificuldade para ultrapassar a geleira do Khumbu, entre outras coisas.

Quer saber todos os detalhes deste estudo? Acesse o artigo completo aqui.

A plataforma de streaming Disney+ acabou de chegar ao Brasil e, mesmo que seu catálogo ainda não esteja completo, já tem muito conteúdo legal para quem gosta de aventura, natureza e história. Entre os filmes, um dos grandes destaques é Free Solo, o documentário que mostra o feito histórico de Alex Honnold. Mas, hoje nós separamos três sugestões de séries documentais que vão garantir entretenimento, emoção e várias viagens sem sair de casa.

  • Sabores Extremos

Esta série junta duas coisas que quase todo mundo gosta: comida e aventura. Na verdade, os episódios vão muito além disso. Através das vivências do famoso chefe de cozinha, Gordon Ramsey, é possível conhecer as mais diferentes paisagens, culturas e temperos do mundo. Cada episódio se passa em um destino diferente, onde a gastronomia se mistura às aventuras e à riqueza histórico-cultural para formar o prato perfeito.

Foto: Divulgação / National Geographic
  • Wild Yellowstone

O Parque Nacional de Yellowstone é um dos mais famosos dos Estados Unidos. Milhares de turistas vão até o estado de Wyoming para contemplar as maravilhas e paisagens únicas desse parque. A série Wild Yellowstone mostra a vida selvagem local em duas estações do ano totalmente opostas e cheias de desafios: o verão e o inverno. Em cada um desses períodos as paisagens e a dinâmica da vida no parque mudam totalmente.

Foto: Divulgação / National Geographic
  • Os mistérios da civilização maia

Nesta série o apresentador Albert Lin se joga em aventuras que atravessam a fronteira do tempo. Em uma expedição pela selva da Guatemala, ele mostra uma série de ruínas perdidas, descobertas arqueológicas e muitos tesouros que sobreviveram à passagem do tempo, das gerações e das tecnologias.

Foto: Divulgação / National Geographic

Os amantes das corridas de aventura certamente já ouviram falar do Eco Challenge, o desafio autodenominado a “corrida mais difícil do mundo”. Se você não está familiarizado com esse assunto, vale separar um tempinho para assistir à série “Wolrd’s Toughest Race”, disponível atualmente na plataforma de streaming Amazon Prime.

Antes de falar sobre a série, no entanto, é preciso explicar o que são as corridas de aventura. De forma bem resumida, são eventos multiesportivos que acontecem em ambiente natural, normalmente em locais muito inóspitos e selvagem, e incluem uma série de modalidades esportivas diferentes, além de uma infinidade de desafios que vão desde o clima, até a navegação, já que os participantes têm apenas um mapa e uma bússola para se localizarem em todo o percurso. É muito comum que esses desafios tenham mais de um dia de duração e envolvam atividades como: corrida, trekking, natação técnicas verticais, caiaque, canoagem, mountain bike, entre outras.

Parece divertido, certo? Realmente é! Mas, quando o assunto é Eco Challenge, a coisa muda de figura. Não é à toa que ela leva o nome de corrida mais difícil do mundo. A série traz os detalhes da edição de 2019 do desafio, que foi realizada nas Ilhas Fiji. Esta foi a segunda vez em que a corrida aconteceu no incrível arquipélago da Oceania e o que não faltou aos atletas participantes foi superação.

Imagem: Divulgação

Foram 66 times, representando 30 países diferentes (inclusive com equipes brasileiras em destaque). O percurso total conta com 671 quilômetros, dividido em 5 etapas. Os participantes tinham até 11 dias para superar longas jornadas remando por rios e oceanos, caminhando por trilhas, pedalando por estradas cheias de lama e enfrentando as forças da natureza em suas mais diferentes formas. A cada etapa o desafio físico e mental vai ficando mais difícil e muitas equipes acabam sendo desclassificadas por não chegarem aos postos de controle antes do período de corte, por desistirem ou por algum problema de saúde.

Realmente, encarar a corrida mais difícil do mundo é um desafio para os fortes. Conseguir finalizá-la é uma missão ainda mais difícil. Vale à pena conferir o esforço e se inspirar nas histórias dos atletas que superam seus limites a cada dia durante o Eco Challenge Fiji.

Imagem: Divulgação

A Terra também poderia ser chamada de Planeta Água, afinal, 70% da superfície terrestre é coberta por água. No entanto, apenas 2,5% de toda essa água é doce, ou seja, poderia ser consumida pelos seres humanos. Para tornar a situação ainda mais desafiadora, a maior parte dessa água doce (69%) está concentrada em geleiras, outros 30% estão em reservas naturais subterrâneas de difícil acesso, conhecidas como aquíferos, e apenas o 1% restante está espalhado em rios, lagos e outros corpos d’água superficiais.

Mas, apesar de este ser um assunto extremamente importante, principalmente quando falamos sobre o cuidado com a preservação dos mananciais, tratamento de esgotos e toda a sobrevivência humana, não é sobre esse tipo de água que nós vamos falar hoje. Todo esse recurso que cobre a maior parte do planeta e que sacia a nossa sede é a água que nós podemos ver. No entanto, existe um outro conceito um pouco mais complexo do que isso, conhecido como: água virtual. E é muito importante entendermos para podermos preservar um dos nossos bens mais preciosos e essenciais para a vida.

Água virtual é todo o recurso hídrico utilizado no processo de produção de algum item, desde os alimentos até os bens de consumo. Mesmo que o produto final não tenha nada de líquido, pode ter certeza de que muita água foi utilizada para que ele fosse fabricado e, principalmente, para que ele chegasse até você. Resumindo, é, literalmente, aquela água que não se vê.

Para que este conceito fique um pouco mais claro na sua mente pense em uma simples xícara de café. Quanto de água você acha que um expresso consome? 50 ml? Não! São necessários, aproximadamente, 130 litros de água para que um cafezinho inofensivo chegue até você. Isso inclui toda a água usada no plantio, o que é consumido no transporte, o que é gasto nas embalagens e, finalmente, na preparação final do seu café na mesa.

Assim acontece com tudo o que consumimos. Alimentos, roupas, eletrônicos, bebidas… todos esses itens demandam uma quantidade enorme de água para serem fabricados. Portanto, cada uma das nossas escolhas ajudam a compor a nossa “pegada hídrica”, que é a quantidade média de água que nós gastamos a partir dos nossos hábitos diários (banho, louça, lavagem de roupas) e consumo. Para que seja possível realmente reduzirmos o nosso impacto ambiental no planeta é preciso repensar as atitudes em todas as esferas e entender que as nossas escolhas podem, sim, fazer a diferença. Então, faça escolhas conscientes. Pare, reflita, analise se você realmente precisa antes de comprar. O mundo inteiro agradece!  

 

 

 

 

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Em 2012 Bariloche foi declarada capital nacional do turismo de aventura! Nós temos entendido o porquê: Bariloche está localizada no Parque Nacional Nahuel Huapi, junto à Cordilheira dos Andes, e não faltam belezas naturais e atividades de aventura para fazer por aqui!

Desde o nosso último post aqui no blog da The North Face tivemos a oportunidade de conhecer lugares incríveis. Fizemos trilhas para conhecer um pouco mais da natureza da Patagônia e conhecemos a cidade de uma forma diferente, sem turistas, o que é bastante incomum por aqui. Queríamos compartilhar os lugares que conhecemos e as programações de aventura que mais gostamos de fazer em Bariloche:

Trilha para conhecer o Refúgio Frey

Esse foi um dos lugares mais lindos que conhecemos até agora. Foram pouco mais de 22km de trilha (ida e volta) em um dia lindo de sol e muita neve para chegar até o Refúgio Frey, um abrigo a 1.700m de altura, localizado no Cerro Catedral. O refúgio fica às margens da lagoa Toncek, que estava congelada e coberta de neve quando fomos. O nome do refúgio é em homenagem ao engenheiro Emilio Frey, que desde 1895 esteve vinculado à região andina como integrante da comissão de limites presidida por Perito Moreno.

Refúgio Frey / Cerro Llao Llao / Saltillo de Las Nalcas | Fotos: @getoutsidebr

Sendero Arayanes, Lago Moreno e Cerro Llao Llao

A trilha fica no Parque Municipal Llao Llao e é uma das paradas do Circuito Chico. A trilha não é difícil de fazer e o caminho pelo bosque é muito bonito. Além disso, a vista no topo do Cerro Llao Llao é uma das mais lindas de Bariloche.

Ventisquero Negro

Também foi um dos lugares mais bonitos que conhecemos até agora. Localizado no Parque Nacional Nahuel Huapi, o Ventisquero Negro é um glaciar que se diferencia dos demais pela sua cor escura, devido ao acúmulo de sedimentos que se desprendem das paredes do vulcão junto com o glaciar. Para nós o mais incrível foi o contraste do lago esverdeado com o glaciar como cenário de fundo.

Ventisquero Negro | Foto: @getoutsidebr

Saltillo de Las Nalcas

No caminho para conhecer o Ventisquero Negro vimos que tinha uma trilha aberta no Parque Nacional Nahuel Huapi para conhecer Saltillo de Las Nalcas, uma cachoeira cujas águas caem sem tocar as rochas. Com pouco mais de 40 metros de altura, Saltillo de Las Nalcas faz parte do rio Manso. Nalca, que dá nome à cachoeira, é uma espécie de planta considerada “Planta Madre” pelos Mapuches (povo indígena originário da Argentina e do Chile), sendo usada como alimento e planta medicinal.

Circuito Chico de bicicleta

Esse foi um dos programas mais legais que fizemos em Bariloche até agora. O Circuito Chico é um trajeto de aproximadamente 60km, às margens do lago Nahuel Huapi. Todos recomendaram que fizéssemos esse passeio e não é a toa: as paisagens são incríveis e permitem conhecer Bariloche um pouco melhor. Aproveitamos para conhecer o circuito de uma forma diferente, de bicicleta! Fizemos 40km e é difícil dizer o que gostamos mais, todos os pontos panorâmicos e trilhas são incríveis. No final fizemos uma pausa na cervejaria Patagonia no KM 24.7 e, além da cerveja ter um sabor especial, por ser daqui, a vista e o lugar são incríveis.

Caiaque no Lago Gutierrez

No nosso dia de descanso da programação aproveitamos para trocar os esquis pelo caiaque! A temperatura aqui na Patagônia está começando a subir e acabamos tirando o caiaque do porta malas para dar uma volta no Lago Gutierrez, um lago de origem glaciar que tem aproximadamente 9km de extensão.

Lago Gutierrez | Foto: @getoutsidebr

Trilha para conhecer a Piedra de Habsburgo

Uma trilha curta (aproximadamente 6km ida e volta) a partir do cume do Cerro Otto para conhecer a Piedra de Habsburgo, onde é possível ter uma vista linda do Lago Gutierrez, do Cerro Catedral e do sul da cidade de Bariloche.

Passamos por lugares muito lindos na nossa viagem de motorhome, mas de fato achamos que Bariloche é uma cidade que merece o reconhecimento pelo turismo de aventura. Além de ter uma estação de esqui incrível e muita neve no inverno, a quantidade de trilhas, atividades e lugares lindos para conhecer é surpreendente e olha que a nossa aventura por aqui está só começando!

O estado de São Paulo possui uma série de áreas de proteção ambiental que ao longo das últimas décadas foram transformadas em Parques Estaduais. Alguns deles estão próximos à região metropolitana de São Paulo, mas ainda são desconhecidos por muitas pessoas. Por isso, nós separamos três opções de parques pertinho da capital paulista que merecem uma visita.

Foto: Diego Sanches – @fotografo_viajante

Parque Estadual do Juquery

O Parque Estadual do Juquery está localizado na cidade de Franco da Rocha, a apenas 45 km de São Paulo. A reserva abrange uma área de proteção ambiental de 2.058 hectares e seu grande diferencial é abrigar um dos últimos remanescentes do bioma cerrado que ainda está preservado na região metropolitana de São Paulo.

Aos visitantes a grande atração do parque é um roteiro chamado de Encantos do Cerrado. A caminhada é autoguiada, mas também pode ser feita com o acompanhamento de monitores, passa por dois mirantes com vista 360º da região e termina na cachoeira do Moinho. O percurso completo tem 9,4 km de extensão e costuma ser percorrido em 3h o nível de dificuldade é médio. Apesar de ser realizada durante todo o ano, a estação mais indicada é a primavera, para que os visitantes vejam o florescer das espécies do cerrado.

As visitas ao Parque Estadual do Juquery são agendadas e a entrada é gratuita. Seu horário de funcionamento é de quarta a domingo, das oh às 15h. Clique aqui para saber mais.  

A Trilha do Ovo do Pato leva ao ponto mais alto do parque. | Foto: Humberto Do Lago Müller / Wikimedia Commons

Parque Estadual Águas da Billings

Essa é uma Unidade de Conservação razoavelmente nova, foi criada apenas em 2018. A represa Billings é um dos principais reservatórios de água da região metropolitada de São Paulo e a área em que o Parque Estadual está localizado é conhecida como o braço Rio Grande, a região com a melhor qualidade de água em toda a represa.

São 187 hectares, localizados no município de São Bernardo do Campo. Além da vista da represa, o atrativo é uma ciclotrilha com 8 quilômetros de extensão. Pode parecer pouco, mas o interessante é que este trecho é interligado com outras rotas ciclísticas da região, como a Rota Márcia Prado, Caminhos do Sal, Caminhos do Mar, entre outros. Portanto, é uma boa opção tanto para quem está iniciando e ainda busca percursos curtos, como quem quer se aventuras em experiências mais longas, usando este como um trecho da aventura.

O Parque Estadual Águas da Billings funciona de segunda a sexta, das 10h às 16h. Vale lembrar que não é permitido acessar a represa para banhos nesta Unidade de Conservação.

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Vista aérea da represa Billings. | Foto: Ha1000/Flickr – Creative Commons

Parque Estadual da Cantareira

O Parque Estadual da Cantareira não está perto de São Paulo, ele é um verdadeiro na capital. Aliás, a área do parque forma uma das maiores florestas urbanas do mundo. São mais de 7 mil hectares de Mata Atlântica, espalhados pela região norte da capital paulista e também pelas cidades metropolitanas de Guarulhos, Mairiporã e Caieiras. Além de abrigar uma série de nascentes de rios e ter uma biodiversidade extremamente rica, o parque também dispõe de uma excelente estrutura para quem quer se aventurar sem precisar sair de São Paulo.

O Parque da Cantareira é dividido em núcleos e cada um deles têm atrações específicas e opções para os mais diferentes interesses. O núcleo mais antigo é o da Pedra Grande, aberto ao público em 1989. Apenas nessa área, o parque possui 4 trilhas. A mais curta delas é a do Bugio, que tem apenas 300 metros e leva 15 minutos para ser feita. A trilha mais complexa do núcleo é a da Pedra Grande, que possui 6.780 metros de extensão e é considerada de nível difícil. A recompensa é alcançar o topo da pedra e poder desfrutar de uma vista panorâmica da cidade de São Paulo.

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São mais de 7 mil hectares de Mata Atlântica, espalhados pela região norte da capital paulista e também pelas cidades metropolitanas de Guarulhos, Mairiporã e Caieiras. | Foto: Magnesium Alloy/Creative Commons – Flickr

Algumas aventuras são tão intensas que têm poder para transformar uma vida inteira. Esses três filmes selecionados aqui trazem histórias e estórias de personagens que se viram dentro de situações de desafios, contato com a natureza, superação de limites e depois de viverem essas experiências, repensaram seus valores e estilo de vida.

Confira um pouquinho de cada um deles:

Vida secreta de Walter Mitty

Esse filme, estrelado pelo ator norte-americano Bem Stiller, é um verdadeiro empurrão para quem vive sonhando, mas acaba deixando esses anseios serem consumidos pela rotina e pelo conforto que a vida tradicional oferece.

Por mais de uma década, Walter Mitty, o protagonista da história, ficou preso ao mesmo emprego, enxergando o mundo através do olhar dos fotógrafos que trabalhavam com ele na revista Life. Tudo mudou quando ele se viu diante da missão de encontrar o negativo para uma foto que deveria ser capa da revista. Em sua busca pelo fotógrafo Sean O’Connel, Walter se vê diante de aventuras que ele nunca imaginou viver na vida real.

A experiência é tão intensa, que é impossível não perceber mudanças profundas em sua forma de enxergar a vida. As reflexões sugeridas no filme nos fazem pensar sobre temas como coragem, tempo, rotina e vários prazeres simples da vida.

Livre

Após passar por um divórcio, perder a mãe e viver uma série de outros desafios pessoais, Cheryl Strayed entrou em depressão. Planejar uma viagem pela Pacific Crest Trail, uma das trilhas de longa distância mais famosas dos EUA, foi a sua válvula de escape e sua busca por uma cura pessoal e novos significados.

Este filme, baseado no livro autobiográfico da própria Cheryl Strayed, foi estrelado pela atriz Reese Witherspoon, e mostra os desafios de uma mulher inexperiente em uma jornada extremamente desafiadora.

A preparação de Cheryl antes de iniciar a trilha era totalmente teórica, obtida a partir de livros, mas com quase nenhum conhecimento real do que é fazer uma trilha de longa distância. Os desafios começam já na hora de arrumar as malas e continuam a acontecer no decorrer da caminhada.

A jornada de Cheryl vai muito além da experiência técnica e dos desafios de caminhar dezenas de quilômetros por dia. Ao longo do caminho, ela se depara com os problemas do seu passado, conhece novas pessoas, supera seus próprios limites e, em uma viagem de autoconhecimento, se reencontra voltar para casa uma pessoa totalmente transformada.

Na natureza selvagem

Este filme é um clássico que divide opiniões. Além de ter uma fotografia incrível e uma trilha sonora ainda melhor, a história real de Christopher McCandless em uma viagem rumo ao Alasca.

Essa expedição, no entanto, é muito mais profunda do que uma simples viagem. Criado em uma família privilegiada, com país ricos e depois te der frequentado uma boa faculdade e se formado com méritos, Chris McCandless começa a se questionar sobre os verdadeiros valores e a forma como a sociedade em si é estruturada com base no dinheiro.

O jovem, então, decide vender todos os seus bens, doar o dinheiro para a caridade e embarcar em uma jornada solitária em busca da liberdade. No caminho, no entanto, ele se depara com uma série de pessoas e histórias que o fazem refletir e mudar alguns padrões de pensamentos. Uma das grandes conclusões a que ele chega durante essa viagem é que a “felicidade só é verdadeira quando compartilhada”.

Saiba mais:

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